segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Momentos de grandeza em Alvalade


O Sporting vive dias verdadeiramente esfuziantes e não apenas no futebol. Mas das conquistas no andebol e no voleibol falaremos depois, na crónica da semana das modalidades. Hoje ficaremos pelo futebol. 

Mas não já porque, como diria Arrigo Sachi, o futebol é coisa mais importante das coisas menos importantes. E ontem uma das coisas mais importantes foi a expressão de solidariedade com a D. Maria Elvira, uma senhora octagenária que havia perdido a casa nos incêndios que recentemente devastaram o norte e centro do País. A nobreza do acto, que nos deve orgulhar a todos, encontrou na postura humilde da homenageada idêntica grandeza. Poucos momentos vividos em Alvalade foram tão tocantes e significativos como aquele que nos foi dado ver ontem.


Sobre o jogo propriamente dito fica a nota mais saliente, que foi a estreia da dupla Gyokeres – Harder. Mais do que fizeram ontem foi a promessa deixada do que pode vir a ser esta dupla de vikings, quando se construírem as bases do entendimento mutuo e do recém chegado Harder com a restante equipa. 

O que vimos no jogo com o AVS foi apenas a mera intuição futebolística de  ambos. O que nos ficou “prometido” é que, quando Amorim burilar Harder como burilou Gyokeres e tem construído o sentido colectivo desta equipa poderemos estar perante a promessa de uma ataque demolidor. Ainda mais demolidor, leia-se.

No mais há que salientar que ninguém diria que o Sporting tem sete jogadores lesionados que poderiam, qualquer um deles, ser titulares. Essa é continuação da melhor noticia que vem desde o inicio de época. Este plantel é praticamente um lote de titulares, aguardando cada um deles pela oportunidade que está na cabeça de Amorim, assim o recomende o adversário  que se seguirá. Bom regresso, ainda que breve, de Fresneda, numa posição híbrida de central à direita com liberdade para subir no relvado em apoio da construção e na criação de desequilíbrios.

Sobre a arbitragem, foi baixinha aquela justificação da "posição natural" do braço do defensor do AVS do árbitro Ricardo Baixinho. E foi sempre muito baixinho quando perdoou as faltas e consequentes vários segundos amarelos a Roux, defensor do AVS. A equipa nortenha safou-se de uma goleada expressiva e isso pode agradecer ao árbitro.

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