terça-feira, 11 de agosto de 2009

O baixar da bandeira!

Mau dia para ler jornais
Era tacitamente aceite por todos os Sportinguistas que Bettencourt não teve tempo para fazer muito, mas o que estava ao seu alcance tinha feito bem, que foi mudar o discurso para um tom ambicioso, mais de acordo com o estatuto do clube. Ora quem hoje lê as declarações do Presidente, veiculadas pela generalidade da comunicação social, constata que antes de mudar o que quer que fosse, JEB mudou o discurso. E para o fado do coitadinho. Surpreendente e inadmissível. Ainda mais quando é realizada na sequência de uma homenagem a Carlos Lopes, um campeão de superação, um exemplo de espírito leonino.

A pandemia
Do início de mandato ao início de época a deriva do discurso do Presidente é evidente. Quero crer que tal inflexão se deve ao choque provocado pelas exibições da equipa. Tal como a maior parte de nós, ele percebe que não será com um estalar de dedos que esta equipa estará a jogar futebol. E como qualquer adepto, JEB sabe que uma equipa que joga mal está sempre mais perto de fazer maus resultados do que o contrário. Afinal a depressão parece ter chegado ao topo. Como uma pandemia, ninguém parece estar a salvo.

Coitadinhos
"Está-se a pedir que fiquem à frente de outros concorrentes com mais investimentos e orçamentos muito maiores". O que se pode pedir então aos jogadores e técnicos? P.ex. se os jogadores ganham 2 vezes menos que joguem 2 vezes menos? Ou será que é por ganhar menos que o treinador não consegue aprender outra coisa que não o losango?

Equívocos
“Percebe-se que é mais fácil criar uma onda positiva com contratações, e havia coisas que provavelmente eu teria tido obrigação de arranjar. Acredito que esta equipa é capaz, mas tenho o sentimento real de que isto não está a ser suficiente para motivar as pessoas”. Paradoxalmente o estádio de Alvalade teve das melhores assistências de sempre no jogo com o Twente. Os Sportinguistas não compareceram pelas contratações, seguramente. Creio que o fizeram porque perceberam a importância do momento e decidiram apoiar, apesar da baixa expectativa que o futebol praticado pela equipa gera. Mesmo sem perceberem porquê que o passivo aumenta se não se pode gastar, mesmo vendendo os anéis e estando quase a ponto de cortar também os dedos, a generalidade dos Sportinguistas percebe que só há dinheiro em Madrid, na Invicta e em frente ao Colombo. E isto porque também também lhes custa pagar as cotas e as gameboxes e está solidária. Não podemos contratar mais, mas podemos por a equipa a jogar futebol, mesmo com o plantel actual, coisa que não se tem visto. Ou não?

Confiança
É perante este cenário que os Sortinguistas avançam confiantes para a conquista do campeonato. Após verificação dos orçamentos perderemos com os 2 principais rivais, mas ganharemos os restantes. Com uma ou outra escorregadela da concorrência poderemos ser campeões. O 3º lugar esse está assegurado.

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