sexta-feira, 13 de março de 2009

No nosso turno não!

Desculpem-me os crentes mas sou dos que acha que Deus descansou ao 7º dia, ao 8º gostou tanto da sensação que nunca mais cá voltou para ver o que a sua criação máxima, nós, o Homem, andava a fazer. E se alguma certeza ficou deste últimos dias é que Deus também não Sportinguista, embora isso eu já dê como certo há muitos anos.

Mas se por acaso Ele aparecer por estes lados e, misericordioso como dizem que é, não nos incinerar a todos em menos de um pestanejo, ele que nos livre de uma humilhação “à Filipe Soares Franco”. Sim, porque para ele, o nosso presidente, não é humilhante encaixar 12-1 com um clube alemão à procura dos melhores dias, ser gozado pela imprensa nacional e internacional, pelos vizinhos e pelos rivais. O que seria então humilhante? E eu a imaginar que, tal como eu, a maior parte dos sportinguistas já se incomodavam quando não viam a sua equipa jogar para ganhar, fosse contra quem fosse, em que estádio fosse.

Se Deus cá voltar que nos livre disto. Desta coisa de perder e achar normal, aceitável. Nem sempre se pode ganhar, eu sei. Mas estamos a falar de algo diferente. Perder assim, sem lutar, sermos cada vez menos num estádio semi-vazio, entre muitos outros, são sintomas avançados de que o Sportinguismo está doente. E, saber isso e tudo deixar como está, é capitular. O mesmo que alguém se sentir doente e recusar o médico, entregando-se ao destino certo.

A ideia de que perder “é a vida” é, em si, um contra-senso, porque viver é, em cada dia que passa, uma vitória sobre a morte. Se ela é inevitável para mim, que tal nunca suceda ao meu clube. E todos temos a obrigação de lutar para que tal não aconteça no nosso turno.

Por fim, deixo-vos, mais uma vez, a reflexão de um Sportinguista como nós. Vai de encontro pergunta que o JVL aqui formulou na passada 4ª feira. (Clique na imagem para aumentar).

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