segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Rio Ave 3 - Sporting 3: encalhados no Rio


Um facto consensual e muitas vezes abordado pelos técnicos adversários nas respectivas análises à equipa do Sporting é que todos sabem como é que a equipa joga mas o dificil é conseguir parar-la. No jogo com o Rio Ave ficou dada a receita por um técnico sagaz - Luís Freire - e por uma equipa de arbitragem, VAR incluído.

Há que dar mérito ao treinador do Rio Ave pela forma como pensou o jogo, tendo sido logo retribuído no inicio com um golo de belo efeito de Embaló, aproveitando o espaço e tempo concedido por Catamo para executar. Depois, soube corrigir o posicionamento da equipa e beneficiar do afastamento precoce de Trincão, quando o Sporting dominava completamente o jogo, anulando Morita e Pote.  

Da nossa parte há a salientar aquilo que pareceu ser a falta de frescura mental para lidar com os erros próprios e da arbitragem e não sabendo tirar partido da oferta de Amine, bem aproveitada por Gyokeres. Tal como em Guimarães a equipa sofre de imediato um golo contra, não permitindo chegar em vantagem ao intervalo. Como se não bastasse a intervenção infeliz de Adán, já na segunda parte, haveria de nos obrigar ir à procura do resultado. 

Se a decisão de voltar à "receita Coates" deu os seus frutos, com a obtenção do golo do empate, também é verdade que nos "retirou" do jogo aquele que está sempre mais perto de chegar ao golo: Gyokeres. A procura da cabeça de Coates, bombeando bolas atrás de bolas não haveria de produzir mais resultado algum, anulando assim a nossa principal arma. O jogo haveria de correr até ao final sem conseguirmos produzir grande perigo.

Depois de assumidas as nossas responsabilidades fica para o fim a arbitragem. Uma arbitragem manhosa de Narciso, muito bem secundada pelo VAR. Se dúvidas houvesse relativamente à sua predisposição bastaria verificar o que sucedeu com o tempo de descontos. Dos cinco  minutos concedidos quase metade esvaíu-se com a expulsão tardia do defesa do Rio Ave, a quem valeu tudo, quase arrancar olhos para travar Gyokeres. 

Se ao primeiro podemos conceder alguma atenuante por ter de decidir sem recurso a imagens, a actuação do VAR foi imperdoável. Deve ter havido alguma avaria nos ecrãs da Cidade do Futebol para deixar passar em claro a falta que está no inicio da jogada do primeiro golo do Rio Ave e do penalty claro sobre Trincão, que ainda por cima acabou por ter dupla consequência, ao afastar aquele que era um dos jogadores em melhor forma.

E tudo isto sucedeu com o Sporting a retirar-se de Vila do Conde com um silêncio e mansidão de fazer dó. Só por ingenuidade se pode pensar que o que sucedeu ontem ou em Guimarães é casual. Se fosse casual aconteceria também com os nossos rivais, mas isso não sucederá antes do dia em que às galinhas cresçam dentes ou o inferno congele.

Amorim não falar em titulos ou ausência deles e nas respectivas consequências sem querer depois ver o óbvio: passarão mais vinte anos até ao próximo titulo se a arbitragem continuar a actuar de forma impune e reincidente desta forma com o Sporting. Se outra razão não lhe ocorrer defenda pelo menos os seus interesses, pelo curriculum e pelos prémios de jogo e titulos que lhe ficam pelo caminho. Hugo Viana não pode ter voz apenas nos sorteios das competições e Varandas não pode ficar a coçar na cabeça, sentado na tribuna. Porque este tipo de tratamento está apenas reservado a nós e não se vê com os nossos rivais

1 comentário:

  1. Não tens "moral" para exigir ação a um CD, por quem tanto batalhaste para chegar ao poder...a mim não me enganas tu!!

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