terça-feira, 24 de novembro de 2020

Sacavenense 1 - Sporting 7: Gente séria é outra coisa!

Nota: todas as fotografias são da autoria da @Idzabela. É expressamente proibida a modificação e/ou reprodução destas fotografias sem autorização expressa da autora. (clique nas imagens para ampliar)
 
O Sporting começou a definir a sorte da eliminatória no momento em que sobe dos balneários ao relvado  encarando o jogo com a seriedade e importância que merece aquele palco, onde muito recentemente fomos muito felizes. Assim, houve a festa necessária que a competição encerra, ao democratizar o acesso de grandes e pequenos às luzes da ribalta, mas sem as festinhas que, no ano passado, fizemos aos adversários com os resultados que se conhecem. 

A festa ficou-se pela doação da receita da transmissão televisiva, numa atitude garbosa que enobrece o nosso emblema. Num momento de mingua de receitas, como muito bem reconhece o ditado migalhas também são pão e estas dar-nos-iam jeito mas ao Sacavenense saberá como o pote de água ao fim da linha de horizonte.


Obviamente que as diferenças entre adversários eram abismais, estas provavelmente agravadas pela crise que a todos envolveu e que nos mais pequenos será ainda mais aguda e feroz. Mas basta olhar os resultados já conhecidos desta eliminatória que, quem os olhe em diagonal, facilmente repara que quem não porfiou não alcançou. Por isso mesmo o melhor sinal desta vitória seja precisamente a seriedade com que a equipa encarou o jogo, respeitando o adversário, a competição e até o espectáculo.

E tudo começou por esse monstro competitivo que é Nuno Santos. Para ele não há rodriguinhos ou adornos desnecessários. Não há entradas para estudar os adversários. No relvado é para competir e deixar a pele em campo. Por isso aos dois minutos de jogo já pudemos começar a pensar no nome do próximo adversário e ao fim de meia-hora de jogo a passagem estava carimbada. 


O exemplo de Nuno Santos foi seguido de perto pela generalidade dos colegas. Destaques obrigatórios para os mais novos, que rasgam os primeiros caminhos que alguns deles prometem de sucesso. De verde e branca vestida antes de mais, esperamos todos. Desses saltaram à vista a descrição e eficácia de Gonçalo Inácio, a revolução tranquila que a entrada de Daniel Bragança significou e o faro pelo golo que o pequeno grande Pedro Marques revelou. Tamanho não é documento, devem ter dito ambos naquele abraço após o segundo golo de Pedro Marques.

No final a pergunta que se impõe: durante o jogo alguém se lembrou que Pedro Gonçalves Pote não estava a jogar? Juntamente com a já louvada atitude colectiva, esse será também um bom motivo para celebrar. O Sporting não tem certamente equipa ou plantel para ganhar todos os jogos. Mas deixou bem claro até agora que não se lhe arrancarão pontos sem contar com uma luta incessante da nossa parte. E isso é bom e poder ser o principio das coisas boas que tanto ansiamos.

1 comentário:

  1. "O Sporting não tem certamente equipa ou plantel para ganhar todos os jogos."

    A "ideia" que fica a quem leu, é que já está a precaver-se para o que aí vem, certo!?!Não tenha medo, o "lobo mau" não volta...para já!!!

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