terça-feira, 22 de julho de 2014

Dossier "os fundos no futebol": o que já se sabia, o que se suspeitava, o que nem sequer se imaginava

O Diário de Noticias publicou no passado fim-de-semana um extenso dossier sobre os fundos e as suas complicadas relações (do ponto de vista da transparência) com os três grandes clubes nacionais. Pela importância de que a matéria se reveste e para memória futura, partilho com os leitores os referido dossier.

Este artigo surge num importante momento de viragem uma vez que a FIFA, em reunião ocorrida recentemente, já proibiu o uso desta importante ferramenta por parte dos clubes, proibição que em breve se estenderá a toda a Europa, Portugal incluído. E é ainda mais importante porque todos falam dos fundos sem saberem muito bem do que estão a falar. Os fundos não são apenas ferramentas pouco transparentes, a sua importância foi crucial no reequilibro de forças, depois da entrada em vigor da "Lei Bosman" e do dinheiro do petróleo no futebol, desequilibrando os pratos da balança em favor dos países mais ricos. 

De fora destas entradas de capital têm estado os clubes alemães, cujas dimensões económica e demográfica, a par de uma verdadeira aposta na formação de jogadores tem permitido manter-se no topo do futebol mundial, quem a nível de clubes quer de selecções. 

I Parte: Quantos jogadores são detidos pelos fundos / De que fundos falamos / Alguns Nomes por trás dos fundos / Os receios de Platini / O estranho negócio Moutinho entre outros:

II Parte: A que fundos pertencem os jogadores dos 3 grandes / Quem lucrou o quê com as vendas de Rodrigo e André Gomes / Por quem estão repartidos os jogadores do Sporting, dos quais apenas um terço é detido na totalidade / O clube fantasma que "assombra" os negócios do Porto

III Parte: O que são os fundos / O vento invisivel que move o futebol europeu (opinião) / Benfica fecha fundo / O "negócio Roberto" na PJ / Os fundos deficitários / A Proibição dos fundos e o risco de perda de competividade no contexto do novo alinhamento ditado pela Lei Bosman e a entrada em cena dos sheiks / A opinião de Fernando Gomes, presidente da FPF

3 comentários:

  1. Uma investigação que apenas comprovou os motivos de preocupação que os verdadeiros adeptos do futebol devem ter perante este jogo escondido de interesses.

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  2. LdA, obrigado por partilhares e bom trabalho do DN que dificilmente seria mais profundo graças à falta de cooperação dos actores principais.

    É mais ou menos neste "menu" financeiro que temos de pensar quando se fala de uma aquisição, venda ou renovação do contrato. Pouco ou nada é conhecido do grande publico ou levado em conta quando faz pesar sobre as direcções que elege ou os jogadores que os representam as criticas sobre o decorrer destes processos.

    Uma pequena nota, ser grande é também isto, tem o seu intimo devassado na praça publica com este destaque, fico curioso em saber, e com este pormenor, a "vida" de clubes que gostam muito de abrir a garganta para se apelidarem de grandes quando conseguem uns resultados razoáveis. Só falta neste trabalho esmiuçar, por exemplo, Sp. Braga, Nacional, e outros que tais para ficar visível ou mais visível o prato de onde comem...

    Os fundos são hoje uma das principais fontes de financiamento de tesouraria dos clubes... até que o fecho das portas os separe... Um dia o Jorge Mendes ainda vai gastar dinheiro a formar um jogador, a contratar técnicos para miúdos de 10 anos, a comprar terrenos para fazer campos, jardineiros, etc.. Amanhã não será esse dia...

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  3. Jorge Mendes já tem olheiros nas principais maternidades da Europa, após o nascimento dos bebés, estes são sujeitos a exames médicos especiais, para aquilatar se podem eventualmente exercer a profissão de futebolista.
    Mais tarde os Pais são contactados para oficializarem o primeiro contrato.
    SL

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