sábado, 7 de março de 2009

1 pontapé e 1 cabeçada no mobiliário pacense

Com uma casa bonita, uma das melhores da época, os adeptos do Sporting demonstraram que percebem a importância do momento. Como é bonito o nosso estádio tão bem composto. Bem me esforcei para enxergar o LMGM e o JVL mas sabem como são as transmissões da SportTV: nunca dão relevo ao que importa… Sei que o LT esteve hoje em Alvalade mas valores mais altos obrigaram-no a voltar à Invicta. Que missão secreta o terá levado lá? Alguma macumba contra o azar, uma mão de Coelho a esconjurar a pata de Ronny? Ou ao contrário...

Confesso que, da equipa que entrou em campo, não poria Caneira contra o Paços. O homem é polivalente sim senhor, mas lateral-esquerdo é o lugar mais difícil para ele. E se é notório que ele está num mau momento, também me pareceu mais ou menos evidente que este Paços não merecia tanto cuidado. Realce para titularidade merecida de Pereirinha e Adrien (alguém teve saudades de Rochemback e... Veloso?) e para o momento menos esclarecido de Izmailov. Patricio teve 1 regresso tranquilo.

Foi um inicio supersónico e personalizado que fez sair um Coelho com penas do sector mais recuado da exposição de móveis amarelos. Uma recuperação de bola desfez uma transição pacense e muita da resistência. Dentro do seu fato novo Paulo Sérgio deve ter pensado que não valeu a pena ter gasto o respectivo dinheiro nos saldos para 8 minutos. Daí em diante, cada vez que acelerávamos o mobiliário amarelo abanava e quase caía de vez. Mas foi de canto – sim, não estou a delirar, e contra a pior defesa do campeonato também vale – que saiu da cabeça de Derlei a sentença do jogo.

Pouco há a dizer da 2ª parte. Jogo controlado, “móveis” a movimentarem-se mais, mas sem perigo real. De tal forma que até deu para a “hola” e, provavelmente, para as bonitas leoas apararem as unhas (espero que não muito rentes...) e espremer os pontos negros as seus leões impantes, e retocar as sobrancelhas e a respectiva maquilhagem.

Foi pois com um pontapé na cristaleira e uma cabeçada na última porta do Paços que pusemos para trás uma das 10 finais. Às vezes é preciso ser assim e deixar para trás a contemplação e a passividade. Com esta atitude podemos estar cientes que haverá campeonato até ao fim. E isso é bom, não é?

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