sábado, 3 de maio de 2014

Foi com o Nacional mas não foi bom

Alguma expectativa para observar o jogo que marcava o nosso regresso à Madeira. É verdade que o facto de ambas as equipas não terem nada a perder tanto poderia significar um jogo displicente de um ou ambos contendores, como um espectáculo agradável de seguir. Nem uma coisa nem outra foi o que acabou de se verificar. O jogo acabaria por ser um espectáculo de futebol pouco interessante no que à qualidade de jogo diz respeito, embora não se possa negar que foi um jogo competitivo.

Num plantel tão curto como o nosso é natural que ausências em simultâneo de Adrien e Rojo criassem dúvidas sobre a reposta que a equipa daria perante um dos adversários que mais dificuldades costuma impor aos três grandes. Desta vez não seria muito diferente. Como é habitual em equipa de Manuel Machado, o Nacional foi muito eficaz em partir o jogo e sobretudo a equipa do Sporting. Colocando extremos muito abertos e encostados acima conseguiu colocar os laterais quase sempre mais preocupados com as tarefas defensivas e desse modo sem poderem apoiar o meio-campo e os extremos em particular. 

Do ponto de vista defensivo demos sempre muito espaço ao adversário. Slimani não conta para o processo defensivo, Magrão não o faz com a intensidade necessária e Carrillo é muito intermitente. Assim o Nacional contou quase sempre com superioridade numérica. Quando tal não aconteceu o Sporting foi sempre demasiado sofrível na criação de jogo de ataque ou na finalização. Não ter marcado qualquer golo e ter empatado a um golo diz quase tudo. As férias estão aí e a cada jogo que passa mais elas parecem ser desejadas e necessárias.




4 comentários:

  1. "Num plantel tão curto como o nosso é natural que ausências em simultâneo de Adrien e Rojo criassem dúvidas sobre a reposta que a equipa daria perante um dos adversários que mais dificuldades costuma impor aos três grandes."

    Correcto.
    Mas não há nada, mesmo nada, que justifique a colocação de Magrão a titular. Mesmo um plantel curto e limitado como o nosso tem opções para que Magrão se mantenha longe do 11. Só no banco, credíveis, estavam Mané e Montero. E em Lisboa ficou Vítor (a quem nunca foi dada uma verdadeira oportunidade).

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  2. Cantinho,

    aquele golo do Nacional não sei se aconteceria com Adrien em campo. Mas garantidamente que teria mais oposição do que aquela que foi feita ao Candeias. Aquela asa esquerda parecia ter derretido com o calor. Jefferson está a acabar a época em baixa e com Magrão a marcar com os olhos...

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  3. Leão,

    O Jefferson tem estado num declínio enorme, principalmente a defender. Já com o Belenenses foi muito miserável. Este ano nunca teve oposição e quando não jogou fez falta. É uma das posições que carece de soluções.

    O Magrão ainda impressiona mais ao vivo. Se aquilo que ele dá é suficiente, então não é preciso muito para se ser jogador profissional, da I Liga e do Sporting.

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  4. E nas minhas contas ficaram 4 pontos perdidos com o Nacional... São estes pontos perdidos contra equipas razoáveis, mas em qualquer análise mais profunda sempre inferiores ao Sporting, que é necessário conquistar para ambicionarmos títulos.

    O grande objectivo para esta época está conquistado, conquistar vitórias contra as equipas que nos são claramente inferiores e forçar pressão nos nossos rivais que andaram muito folgados nos últimos anos.

    Mas o futuro é vencer estes jogos com mais ou menos dificuldades, com mais ou menos titulares, com mais ou menos apitos manhosos. Depois ainda teremos de vencer regularmente os nossos rivais, mas para isso ainda temos uma ou duas épocas.

    Venha lá o próximo jogo e se vencerem um bom sinal para aquilo que tem de ser o Sporting do próximo ano. O Estoril é uma muito boa equipa? Sim. Nós somos excelentes! Vitória por 2-0!

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