sábado, 14 de fevereiro de 2009

De um Postig(o)a de classe gritamos: estamos vivos!

Antes de ir ao jogo propriamente dito notas para a braçadeira de capitão no braço de Polga e a ausência de Moutinho. Que coisa estranha, não? Somando a ausência já há muito justificada de Abe,l vimos um 11 pouco usual. Com Adrien perto de Rochemback, começamos num nítido 4x4x2 clássico. Esta fórmula de ter alguém que corra ao lado do brasileiro é quase lapalissiana, reconhecida que é a dificuldade que o homem tem em se mover com rapidez e frequência.

Apesar disso não começamos bem o jogo, tendo em conta que passamos os primeiros 10 minutos á procura da melhor forma de contornar as marcações cerradas dos pastéis. E acreditem, meus caros jogadores da bola, que bombear as bolas para os avançados, sobrevoando a linha média, não é o melhor método. Tal como se eu pegasse no meu carro e passasse de 1ª para 5ª: ele anda mas não gosta da brincadeira. Bem sei que, tal como o meu carro, os Sportinguistas são à prova de tudo, mas que é feio, lá isso é.

Aos poucos lá conseguimos estabilizar o jogo e com isso caímos em cima dos pastéis. E apesar de abrirmos a boca algumas vezes, fomos para o intervalo sem uma dentada que se visse. Nota para uma tentativa de Diákité de realizar ao vivo uma cabidela em parceria com - quem havia de ser? - Rochemback. Se uma cotovelada não dá direito a amarelo, culinária ao vivo devia merecer punição do árbitro, por desrespeito para com os espectadores, não acham?

Entramos na 2ª parte sem tempo para aplicar o que quer que Paulo Bento tivesse indicado, pois acabamos por sofrer um golo – ilegal diga-se, por nítido fora de jogo – que deixou a equipa sem saber muito bem de que lado era o rio, e com isso a localização da baliza adversária. Foi a entrada de Postiga, antecedida da de Djaló, que veio por justiça no resultado. Com uma assistência para o primeiro golo de Vuk, mais um toque de frieza e classe, rectificaria a anormalidade que seria ficarmos em Belém a ver navios. Diga-se que me causou uma certa mas agradável estranheza assistir à forma corajosa e criteriosa como a equipa, jogando de pé para pé, escolheu o caminho de volta ao jogo, quando esperava, confesso, desnorte e atabalhoamento depois de sofrido o golo. Estamos vivos!

Quanto às individualidades, foi notório que Liedson não foi o Levezinho e compreende-se porquê. Postiga e Vuk estiveram nos 2 golos, o caxineiro merece o meu destaque pela classe do seu. Com Pedro Silva não ganhamos muito mas não perdemos nada mas Veloso está pior do que nunca. Más decisões (não me refiro à falta ao treino ou negociar com equipas de fundo da tabela…) mau timing nas entradas, um desastre. Como é puto e tem a vida pela frente, impunha-se, Veloso pai , uma conversa de pai para filho. Sem jornalistas.

O Pedro Henriques, como militar de profissão que é, não ficou muito impressionado com o distribuir de lenha dos azuis, especialmente de Zé Pedro. E foi mal auxiliado no lance do golo do Belenenses. Era dificil de ajuízar? Mas se fosse fácil dava-se o lugar a um dos muitos desempregados, a quem daria muito jeito receber as chorudas ajudas de custo.

Sábado estamos lá!

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