sexta-feira, 30 de junho de 2023

É lindo, não é Erick?

A despedida de Erick foi um dos momentos que vão ficar guardados na minha memória. Poucas vez nós, os adeptos, temos a possibilidade de nos sentir recompensados pela carinho que dispensamos aos nossos ídolos. E Erick era e é um deles. A este propósito a Marta Spínola escreveu um texto delicioso que, com a devida autorização, vou publicar e fica a assinalar aqui o momento em que Erick nos disse... até já.

Fica escrito, muito contra minha vontade, mas merecidamente. 

De 18/19 para cá começou isto. Adorei desde logo ver Erick Mendonça no nosso - meu e dele - Sporting. Dois anos de confinamento ajudaram,  houve quem fizesse massa-mãe, eu vi futsal. Aproveitei, diverti-me muito seguindo jogos e redes desta equipa, e já se sabe, quem me diverte e entretém, tem a minha atenção. Se for um leão, leva-me o coração verdibranco.

Erick é um universal e isso nota-se em tudo: a sua irreverência é madura, a sua maturidade irreverente, está bem em todo o lado e com todos. E quando não está, tem toda a razão certamente.


Em 2019, na festa da Champions, chegou, pegou no micro e eu acordei: "cá está, é como nós!", e se eu me sentia órfã de mais como eu.... Não deixei mais de o acompanhar. Na alegria e na tristeza (muito pouca, raríssima com estes bravos), nas bocas ou festejos, no bom e mau ganhar, de cabelo às cores ou sobrolho aberto, Erick é um campeão.

Mas os campeões às vezes têm de ir (não têm, ainda me estou a convencer) à sua vida, de maneira que fico assim, sem mo Erick. Eu sei, há o resto e o resto são todos, e nenhum me é indiferente (quem me conhece ou segue no Twitter sabe, mas isto hoje é sobre o Erick). Nenhum me é indiferente, mas... universal chega a todo o lado, é por aí com ele. 


Uma coisa é certa: é o primeiro que sai do Sporting e vou fazer questão de acompanhar (até ao natural regresso, claro). Té já, boy.

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Vivemos um momento inolvidável e provavelmente irrepetível

Com a vitória alcançada ontem o Sporting conquista o 18º campeonato, o décimo em 15 anos. Dificilmente alguma vez se poderá assistir a tão avassalador dominio, numa modalidade em franco crescimento e cada vez mais atractiva do ponto de vista mediático. Que ao crescimento da modalidade não corresponda o desvirtuamento da verdade desportiva, como acontece nas restantes modalidades.

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Modalidades: revista da semana


 A semana das modalidades começou no pavilhão da Luz na quarta-feira com a equipa de hóquei a disputar o jogo 3 da Final do Campeonato Placard, tendo perdido por 2-4, com 1-0 ao intervalo. Foi um jogo em que se pode dizer que só teve uma parte, a 1ª, em que se jogou hóquei. Foi um jogo sempre muito intenso, com várias oportunidades para ambos os lados, e onde o Sporting adiantou-se cerca dos 16 minutos através de um livre directo convertido por Nolito. Ao intervalo a equipa de arbitragem no acesso à sua cabina foi violentamente pressionada pelos donos da casa, que lhes devem ter oferecido óculos novos, que só viam para um lado, de tal modo que aos 5 minutos da 2ª parte já tinham descoberto 4 faltas e 2 cartões azuis da parte dos nossos jogadores, que originaram 2 livres directos a favor do nosso adversário, ambos convertidos em golo. E se o primeiro cartão azul ainda seria discutível, o segundo é perfeitamente risível. Um dos argentinos do Benfica, Nicolia, agarra a mão de Henrique Magalhães, puxa-a contra si, larga-a e atira-se para o chão agarrado à cara. E foi nesta base toda a 2ª parte. Rapidamente atingimos a 10ª falta dando origem a mais um livre directo novamente convertido pelo “heroi” encarnado colocando o resultado em 1-3. Tudo isto em 5 minutos. Mesmo assim os leões não desistiam e Nolito voltou a colocar a diferença mínima, mas depois de desperdiçarmos mais uma oportunidade sofremos mais um cartão azul, com o respectivo livre directo, novamente convertido. A cerca de 10 minutos do final ainda beneficiámos de um livre directo, que Nolito não conseguiu converter, e nem nos 2 minutos em que os adversários ficaram em inferioridade numérica conseguimos obter um golo que reduzisse a diferença. Até ao fim viu-se os visitados a gerirem a posse de bola não permitindo mais golos.

O jogo 4 foi disputado no domingo no PJR, completamente cheio, e voltámos a perder agora por 1-3, com 1-2 ao intervalo, mas desta vez com uma arbitragem decente. Começou bem o Sporting que aos 5 minutos ficou a vencer por 1-0, com um excelente remate de Nolito de fora da área. Os encarnados conseguiram o empate 5 minutos depois, também num remate de longe, e a 3 minutos do intervalo passaram para a frente com um desvio à boca da baliza. Na 2ª parte com pouco mais de 2 minutos jogados os leões beneficiaram de um livre directo, mas Nolito não conseguiu converter e na resposta os visitantes conseguem o 1-3. Visitantes que 3 e 4 minutos depois beneficiaram de um livre directo e de um penalti mas não conseguiram bater Girão, o mesmo sucedendo a Nolito, pouco depois, a voltar a não conseguir converter um livre directo, assinalado devido a um cartão azul a um jogador encarnado, com a agravante de nos 2 minutos seguintes com o adversário com um jogador a menos não se ter conseguido obter qualquer golo. Até ao final o jogo continuou com o Sporting a tentar, sem conseguir, reduzir a diferença e os visitantes a deixarem o tempo passar, até ao apito final. E assim terminou a época do hóquei em patins leonino.

No sábado a nossa equipa de futsal recebeu para o jogo 3 da Final da Liga Placard o Benfica a quem venceu por 3-2, após prolongamento, depois de 2-2 no fim do tempo regulamentar. Foi um jogo em que alguma falta de sorte dos leões fez que se chegasse ao intervalo sem golos. Os nossos jogadores tiveram algumas oportunidades, mas a grande exibição do guarda-redes dos visitantes, aliada a algumas falhas na concretização, não permitiram o golo leonino, sendo de registar um forte remate de Tomás Paçó que esbarrou no poste da baliza adversária, cerca dos 8 minutos de jogo. A 2ª parte começou, praticamente, com um golo que ficará para sempre nos anais do futsal. Com cerca de minuto e meio jogados Zicky Té finta o seu defensor directo num espaço mínimo, e no frente a frente com o guarda- redes esconde-lhe a bola e faz um toque com o calcanhar para um golo inolvidável. Pouco depois Pany Varela imita Tomás Paçó e faz mais um excelente remate esbarrar no poste. Cerca dos 6 minutos desta segunda parte Pauleta consegue o 2-0 após uma excelente jogada de Paçó. Mas a nossa vantagem por 2 golos durou pouco mais de um minuto. Um lançamento de linha lateral dos visitantes roçou nas pernas de um defensor leonino e enganou Guita conseguindo assim os nossos adversários o seu primeiro golo, que destabilizou um pouco a nossa equipa, e cerca de 3 minutos depois, aí numa boa jogada, conseguiriam o empate. Depois os leões reagiram a tentar resolver o jogo, mas a baliza voltou a atrapalhar, mais uma vez, os nossos jogadores. Desta vez foi Merlim que, com o guarda-redes batido, acertou na trave. Assim foi-se para o prolongamento, em que apenas houve um golo, a vinte e poucos segundos do fim da primeira parte. Mas foi um golo que além de valer a vitória no jogo, foi o resultado de uma excelente jogada colectiva, que começou no lado direito do ataque, em Erick, que colocou a bola em Sokolov, que estava dentro da área e quando defensores e guarda-redes se preparavam para defender o remate, Sokolov faz um excelente passe para Pauleta que aparece no lado contrário e remata para o golo, e para a vitória leonina. A segunda parte do prolongamento foi o arriscar encarnado na tentativa do empate, mas sem o conseguir. A 3 minutos do fim passaram a jogar com o guarda-redes avançado mas sem resultados práticos, e foi ainda o Sporting que beneficiou de um livre directo, a 36 segundos do fim, mas que Pany Varela atirou a rasar o poste. Os leões com esta vitória ficaram a um triunfo do tricampeonato, que pode já acontecer na quarta-feira 21 no jogo 4 a disputar no pavilhão da Luz.

Também no sábado se disputaram no PJR os jogos 3 das finais de sub-15 e sub-17 ambos com o Benfica, e se os sub-15 venceram, os sub-17 foram derrotados. Os sub-15 depois de perderem o jogo 1 por 4-5, após prolongamento, e venceram o jogo 2 por 2-0, desta vez venceram por 5-0, com 2-0 ao intervalo, e sagraram-se Campeões Nacionais da sua categoria. Os sub-17 que tinham perdido o jogo 1 por 3-5, e tinham ganho o jogo 2 por 5-0, começaram muito bem e aos 5 minutos já venciam por 2-0. Com os nossos jogadores a falharem várias oportunidades, os adversários foram reagindo, a menos de 8 minutos do fim conseguiram o empate, e a 4 minutos conseguiram a reviravolta e tiraram o título aos nossos jovens. E foi pena, porque os nossos jovens mereciam mais. Já no domingo, também no PJR, disputou-se o jogo 5 da final de sub-19, tendo também o Benfica como adversário. Tendo os nossos jovens vencido o jogo 1, perderam os jogos 2 e 3, voltando a ganhar o jogo 4 pelo que se decidiria o título na negra. E aí os nossos jovens impuseram-se por 3-1. Começaram bem os leões mas sem conseguirem marcar, e contra tudo o que se tinha passado até aí os visitantes fizeram o 0-1 a pouco mais de 2 minutos do intervalo. Os leões reagiram bem e no último minuto da 1ª parte tiveram mais um remate ao poste, desta vez por Macedo e ainda conseguiram o empate num excelente lance de Diogo Silva, que Pedro Santos concluiu. A 2ª parte começou como tinha acabado a 1ª. O Sporting a dominar o jogo, mas sem conseguir marcar, o que só viria a acontecer quando já estavam jogados mais de 9 minutos, através da transformação de um livre directo por Diogo Silva. A partir daí veio a reacção encarnada, que inclusive jogou com o guarda-redes avançado, mas sem resultado, e graças a isso Pedro Santos bisou no último segundo do jogo, fazendo o resultado final. Se os sub-17 tivessem conseguido o título o nosso Clube teria sido Campeão Nacional em todos os escalões masculinos de formação.


terça-feira, 20 de junho de 2023

A centralização de direitos televisivos promete


Sobre a centralização dos direitos televisivos já sabemos temos pelo menos uma informação importante:  Rui Costa prefere que o seu clube fique fora da lei. Ou, pensando melhor, fora-da-lei, mantendo assim uma postura idêntica à do seu antecessor. Para aqueles lados parece que mudou apenas o embrulho, uma vez que as moscas continuam as mesmas. A recente tirada "o SLB não cumprirá a lei, caso se sinta prejudicado" bem como a "visita" aos balneários dos árbitros na final de hóquei, que terá sido determinante na reviravolta dos critérios e do marcador, assim o indicam. A gravidade desta afirmação e o silêncio que se seguiu demonstra como é comprometida a comunicação social e o comentariado nacional.

Obviamente que a partilha dos direitos prejudicará os "3 grandes". Pelo menos numa primeira análise, feitas as contas de merceeiro, com o lápis saído de trás da olheira e rabiscado em papel pardo. Porque tentar perceber que a Liga só crescerá com clubes mais fortes, quem sabe talvez redimensionando a própria Liga (a ideia da redução do número de clubes, medida que requer análise e coragem para implementar, aumentaria o quinhão a receber) à dimensão do reduzido número de habitantes, quase todos com os pés no litoral deste rectângulo, é uma perspectiva muito afastada do umbigo do Rui Costa e do clube que representa. Ou vence o SLB ou não vence ninguém, não é?

A recente diminuição do número de clubes com acesso à Liga dos Campeões provocou apenas uma reação ridícula, em forma de vídeo, aos organismos que tutelam o futebol nacional. Antibióticos ou meros paliativos para esta enfermidade: zero!

Claro que abrir mão de receitas não é propriamente agradável, mas também é verdade que são os "3 grandes" que maior facilidade têm em angariar proveitos extraordinários, por via do poder do seu nome e da grandeza sem comparação do seu número de seguidores. Uma Liga mais forte e competitiva abrirá melhores possibilidades quando chamados a competir internacionalmente. 

Na negociação que certamente terá que existir, o Sporting pode procurar contrapartidas para abdicar de proventos que já tem como adquiridos. Nomeadamente nas regras que regulamentam as competições, a justiça desportiva ou a arbitragem, de forma a torná-las mais eficazes, transparentes e de aplicação mais célere. MAs dar apenas por dar e assistir de fora aos habituais silêncios ou conluios dos clubes ditos pequenos, que serão os principais beneficiários da medida, sempre cheios de receio de afrontar o poder é perder tempo e dinheiro.

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Quando o elefante na sala se senta à mesa da AG


Pedro Proença pode-se considerar um homem feliz. O cargo que ocupa é muito bem remunerado mas a responsabilização é quase nula por via da rara ou inexistente verificação da actividade. O que faz um presidente da Liga no intervalo das deslocações entre tribunas dos mais variados estádios? Poucos saberão.

 Se o que é dito acima não fosse já razão para sobeja felicidade o presidente da Liga deve estar a rir-se, no sossego dos gabinetes ou dos bancos de trás das limusines onde se passeia com a ausência de perguntas realmente pertinentes sobre como, quando, por quem e porquê foi indicado o nome de Mário Costa, o recentemente demitido ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga. É que a sua ausência de curriculum conhecido até assumir o cargo e a gravidade do registo que agora o ensombra, mais as mais variadas ligações estranhas que se vão descobrindo obrigariam a uma declaração bem mais transparente e esclarecedora do que o quase nada que foi dito sobre o tema.

É bom lembrar que Mário Costa foi recentemente reeleito para o cargo que agora renuncia. É muito dificil de acreditar que não houvesse pelo menos a mais leve interrogação sobre as suas actividades, quando à "boca pequena" elas eram há muito objecto de interrogação no meio. Terá agora a oportunidade de se defender e é inocente até que se prove o contrário. Mas fica a pergunta: o que tinha de recomendável para o cargo?

Interessante seria também saber qual foi o sentido de voto do Sporting.


sexta-feira, 16 de junho de 2023

A entrevista de Varandas foi uma oportunidade perdida


A primeira conclusão a retirar é que esta entrevista, em larga medida, foi uma oportunidade perdida. Perdida no sentido que nada do que foi dito justificava a alocação de recursos para abordar matérias que praticamente são já consabidas por todos e as confirmações feitas não justificavam um directo.

Uma das razões de maior interesse que a entrevista poderia despertar seria a das obras que estão a ser realizadas em Alvalade. Porém, além da data de término, mais nada foi tornado público. Ora, obras com duração de dois anos pressupõem alterações estruturais, o que cria ainda mais expectativas. E o secretismo só se justifica pelo efeito surpresa que se pretenda causar, o que, num prazo tão alargado, é quase impossível de manter. Tratando-se da casa de todos nós deveria haver uma apresentação prévia, mesmo que muito genérica seguindo as melhores práticas, como o fizeram por exemplo o Real Madrid ou o Barcelona. Teremos que aguardar para perceber. No entanto não deixo de saudar a iniciativa porque, parafraseando o presidente, os adeptos nunca se sentiram muito felizes pela obra final do Estádio José de Alvalade. 

Foi bom saber que:

- À má época desportiva não vai corresponder uma revolução. Não é preciso arrasar o edifício construído para voltar a ganhar, estaremos mais perto de o conseguir se aproveitarmos o muito de bem que já foi conseguido. A base actual é indiscutivelmente melhor do que o inicio do mandato e o do consulado de Rúben Amorim.

- A percentagem do passe do Pote vai ser nossa quase na totalidade (90%) 

- Há dinheiro para investir como nunca houve. Essa tem sido uma das principais razões para o atraso em relação aos rivais e é sinal de que a gestão está a ir no caminho desejado.

- O número de sócios continua a aumentar, ainda que não se note muito nas assistências em Alvalade, o que se pode justificar pela má época.

- Está finalmente decidida a aquisição de um concorrente real para Paulinho, terminando assim com duas épocas e meia de anormalidade.

- Além desse, vai haver mais reajustes no plantel, pena não se saber onde, mas o segredo...

- Não sai mais ninguém dos jogadores nucleares, a menos que alguém bata a respectiva clausula de rescisão.

Foi preocupante saber:

- Que a falta de eficácia foi o principal problema da época passada. O número de golos marcados não o confirma e o número de golos sofridos obriga a um olhar mais cuidado e abrangente, Quando o diagnóstico não é correcto dificilmente o serão as soluções.

- Fiquei convencido que a transferência de Ugarte é definitiva e que o que foi dito ontem serve apenas para pressionar o fecho dos últimos detalhes ou cumprir as regras que obriga a CMVM. A não ser que...

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Modalidade: revista da semana

 
autor:8

Disputou-se no passado fim-de-semana no Funchal a Final Four da Taça de Portugal de andebol que, brilhantemente e com muito suor, o Sporting venceu trazendo para o Museu mais uma taça. A meia-final disputou-se no sábado jogando com o Porto a quem vencemos por 39-38, após prolongamento, visto o tempo regulamentar ter terminado com o empate a 33. Os leões começaram muito bem o encontro, estando com 21 minutos jogados a vencer por 16-10, mas uma suspensão de Kiko Costa por 2 minutos, possibilitou aos nortenhos aproximarem-se até aos 16-15. Beneficiando de 2 golos de Martim Costa chegámos ao intervalo a vencer por 18-16. Na 2ª parte o jogo foi seguindo com golo cá/golo lá até aos 24-21, mas a partir dai os portistas foram conseguindo controlar o jogo tendo conseguindo empatar aos 25-25, e a meio deste período já venciam por 25-27. Reagiram os leões que conseguiram passar para a frente aos 29-28. O equilíbrio manteve-se até se atingirem os 60 minutos com 33-33 no marcador. Na 1ª parte do prolongamento o golo cá/golo lá foi-se mantendo sempre com o Sporting na frente e o Porto a empatar, até que no final com o tempo de jogo já terminado num livre de 9 metros com toda a equipa sportinguista a fazer barreira mesmo assim o jogador adversário conseguiu obter o golo, indo para a mudança de campo a vencer 35-36. A 2ª parte do prolongamento continuou com empate/diferença de 1 golo até ao fim, que chegou num momento em que os leões estavam na frente. Kiko com 15 golos foi o nosso melhor marcador, tendo Martim obtido 7, e Salvador e Mamadou Gassama 6 cada um. 

A Final disputou-se no domingo defrontando o Marítimo, por coincidência equipa proprietária do pavilhão onde se realizava o jogo. Jogo que terminou com o resultado de 30-29, que não demonstra bem a superioridade evidenciada pelos leões durante quase toda a partida. Começou bem a equipa que rapidamente chegou aos 9-3, mas com o decorrer do encontro os madeirenses foram diminuindo a diferença chegando ao intervalo com o resultado 17-14. A 2ª parte começou com o Marítimo a continuar a sua recuperação no marcador chegando até aos 22-21, mas aí os nossos jogadores sentiram o perigo e dispararam para 29-23, resultado a 7 minutos do final. Nova grande recuperação dos insulares que chegaram aos 29-28 a 1 minuto e meio do fim, o Sporting ainda fez 30-28 a 68 segundos do final, o Marítimo fez um ataque que não conseguiu concretizar, igual sorte teve o Sporting no ataque seguinte, para os madeirenses ainda conseguiram o 30-29 a 12 segundos do fim, mas mais não conseguiram. Pensamos que o desgaste físico do jogo da meia-final, com prolongamento, se fez sentir nos nossos jogadores no jogo da Final. Os irmãos Costa voltaram a ser os melhores marcadores da equipa, Kiko com 10 e Martim com 7 golos.

A nossa equipa de basquetebol depois de duas brilhantes exibições nos jogos 1 e 2 da Final da Liga Betclic disputados no pavilhão da Luz, onde perdeu o primeiro por um ponto, ponto esse obtido em violação não assinalada pelos árbitros, e venceu o segundo, teve uma actuação desastrosa no jogo 3 disputado na sexta-feira no Pavilhão João Rocha, onde perdemos por 57-101, com 34-48 ao intervalo. Foi um jogo onde tudo correu mal. Com um primeiro quarto muito equilibrado, que terminou com 17-17, seguiu-se um segundo quarto em que o Benfica ganhou um avanço de 10, 11 pontos, mas que terminou, no último segundo, com um lançamento para trás da linha de meio campo passando o resultado ao intervalo para 14 pontos de diferença. Neste momento surgiu um incidente que pode ter definido este desafio e a final. Devido ao comportamento de alguns jogadores tinha ficado decidido que a saída para as cabines ao intervalo, e no final, seria com cada equipa a sair por sua vez, sendo os visitantes os primeiros a sair. Devido ao “chouriço” obtido no último segundo os jogadores visitantes foram todos festejar para o meio do campo. Atendendo à situação os jogadores leoninos dirigiram-se para o acesso às cabinas mas um zeloso agente da PSP barrou-lhes fisicamente a passagem e levou um encontrão, indo depois fazer queixinhas aos árbitros que Travante o tinha empurrado e agredido, sendo este expulso. Com todos estes incidentes ao intervalo a nossa equipa não entrou bem conseguindo os adversários arrancar com um 0-14, que originou um parcial de 11-26 neste quarto. O último quarto foi semelhante onde a eficácia vermelha nos lançamentos, ao contrário da ineficácia leonina resultou num parcial neste quarto de 12-27, terminando o desafio com a grande diferença verificada no marcador. O capitão Diogo Ventura com 12 pontos foi o nosso melhor marcador neste jogo.

O jogo 4 disputado, no domingo, foi um jogo diferente, sempre equilibrado até pouco mais de 2 minutos do final, altura em que o desespero leonino permitiu o resultado final de 85-101. Começou muito bem a nossa equipa que venceu o 1º quarto por 28-23. O 2º quarto continuou equilibrado chegando o Benfica a vencer ao intervalo por 45-48. No 3º quarto continuou o equilíbrio acabando com o Sporting na frente por 70-69. No 4º quarto os leões ainda aumentaram para 74-69, mas os visitantes viraram para 74-84, e só quando já passavam mais de 5 minutos jogados, e o marcador já apresentava este resultado, é que foi assinalada a primeira falta aos encarnados, que com uma equipa muito mais forte fisicamente foi-lhes permitido uma defesa muito física e agressiva, ao mesmo tempo que os lançamentos exteriores leoninos não estavam a acertar. Os leões iam tentando resistir e aproximar no marcador, que a 2 minutos do final a diferença estava em 8 pontos, mas o arriscar leonino não estava a resultar e os adversários aproveitavam para se distanciarem até ao resultado final. Dos 85 pontos da nossa equipa 75 foram obtidos por cinco jogadores: Travante com 17, Ventura e Polanco com 16 cada, Patton com 14 e Lovett, um saco de box dos nossos adversários, com 12. Se houvesse honestidade na arbitragem o resultado desta final estaria em 2-2, pois a derrota no jogo 1 é devida a um erro de arbitragem inadmissível. Este é só o mais importante e flagrante, mas não nos podemos esquecer das arbitragens tendenciosas durante estes quatro jogos.
Na quinta-feira os leões do hóquei foram até ao Pavilhão da Luz para disputarem o jogo 1 da Final do Campeonato Placard, e saíram derrotados por 2-4, no prolongamento, após 2-2 no tempo regulamentar. Os donos da casa começaram melhor e chegaram cedo aos 0-2. Mas a 2 minutos do intervalo Verona reduziu para 1-2. Na 2ª parte apenas um golo e para o Sporting por Nolito a 6 minutos do final. Na 1ª parte do prolongamento não houve golos, mas logo no primeiro minuto da 2ª parte o Benfica na conversão de um livre directo, respeitante à 10ª falta leonina, conseguiu o 2-3, para quase no final, na transformação de outro livre directo conseguir o 2-4 final.

No domingo disputou-se o jogo 2 no PJR que terminou com a vitória dos leões por 6-3, com 6-1 ao intervalo, resultante de uma excelente exibição, especialmente na 1ª parte. Logo aos 6 minutos Platero concluiu um excelente passe de Ferran Font com o nosso primeiro golo. Dos 15 aos 23 minutos surgiu um período brilhantíssimo do Sporting que atingiu os 5-0 com golos de Souto, Verona, Nolito de grande penalidade e Ferran Font com brilhantes jogadas colectivas. O Benfica ainda reduziu para 5-1, mas Tony Pérez fez o 6-1 com que se atingiu o intervalo. Na 2ª parte os leões não aceleraram o jogo tentavam gastar os 45 segundos, muitas vezes não conseguiam rematar e não conseguiram obter qualquer golo, ao passo que os visitantes obtiveram dois, reduzindo para 6-3 a vitória leonina final. O jogo 3 está marcado para quarta-feira feira 14 no Pavilhão da Luz e o jogo 4 será no PJR no domingo 18.

O futsal leonino começou no sábado no PJR com o jogo 1 a disputa da Final da Liga Placard defrontando o Benfica e vencendo por 5-1, com 4-0 ao intervalo. Os leões fizeram uma excelente 1ª parte e entre os 7 e os 12 minutos e meio obtiveram 3 golos. O primeiro por Tomás Paçó, desviando dentro da área um lançamento lateral de Pany Varela, o segundo por Cavinato, num excelente remate frontal depois de um bom trabalho de Merlim na esquerda, e o terceiro por Pauleta desviando uma bola metida para dentro da área, novamente por Pany Varela. Mas o golo mais espectacular, o quarto foi da autoria de João Matos, no seguimento de um pontapé de canto, bem fora da área um pontapé à meia volta de primeira com um remate violento com a bola a entrar no canto superior direito da baliza encarnada, a menos de 2 minutos do intervalo. A 2ª parte foi disputada pelo Sporting a ritmo mais baixo, tentando os visitantes fazer uma pressão maior. Ainda conseguiram o golo (de honra, vou ter de substituir o adjectivo porque naquele clube há muito pouca honra) solitário quando num pontapé para a frente a bola tabelou em Zicky e traiu Guita, cerca dos 7 minutos de jogo. Pouco depois passaram a jogar com o guarda-redes avançado, mas sem resultados práticos e que originou a 3 minutos do fim que Guita defendesse uma bola e com a baliza adversária deserta fizesse o 5-1 final.

Na terça-feira foram os leões até ao Pavilhão da Luz disputar o jogo 2, saindo derrotados por 2-3, com 2-1 ao intervalo. O jogo começou com um ritmo muito elevado e logo aos 2 minutos Merlim ao marcar directamente um livre na zona central do meio campo encarnado conseguiu o 1º golo das nossas cores, para menos de um minuto depois os visitados conseguirem o empate. O jogo continuou muito lutado e sem golos até que a 17 segundos do intervalo Erick corta um passe entre dois adversários, recupera a bola e lança o contra ataque para Pauleta finalizar e chegarmos ao intervalo a vencer por 2-1. A 2ª parte começou praticamente com o golo do empate dos encarnados conseguido quando passava pouco mais de um minuto do reinício da partida. Praticamente a meio da segunda parte o guarda-redes visitado chuta na direcção da área, nenhum defensor leonino conseguiu cortar o passe que foi chegar a um colega de equipa que conseguiu desviar para a baliza leonina, fazendo o resultado final. O jogo 3 será no sábado 17 no PJR.
Nesta semana temos de destacar a conquista do Campeonato Nacional de Ténis de Mesa feminino pelas nossas leoas. O play off final, à melhor de 3 jogos, foi jogado contra o Mirandela, equipa que nos últimos anos tem dominado o ténis de mesa feminino em Portugal. As leoas Anna Hursey, Patrícia Santos e Galia Dvorak, bem comandadas por Marco Rodrigues, conseguiram superiorizar-se às nortenhas por 2-1 em 3 desafios todos com 5 jogos. No feriado de quinta-feira em Lisboa as nossas meninas venceram por 3-2. No sábado em Mirandela foram as jogadoras da casa que venceram também por 2-3, pondo o resultado do play off em 1-1, e sendo necessário o terceiro jogo marcado para domingo, novamente disputado em Mirandela. E mais uma vez o desafio só foi decidido ao fim de cinco jogos, desta vez sorrindo a vitória às leoas, também por 3-2. Parabéns meninas!

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Quando o Rei faz anos


 

O nosso eterno capitão faz anos e o Sporting resolveu festejar da melhor forma: editar uma camisola replicando o número 9 que tantas vezes nos fez felizes. O reinado de Manuel Fernandes como jogador do Sporting ficou marcado por quase meio milhar de jogos (441), muitos deles como capitão, 260 golos oficiais, 2 campeonatos nacionais, 2 taças de Portugal e 1 Supertaça,  marcando uma época no Sporting, conquistando um lugar na história do clube.

 

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Inaugurada a temporada do "drama, o horror, a tragédia"

Com a apresentação da "nova" camisola inaugura-se hoje a temporada do "drama, o horror, a tragédia", que habitualmente caracteriza a "silly season". Temporada essa que no Sporting habitualmente conhece apenas a data de re-inaguração, mas nunca a do seu epilogo.

Como é evidente cada um tem o direito à sua opinião e é impossível ser consensual quando nos afastamos tanto da versão original e as marcas tratam os clubes como clientes de uma grande superfície, desconsiderando as características que os distinguem.

Por mim as camisolas deveriam ser sempre o mais fieis possíveis às originais, algo de que estamos longe há muito. Que a melhor alternativa será sempre a Stromp, embora tenhamos lançado algumas bonitas, como as todas brancas. Das piores de sempre que me lembro são Sailev, uma das Macron e a alternativa preta e amarela deste ano, que de Sporting nada tinha. Fazer pior é muito dificil. 

Mas, se para obtenção de receitas, temos que aceitar estas "variações sobre um tema" saúda-se o facto de este ano o lançamento da nova pele do Leão não seja protelada para as calendas e se tenha, de forma atempada, aproveitando o período de alcavalas  como o dos subsídios de férias, para a rentabilizar. 

Contudo, talvez ainda mais importante porque mais perene que uma camisola de uso de uma época só, é o pré anuncio que é hoje feito por André Bernardo, no editorial do jornal do Sporting:

Na próxima época avançaremos com um conjunto de melhorias, a anunciar brevemente,
que vão permitir melhorar a experiência a todos os Sócios e adeptos.

Venham elas, que bem precisas são!