quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Sporting 4 - Vilaverdense 0: Tempestade Gélson derruba verdura minhota

Tempestade Gélson no lugar de uma sociedade de lentos
A história desta eliminatória ficou definitivamente escrita com entrada de Gélson que, qual tempestade tropical, derrubou toda a resistência minhota. Há de facto um antes e depois neste jogo: no antes imperou uma sociedade de lentos e pouco esclarecidos Ruizes e um inócuo Iuri. Depois, o tal furacão Gélson e sempre, em todo o jogo, um muito eficaz Doumbia. Parece que não mas é preciso saber alguma coisa para saber estar no sitio certo, porque sem isso o trabalho de Gélson a assistir não seria tão facilitado e, logo, tão assertivo.

"Estes jogos são oportunidades, ou aproveitas ou não aproveitas"
A frase é de Jorge Jesus. Nem sempre é muito justo avaliar um jogador que entra sem ritmo para uma equipa sem rotinas como a que iniciou o jogo ontem. Mas é a vida e, nesse sentido, estes jogos acabam por contribuir para a tomada de decisões, especialmente quando o campeonato se apresta a ver aberta a janela de mercado. Do lado dos que não aproveitam o caso de Bryan Ruiz é ligeiramente diferente, porque a sua época até agora também o tem sido. O Alan não consegue sair daquele registo de inutilidade e ausência. Medeiros não consegue justificar as chamadas e o mesmo se aplica a Petrovic, cuja preferência só se justificou ontem pela lesão de Palhinha. Muito interessante e novamente promissora a prestação de Ristowski.

Orgulho minhoto
Muito interessante a proposta de jogo, dentro das suas possibilidades, de António Barbosa. Ajudou a explicar o porquê de merecer a atenção e o titulo de um dos tomba gigantes da prova. E a conferência de imprensa confirmou que o tempo dos treinadores / curiosos mas pouco instruídos nas equipas mais modestas é cada vez mais coisa do passado. Uma palavra de reconhecimento também para os adeptos vilaverdenses que souberam merecer a festa, mesmo sendo esta a meio da semana.

Agora venham as sortes
Boas ou más virão agora as sortes. Algo me faz pensar que Sérgio Conceição ainda tem atravessados aquelas "duas charutadas". Quem sabe não nos encontramos no Jamor...

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