Não é difícil de perceber o que está a acontecer neste momento em Alvalade. Bettencourt deve estar a pensar no que vai fazer daqui a um mês e por isso, tal como Pilatos, lava as mãos sobre o destino do Sporting. Paulo Sérgio, Costinha e surpreendentemente (ou não?) Couceiro comportam-se como uma besta no seu último estertor: sabem que não têm futuro e por isso não têm nada perder. Agarram-se como e onde se podem, destruindo tudo à sua volta, quem sabe haja alguma janela que se abra por onde possam sair para continuar as suas carreiras, que conhecem hoje o seu zénite irrepetível.
Que sentido faz, face à actual conjuntura, alterações significativas no plantel? Seria até uma discussão interessante se faz sentido aliviar a folha de pagamentos do ordenado de Liedson por 2 jovens promissores, mas não no momento em que vem aí uma direcção e seguramente que não com os nomes que estão em cima da mesa. O mesmo serve para a dispensa de Izmailov, que, com a saída óbvia de Costinha, não seria inevitável.
O mandato desta gente terminou e se as decisões ruinosas que hoje tomam podem até estar a coberto da lei, não encontram abrigo naquela que devia ser a postura ética. Por isso, não tenho dúvidas que a melhor aquisição neste mercado de inverno seria uma providência cautelar que impedisse este quadrunvirato de continuar a enterrar o futuro do Sporting.
Concordo a 100%!
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ResponderEliminarCompletamente de acordo com o texto LdA.
ResponderEliminarCouceiro, que pensei ter capacidade para arrumar a casa, recuperando Izmailov e tratando de casos como o de Caneira, parece-me ser mais farinha do mesmo saco.
O Sporting vai ficar muito mais pobre depois da saída desta Direcção, deste pseudo-treinador e destes dois Directores desportivos confirmando-se todos estes cenários de saídas e entradas.
Baba?
Djalma?
Cristiano?
Se é para deixar saír 2 dos melhores jogadores ods últimos anos (liedson e Izmailov), e contratar estes, mais vale apostar na prata da casa cambada de incompetentes.
SL
José
Não me parece que os ainda dirigentes do Sporting se comportem como quem sabendo que não existe futuro queimam tudo à volta. Não. O futuro existia e infelizmente existiam ainda - pelo menos - mais 2 anos e meio de futuro. Desse futuro, o presidente do Sporting decidiu - e bem - prescindir. Estão marcadas eleições e vamos embaralhar de novo. Não está ninguém agarrado a nada, desse modo.
ResponderEliminarDito isto, ponto por ponto:
- Liedson, bom acto de gestão. Um jogador em fim de carreira inserido numa equipa cuja miserável classificação arrasta-se pelo 3º lugar sem que haja perspectiva de dele sair. Nem o Liedson tem muito mais a ganhar com o Sporting, nem este Sporting precisa do Liedson para coisa alguma, uma vez que as suas qualidades não encontram eco no rendimento global desta equipa, desta SAD, deste clube. Bom acto de gestão, se a contra-partida forem esses 2 milhões de euros que se fala. Sendo o Liedson um símbolo do Sporting nada impede que daqui a 2 ou 3 anos quando ele terminar a carreira possa existir uma nova qualquer ligação entre as partes. Não vejo como ela pode acontecer mas nada o impede. Há sempre tanto inútil dentro de uma estrutura que ele seria apenas mais um. Não que o Liedson seja um inútil, não o é, mas é alguém cuja utilidade fora do campo seria irrelevante, e desse modo inútil. Não a pessoa, mas a utilidade das suas características. No caso dele, características fora do campo.
- Izmailov, acto deplorável de gestão, fosse ele tido por esta ou qualquer outra direcção. Estivesse ela demissionária ou não. Nem sabia tão pouco que ele está dispensado. Não é mais jogador do Sporting? Enfim. Mais um a somar a tantos. A tantos de Costinha e Bettencourt, e a tantos de Pedro Barbosa e Soares Franco, e a tantos de Carlos Freitas e Dias da Cunha.
- Cristiano, "nomes em cima da mesa", ou nomes já confirmados. Não conheço o jogador por isso seria à partida precipitado desconsiderá-lo. Que tenha tido o seu período relevante numa equipa do meio da tabela, Paços ou qualquer outra, não significa coisa nenhuma. Tantos belíssimos jogadores nunca saíram de equipas mais pequenas e tantos que foram sendo sempre muito melhores do que muitos que passaram pelos plantéis dos 3 grandes, e que significou isso? Apenas cegueira e incompetência dos 3 grandes. Jogadores muito próximos - literalmente - do Sporting, baseados em Lisboa: o excelente Wilson, o bom Tuck, o muito bom José Pedro, quantos anos andaram por aí a ser dos melhores sem que nunca ninguém lhes tivesse chamado? Peter Rufai bem mais a Sul, Velic, Djurdjevic, Edmilson (Guimarães), olhem - hoje - o Sereno, o Artur - há muito muito tempo - que foi para o Porto já em fim de carreira, Lula. Jesus, ano nível dos treinadores. Basílio, mais ou menos, era bom, tão bom quanto muitos que o Sporting foi tendo e que vieram dos 4 cantos do mundo. Carlos Fernandes, Fernando Mendes, o excelente Bilro, e outros, tantos outros.
Portanto ter vindo do Paços - embora chegado da Grécia - nada significa. Ou se conhece o jogador e se vê que é mau, ou o elemento de origem por si só diz muito pouco.
Voltando ao Liedson, fechando-se este período de transferências só no fim da época ele poderia sair, e no fim da época não sabemos se o Corinthians estaria ainda interessado. Foi um bom acto, e o Liedson merece-o, regressar a um clube que gosta muito, ainda por cima.
Esta direcção mexer-se, tomar decisões fracas, nada disso é surpreendente. Tomaram-nas sempre, fosse há 1 ano ou fosse hoje. Ele não se demitiu por achar-se incompetentes. Demitiu-se porque lhe apeteceu, talvez, porque se fartou. O Costinha ainda há dias falava no futuro do Sporting ... eles têm lá noção do que fazem, porque isso nada do que fazem é com espírito malvado ou com requintes de "queimar tudo à volta". São incompetentes, devem muito à inteligência, à racionalidade e ao bom senso. Só isso ...
Mero exercício teórico para provar que a origem nada diz. E que até um misto de meio-da-tabela com Rádio Televisão Portuguesa poderia ser uma base muito boa. Não digo vencedora, mas boa, de futuro:
ResponderEliminarPeter Rufai
Bilro
Wilson
Van der Gaag
Fernando Mendes
Castanheira
José Pedro
Ricardo Fernandes, o do Boloni.
Djurdjevic
Karoglan
Romeu nas costas de,
Yekini.
Treinador: Paco Fortes, ou o Jesus do Felgueiras e do Estrela, aquele de há 20 anos atrás, que pouco mais era do que o Toni, aquele que há 3 ou 4 anos era também ele treinador do Estrela da Amadora.
Director desportivo: Freitas Lobo.
Presidente: Vitor Espadachinha.
Esta equipa com origens 100% domésticas - não estaria hoje a 13 pontos do Porto do Villas Boas. Poderia estar a 12, mas a 13 não estaria, não teria perdido em Sófia e não teria sido eliminada da Taça pelo Setúbal ...
LdA estas a ser injusto, há que ter orgulho nesta estrutura. Em Inglaterra quando há um processo de venda de clube ou uma direcção demissionaria todos os negocios ficam congelados. Não se pode comprar nem vender quem quer que seja. Que legitimidade têm estes directores ou direcção para tomar decisões a prazo? E se as tomam porque não a mais evidente? Mudar de treinador.....
ResponderEliminarSL
Miguel Damas
Agora e que esta direção está a tomar as decisões acertadas, despachem o liedson e o marat(pena) amanhã vai lhes ser dada razão.
ResponderEliminarZé
ResponderEliminarConcordo com o post apesar de achar que ele não tem em conta um factor muito importante: talvez o tal quadrunvirato saiba mais do que nós sabemos e tenha como garantida a sua continuidade. Veremos.
Abraço com muita estima