- Vergonhosa atuação das claques do SLB durante o minuto de silencio, como que a profetizar que nem no relvado nem fora dele se poderia esperar ter um adversário a altura das suas responsabilidades.
- Começo infeliz por parte do Sporting, a ver a sua baliza violada num lance de infelicidade de Patricio e de muita azelhice parcimoniosa na forma como consentimos o golo, quando podia ter inaugurado antes o marcador.
- Ainda não tinham decorrido 15 minutos de jogo e já o adversário recorria a tudo á sua disposição para quebrar o ritmo de jogo e queimar tempo, o que diz muito de como reconhecia a nossa superioridade.
- Os lances de maior perigo para a nossa baliza surgiram mais como demérito nas nossas acções defensivas do que por mérito do adversário.
- O volume de construção de jogo ofensivo não teve reflexo nem na construção de oportunidades nem estas, quando conseguidas, foram pouco aproveitadas, daí o jogo ter ido para prolongamento, quando poderia ter sido resolvido mais cedo.
- É de assinalar o facto de JJ não ter podido mudar quase nada na equipa, quando alguns jogadores - Ruiz e João Mário, por exemplo - já pediam descanso, ou quando o jogo precisava apenas de um golpe de misericórdia.
- Realce para o comportamento sereno da equipa perante um resultado escasso e que acentuava a dúvida sobre o desfecho final. Um sinal de maturidade e segurança que deve merecer destaque.
- Ewerton deu ontem uma demonstração pertinente quer da sua importância para a nossa segurança defensiva, quer do seu baixo grau de fiabilidade, logo num momento em que o jogo se encaminhava para a decisão.
- Ambiente feérico em Alvalade, digno dos melhores registos de sempre no apoio a equipa, ensombrado pelo atraso provocado pela revista aos adeptos a entrada. Na altura indignei-me, agora, de cabeça fria, talvez seja a altura de encarar como inevitável, que o que está a acontecer no mundo vai voltar a mudar os nossos hábitos, mesmo num país de brandos e serenos costumes como é o nosso.
Não sei se é hábito seu frequentar Alvalade. Eu, raramente falho um jogo. Vem isto a propósito da revista efectuada pela PSP. Não foi mais exaustiva/escrupulosa do que a usualmente realizada pelos "stewards" privados, muito pelo contrário. A diferença não esteve aí, residiu outrossim na incompetência e atabalhoamento da PSP. O próprio local escolhido para fazer as revistas - literalmente, entre portas - é de bradar aos céus. A PSP, por negligência, comportou-se como um bando de delinquentes. Felizmente, correu tudo bem, mas não teria sido impossível registar feridos graves ou mesmo mortos na confusão que, desnecessariamente, se gerou. Bastaria que alguém tivesse tombdo no chão; ou, sendo criança, por efeito da força "constritora" exercida pela massa humana que se precipitava para as entradas. A fazer fé na conduta de ontem, a PSP devia ser rebaptizada para PIP - Polícia de Insegurança Pública.
ResponderEliminarSe entrou pela porta 1 teve o mesmo problema que eu , de facto , penso que as claques deles entraram demasiado atrasadas , eu quando olhei para trás tinha no mínimo 5 mil pessoas atrás , e houve depois um forcing e uma correria que podia ter dado asneira.
ResponderEliminarEntrei no estádio já no minuto de silêncio , devido a esta incompetência tremenda.
Quanto ao Ewerton , deu sim mostras de toda a sua qualidade e categoria , fez um jogo tremendo , mas terá de continuar a tratar-se , porque de facto assim não dá ,senão o Sporting vai ter de ir ao mercado por um central.
O ambiente de Alvalade foi algo inesquecível ! Ao nível de um estádio inglês ou alemão . Por vários momentos ouve uma fusão entre a curva sul e o resto do estádio , onde cantamos e apoiamos a uma só voz . Isto é de tal forma raro que merece ser salientado.
ResponderEliminarNão me lembro de ver Alvalade assim !
Também não me lembro de ver o Sporting dominar um jogo como dominou este . A segunda parte foi incrível ! As movimentações de João Mário velocidade de gelson , precisão de ruiz , raça de Slimani... a pressão exercida foi terrível ! Só não deu chuva de golos porque não calhou !
Isto promete , e eu quero acreditar que é possível !
MLV