sexta-feira, 28 de junho de 2024

No futebol não há insubstituíveis


No futebol não há insubstituíveis. Sai um jogador e entra outro. As gerações sucedem-se. Foi assim com Manuel Fernandes, quando jogava, e com tantos outros que o precederam e sucederam.

Mas Manuel Fernandes deixou há muito o futebol, mas nunca deixou – ou deixará! – o Sporting Clube de Portugal. Não há substituição possível para ele, como não haverá para os fundadores, para os Cinco Violinos, Salazar Carreira, António Stromp, Moniz Pereira, Joaquim Agostinho, Damas e tantos outros cujo nome próprio se fundiu na nossa bandeira e escudo e, dessa forma, se tornaram imortais.

Obrigado, Manuel Fernandes! Um exemplo de Sportinguismo que conquistou várias gerações, marcou a minha, e perdurará para sempre na nossa história. À tristeza da tua partida fica o parco conforto de saberes o quão querido eras – és! – entre nós e que no próximo ano a camisola que tanto amavas e que te era sagrada voltará a exibir o titulo de campeão.

A foto que ilustra o post e que fui roubar ao Público, ilustra a forma como me lembrarei de ti: vestido com o equipamento que mais gosto, olhos na bola em direcção à baliza, carregando o símbolo do Sporting. Tanto Sporting que havia em ti, grande e eterno capitão!

À família e amigos votos sentidos de pesar.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Paulinho, olha o tapete da sala!


145 jogos, 53 golos, 21 assistências e quatro títulos (2 campeonatos, uma Taça da Liga e uma Supertaça) depois Paulinho deixa o Sporting.

 Ainda mal refeito da minha surpresa, cometi o erro de ir ver o vídeo de despedida do João Paulo Dias Fernandes. Foi por pouco que o tapete da sala não ficou a fazer lembrar o relvado daquele célebre jogo com o Nacional da Madeira. Um homem aguenta o que pode, mas quando a primeira lágrima consegue romper a barragem erguida com tanto esforço, a apelar à indiferença – é só mais um jogador, zero ídolos, etc – as restantes bailaram nos olhos e escorreram, empurradas pelas do Paulinho.

É tão estranho. Esta é única parte deste artigo que será consensual: o Paulinho não é um super-craque mas deixa aquela que será a melhor adaptação musical a um cântico de apoio a um jogador do Sporting. O resto é a minha humilde opinião, de anónimo adepto de bancada.

A sua entrada no Sporting não o beneficiou pelo alto preço pago pelo respectivo passe, pela exclusividade de funções que lhe foi imposta por opção do treinador e pelas limitações orçamentais. A pressão que notoriamente acusou em alguns momentos, fez-se sentir. 

As opiniões dividiram-se, mas Paulinho continuou inteiro, sem quebrar. Um dos capitães sem braçadeira, daqueles que enchem o balneário, quando o silêncio quer abrir o caminho à dúvida e a descrença. Acreditar no método, no processo, no rigor e na entrega total ao trabalho sempre. E coragem para não desistir e acreditar. Acreditar sempre. Foi sempre assim, não Paulinho?

É essa coragem que certamente o leva agora a atravessar o Atlântico à procura do contrato da vida curta de profissional de futebol, quando finalmente tinha encontrado na presença de Gyokeres o fermento necessário para levedar a sua melhor expressão. Agora, que finalmente havia conquistado o seu espaço com alguns golos importantes e outros mesmo determinantes para o nosso sucesso colectivo  - como aquele da jornada inaugural, já com gongo prestes a soar - que ainda celebramos.

Não lhe foi oferecido o lugar que agora disfruta no seio dos Sportinguistas. Foi conquistado com perseverança e abnegação. Esforço, dedicação e devoção, não é Paulinho? Percebemos tão bem a dificuldade do afastamento, da voz embargada no dizer “até já”. Sim, porque sabemos que voltarás, e estarás entre nós, na tal cadeira ao lado da tua filha. E do Olimpo Verde e Branco onde certamente todos nos voltaremos a encontrar um dia, a verás passar este amor de geração em geração. Este amor que tanto arde como consola, que acontece pela primeira vez e depois fica para sempre. Voltamos a ver-nos em Alvalade.

quinta-feira, 20 de junho de 2024

A próxima AG deveria ser a primeira de muitas


Vão ser sujeitos a votação em sede de assembleia geral o orçamento para o próximo exercício 24/25, bem como as contas do período agora findo, 24/25. Julgo que ambos os documentos serão objecto de aprovação pacifica. Quer pela sua própria natureza quer, como acontece em momentos como o que o Sporting atravessa, de grande vitalidade e conquistas desportivas as contas, sejam boas ou más, “não interessam e ninguém”. Ou a muito poucos. Por isso este post não falará das contas, mas desta AG em particular e das AG’s em geral.

Começo por me referir às propostas apresentada por um grupo de sócios, que não li, mas cujo destaque dado a dois pontos nela insertos me leva a referir-me a elas.

Começo pela proposta de as votações voltarem a ser efectuadas em papel, abandonando o voto electrónico presencial actual. Não sei o que motiva a ideia, que considero no mínimo peregrina. Que razões poderiam motivar um pedido deste teor? Suspeitas, falta de fiabilidade no sistema? Bem, é verdade que estamos no tempo da pós-verdade e da desinformação, mas ate agora não surgiu nada com o mínimo de credibilidade, que possa por em causa o método em uso. Assim sendo, esta proposta vejo-a como se alguém agora nos viesse convencer que viajar entre Porto e Lisboa deveria voltar a ser efetuado de carruagem… puxado por pobres e estafados cavalos.

Outra das propostas, que vem na sequência da anterior, refere-se à descentralização da votação nos núcleos. É interessante reparar nas desconfianças sugeridas pelas tecnologias, que leva as pessoas a fugir da votação electronica que, devidamente elaborada e configurada tem muitos  mais checks & balances que qualquer votação manual registada em papeis. Multiplicar mesas de voto por não sei quantos espaços longe de Alvalade, com deslocações de todo o material e respectivas recontagens seria o paraíso dos criadores de teorias conspirativas. Isto sem referir como é que as listas concorrentes conseguiriam acompanhar presencialmente todas as votações e os procedimentos subsequentes. Por outro lado que núcleos seriam escolhidos para  o efeito e quais é que, ao dia de hoje, reúnem condições materiais e humanas e com dignidade para sediarem um evento desta natureza?

São mais ou menos estas as questões que foram colocadas pelo nosso Presidente da Mesa da Assembleia Geral, o que quer dizer, grosso modo, que estamos de acordo. Mas acontece que eu sou apenas um mero associado anónimo e ele ocupa um cargo que representa todos os associados do Sporting Clube de Portugal. Logo tem acrescidas obrigações. Desconheço se os associados subscritores das propostas desrespeitaram algum dos procedimentos previstos nos estatutos. Não o tendo feito, o PMAG, até pelo respeito que deve a todos os associados, e em particular aos que se dão ao trabalho de pensar no e sobre o clube, deveria sujeitar a proposta a discussão e votação. Porque se conta apenas a opinião do PMAG deixamos de fazer as AG’s e passamos a registar a sua opinião, que ele ufanamente fará publicar no jornal Record esquecendo-se, talvez como agora aconteceu, de a dar a conhecer no único órgão oficial que reconhecemos, o Jornal do Sporting.

Devo acrescentar que, por outro lado, reconheço que nós os Sportinguistas, fomos perdendo o direito de nos fazer ouvir em sede de AG. Uns porque não se comportaram como é devido, preferindo a baderna, o insulto, a ameaça verbal e até física. Outros porque, assistindo, nada fizeram, nada fizemos para tornar possível que as AG’s sejam de todos nós, como nunca deveria ter deixado de ser.

Essa pode ser uma próxima e muito interessante tarefa para todos nós. Reconquistar as Assembleias Gerais para todos os Sportinguistas. Para que, dessa forma, o PMAG, não tenha medo de nos ouvir. Nesse sentido era bom que a próxima AG fosse a primeira de muitas

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Modalidades: revista da semana do TETRA!


Hoje temos de começar com mais um feito inédito de uma equipa do Sporting Clube de Portugal. Os leões do futsal conquistaram o Campeonato Nacional, chamado de Liga Placard, pela quarta época consecutiva, tornando-se TETRACAMPEÕES, êxito alcançado pela 1ª vez por qualquer clube. A final da Liga Placard disputa-se à melhor de cinco jogos e ao vencer no sábado o terceiro jogo com o SC Braga por 6-3 os leões conquistaram o título. Com um Pavilhão João Rocha completamente cheio começou bem a nossa equipa a dominar o jogo criando várias oportunidades e quando ainda não estavam jogados cinco minutos Alex Merlim, numa das suas jogadas características, saiu da esquerda para o centro para se libertar de um adversário e aplicou um potente remate que abriu o marcador. A pressão continuava intensa de tal modo que, com pouco menos de nove minutos de jogo, após mais uma serie de remates leoninos um jogador visitante para evitar mais um remate acabou por aliviar, mas para dentro da sua própria baliza, fazendo o 2-0. Os bracarenses continuavam a lutar como podiam e meio minuto depois com um potente remate reduziram para 2-1. A pouco mais de quatro minutos do intervalo Taynan faz mais um potente remate, a bola ressalta para Merlim que, de primeira, assiste Zicky para este fazer o 3-1. Continuavam os nossos adversários a tentarem modificar o rumo dos acontecimentos, e, a um minuto do intervalo, após um remate seu o nosso guarda-redes Henrique Rafagnin depois de defender avança no terreno criando um contra ataque que só terminou dentro da baliza bracarense após o remate final de Pauleta, que colocou o marcador em 4-1 com que se chegou ao intervalo. Na 2ª parte continuava o jogo muito disputado mas só aos 7 minutos de jogo voltou a haver golos. Foi o 5-1 por Zicky após um brilhante trabalho seu no seu lugar habitual de pivô, e a partir desta altura o Braga passou a jogar em 5x4, que não deu de imediato grandes resultados pois quando faltavam sete minutos e meio para o final Merlim intercepta um passe e remata da nossa área para a baliza adversária deserta fazendo o 6-1. Continuaram os nortenhos a jogar no 5x4, e a menos de cinco minutos do fim fizeram o 6-2, para a um minuto de acabar o jogo conseguiram reduzir para os 6-3 finais, quando no PJR já toda a gente incluindo jogadores e equipa técnica comemorava a conquista do Tetra. É impressionante o espirito de grupo que esta equipa apresenta, pensamos que muito por influência de Nuno Dias e restante equipa técnica, mas também por vários jogadores de onde temos de destacar o capitão João Matos. Parabéns TETRAS!!!

Já na terça-feira tinham ido os leões do futsal a Braga para disputar o 2º jogo da final da Liga Placard de onde regressaram com uma vitória por 2-0, com 1-0 ao intervalo. Foi um jogo disputado com muito calculismo, com ambas as equipas a arriscarem pouco e pode-se dizer que praticamente não houve remates até ao sexto minuto de jogo, quando Sokolov fez o 1-0, após um contra-ataque em que o momento importante é uma brilhante finta de Tomás Paçó que leva dois bracarenses a chocar um com o outro, assistindo de seguida Sokolov para o golo. Até ao intervalo continuou o jogo muito equilibrado com algumas oportunidades para ambas as equipas mas sem conseguirem mais golos. Continuou na 2ª parte como terminou a 1ª, equipas muito fechadas, dando muito poucas oportunidades de contra ataques e de golos, também com excelentes defesas dos dois guarda-redes. Até que a cerca de seis minutos do final os senhores árbitros resolveram mostrar um segundo cartão amarelo, muito duvidoso, a Pany Varela o que fez os leões ficarem a jogar com menos um durante dois minutos, mas como defenderam muito bem conseguiram manter as redes invioladas. Quando os leões voltaram a jogar completos, os visitados passaram a jogar em 5x4, o que tinha acontecido “disfarçadamente” durante todo o jogo porque muitas vezes o seu guarda-redes jogava muito avançado. E o 5x4 funcionou, mas funcionou a favor da nossa equipa. A 6 segundos do final Wesley recuperou uma bola e avançando isolado para a baliza deserta fez o 2-0 final, garantindo a vitória leonina. Deste desafio resulta um dado curioso: desde o intervalo do 1º jogo desta final que o Braga não consegue obter um golo. São 60 minutos com a nossa equipa a não sofrer golos. 


Na quarta-feira a equipa de hóquei do Sporting foi até ao Dragão Caixa para disputar o 5º jogo da meia-final do Campeonato Placard, onde depois de um jogo emocionante, uma verdadeira negra, que teve de ser decidida nos penalties, saíram os leões eliminados por 5-7. Começaram bem os locais que quando ainda não estavam disputados 3 minutos de jogo conseguiram o seu primeiro golo. Responderam bem os nossos hoquistas que menos de um minuto depois restabeleceram o empate através de Verona. Mas quando estavam decorridos pouco mais de sete minutos de jogo o Porto conseguiu o seu segundo golo, para 3 minutos depois fazer o 1-3 e num jogo equilibrado, que não em golos, os nortenhos conseguiram a 2 minutos do fim fazer o 1-4 com que se chegou ao intervalo. Reagiram bem os leões no início da 2ª parte e logo no primeiro ataque Toni Pérez reduziu para 2-4. Jogo sempre muito disputado com oportunidades junto de ambas as balizas mas mais golos só surgiram já depois de meia parte disputada quando a 12 minutos do fim Ferran Font fez o nosso terceiro golo. Um minuto depois foi assinalada a 10ª falta à nossa equipa, mas Gonçalo Alves não conseguiu bater  ngelo Girão, mantendo-se a diferença de um golo no marcador. A 6 minutos do final foi a vez dos portistas cometerem a sua 10ª falta, mas também João Souto não conseguiu bater o guardião nortenho, para 20 segundos depois Rafael Bessa, num excelente remate cruzado, restabelecer a igualdade desta vez 4-4, que se iria manter até ao fim do tempo regulamentar. Os leões tiveram um excelente arranque no começo do prolongamento e no primeiro minuto Ferran Font pôs o Sporting na frente do marcador, e que se iria manter até a 20 segundos do fim da primeira parte do prolongamento, quando os visitados conseguiram restabelecer a igualdade 5-5. Na 2ª parte do prolongamento não houve golos pelo que se teve de ir para o desempate por penalties. Aí mostrou-se o Sporting igual ao que foi normal durante toda a época: muito pouco acerto quer na transformação de livres directos quer de penalties. Os nossos adversários em três penalties conseguiram converter dois, enquanto os leões em quatro não conseguiram converter nenhum. Uma falha que vínhamos verificando há muito tempo e que, infelizmente, pode ter tirado um título a estes brilhantes hoquistas.

quarta-feira, 12 de junho de 2024

As principais aquisições do Sporting já estão asseguradas

 

As principais contratações para a época 24/25 estão já asseguradas. Não estou a falar do guarda-redes Kovacevic, do central Debast, cuja confirmação oficial e oficiosa, respectivamente, já tiveram lugar. Lá iremos.

Refiro-me concretamente à presença assegurada no próximo ano do triunvirato que gere o futebol do Sporting: Varandas, Viana e Amorim. As equipas que lideram já há muito que preparam a  época que aí vem, como se pode concluir pela identificação dos alvos e consequentes aquisições. Dessa forma a outra aquisição importante está em vias de ser assegurada: a estabilidade. 

Certamente que haverá ainda saídas e entradas para recompor o plantel, bem como para a realização das indispensáveis mais valias, mas os sinais que têm saído até agora de Alvalade apontam para um planeamento atempado da próxima época, que será longa e exigência acrescida pela subida à primeira divisão europeia que a participação na Liga dos Campeões representa.

Começando por Vladan Kovacevic, trata-se de um guarda-redes que chega no limiar do amadurecimento estimado para exigência da função: 26 anos. Com alguma experiência internacional ao nível de clubes, tendo a de selecções sido interrompida por via do imbróglio em que se viu envolvido, por já ter representado a selecção Bósnia e ter pretendido fazer o mesmo com a selecção sérvia. Essa é a razão pela qual o seu pecúlio de internacionalizações é reduzido e não, como alguns "especialistas" insinuaram, de falta de categoria para o fazer. 

Senhor de uma estampa física que impressiona, serão as suas qualidades a parar os remates adversários que se pretende que tragam um upgrade às soluções conhecidas nas duas épocas anteriores. O jogo de mãos, as saídas a cruzamentos, a forma como orienta linha defensiva na sua área e o muito importante jogo com os pés serão também muito importantes.


Um internacional de 20 anos pela selecção belga é um excelente cartão de visita. Segundo os entendidos faz a da sua leitura do jogo e da colocação atempada, tentando antecipar os movimentos dos adversários a sua principal arma, uma vez que não, estando longe de ser um jogador lento, não é propriamente um sprinter como St. Juste. É também senhor de uma imponente figura física, que lhe dá conforto nas disputas nas alturas. É um central moderno,  que joga bem em posse e senhor de bom passe. Naturalmente precisa de crescer fisicamente para estar mais apto para os duelos com adversários mais pesados e poderosos.
 

terça-feira, 11 de junho de 2024

Modalidades: revista da semana


Começou na quinta-feira o fim-de-semana leonino no que diz respeito às modalidades com a nossa equipa de hóquei a visitar o Dragão Caixa para a disputa do 3º jogo desta meia-final do Campeonato Placard tendo saído derrotados por 1-5, com 0-3 ao intervalo, ficando o FC Porto a vencer por 2 jogos a 1. Foi um jogo equilibrado em tudo menos no resultado que o marcador ia anunciado. Depois de muitas oportunidades para ambas as equipas, com pouco mais de 11 minutos jogados os locais conseguiram obter o 0-1, para menos de quatro minutos depois fazerem o 0-2, e pouco mais de um minuto depois conseguirem o 0-3 com que se chegou ao intervalo. A 2ª parte foi igual, com um jogo equilibrado, e a 13 minutos do fim João Souto conseguiu o golo leonino na transformação de um livre directo devido a um cartão azul de um jogador portista. Continuaram os leões a tentar reduzir o resultado mas sem o conseguirem e a 38 segundos do fim os locais conseguiram o seu quarto golo, para 12 segundos depois, devido à 10ª falta leonina, fazerem o resultado final, na transformação do livre directo respectivo. Mais uma vez considero que a vitória portista se deveu a uma melhor pontaria do seu lado, num jogo jogado taco-a-taco, onde conseguiram obter golos quando tinham  ngelo Girão batido, e os nossos jogadores, com o guarda-redes nortenho batido, acertavam nas madeiras da baliza e não conseguiam marcar.

No domingo voltaram os portistas até ao Pavilhão João Rocha para a disputa do jogo 4 desta meia-final do Campeonato Placard tendo sido derrotados por 4-2, com 3-1 ao intervalo. Tal como no jogo anterior este também foi um jogo muito disputado, mas onde desta vez os leões foram mais eficazes no ataque e taparam melhor os caminhos da nossa baliza, além da excelente exibição de  ngelo Girão. Aos 6 minutos de jogo, na transformação de um penalti, Nolito abriu o marcador. Continuou um jogo muito repartido com oportunidades para ambas as equipas e só dez minutos depois Rafa Bessa conseguiu o nosso segundo golo. Depois deste golo passaram os leões a controlar mais o jogo, mas mesmo assim João Souto, quando faltavam pouco mais de dois minutos para o intervalo, fez o 3-0, mas os adversários nunca baixaram os braços e conseguiram reduzir a 7 segundos do fim da 1ª parte. A 2ª parte começou com um jogo aberto e muito disputado, e quando estavam decorridos sete minutos e meio conseguiram os visitantes reduzir para 3-2, mas quatro minutos depois Ferran Font fez uma brilhante jogada, arrancando da nossa meia pista, passou por dois adversários, fintou, já dentro da área, outros dois concluindo com um excelente remate cruzado, fazendo o nosso quarto golo. A partir deste momento passaram os leões a controlar mais o jogo, evitando jogadas com poucas possibilidades de êxito e tentando só rematar pela certa, ou perto dos 45 segundos. Tentaram os visitantes dar a volta ao resultado através de potentes remates de longe, mas os nossos jogadores e Girão não permitiram alterações no marcador. Com esta vitória leonina ficou esta meia-final do Campeonato Placard empatada 2-2 em jogos. O desempate será no Dragão Caixa na quarta-feira 12, ficando aí definida qual das equipas disputará a Final.

No sábado iniciou-se no PJR a final da Liga Placard de futsal, disputada à melhor de cinco jogos com o SC Braga, tendo este 1º jogo terminado com a vitória dos nossos leões por 8-4, com 4-4 ao intervalo. Jogo muito disputado com uma 1ª parte de loucos, em que nos primeiros 40 segundos houve dois golos e nos dois minutos finais foram obtidos três. Na primeira posse de bola leonina, Henrique, a jogar subido no campo, faz um passe para Zicky, que este não consegue controlar e a bola é recuperada por um adversário que remata para a baliza deserta pondo os visitantes a vencerem por 0-1. Na jogada seguinte a bola chega a Tomás Paçó que remata de pronto, restabelecendo a igualdade a 1-1. Tudo isto com 40 segundos jogados. Continuou o jogo muito disputado e quase aos 10 minutos de jogo na marcação de um canto a bola ressalta no corpo de um jogador leonino e engana Henrique que fica sem qualquer possibilidade de a defender, pondo mais uma vez os minhotos em vantagem. Vantagem essa que cerca de três minutos depois aumenta para 1-3, desta vez graças a um bom remate. A 4 minutos do fim da 1ª parte Sokolov, com uma serie de remates, defesas e recargas na terceira vez conseguiu reduzir para 2-3. A 2 minutos do intervalo Zicky com um brilhante trabalho faz um excelente golo que dá de novo o empate. Tal como inicio, os últimos 30 segundos da 1ª parte proporcionaram dois golos. A 30 segundos do fim os visitantes conseguem ficar de novo na frente, para Pauleta, com uma excelente desmarcação, conseguir o empate a 4 segundos do intervalo. A 2ª parte começou bem melhor para os leões porque à passagem do primeiro minuto Merlim, arranca de meio campo, passa por um adversário que o empurra, mas somente o suficiente para Merlim ter ainda mais força para o potente remate que executa e que põe a nossa equipa pela primeira vez na frente do marcador. Cinco minutos depois Tomás Paçó bisa graças a uma excelente assistência de Zicky, e a partir deste momento os leões passaram a ter de defender muito, algumas vezes de qualquer maneira, passando a ter mais dificuldades na construção de ataques. A menos de seis minutos do fim Tomás Paçó, aproveitando ter-se libertado do adversário que o defendia, arrancou uma verdadeira bomba que se transformou no seu terceiro golo e colocou o resultado em 7-4. A partir deste momento os bracarenses passaram a jogar com o guarda-redes avançado o que de nada lhes serviu, pois não só não conseguiram diminuir a diferença no marcador, como até a viram aumentar quando Pany Varela fez uma intercepção e atirou de perto da sua área para a baliza deserta, fazendo o 8-4 final. 

Pela primeira vez esta época os leões conseguiram ganhar ao SC Braga, pois nos três jogos já efectuados até aqui apenas tinham um empate, outro empate com a derrota no desempate e uma derrota. Esperemos que lhes tenha sabido bem esta vitória, de tal modo que vençam já outra vez esta terça-feira 11 na visita a Braga para o jogo 2 desta final, de modo a que o jogo 3 marcado para sábado 15, novamente no PJR, seja já o jogo do título.

Autor: 8

quinta-feira, 6 de junho de 2024

O estranho caso de Francisco Conceição


 Eu não sou de intrigas mas a inclusão de uma cláusula como a que Francisco Conceição tem no seu contrato é motivo de grande interrogação. Há data da elaboração do contrato a convocação do jogador era muito pouco provável, pelo que é caso para perguntar se foi uma aposta bem sucedia ou alguém sabia mais do que o comum dos mortais.

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Manel, esta é muito tua


Manuel Fernandes completa hoje 73 anos. É uma referência incontornável do Sporting e um ícone de um tempo em que se jogava por amor à camisola. O Sporting não o esqueceu quando vencemos o campeonato, num gesto cheio de justiça e em que Gyokeres e Frederico Varandas personalizaram o carinho e a importância que o Eterno Capitão e Número 9 tem para os Sportinguistas. 

Lembrar-te-emos sempre Grande Manel, há muito que a estás na galeria de imortais e o teu nome será lembrado de geração em geração. 

Parabéns Grande Capitão. Esta taça, tão desejada, é muito tua!

terça-feira, 4 de junho de 2024

Modalidades: revista da semana


Tal como na passada semana, temos de começar por referir os leões do andebol, que conquistaram todas as competições nacionais desta época. Depois da Supertaça e da conquista no passado sábado do Campeonato Nacional, este fim-de-semana foi, no Pavilhão Multiusos de Viseu, a conquista da Taça de Portugal depois de nova vitória sobre o FC Porto, desta vez por 34-30, com 18-14 ao intervalo. O jogo começou com alguma vantagem portista tendo conseguido 2 golos de vantagem com 1-3 e 2-4, mas rapidamente o Sporting passou para a frente aos 6-5 e 7-6, consentindo os empates seguintes, mas depois dos 7-7 os leões arrancaram com 4 golos seguidos fazendo 11-7. Depois do 11º golo leonino o treinador dos nossos adversários pediu um desconto de tempo, mas que apenas serviu para reequilibrar o jogo, se bem que a nossa equipa ainda tenha aumentado a diferença para cinco golos aos 16-11, 17-12 e 18-13 que só não se manteve ao intervalo porque, já com o tempo esgotado, num livre, com todos os jogadores leoninos na barreira, a bola sofreu um desvio que enganou Leo Maciel, fazendo o resultado ao intervalo. A 2ª parte começou equilibrada, mantendo os leões a vantagem de 4 ou 5 golos até aos 23-18, quando estavam jogados 8 minutos e meio, e o Sporting tinha um jogador excluído, os senhores árbitros não assinalaram uma falta flagrante sobre Martim Costa que mereceu um veemente protesto deste, punido com dois minutos de suspensão, ao que que os senhores da mesa descobriram também protestos do banco leonino, que valeram outros dois minutos de exclusão para um jogador leonino, o que fez ficarmos a jogar com 4 jogadores por mais de um minuto, e com 5 no minuto restante o que permitiu a aproximação dos adversários até as 23-22. Conseguiram os leões equilibrarem-se e aos 25-23 os adversários passaram a atacar com os sete elementos, mas os nossos jogadores a defenderem muito bem conseguiram passar para 27-24, 29-25 e 31-26. Quando a 3 minutos do fim os leões venciam por 32-28 nova embrulhada sucedeu desta vez foi o FC Porto que ficou durante alguns segundos a jogar com quatro jogadores, mas com os leões já a gerirem o jogo e a prepararem-se para o levantar da Taça. Orri Porkelsson com 8 golos e Martim Costa e Jan Gurri ambos com 5 foram os nossos melhores marcadores, mas temos de salientar a enorme exibição de Leo Maciel, no seu último jogo de leão ao peito. Apesar de salientarmos estes elementos todos os jogadores merecem os nossos elogios pois formaram uma verdadeira equipa.

No sábado tinham os leões jogado as meias-finais defrontando o Belenenses a quem venceram por 28-20. Foi um jogo sempre dominado, e controlado, pela nossa equipa que passou por 3-1, 7-4, 9-5 e 14-8, chegando ao intervalo com 15-10. No começo da 2ª parte conseguiram os leões atingir 18-10, entrando depois num período de poupanças para evitar grande desgaste, atendendo a que no dia seguinte teriam o difícil jogo da Final. O Belenenses ainda conseguiu recuperar para 20-15, mas os leões não permitiram grandes esperanças aos azuis passando para 23-16 e 26-18 para terminarem nos 28-20. Os manos Costa, Martim com 7 e Kiko com 6 golos, foram os melhores marcadores dos leões neste jogo.

Os jogos deste fim-de-semana começaram na quinta-feira quando no Pavilhão João Rocha os nossos leões do futsal receberam os Leões de Porto Salvo no 2º jogo das meias-finais da Liga Placard, tendo vencido por 5-3, com 2-1 ao intervalo. Tal como já tinha sido no 1º jogo foi uma vitória muito difícil, tirada “a ferros”. Começaram bem os nossos jogadores, com Zicky a fazer o nosso primeiro golo logo aos 4 minutos de jogo. Mas mais não ia conseguindo a nossa equipa, muito devido, mais uma vez, à exibição do guarda-redes contrário. E foram os visitantes que a cinco minutos e meio do intervalo conseguiram empatar o jogo. Mas os nossos leões ainda conseguiram responder, mais uma vez por Zicky, a pouco mais de um minuto do intervalo. Na 2ª parte continuaram as dificuldades para a nossa equipa, que ainda aumentaram quando os homens da Linha conseguiram empatar, com cinco minutos e meio de jogo, passando mesmo para a frente no marcador com menos de nove minutos jogados. Não tendo conseguido dar a volta ao resultado, a pouco mais de 3 minutos do fim Nuno Dias colocou Tomás Paçó como guarda-redes avançado, e em boa hora o fez porque um minuto depois é o próprio Tomás Paçó que restabelece o empate 3-3. Com o empate alcançado volta Nuno Dias a ser feliz, recolocando Henrique na baliza e foi este que um minuto depois fez o 4-3, e que a 37 segundos do final defendeu um remate e vendo a baliza adversária vazia fez um golo de baliza a baliza estabelecendo o 5-3 final. Com esta segunda vitória a nossa equipa garantiu o acesso à final da Liga Placard, disputada com o Braga, à melhor de cinco jogos, e com o primeiro jogo a ser jogado no PJR no sábado 8.

Ainda no futsal não podemos deixar de referir o brilhante bicampeonato nacional dos sub-19 que venceram na final, à melhor de cinco, o Burinhosa por 3 jogos sem resposta, com os resultados sempre a aumentar com 6-1, 7-1 e no último jogo, neste domingo, por 8-1. É mais uma prova do brilhante trabalho que se vai fazendo no futsal leonino.

Também na quinta-feira se começou a disputar a meia-final do Campeonato Placard, campeonato nacional de hóquei em patins, onde os leões discutem com o FC Porto o acesso à final. E o primeiro jogo foi a visita dos leões ao Dragão Arena, de onde regressaram com uma derrota por 2-4, com 0-2 ao intervalo. Foi um jogo muito disputado onde o “poder de fogo” dos nortenhos se superiorizou aos leões. Na 1ª parte conseguiram os portistas dois golos em dois minutos, aos 9 e aos 11, não tendo os leões conseguido qualquer golo, mesmo beneficiando de um livre directo a 3 minutos do intervalo, mas João Souto não conseguiu bater o guarda-redes, nem a equipa nos dois minutos seguintes em que estivemos com mais um jogador em campo. A 2ª parte continuou muito disputada mas só com perto de 15 minutos jogados os visitados conseguiram aumentar para 0-3. No minuto seguinte ainda os nortenhos beneficiaram de um livre directo, resultante de uma falta inventada de Verona, mas também não conseguiram marcar nem no livre nem nos dois minutos seguintes. A cinco minutos do fim conseguiu Ferran Font fazer o primeiro golo do Sporting, e logo de seguida Rafael Bessa reduziu para 2-3. A menos de 3 minutos do fim novo livre directo contra o Sporting devido a um cartão azul a João Souto, por outra falta inventada, e mais uma vez Ângelo Girão conseguiu não ser batido. Um minuto depois foi a vez da nossa equipa beneficiar de um livre directo, mas mais uma vez não conseguimos converter, desta vez por Ferran Font. Segundos depois, a um minuto do final, com Girão fora da baliza conseguiram os locais fazer os 2-4 finais.

No domingo vieram os portistas até ao PJR para a disputa do 2º jogo desta meia-final do Campeonato Placard tendo saído derrotados por 6-3, com 3-0 ao intervalo. Começaram bem os leões perante uma arbitragem com uma dualidade de critérios enorme, muito especialmente um tal de João Catrapona, que só via faltas para um lado. Com 4 minutos e meio jogados saiu o primeiro cartão azul, injustificado, para Rafael Bessa, mas Ângelo Girão conseguiu defender e a equipa conseguiu não sofrer golos a jogar com menos um, para quando ficou completa conseguir fazer o 1-0 por Verona. Dois minutos depois, com 10 minutos jogados, João Souto fez o 2-0. A menos de 10 minutos do intervalo beneficiaram os leões de um penalti, Ferran Font não conseguiu transformar, mas um minuto depois Facundo Bridge fez o 3-0. De salientar que os três golos leoninos nesta primeira parte saíram todos de jogadas de contra ataque. Começaram bem os leões a 2ª parte e com 2 minutos e meio jogados Ferran Font aproveitou o ressalto de um remate de Verona para obter o 4º golo leonino. Reagiram os portistas que 3 minutos depois conseguiram o seu primeiro golo e nos dois minutos seguintes reduziram para 4-2. Continuou o Sporting a controlar o jogo e a menos de nove minutos do final Facundo Bridge aumenta para 5-2, para dois minutos e meio depois João Souto pôr o marcador em 6-2. A minuto e meio do fim os visitantes ainda conseguiram o seu terceiro golo, fazendo o resultado final. O próximo jogo desta meia-final será novamente em casa dos nossos adversários na próxima quinta-feira 6, voltando as equipas ao PJR no próximo domingo 9 para disputa do 4º jogo.

E vamos terminar com mais um título de Campeão Nacional. Desta vez é da equipa feminina de basquetebol que terminou a sua época desportiva só com vitórias. Ganhou a sua serie da Zona Sul, ganhou a final da Zona Sul onde defrontou o Belenenses e ganhou, no passado sábado, a Final nacional defrontando, nas Caldas da Rainha, o CD Póvoa que derrotou por 72-49, com os parciais de 13-12, 23-14, 15-17 e 21-6, tornando-se campeã nacional da 2ª divisão, o terceiro escalão do basquetebol feminino nacional. Para uma equipa que se formou esta época e é, portanto, o seu primeiro ano de trabalho é muito importante. Temos de apoiar para que esta equipa cresça para a próxima época, de modo a ter uma prestação condizente com o emblema que tem nas camisolas.

domingo, 2 de junho de 2024

O Triplete de uma equipa galáctica


A equipa de andebol do Sporting acaba de realizar a melhor época de sempre da modalidade no nosso clube, ao conquistar o triplete: Supertaça, Campeonato e hoje a Taça de Portugal. Um desempenho absolutamente notável, associado a uma época internacional altamente meritória também. 

Sem prejuízo de uma apreciação técnica mais demorada que, como habitualmente, será aqui feita na Revista da Semana das modalidades, aqui ficam os parabéns a todos os envolvidos neste trabalho fantástico, cujos resultados agora alcançados resultam de um trabalho perseverante e coerente, apesar dos respectivos proveitos não terem aparecido no imediato.