quarta-feira, 22 de julho de 2009

A tranquilidade foi de férias?

Chegou a altura de fazer um ponto de ordem. Apesar de todo o esforço de levar este blogue para a frente, há elementos cuja pouca aplicação emperra uma máquina que já devia estar oleada. E por isso há que fazer a devida distinção entre os que trabalham e os que se escondem atrás do labor de outros. Apesar de este blogue ser jovem, tem muitas ambições e quem não está de corpo e alma enquanto não crescemos, seguramente que não estará aqui quando lá chegarmos.

Quem acabou de ler este parágrafo a primeira coisa que pensará é que enlouqueci sem remissão. De certa forma sim. Explico melhor antes de mais: além de estar satisfeito com a equipa que faz este blogue, estou também agradecido: juntos temos sido muito melhores do que eu tinha conseguido ser sozinho. Tudo começou no LT para chegar ao Hugo nos dias de hoje. E asseguro-vos que a única ambição que tinha e mantenho relativamente a este espaço é que nele se realize um debate sério sobre o clube que nos une.

O que me levou a construir o cenário absurdo do 1º parágrafo foram as palavras de ontem de PB na conferência de imprensa. Não me parece que sejam próprias de quem dirige um grupo de trabalho. Tal como no 1º parágrafo eu fazia acusações que não provava e deixava todos à mercê de especulações, PB proferiu declarações que, a justificarem-se, nunca deviam ser pronunciadas fora das quatro paredes do balneário. Consegue desta forma que hoje todos nos interroguemos e até apontemos o dedo a qualquer dos intervenientes da partida. E isso é um jogo perigoso, porque quer individualmente, quer no colectivo, as reacções, públicas ou não, serão inevitáveis. Vimos como foi no ano passado. E não só é perigoso como injusto: porque, por exemplo, eu posso até ser levado a pensar que se referia a Liedson ou Moutinho, que foram para o banho mais cedo. Uma ventoinha num chiqueiro não faz melhor quando se quer sujar todos, indiscriminadamente.

Imagino o quanto pressionado se sinta PB nesta altura. Tenho a certeza porém que este não é o melhor caminho para continuar a merecer o respeito dos seus comandados. E este é de certeza bem mais útil do que o medo de poder ser atirado para o banco ou para a bancada. O pior que PB poderia fazer nesta altura pelo respeito que lhe é tributado pela massa associativa é aparentar que desvia as atenções de si, o ou que se escusa à sempre necessária auto-critica.

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