Houve festa da Taça em Alvalade. Festa para o Dumiense e as suas gentes que, de forma galharda e generosa rumaram a Lisboa para acompanhar a sua equipa. Celebrações pelo primeiro golo de Neto com a camisola do Sporting, ele que conquistou um lugar especial para os Sportinguistas. Festa pela sucessão de Polga no trono do estrangeiro com mais jogos pelo Sporting. O pecúlio foi para já igualado mas só uma catástrofe inaudita impedirá Coates de escrever uma nova página na nossa história e na sua em particular.
E se “três foi a conta que deus fez” então motivos redobrados há para festejar o hat trick de João Paulo Dias Fernandes, o pequeno Paulo para alguns maledicentes e o Paulinho que mostra os dentes para muitos. E o que dizer da entrada fulgurante de Gyokeres a fazer lembrar uma incansável locomotiva, que encarou a entrada em campo como se estivesse obrigado a virar um resultado pretensamente desfavorável?
A fragilidade do adversário permitiu ainda palco para algumas experiências que não devem, contudo, ter continuidade nos jogos mais próximos, mas são de toda a utilidade. Desfazendo o seu habitual trio de centrais, Amorim optou por um elástico 4x4x2 que frequentemente se transformava num 4x2x4, com os avanços nas laterais de Geny e Nuno Santos, juntando-se Trincão no apoio a Paulinho. A marcha do marcador foi uma consequência da forma séria como o Sporting olhou para o Dumiense e para os seus adeptos. Seus, do Dumiense e nossos.
Como quase sempre que as festas chegam ao fim há sempre alguém capaz de fazer a figura do bêbado triste. Só alguém de sentidos alterados ou imbecil de nascença e irrecuperável agride um funcionário do seu próprio clube que está a trabalhar. Foi o que se passou na bancada sul com o videógrafo do Sporting, agredido por “adeptos” (????) do Sporting. É preciso ler isto várias vezes e, ainda sem acreditar, tem que confirmar com fontes fidedignas para crer.
Venha agora a Atalanta para apagar da memória aqueles primeiros quarenta e cinco minutos...
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