Muitas questões suscita o pequeno derby jogado há pouco em Alvalade. A principal prende-se com a violência a que foram sujeitos os jogadores de ambas as equipas e que condicionou negativamente toda a 2ª parte do jogo. Jogar jogos decisivos de após 3 dias de descanso, quando a época é jogada em baixo nível competitivo é incompreensível.
Tenho dúvidas que tenha sido uma boa decisão jogar em Alvalade. A casa desta equipa é Alcochete e não jogar lá é bem capaz de ser anular uma pequena vantagem. Se a questão era a segurança, apenas se permitia a entrada a sócios do Sporting.
A questão anterior remete-nos para esta: que sentido faz, num jogo de formação a presença de claques, com a sua lógica de hostilidade e confrontação? Depois do triste espectáculo do ano passado, porque se permite a entrada em Alvalade a uma claque que nem é legal? Não estamos a ser coniventes com o incumprimento da lei?
Quanto ao jogo, o resultado é injusto, premiando a equipa mais eficaz. O golo sofrido no início da 2ª parte e uma condição física deficiente deitaram por terra a melhor equipa dos primeiros 45 minutos. A vitória nestes jogos entre rivais é sempre importante, porque ajuda a construir uma cultura de vitória. Mas sendo um escalão de formação há outras questões talvez mais importantes. O que me apraz registar é qualidade do jogo colectivo enquanto houve força.
Em termos individuais há também jogadores de muita qualidade e que todos têm serão jogadores profissionais de futebol com certeza. Se farão carreira no Sporting, essa é uma questão mais difícil de responder. Mas não deixa de ser obrigatória a referência elogiosa à Academia, tratando-se da etapa final de formação Não vi nenhum génio, é verdade, mas esses não aparecem em todas as fornadas. Mas, dos titulares, Cédric Soares, Nuno Reis (c), Gregg Garza, Renato Santos, Renato Neto, José Lopes, e Luís Almeida, Amido Balde, com este último a ter que comer muita côdea, são nomes que ouviremos falar no futuro.
Tenho dúvidas que tenha sido uma boa decisão jogar em Alvalade. A casa desta equipa é Alcochete e não jogar lá é bem capaz de ser anular uma pequena vantagem. Se a questão era a segurança, apenas se permitia a entrada a sócios do Sporting.
A questão anterior remete-nos para esta: que sentido faz, num jogo de formação a presença de claques, com a sua lógica de hostilidade e confrontação? Depois do triste espectáculo do ano passado, porque se permite a entrada em Alvalade a uma claque que nem é legal? Não estamos a ser coniventes com o incumprimento da lei?
Quanto ao jogo, o resultado é injusto, premiando a equipa mais eficaz. O golo sofrido no início da 2ª parte e uma condição física deficiente deitaram por terra a melhor equipa dos primeiros 45 minutos. A vitória nestes jogos entre rivais é sempre importante, porque ajuda a construir uma cultura de vitória. Mas sendo um escalão de formação há outras questões talvez mais importantes. O que me apraz registar é qualidade do jogo colectivo enquanto houve força.
Em termos individuais há também jogadores de muita qualidade e que todos têm serão jogadores profissionais de futebol com certeza. Se farão carreira no Sporting, essa é uma questão mais difícil de responder. Mas não deixa de ser obrigatória a referência elogiosa à Academia, tratando-se da etapa final de formação Não vi nenhum génio, é verdade, mas esses não aparecem em todas as fornadas. Mas, dos titulares, Cédric Soares, Nuno Reis (c), Gregg Garza, Renato Santos, Renato Neto, José Lopes, e Luís Almeida, Amido Balde, com este último a ter que comer muita côdea, são nomes que ouviremos falar no futuro.
Caro Leão de Alvalade,
ResponderEliminarApesar de não ter sido uma exibição sem falhas, foi uma exibição bastante boa a nível colectivo. Gostei do que vi! Continua-se a formar bem em Alvalade (ou em Alcochete)! Óbvio que é sempre importante ganhar, mas mais importante do que ganhar é formar bem, fazer os jogadores progredir. O que tivémos hoje foi uma equipa dinâmica, com falhas é certo, mas com muita qualidade.
Em 10 jogos como o de hoje, o Benfica ganhava 1 e empatava outro, os outros 8 o Sporting ganhava.
Prefiro esta derrota hoje e ter bons jogadores amanhã, do que o inverso...
"A questão anterior remete-nos para esta: que sentido faz, num jogo de formação a presença de claques, com a sua lógica de hostilidade e confrontação? Depois do triste espectáculo do ano passado, porque se permite a entrada em Alvalade a uma claque que nem é legal? Não estamos a ser coniventes com o incumprimento da lei?"
ResponderEliminarMas houve alguma "Claque" do Benfica em alvalade? Ser conivente com o incumprimento da lei é dar apoio oficial a Claques que apenas são "legais" no papel. Ou o senhor está tão desligado da realidade que pensa que as claques do Sporting cumprem a lei?
A sua ideia de não deixar entrar adeptos adversários por se tratar de um jogo de juniores é espectacular, mas tenho uma ainda melhor que você tem todo o ar de adorar: que tal proibir a equipa adversária de estar em campo? aposto que seria muito mais fácil ganhar....
Não sou um grande entendido do futebol juvenil já que vejo jogos esporadicamente, e essencialmente na fase final. No entanto, este ano vi alguns jogos da primeira fase dos juniores (Atlético, Oeiras, Belenenses, Real Massamá) e considero que não temos jogadores de grande classe para integrar o nosso plantel sénior nem a médio prazo. Destaco dos demais Cédric e Nuno Reis, e a espaços Amido Baldé. Quanto aos restantes Kikas e Renato Santos também não me desagradam, mas parecem-me longe do topo.
ResponderEliminarQuanto a este campeonato, do que tenho visto considero-o nivelado por baixo, mas ainda acredito na nossa vitória .
PS - Para os mais entendidos desculpem alguma barbaridade na minha opinião
gosto de vir aqui, sobretudo pela qualidade dos textos publicados, mas dá-se o caso de neste texto discordar de praticamente tudo o que nele leio. centro-me apenas nas individualidades da equipa: preocupa-me a gritante falta de qualidade que cada um deles revela e, tirando o cedric, que hoje esteve irreconhecível, e o nuno reis, duvido que algum tenha a mais pequena hipótese de fazer carreira num clube de topo (como eu quero acreditar que ainda é) como o sporting, ou sequer na primeira liga. dado curioso: destaco dois defesas e isso é o paradigma de uma certa italianização do futebol do sporting durante a era paulo bento, pelos vistos uma referência errada para as camadas jovens. ontem os craques eram o simão, o quaresma, o hugo viana, o ronaldo, o nani; hoje são os defesas.
ResponderEliminarRui Coelho,
ResponderEliminarPermita-me que lhe diga que concordando com a "italianização" do futebol do Sporting, não me parece que isso possa ser associado a Paulo Bento. Quando este lá chegou, já por lá andavam Jean Paul, Paulo Cardoso, Luis Gonçalves, Luis Dias, etc... e não atribuindo a estes todas as culpas, por acaso na equipa campeão nacional de 2004/2005 com PB constavam lá nomes como Carlos Saleiro, Yannick Djaló avançados que hoje, embora longe de serem craques são do plantel sénior, a que juntamos Miguel Veloso por exemplo.
JPDB:
ResponderEliminarEstamos de acordo no essencial. Gostei do que vi, e até o resultado poderia ter sido outro. O golo pesou numa equipa que já tinha as pernas pesadas.
Juvenal:
ResponderEliminarÉ difícil dizer se algum destes jogadores poderá ser a médio prazo jogador do clube. Isso dependerá dos jogadores mas também do que o clube fizer por eles. Antes de mais que lhes proporcione uma boa entrada no futebol sénior, sempre difícil,integrando-os em projectos bem elaborados.
O que aconteceu este ano com o Real Massamá, foi um ano deitado fora e tudo me parece ter começado mal na escolha do perfil do treinador. Filipe pode ser Sportinguista mas não se conhece qualquer dom especial na formação. Não teria sido mais útil ter escolhido alguém que conhece-se os jogadores que ia receber, p. ex.?
Quanto aos jogadores,de facto também não vejo ninguém genial, mas os jogadores que citei são jogadores que executam bem, tratam bem a bola e percebem o que devem fazer em campo,face às missões que lhes estão atribuidas. Muitos deles estão ao nível de Moutinho quando tinha a idade deles. Também não é um predestinado,mas a formação recebida e o empenho e postura profissional fizeram dele o jogador que é hoje. O mesmo pode acontecer com quase todos os citados.
No fundo o que me parece desta observação (vale o que vale...) é que me parece que se continua a trabalhar bem em Alcochete e,não havendo dinheiro ou bons observadores, o clube tem na sua formação uma boa fonte recrutamento.
Rui Coelho:
ResponderEliminarEm parte respondi a algumas das questões nas respostas anteriores.
A diferença de opinião é salutar e ainda bem que não pensamos todos da mesma forma.
Acredito que é apenas circunstancial a notoriedade dos defesas, face aos atacantes ou até mesmo em relação aos médios.O que talvez recomende alguma paciência face aos mais jovens, até porque não é muito fácil aparecerem jogadores de excelência como os que citou. O que não quer dizer que outros menos talentosos não nos possam ser úteis.
LDA,
ResponderEliminarConcordo plenamente que é difícil perspectivar se os jogadores serão a médio prazo elementos do plantel sénior e que as suas etapas de crescimento passam pela integração em projectos bem elaborados.
No entanto, é notório o decréscimo de qualidade no nosso Clube, e não só, de jogadores nacionais, quiçá por vezes motivado pelo recrutamento de estrangeiros de qualidade rudimentar. Atenção que não tem a ver com nada de xenófobo da minha parte, apenas é uma constatação de uma realidade actual e que me deixa preocupado.
Amigo Juvenal:
ResponderEliminarDo que vi hoje fiquei com a impressão de que, apesar de termos perdido, a nossa equipa nada é inferior ao adversário, jogando até de forma mais adulta. E em termos individuais também me parecemos melhor servidos em termos genéricos. Pontualmente o GR e o Rodrick pareceram-me a excepção, sabendo que o melhor avançado vermelho não jogou.
A questão do estrangeiros é pertinente mas não tenho uma visão abrangente que me permita contrapor. O que me parece é que dos actuais estrangeiros do plantel não há nenhum melhor do que o que já fazemos por cá. Mas a procura pela Academia por míudos de fora é natural, tendo em conta o prestigio internacional. Se tivermos em linha de conta que este trabalho é também feito de muito peneirar, resta-nos a esperança de um dia lá aparecer uma pérola.
Estrategicamente não me parece que nos possamos fechar ao exterior. face às leis que vigoram os jogadores estão hoje praticamente em pé de igualdade no que à nacionalidade diz respeito.