Sem margem para errar em Częstochowa

Após o desaire em Alvalade com a Atalanta o Sporting reduziu a sua margem de erro para os jogos seguintes, isto se quiser manter ambições de se classificar em primeiro lugar no seu grupo e dessa forma assegurar a continuidade na competição. É verdade que o segundo lugar também o permite, contudo tal obrigar-nos-á a disputar uma sempre incómoda eliminatória com dois grandes inconvenientes:

Essa eliminatória será disputada com um clube que “cai” da Liga dos Campeões

Apanha ainda em curso o CAN 2024, onde Diomande estará presente

Ao contrário do que vi vinculado por aí, nunca me pareceu que o Sporting tivesse que assumir a candidatura de favorito do grupo. Não por falta de ambição, mas por realismo e o embate com a Atalanta deixou bem claro que o disco italiano funciona em rotações muito mais elevadas que o nosso. O que certamente lhe advém da estabilidade na sua direcção técnica, das várias épocas em que militou na Champions e, certamente, de viver num campeonato muito mais competitivo que o nosso.

Por tudo isto o jogo com o Rakow da Polónia não pode ser encarado de outra forma do que mais uma final, como terão que ser todos até ao final do apuramento. Nem a constatação do último lugar detido pelos polacos neste momento deve permitir qualquer ideia de facilidades, porque apesar da irregularidade ser a nota dominante destes primeiros meses da presente época, trata-se do campeão em título do seu país.
Por isso venham de lá os três pontos nesta viagem à cidade de Czestochowa, bem precisos vão ser.