domingo, 14 de dezembro de 2025

Sporting 6 - Aves SAD 0: Leão devora Aves


O Sporting construiu uma vitória esclarecedora frente ao Aves SAD (6-0) num encontro que teve três momentos bem distintos e que confirmou a maturidade competitiva de uma equipa que sabe sofrer, acelerar e gerir.

O arranque da partida foi tudo menos avassalador. Sem alguns dos seus principais craques, todos ausentes por lesão, e com Hjulmand e João Simões relegados para o banco, o Sporting apresentou-se algo preso, com circulação lenta e dificuldades em encontrar espaços perante um adversário organizado e expectante. Faltava intensidade, faltava clarividência e, por momentos, Alvalade viveu num registo de paciência forçada.

Tudo mudou com o primeiro golo. A partir daí, o Sporting assumiu por completo o controlo do jogo e transformou-o num exercício de domínio absoluto. Em pouco mais de cinco minutos, a equipa de Rui Borges resolveu o encontro, explorando como quis a variabilidade do seu jogo ofensivo, a constante mobilidade do setor mais adiantado e a incapacidade do Aves SAD para reagir ao aumento súbito de ritmo. O que antes parecia um jogo fechado tornou-se uma autoestrada verde e branca rumo à goleada.

O adversário ficou completamente aturdido, incapaz de travar uma avalanche ofensiva que combinou velocidade, qualidade técnica e inteligência coletiva. O Sporting foi clínico, intenso e impiedoso, chegando ao intervalo com a sensação clara de que a história do jogo estava escrita.

Na etapa final, com a vitória assegurada, os leões desapertaram naturalmente o garrote. Ainda assim, a ambição não desapareceu e o marcador continuou a mexer. O sexto golo acabaria por surgir, fechando uma noite perfeita em Alvalade. Destaque para Catamo, que selou um “tri” de bis — a juntar aos de Suárez e Maxi, talvez o melhor jogador em campo — num simbolismo curioso no ano em que o Sporting vai, precisamente, em busca do… tri.

Uma vitória robusta, construída com paciência, decidida com ferocidade e gerida com maturidade. Um retrato fiel de um Sporting que sabe quando esperar… e quando rugir.

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