quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pavilhão: do pesadelo à realidade

Burocraticamente (autorizações, licenças, planos, etc., só faltam as gorjetas para os fiscais) parece tudo resolvido. Finalmente! Chegou com 8 anos atraso. Então, comparado com outros a quem tudo deram, e pagaram, em tempo recorde, a nós só foram criadas dificuldades. Desejo muito que não sejamos nós, agora, que levantemos mais dificuldades.

Penso que, há já algum tempo, foi negociado e assinado com a CGD um patrocínio que financiaria a construção do nosso Pavilhão. O pequeno-almoço agendado entre Godinho Lopes e a CGD tem de se efectuar rapidamente, fazendo valer os “direitos adquiridos” pelo Sporting.

Possivelmente a participação da CGD não cobrirá a totalidade da obra. Aí têm de entrar os donos do Sporting: nós. Em tempo de dificuldades globais não fica mal a ninguém, antes pelo contrário, juntar os seus membros para fazer obra.

Há muitas maneiras simples de ajudar. Voluntariado, é uma delas, e parece que noutras zonas já estamos a saber aproveitá-lo. Pequenas contribuições, que podem parecer não ter nada a ver com a construção do Pavilhão, também podem ajudar um pouco.

Vou dar um exemplo: como velho, que sou, em 1956 o meu nome já aparecia no jornal do Sporting. Estava-se na campanha para a angariação de fundos para ajudar à construção do Estádio. Tudo era bom para ajudar. Na altura andavam os ferros-velhos de porta em porta a comprar jornais velhos e garrafas usadas. Em minha casa compravam-se dois jornais diários, e entre os vizinhos também se compravam bastantes. Os meus pais guardavam os nossos, e com mais alguns dos vizinhos, ainda se fizeram uns tostões que embora pouco serviram para ajudar o Clube a construir aquele que seria o nosso orgulho.

Entre 3 milhões de Sportinguistas basta querermos ajudar, sairmos um pouco do nosso comodismo e de certeza conseguirmos “facilitar” a construção do Pavilhão, tão necessário que ele é.

Somos nós Sportinguistas, de todo o mundo, que teremos de demonstrar que queremos o NOSSO PAVILHÃO.

Assinado: 8

12 comentários:

  1. A CGD tem que ajudar a construção do Pavilhão assim como tem ajudado os nossos rivais na construção das suas infra-estruturas. A crise não serve de desculpa, pois já estamos em crise à muitos anos e não foi por isso que não ajudaram Benfica e Porto. Todos os sportinguistas devem EXIGIR à CGD justiça e equidade em relação aos nossos rivais! Mais a mais tratando-se de um banco do sector público! Outra coisa é o dever de todo o sportinguista de ajudar, no que for necessário, para a feitura do mesmo. Saudações Leoninas. (Já comentado noutro blogue)

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  2. O Presidente informou, na última AG, que a CGD terá recuado na intenção do patrocínio e que agora exige ao Sporting garantias reais em troco do financiamento.

    O Presidente também informou que espera ultrapassar (mais) esta dificuldade e cumprir uma promessa que para ele é importante.

    Temos de perceber o momento delicado que o país em geral e a banca em particular atravessam e que as coisas nem sempre correm como esperamos, por mais diligentes e empenhados que somos.

    Pessoalmente, partilho do optimismo e tenho plena confiança no Presidente e no Conselho Directivo para ultrapassar esta questão e tornar o nosso pavilhão uma realidade. Com trabalho e competência, acredito que tudo se resolverá.

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  3. Peço desculpa o comentário publicado como "movimento ultra" deveria ser como anónimo,Foi engano. Aproveito para dar os parabéns pelo post, concordo em absoluto com ele e acrescento que depois de conversa ou algo mais com a CGD, podíamos estar aqui perante o defraudar de "Legitimas expectativas".S.Leoninas.

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  4. 8:

    Pronto a contribuir. Na medida das minhas possibilidades, claro.

    O SCP pode aproveitar a onda de boa disposição entre a nação leonina e avançar com sugestões de ajuda à concretização de um velho sonho: erigir o NOSSO pavilhão!

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  5. O problema é mesmo esse... É que a CGD se comprometeu a financiar na totalidade a obra (os 13 milhões de euros) que seriam "pagos" com o nome do pavilhão e patrocínios nas modalidades e agora diz que a troika nao permite! E agora temos que nós resolver o problema.

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  6. Eu sinceramente perdia um sábado ou um domingo (ou vários) nem que fosse para montar tijolos. Sou advogado, e não tinha qualquer problema com isso.

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  7. Pedro S.

    Nem eu me importava de o fazer. Mas penso que isso não é exequível. Construir um pavilhão, não é o mesmo que ir ajudar um vizinho nas mudanças, ou ajudar um amigo a construir/destruir uma parede em casa. Acho que deve exigir outro planeamento/organização.

    Sobre o pavilhão deixo aqui o link para descarregar o estudo/projecto do Arquitecto Pedro Miguel Rosado da Silva. Até agora foi o que mais me agradou, pela gestão do espaço, pela grande funcionalidade, e por ser sóbrio. Acrescentava ainda a colocação de um sistema semelhante ao do FCP e do Barcelona, de modo a poder receber os eventos do Hóquei em Patins...

    http://www.megaupload.com/?d=TWSVRZ6O

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  8. um pouco mais de 83.000 sócios, com uma quota extraordinária de 12 euros, arranjavam 1.000.000 de euros para arranque do Pavilhão.
    jc

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  9. JPS e Leão Revisor

    Tenho a convicção (posso estar errado) que o Presidente, numa anterior ocasião, tinha dito que havia documentos escritos com o compromisso da CGD. Se assim é devemos fazer cumprir os nossos direitos. Mesmo debaixo de todas as inspecções de troikas, Bancos de Portugal, etc., há muitas maneiras de dar a volta ao texto. Assim não haja má vontade dos gestores da CGD. Confio na tão apregoada boa capacidade negocial de Godinho Lopes.

    Virgílio

    Se cada um de nós fizer uso das suas capacidades mentais naturalmente surgirão ideias, que ajudarão os dirigentes a diminuírem os custos para o Clube, na construção e apetrechamento do Pavilhão.

    Pedro S e JPDB

    Claro que numa obra destas “não dá” ir ajudar a colocar tijolos, mas poderá ajudar “eu pago a colocação de x azulejos” ou “os Sportinguistas da minha firma assumem o pagamento de x cadeiras”. Assim Paulo Pereira Cristóvão, o Vice-presidente para o património, agarre a ideia e lance uma campanha Pró Pavilhão. Mais exemplos: “os pescadores Sportinguistas de Sesimbra oferecem o valor de 2 cxs de sardinha para ajudar a construção do Pavilhão” ou “o NS de Paços de Ferreira (desculpem o exemplo) oferece o mobiliário para um gabinete do Pavilhão”. Claro que a ideia do anónimo das 23:47 ajudaria bastante. E isto que aqui deixei foi ideias para pobrezinhos. Com tanta “gente importante” que tem o nosso Clube seria fácil aparecerem ofertas bem mais valiosas.

    ASSIM TODOS QUEIRAMOS.

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  10. Chamo à atenção para um "pormaior":

    A aprovação do plano de pormenor que agora ocorreu na CML é apenas o final de um episódio na série pavilhão.

    Trata-se da definição da intervenção urbanística na sua totalidade, que vai desde a cércea do imóvel a construir até aos arruamentos e arranjos exteriores.

    É a partir das condicionantes agora aprovadas que o Sporting poderá encomendar o projecto ou aceitar a base do Estudo Prévio Simplificado II, p.ex.

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  11. Chamo à atenção para um "pormaior":

    A aprovação do plano de pormenor que agora ocorreu na CML é apenas o final de um episódio na série pavilhão.

    Trata-se da definição da intervenção urbanística na sua totalidade, que vai desde a cércea do imóvel a construir até aos arruamentos e arranjos exteriores.

    É a partir das condicionantes agora aprovadas que o Sporting poderá encomendar o projecto ou aceitar a base do Estudo Prévio Simplificado II, p.ex.

    Muito do que será o futuro das modalidades de pavilhão do Sporting será decidido no projecto.

    Por exemplo:

    O hóquei será possível no pavilhão?

    Qual será a lotação adequada?

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  12. 8,

    O que o Presidente disse foi que havia uma carta de intenções, um fax ou algo desse estilo a dizer que o faziam e como o JPS agora disse, eles recuaram na sua posição. Não havia qualquer contrato e/ou acordo assinado.

    Quanto ao que sugeres, penso que faz todo o sentido, tal como foi feito noutras alturas da história. Além do antigo estádio, também a construção do pavilhão de Alvalade (1976) ou então a bancada Nova (1984).

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