quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

De osso duro de roer a tenrinhos como uma boa costeleta arouquesa


Rúben disse há dias que a actual equipa de Sporting era bipolar e obviamente não fez qualquer confusão com a onda de frio que nos assola: referiu-se e bem às várias caras que a equipa exibe nos jogos e ontem foi mais um. Do osso duro de roer da primeira parte entramos na segunda parte qual tenra costoleta de vitela arouquesa ainda a fumegar e pronta a servir o relvado do estádio de Leiria.

Apesar do claro domínio do Sporting há que dizer, porque é a realidade, tal não é traduzido no número e clareza das oportunidades criadas. Mais, quase sempre de conduções pelas laterais e quase nunca por solicitações pelo centro que, como sabemos, é o caminho melhor e mais perto para a baliza. E mesmos as intervenções do guarda-redes não foram muitas nem particularmente difíceis.

É indiscutível que o actual do Sporting ataca muito mais e mesmo melhor do que o que nos levou ao título. Mas ainda não é demolidora. E, para chegarmos a esta paragem na viagem o Sporting perdeu consistência defensiva. A segunda parte mostrou-nos a outra face da equipa: a que precisa da intervenção do psiquiatra, porque há questões mentais sim, como a insegurança que se instala quando o resultado não é confortável. 

Mas precisa sobretudo da intervenção de Rúben Amorim. Não foi propriamente novo ver o Sporting em sofrimento e incapaz de se opor ao jogo do Arouca. Quase sempre mal organizada para reagir à perda da bola. Por mais que respeito que nos mereça, é inquietante e até embaraçoso ver uma equipa como à nossa deriva e à mercê deste adversário, como já vimos este ano com equipas bem mais poderosas. As coisas lá se compuseram com o golo do Paulinho, mas perante uma equipa com outros argumentos seria seguramente mais difícil de acontecer. É aqui que Rúben Amorim entra, não é?

A imagem que ilustra o post refere-se à agressão de que o Paulinho foi vitima. Inadmissível que VAR e toda a equipa de arbitragem tenha deixado passar em branco. Fica lançado o post de amanhã e que será curto mas que é capaz de ser tão pertinente como escusado.

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