terça-feira, 25 de agosto de 2009

Boi de piranha

A expressão é utilizada pelos boiadeiros do Sertão, os cowboys do Brasil, quando se conduz uma manada de gado dos pastos até aos matadouros. Durante o percurso é vulgar ter de atravessar rios, o problema é que estes estão infestados de piranhas, que como bom predador aguarda pacientemente nas águas mais baixas que uma presa apareça.

A solução encontrada é terrivelmente simples, escolhe-se um boi, normalmente o mais fraco da manada, e atira-se a rês para a água um pouco acima ou abaixo do local óptimo de passagem. As piranhas sedentas rapidamente atacam o “presente” e o seu sacrifício permite que o grosso da coluna siga o seu caminho em paz.

Esta táctica é vulgarmente utilizada na politica, nada como um bom par de cornos para chegar a freeport, também no desporto o vice-rei do Norte nos habituou a estas técnicas, sempre que a pressão aumentava sobre a sua equipa uma qualquer declaração bombástica ou a guerra Norte-Sul desviavam a atenção para o personagem sinistro e restauravam o sossego no balneário.

Hoje cheira a Boi de piranha em Alvalade, primeiro alguém se deve ter cruzado com Pedro Barbosa num qualquer corredor sombrio e perguntou, “O que é que este gajo está aqui a fazer?”.

Solução? Agarrar no charolês e atirá-lo ás piranhas.

Ó Rochemback, não vás chatear o Paulo Bento para saber porque perdeste o lugar na equipa, eu explico-te. No nosso primeiro jogo da época, contra o Nothingam, estou eu a tirar retratos quando atrás de mim ouço, “Olha o Paixão a ultrapassar o Rochemback!”, sorri fixei o olhar no campo e BINGO.

O Paixão no seu melhor estilo narcisista, parte uns bons três metros atrás de ti, ultrapassa-te e chega à área contrária com cinco metros de avanço. Lembras-te do Hulk? Foi pior. Estás mesmo bom para ir ao banho…

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