segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O golo do Boavista que não foi

Consegui escapar à polémica discussão sobre um possível golo do Boavista, quando os pés do Rui Patrício ficaram para lá da linha de golo. Se todo o perímetro da bola passou ou não a linha de baliza ainda não sou capaz de formular um juizo, porque até ao momento não vi nenhuma imagem que me elucidasse.

O Sporting preferiu abster-se de comentar o lance oficialmente, o que se compreende em parte, por provavelmente não poder sustentar com rigor argumentos que provem a validade da decisão da equipa arbitragem. 

Porém, atendendo a que o clube tem feito da introdução das novas tecnologias na análises a este tipo de lances duvidosos, esta era uma boa oportunidade para demonstrar que a sua luta é feita por convicção e que esta pretensão não é apenas invocada quando o juízo dos lances ocorre em desfavor das suas pretensões. Era uma oportunidade para marcar pontos que assim se perdeu, quem não deve não teme, lembrando que se as suas pretensões já tivessem sido atendidas o futebol teria mais verdade e menos problemas.

15 comentários:

  1. Quer-me parecer que o SCP não ter dito nada foi a forma mais eloquente de defender o seu ponto de vista.

    Quando se fala, é porque se fala, quando não se fala, é porque não se fala.

    Não deixo de notar o juízo de valor na apreciação da situação. Pois bem, se quer que lhe diga, houve alguém que perdeu uma belíssima oportunidade de estar calado. Desta vez, não foi o SCP.

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  2. Todos os comentadores de lances de arbitragem dos orgãos noticiosos disseram ou que a bola não entrou, ou que não tinham a certeza se tinha entrado. Todos, sem excepção.
    Até um conhecido blogue lampião, daqueles muito facciosos, que ontem apresentou uma "reconstituição 3D" a mostrar que entrou, veio hoje assumir o erro do mesmo, e dizer que a bola provavelmente não entrou.
    Este blogue, diz neste texto que não viu uma imagem que o elucidasse.

    Expliquem-me então, como é que o facto de o Sporting ter falado neste assunto, "era uma boa oportunidade para demonstrar que a sua luta é feita por convicção e que esta pretensão não é apenas invocada quando o juízo dos lances ocorre em desfavor das suas pretensões"?

    Sério, não percebo mesmo, podem-me ajudar?

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    1. Vitor Hugi Vieira,

      está no post, ao Sporting bastaria dizer "que se as suas pretensões já tivessem sido atendidas o futebol teria mais verdade e menos problemas" quem não deve não teme. E é justamente quando as coisas são contra nós que temos oportunidade de demonstrar convicção e marcar pontos.

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    2. Nesta matéria quem disser que desconhece a opinião OFICIAL do SCP mora em Marte.
      O SCP entrava na discussão e blogs como este estavam a dizer que quem não deve não teme.
      Quem não os conhecer que os compre ...

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  3. Se não és capaz de formular um juízo com base na imagem que mostras (e nas outras todas que por aí existem) então estás com um sério problema.

    Nem que a bola estivesse no pé direito do Patrício ela estaria toda dentro, quanto mais estando o Patrício inclinado para a frente.

    Tenho pena de ver este blog transformado no facebook temporário do hugogil, mas enfim, é assim que andamos por aqui.

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    1. O mais provável é a bola não ter entrado mas a mensagem do texto não tem a ver com isso.
      Sobre arbitragem a falta de critério nos cartões para uma e outra equipa foi muito mais relevante do que esse lance na baliza de Patrício (mera nota, uma que também não tem a ver com o texto).

      O Leão de Alvalade chama atenção para: "atendendo a que o clube tem feito da introdução das novas tecnologias na análises a este tipo de lances duvidosos, esta era uma boa oportunidade para demonstrar que a sua luta é feita por convicção e que esta pretensão não é apenas invocada quando o juízo dos lances ocorre em desfavor das suas pretensões."

      Esta chamada de atenção faz mais do que sentido e subscrevo-a por inteiro. Bolas em cima da linha de golo que entram ou não entram são fáceis para se argumentar em favor da necessidade de introdução de tecnologias em auxílio aos árbitros. O problema é que a Carmen Miranda do desporto Nacional fala por falar, por isso ela nem se lembrou do tema.

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    2. Aqui ninguém sabe sequer quem é esse Gil. Tão importante para a carneirada. Até o parvalhão do Pina acaba de replicar essa teoria do pé direito. Coincidência. Ou briefing. Ao melhor estilo lampião.

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  4. Já tive oportunidade de esclarecer este lance através de fonte digna de todo o crédito por que é feita com recursos a meios técnicos acima de qualquer suspeita e concluí que a bola não entrou. Tal porém não invalida a pertinência do post.

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  5. Que talvez fosse uma boa oportunidade paravo Sporting lembrar as suas propostas, tudo bem.

    O que o Sporting já fez por esta questão e nos órgãos próprios, mostram algo bem mais que uma mera postura de reacção a resultados ou decisões adversas, não percebo que se coloque tal em causa.

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    1. "Porém, atendendo a que o clube tem feito da introdução das novas tecnologias na análises a este tipo de lances duvidosos, esta era uma boa oportunidade para demonstrar que a sua luta é feita por convicção e que esta pretensão não é apenas invocada quando o juízo dos lances ocorre em desfavor das suas pretensões"

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    2. Mas se esta pretensão decorre de um trabalho de fundo e independente do lance x ou y no jogo w ou z e parece-me óbvio que sim, a resposta está dada por natureza. Quando muito, perdeu-se uma oportunidade para vincar um ponto, não para provar que esta questão é só levantada conforme os interesses.

      De qualquer forma, a análise pelos ditos especialistas e os mais variados órgãos de comunicação social é no minimo consensual relativamente a uma bola que não entrou. Não é portanto o melhor exemplo relativamente à necessidade das novas tecnologias.

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  6. Serei das poucas pessoas que posso formular um juízo de valor sobre o lance sem recurso imagens, uma vez que estava no estádio na central no enfiamento do lance. No local onde estava mesmo, mesmo na direcção da linha de fundo, é nítido que a bola não entrou e que o Patrício controlou sempre o lance. Aliás, junto a mim as pessoas que estavam sentadas eram maioritariamente boavisteiras e ninguém reclamou.Foi um lance que naquele local das bancadas, com a melhor posição possível para ajuizar, não ofereceu dúvidas de julgamento.

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