terça-feira, 22 de julho de 2025
Conseguir o mesmo da pior maneira possível
Gyokeres parece finalmente confirmado no Arsenal. Conseguiu assim o que queria da pior maneira porque, creio, alcançaria o mesmo sem deixar uma nódoa tão feia na memória de todos os que o que o idolatraram. Uma das melhores histórias que vi ser escritas nos relvados de Leão Rampante ao peito merecia melhor epílogo. Chega pois de lamentos, há novas e gloriosas histórias para escrever. Em frente, Sporting!
segunda-feira, 14 de julho de 2025
Gyokeres: uma série "nordic noir" que parece caminhar para o fim
Uma coisa parece certa: todo o comportamento e a motivação do agente do jogador, do Arsenal e agora também do jogador ficarão longe de se perceber na sua plenitude. Saúda-se no entanto que esta série "nordic noir", que se arrasta e tem vindo a ser alimentada com rumores e pressões do empresário e amplificadas pelo seu comissionista Fabrizio Romano desde o final do ano anterior, caminhe agora para o final.
Neste processo o Sporting fez o que pôde, respondendo, na voz do seu presidente, sempre à altura, à intriga e chantagem. Faltam ainda conhecer os valores finais da transferência mas não restam dúvidas que a estratégia do representante do jogador favoreceu sempre o clube comprador, em detrimento do interesse do clube que estava a transacionar um dos melhores avançados mundiais do momento.
Gyokeres foi um dos melhores avançados de sempre do Sporting, determinante para o ressurgimento do Sporting como um clube ganhador e dominador da Liga nacional. É-lhe devido respeito pela sua vontade de procurar novos desafios, melhores remunerações, luzes da ribalta mais brilhantes. Esses objectivos poderiam ainda assim ser alcançados com uma atitude que não ferisse a imagem de bom profissional que granjeou. Quando decide não se apresentar, incumprindo um contrato que assinou de livre vontade e contribuindo ainda mais para o ruído revela uma nova máscara, diferente da que o tornou célebre. Alheou-se assim também daqueles - nós, os adeptos - que durante dois anos lhe prestaram tributo aos seus dotes e o idolatraram. É o futebol moderno.
segunda-feira, 7 de julho de 2025
Agora sim, a época do Sporting vai começar
A importância do avançado no sucesso do Sporting é bem evidente. Gyokeres chegou meio incógnito ao Sporting, porque marcar 22 golos ao serviço do Coventry City no Championship não pareciam anunciar o potencial que os 43 golos na época de estreia haveriam de confirmar. Com os 54 da temporada agora finda, Gyokeres registou uma produção de excelência, constante e de grande qualidade. Um desempenho de classe mundial, que inscreveu o seu nome na lista de "must have" dos grandes clubes.
Com ele o Sporting dominou a Liga Portuguesa de uma forma avassaladora, como se comprova pelos troféus conquistados e por ter estado em todas as decisões, mesmo quando não foi feliz ou não conseguiu ser eficaz. Agora, talvez mais importante do que descobrir um novo Gyokeres, terá que ser a forma como o Sporting conseguirá reinventar uma fórmula vencedora, uma vez que à ausência do sueco se somarão as novas ideias e conceitos de Rui Borges, que vai começar a escrever o que quer e sabe numa folha agora ainda em branco e já não sob a "fórmula Amorim".
O mercado também ditará as suas leis neste defeso, que ainda será longo. Sendo verdade que isso vale tanto para entradas e saídas, a nossa exposição aos mercados é grande, pelo que o apetite pelos nossos melhores torna o processo de composição do plantel ainda mais dificil. A substituição em cima da hora de jogadores como Diomande, Inácio, por exemplo, pode representar um problema.
Não menos dificil será encontrar os nomes certos para refrescar o plantel. O nível individual actual é já bastante elevado e muito acima do que era reforçar a equipa, quando há cinco anos atrás se constituía o grupo que haveria de se sagrar campeão. Jogadores que possam entrar de caras ou disputar um lugar no onze onde normalmente jogam Rui Silva, Quaresma, Diomande, Inácio, Nuno Santos, Debast, St Just, Maxi,Hjulmand, Morita, Pote, Trincão, obrigam a aturada prospecção e sobretudo um poderio financeiro também acima do que é o habitual.
Na verdade, é com fim do reinado de Gyokeres é que começará a sério a época 2025/2026 do Sporting. A liquidez obtida com a sua venda será também determinante não apenas para a sua substituição como também para tal reinvenção que Rui Borges prometeu quando o Sporting se apresentou há duas semanas.
sexta-feira, 4 de julho de 2025
Modalidades: revista da semana
Na única modalidade importante de pavilhão ainda em actividade na quarta-feira disputou-se no pavilhão da Luz o quarto jogo da Final da Liga Placard de futsal tendo os leões sido derrotados por 5-7, após prolongamento com 4-4 no fim dos 40 minutos regulamentares. Um jogo onde não actuou Tomás Paçó devido ao cartão amarelo mostrado no jogo anterior, mas que começou muito bem, pois com 10 segundos jogados Taynan, a passe de Diogo Santos, fez o nosso primeiro golo. A nossa vantagem não durou muito tempo pois, no minuto seguinte os visitados conseguiram a igualdade, já depois de terem um golo invalidado devido a no início da jogada terem cometido falta sobre Zicky, que como costume não foi assinalada, mas como resultou em golo tiveram de ir ao vídeo verificar e aí tiveram mesmo que a assinalar. Com oito minutos jogados conseguiram os adversários fazerem o 1-2, já depois de segundos antes Wesley ter conseguido evitar o golo adversário com a bola quase em cima do risco. Reagiram os leões mas a desperdiçarem varias oportunidades como Merlim a não conseguir marcar com a baliza deserta e Sokolov com um forte remate á barra. A seis minutos do intervalo foi assinalada a quinta falta dos visitados, só que cerca de um minuto antes Jacaré tinha agredido Wesley só que nada mais foi assinalado além da normal falta. A cinco minutos do intervalo Rocha voltou a empatar a partida, com um bom remate de cabeça na marcação de um canto por Wesley. E até ao intervalo continuaram os leões a acertar na madeira da baliza adversária com um remate de Ruben Freire à trave e outro de Pauleta a um poste. Na 2ª parte com quatro minutos jogados Wesley conduziu um bom contra ataque proporcionando a Taynan voltar a pôr os leões na frente, mas por pouco tempo pois quinze segundos depois voltaram os locais a empatar o jogo. Mais uma vez pouco depois Sokolov voltou a acertar na barra e a menos de oito minutos do fim Bernardo Paçó foi expulso, depois de os árbitros irem ver o vídeo, a pedido dos adversários, e terem considerado que ele tinha feito uma defesa com as mãos fora da sua área. Já quase no fim dos dois minutos de penalização conseguiram os adversários fazerem o 3-4. A quatro minutos e meio do fim do tempo regulamentar foi assinalada a quinta falta aos visitados, para pouco depois ser assinalada outra que originou o livre directo que Taynan transformou no 4-4 com que iriam terminar os 40 minutos. A menos de dois minutos do fim foi assinalada a quinta falta aos leões, para segundos depois ser assinalada outra, cujo livre directo, se fosse transformado, daria praticamente a vitória aos adversários mas que Henrique Rafagnin não permitiu, indo o desafio para o prolongamento. Começaram melhor os adversários que logo no primeiro minuto conseguiram o 4-5. Reagiram os leões que beneficiaram de um livre directo poucos segundos depois mas que Sokolov não conseguiu converter. Ainda dentro do segundo minuto conseguiu Zicky igualar a partida no seguimento de um lançamento lateral cobrado por Merlim. Até ao intervalo do prolongamento foram marcados dois livres directos contra os leões, tendo os visitados conseguido marcar um golo num deles, desempatando de novo o jogo. Na 2ª parte do prolongamento com um minuto jogado conseguiram os adversários fazer o seu sétimo golo através de um ressalto de bola. A partir deste momento passaram os leões a jogar com Merlim como guarda-redes avançado, mas o desperdício leonino manteve-se com Taynan a rematar à trave e Merlim a não conseguir converter um livre directo pelo que o jogo terminou com a derrota leonina, obrigando o quinto jogo.
O quinto jogo da Final disputou-se no domingo no Pavilhão João Rocha com a equipa leonina a não poder contar com Bernardo Paçó, resultante da sua expulsão no jogo anterior, e também sem o capitão João Matos, além de Zicky Té se apresentar todo coberto de protecções. O resultado foi a derrota por 3-4, com 2-1 ao intervalo. Ainda no primeiro minuto é assinalada uma falta a Zicky quando se preparava para receber a bola. E este pode ser considerado o símbolo do que foram as arbitragens dos cinco jogos da Final. Zicky a ganhar a sua posição de pivô e a ser agarrado e puxado por André Coelho, não sendo assinalada falta a maior parte das vezes e outras vezes ser marcada falta a Zicky. Mas mesmo assim, com pouco mais de dois minutos de jogo, Zicky fez uma boa recepção e com uma excelente rotação aplicou um forte remate que fez o primeiro golo do desafio. O jogo ficou aberto com oportunidades para ambas as equipas com os guarda-redes a impedirem golos, até que com oito minutos jogados Merlim fez uma das suas habituais derivações da esquerda para o centro, que terminou com um potente remate que pôs o marcador em 2-0. Continuou um jogo muito disputado e a dois minutos e meio do intervalo os visitantes conseguiram reduzir para 2-1, numa jogada trabalhada na saída de um lançamento lateral. A 2ª parte começou praticamente com a mostragem do segundo cartão amarelo a Merlim. Se na mostragem do primeiro cartão amarelo temos muitas dúvidas, neste num corte deslizante Merlim corta a bola com o pé esquerdo, mas derruba o adversário com o pé direito, estaria correcto se essa jogada não resultasse de um empurrão desse adversário, por curiosidade novamente André Coelho, quando Merlim pretendia dominar a bola com o peito. No período em que os leões jogavam com menos um conseguiram os visitantes empatar o desafio. Reagiram os leões e mais uma vez um minuto depois os senhores árbitros mostraram ao que vinham. Quando os leões tinham recuperado a bola e iam a conduzir em vantagem o contra-ataque os homens do apito resolveram interromper o jogo para ver o que se passava com um jogador que estava caído perto da nossa área. Continuaram os leões a tentarem voltar à liderança e primeiro Taynan tem um forte remate ao poste e pouco mais tarde é Tomás Paçó que tem um remate que termina na rede lateral da baliza. Mas a oito minutos do fim Taynan consegue o nosso terceiro golo, no seguimento de um lançamento lateral executado por Ruben Freire. A sete minutos do final os visitantes fazem a sua quinta falta, mas até ao final não é assinalada mais qualquer falta a esta equipa. A cinco minutos e meio volta Tomás Paçó a não conseguir o golo quando aparece sozinho frente a frente com o guarda-redes. A quatro minutos e meio do final os visitantes começam a jogar 5x4, que não parecia dar grandes dificuldades aos leões mesmo sabendo que os dois principais jogadores leoninos a defenderem este modelo de ataque, que são João Matos e Alex Merlim não estavam em jogo. Só que a três minutos do final uma falha grave do nosso guarda-redes Henrique Rafagnin permitiu aos adversários empatar o jogo e abdicar deste esquema atacante. Mas a dois minutos do fim a sorte voltou a bafejar o opositor que com um pontapé de longe do seu guarda-redes a bola sofreu um desvio que impossibilitou a defesa e pôs a sua equipa a ganhar. Imediatamente Nuno Dias pediu um desconto de tempo e pôs os leões a atacar em 5x4. E nestes dois minutos tiveram os leões três grandes oportunidades para empatar o jogo, mas não conseguiram marcar em nenhuma pelo que o jogo e a Liga acabou por ir para quem os árbitros tudo fizeram para que fosse. Os árbitros do futsal devem estar a ganhar mal, pois neste desafio não trouxeram água nem toalhas próprias pelo que a cada paragem era o director dos visitantes que lhes fornecia a água e as toalhas necessárias. Amizades…
Com as principais modalidades quase todas no defeso também nós, aqui no A Norte de Alvalade, interrompemos a nossa Revista da Semana das Modalidades até que o regresso de férias das modalidades o justifique.
terça-feira, 1 de julho de 2025
Parabéns Grande Sporting!
O Sporting chega aos 119 anos vivendo um dos melhores momentos da sua história.
O NOSSO clube está forte, pujante no presente e projecta-se no futuro com justificada ambição.
Para quem segue o clube há muito tempo viver este momento é um verdadeiro privilégio.
Viva o Sporting!
Sporting Sempre!



