O Sporting alcançou ontem a qualificação para uma presença inédita na Final Four da UEFA Futsal Cup, depois de levar de vencido o El Pozo por 5-3. Achei curiosas as declarações do nosso presidente, e que destaco: “Isto não é o Sporting futebol clube, é Sporting Clube de Portugal. Isto é tão Sporting como tudo o resto. Quando puxamos todos para o mesmo lado, somos muito mais fortes indiscutivelmente”. Não podia estar mais de acordo. O que talvez fosse bom era todos percebermos o papel que nos cabe na criação das condições para "puxarmos todos para o mesmo lado", e, em particular o presidente.
Tomemos o exemplo do futsal: o Sporting possui nas suas fileiras dos melhores jogadores da modalidade, numa mescla de profissionalismo e amor à camisola, cujos ícones são Benedito e Cardinal. Nos seus quadros tem também talvez o melhor treinador nacional da modalidade. A identificação com a equipa começa por aí, as sinergias à sua volta surgem com naturalidade. Ela consolida-se com a abnegação espelhada em campo, superando assim as dificuldades, sem subterfúgios . Se fosse pela tão estafada desculpa dos orçamentos não teríamos passado o El Poso. Porque não fazer algo semelhante no futebol?
Ainda no rescaldo do clássico de sábado à noite algumas questões a merecer análise. Hoje na ordem do dia estão as declarações de Paulo Sérgio sobre o "individualismo e a estupidez". Paulo Sérgio tem razão, como certamente lhe reconhecerão todos os que viram o jogo. Mas isso não esgota as explicações para o resultado final, que em nada nos interessava. Ao elogiar a eficácia portista como consequência no resultado final, Paulo Sérgio esquece-se que se ela fosse tão afinada como diz, Falcão teria inaugurado o marcador, fazendo com que agora estivéssemos a comentar um filme completamente diferente.
Tomemos o exemplo do futsal: o Sporting possui nas suas fileiras dos melhores jogadores da modalidade, numa mescla de profissionalismo e amor à camisola, cujos ícones são Benedito e Cardinal. Nos seus quadros tem também talvez o melhor treinador nacional da modalidade. A identificação com a equipa começa por aí, as sinergias à sua volta surgem com naturalidade. Ela consolida-se com a abnegação espelhada em campo, superando assim as dificuldades, sem subterfúgios . Se fosse pela tão estafada desculpa dos orçamentos não teríamos passado o El Poso. Porque não fazer algo semelhante no futebol?
Ainda no rescaldo do clássico de sábado à noite algumas questões a merecer análise. Hoje na ordem do dia estão as declarações de Paulo Sérgio sobre o "individualismo e a estupidez". Paulo Sérgio tem razão, como certamente lhe reconhecerão todos os que viram o jogo. Mas isso não esgota as explicações para o resultado final, que em nada nos interessava. Ao elogiar a eficácia portista como consequência no resultado final, Paulo Sérgio esquece-se que se ela fosse tão afinada como diz, Falcão teria inaugurado o marcador, fazendo com que agora estivéssemos a comentar um filme completamente diferente.
A falta de objectividade de Paulo Sérgio não se fica por aqui. Porque, apesar do mérito que teve na anulação dos principais argumentos do adversário, na primeira parte, não se viu o "grande caudal" de que falou no final do jogo. Aliás, um dos principais problemas desta equipa está precisamente no seu jogo ofensivo, seja ele ataque organizado ou transições rápidas para o contra-ataque. Por isso nunca vimos explorar o adiantamento do FCP na segunda parte nem a sua inferioridade numérica.
Sem lhe retirar o mérito de o Sporting ter feito na primeira parte o que ainda ninguém tinha "obrigado o FCP a não fazer", pareceu-me que Paulo Sérgio podia e deveria ter sabido adaptar melhor a equipa às diferentes circunstâncias em que iria ocorrer a 2º parte. E ficou por responder a Villas Boas quando este afirmou que, na 2ª parte "o Sporting pareceu-me cansado e débil". Quer num caso quer noutro estou convencido que, em iguais circunstâncias, o adversário responderia doutra forma.
P.S.: A questão da censura ás claques merecerá mais logo artigo exclusivo.
Sem lhe retirar o mérito de o Sporting ter feito na primeira parte o que ainda ninguém tinha "obrigado o FCP a não fazer", pareceu-me que Paulo Sérgio podia e deveria ter sabido adaptar melhor a equipa às diferentes circunstâncias em que iria ocorrer a 2º parte. E ficou por responder a Villas Boas quando este afirmou que, na 2ª parte "o Sporting pareceu-me cansado e débil". Quer num caso quer noutro estou convencido que, em iguais circunstâncias, o adversário responderia doutra forma.
P.S.: A questão da censura ás claques merecerá mais logo artigo exclusivo.
Devia ter dito que isto "é mais Sporting do que tudo o resto", porque não é concebível o Sporting praticar uma modalidade e nela não ser vencedor.
ResponderEliminarIsto é o Sporting, talvez porque exista gente capacitada a tomar decisões naquelas áreas. Aquilo que ele e outros andam a fazer no Futebol é que não é de todo Sporting.
Que o presidente do Sporting verse sobre os campos afirmando que um não é menos Sporting do que o outro quando ele é 1º responsável pela parte fraca ... fá-lo parecer estar a falar de qualquer coisa que não lhe diz respeito, o que se vai tornando tónico habitual.
Os melhores atletas e os melhores treinadores em representação do Sporting: qual será o mistério para tanta demonstração de força que o Clube vai fazendo em tudo o que não é Futebol? Esta até o presidente do Sporting resolve, quero crer.
Grande Vitória no futsal!!
ResponderEliminarTemos uma equipa à Sporting, na qualidade dos jogadores, na qualidade do treinador e na qualidade dos derigentes!!!
O cretino do presidente, não tem num uma unha no mérito desportivo do Futsal! Mas claro que aproveitou para fazer campanha!
Quanto ao jogo contra os corruptos, como disse na altura, PS tem mérito como montou a equipa mais compacta a defender isto na 1ª metade do jogo. Mas deveu-se muito também à garra da equipa que ganhava quase sempre os lances e roubava os espaços ao adversário. Na segunda parte do jogo, não foi capaz de preparar a equipa para a previsível reacção do adversário e na antecipação das situações de jogo é que se vê muitas vezes os bons treinadores e as boas equipas. Nas substituições depois da expulsão de Maicon, esteve péssimo! A equipa precisava de posse e circulação de bola, precisava de um meio campo que empurrasse o adversário para a área e ganhasse todas as bolas no meio campo adversário e o cretino tira o meio campo todo ao Sporting enchendo a equipa de jogadores que não são talhados para o que era preciso fazer. Encher uma equipa de avançados não é sinónimo de mais e melhor ataque!
Quanto à censura, eu espero que seja mais um tiro no pé. Depois de "comprar" a claque, espero agora que a mesma perceba a mediocridade deste presidente e não se deixe comprar de novo pq certamente ele irá tentar corrigir o erro, como sempre.
Infelizmente não dá para ter os melhores do mundo no futebol, mas bem que podíamos ter um treinador mais competente.
ResponderEliminarMike:
ResponderEliminarE temos os melhores do mundo em futsal?
Mike,
ResponderEliminarNão é preciso ter os melhores do mumdo mas dá para ter muito mais e melhor!
A incompetência é óbvia quando se vê uma política sem coerência, sem estratégia, sem rumo, apenas enfeitada de actos isolados para encher o olho.
Houve alturas que só se contratavam jogadores a custo zero. Pelo menos nessa altura havia essa estratégia e claro que ficávamos com o possível nessas condições.
Agora contrata-se Angulos, Caicedos, Mexer, Tales, Maniche, Pongolle, Grimi, Zapater, emtre outros, enfim, jogadores contratados apenas para encher o olho ou para tapar lacunas à pressa. Sem critérios de qualidade, sem analisar o perfil do jogador, sem pensar nos retornos financeiros, contratando uns sem gastar dinheiro e outros a gastar milhões, mas quase todos a ganhar balúrdios que desequilibram as contas e as justiças dentro do plantel. Muitos ganham balúrdios sem o merecer, sem serem rentabilizados e a tirarem o lugar a jogadores com qualidade que vestem e sentem a camisola do Sporting há muitos anos.
Não é só na contratação do treinador que estes senhores são incompetentes. É em muito mais do que isso!
pedro,
ResponderEliminarO principal problema é na estrutura de olheiros, que parece que funciona muito bem a nível de juniores e mal a nivel de seniores. Levantam-se algumas questões:
- Como é que ninguém sabia da existência do Hulk antes do FCP o ter ido buscar?
- Como é que ninguém sabia do Falcão (que até foi barato)?