quarta-feira, 15 de junho de 2011

O que podemos fazer pelo Sporting?

Ontem Carlos Barbosa apelava ao apoio dos sócios lembrando que «sem a participação e a paixão dos sócios, nada é possível». Concordando plenamente, acrescentaria também que os adeptos também podem aprofundar a sua relação com o clube tornando-se sócios. Mas do adepto anónimo ao notável há muito que ainda pode ser feito.

Faria de Oliveira, presidente da CGD, Filipe de Botton, CEO da Logoplaste, Diogo Vaz Guedes, ex-Somague, Pedro Baltazar, que recentemente chegou aos 2% da Inapa e quer atingir os 5% da empresa de pasta de papel, Horta Osório CEO de um dos maiores bancos europeus, a família Espírito Santo, Filipe Soares Franco, são alguns dos muitos nomes de Sportinguistas cuja presença na economia contribui com uma fatia importante para o PIB nacional ou são referências na economia e gestão, mas sem grande reflexo para a vida do clube. 

Numa altura em que a actividade bancária está condicionada a médio prazo e são necessárias novas ideias para o refinanciamento que permita alavancar o clube para um patamar mais condizente com o seu estatuto, o Sporting precisa de se concentrar nas forças que detém na sociedade. Não tanto numa perspectiva de mecenato, que não deve ser excluída, mas sobretudo na produção de ideias e propostas inovadoras. Afinal aquilo que muitos Sportinguistas se distinguem a fazer por esse mundo fora nas suas actividades profissionais. E nem o clube se deve fechar a nenhuma delas, seja porque razões for, nem os sócios deveriam esperar que os actuais corpos sociais os convoquem. Quem chama por eles, por nós, há muito é o Sporting Clube de Portugal.

3 comentários:

  1. Para fora apela-se à participação e envolvimento dos sócios, enquanto entre muros se prepara o maior ataque de que há memória aos associados do Sporting Clube de Portugal.

    Abraço

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  2. Vitor Araújo e Sousa,

    deixaste 2 comentários demasiado enigmáticos pelo que se torna difícil concordar ou contrapor.

    No entanto sempre acrescento que, para o bem e para o mal, julgo que a quase totalidade das decisões mais ou menos polémicas e/ou fracturantes têm merecido amplo apoio dos sócios que se digam a votar em AG.

    E, embora não tenhas deixado grandes pistas, imagino do que se trata o teu comentário. Cabe aos sócios pronunciarem-se. Se for o que eu penso votarei contra, mas já estou habituado a estar do lado dos vencidos nas votações.

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