quinta-feira, 25 de junho de 2009

Postiga na 3ª pessoa

O “A Norte de Alvalade” teve a oportunidade, há muito desejada, de conversar com Hélder Postiga. Fomos encontrá-lo no Aloha Surf Bar, em localização de excelência, projecto de igual nível, com o oceano Atlântico pela frente. Aliás, tem sido local de paragem obrigatória de gente bonita e de muitos jogadores que só costumamos ver nos relvados e televisões. Parece que o pontapé de saída de Postiga da profissão que ora abraça está a ser devidamente preparado.

Encontramos o ponta-de-lança no final das suas férias, a preparar-se para o regresso ao trabalho, aprazado para amanhã. Acompanhado do seu maior fã, o seu filho Gonçalo, que faz questão de assistir aos jogos do pai devidamente equipado, de 23 nas costas e que, pese a tenra idade, sabe de cor os cânticos das claques. Sem máquina fotográfica e sem gravador, não foi possível realizar a entrevista desejada. A conversa, relatada a seguir e devidamente autorizada pelo nosso interlocutor, foi breve, mas de intensa parada e resposta. Partilho com os nossos leitores o que dela é possível tornar pública.

Postiga é um profissional tranquilo, nada dado aos arrebiques dos “cromos da bola”. Aparentando ter tido, durante o defeso, o cuidado devido a um profissional, Postiga manifestou-se confiante e esperançado na época que aí vem, não deixando de “pedir” que as lesões não o perturbem. Aproveitando a deixa, perguntei-lhe se achava que a entrada do Luisão (jogo em Alvalade, que ditaria o seu afastamento quase até final da época) tinha sido maladosa. Postiga recusou a hipótese, alegando que na altura percebeu que o brasileiro escorregara e ainda tentou fugir ao choque, infrutiferamente. O peso do defesa acabou por provocar a lesão, que no campo chegou a pensar ser pior.

Uma das razões de esperança para a nova época é a manutenção da estrutura do ano passado, quer a nível dirigente quer técnico. Postiga manifestou-se completamente adaptado a Lisboa, outra das razões que o levam a esperar que o melhor ainda está para vir. Espera que se consigam as melhores contratações, “não são precisos muitos, é preciso que sejam bons”. Confessou que sente o Sporting como um clube completamente diferente do que imaginava, sendo o ponto alto a forma exemplar como trata os seus profissionais. “5 estrelas!”. Do lado inferior dos pratos da balança a vontade que todos manifestam em ter opinião, completando “quantas 1ª´s páginas malucas sobre o Sporting se viram este ano nos jornais?”. Rematou de forma certeira pedindo que “isso não aconteça este ano”, anuindo que é um factor que desestabiliza um balneário, mesmo que unido.

Passando os olhos de relance sobre a época passada, lamentou o facto de “termos sido nós a abrir a porta do título ao Fcp, quando perdemos os jogos que não podíamos perder.” Estávamos com ideia que chegávamos ao título este ano. Depois disso, nunca mais conseguimos colarmo-nos lá cima.”

A conversa não terminaria sem prometer que, assim que lhe fosse possível, concederia uma verdadeira entrevista ao “A Norte de Alvalade”. Assim o esperamos. E lá foi Postiga com o seu rebento. Boa sorte, é o mínimo que posso desejar.

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