terça-feira, 30 de agosto de 2011

Individual e colectivo


Deixei um comentário a meio num post anterior do LdA para fazer este upgrade. Ainda estou em transe com o resultado do jogo de domingo, por razões pessoais, não pude acompanhar todas as incidências do jogo, só vi com atenção a primeira meia hora e aquilo que vi foi suficiente para durante o restante tempo do jogo que acompanhei pelo canto do olho ir mantendo a confiança que mal ou bem iríamos ganhar. Caí na real a poucos minutos do fim com o terceiro golo do Marítimo.
Não será propriamente uma surpresa sofrer golos de canto ou bola parada, mas é uma imensa surpresa sofrer golos do Marítimo a poucos minutos do final de um jogo. Contra o Marítimo ou seja contra quem for, para se vencer um jogo e mais ainda, para se vencerem jogos regularmente tenho de conseguir manter o controlo do jogo sempre. As equipas que o conseguem fazer não só estão mais perto da vitória como são muito difíceis de vencer.

Se o Sporting tivesse já essas características no seu jogo não iria permitir lances de perigo junto da sua área no final dos jogos, mesmo que lhe fosse impossível vencer a bola estaria sempre em posse incapaz de nos prejudicar.

A pergunta do momento é de quem é a culpa!?!?

A culpa, esta culpa, tem muito pai e muita mãe. Os problemas que afectam o Sporting de alguns anos a esta parte são colectivos e não individuais. Contudo todas as soluções que se têm aplicado são individuais e não colectivas, as soluções individuais implementadas desmoronam sempre perante o problema maior que teima em ser deixado vivo e a florescer.

Não faltam candidatos a apresentar soluções mágicas para resolver de vez os problemas do Sporting, as últimas eleições são bem exemplo disso, mas gente disposta a ajudar quando os problemas surgem já são sempre muito menos. Não há organização com maior número de incompetentes por metro quadrado do que o Sporting mas basta a essas horríveis criaturas afastarem-se e integrarem outras estruturas para brilharem no seu contexto profissional.

Quem perdeu não foi o Schaars, o Carriço, o Domingos ou o Carlos Freitas, foi o Sporting e perdeu não só por questões técnico/tácticas mas por todo um histórico de evolução que tornou o nosso futebol uma estrutura pouco competitiva. Transformar esta mentalidade vai ser o trabalho difícil que Duque, Freitas e Domingos têm pela frente, não somente comprar um ponta-de-lança-que-marque-golos.

A resma de defesas laterais que o Sporting já comprou, ao longo dos tempos, é apenas um sintoma, um sintoma que se explica simplesmente. Se hoje se demitir toda a estrutura do futebol e amanhã, eu, for empossado dessa responsabilidade, só com 24 horas para fazer compras, se calhar também vou tentar comprar mais três ou quatro caramelos para ver se assim resolvo um problema que nem sequer conheço.
Na última década quantos presidentes teve o Sporting? Quantos directores tiveram cada presidente? Quantos treinadores? E por fim quantos jogadores? Eram todos maus? Eram todos tão maus para produzir os piores resultados de sempre? São os actuais maus?

Temos de implementar em Alvalade uma época de estabilidade, porque só com ela há responsabilidade e só assim é possível oferecer aos profissionais condições de confiança para surgirem as suas qualidades, por oposição seremos apenas uma máquina trituradores e pessoas, sem distinção alguma entre os competentes e os incompetentes.

Julgo que não restam dúvidas sobre a revolução que está em marcha em Alvalade, imagino o que seja chegar de férias no dia um de Setembro e encontrar 17 companheiros novos no trabalho, mais novos líderes e formas de liderança e ter isso a render num mercado onde a cada semana posso ser líder de mercado ou micro-empresa.

Há tempo? Não, não há tempo, este grupo terá de ser um árbitro para Pinto da Costa, heróis, para aguentarem a crítica e o insulto individual que os seus erros colectivos vão criar. Se sobreviverem a esta provação pode ser que estejam criadas as condições para uma nova era de sucesso no Sporting, se não será apenas mais um capítulo das trevas.

Por alguma coisa dizia por alturas das eleições que o melhor Presidente seria aquele conseguisse ter condições e vontade para fazer vários mandatos consecutivos. Venha de lá o próximo jogo e depressa que qualidade não falta no Sporting e sem resultados será impossível evoluir e atacar o exterior do Sporting.

9 comentários:

  1. Excelente post LMGM.

    A palavra que me ficou registada foi "mentalidade". E não é com a compra de resmas de jogadores que se vai conseguir impor essa mentalidade vencedora.
    Uma equipa que tenha mentalidade vencedora, não sofre um golo nos descontos.

    E um jogador que até pode ser mediano, com mentalidade vencedora e atitude, torna-se um grande jogador.

    SL

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  2. Falta qualidade.
    O resto são pintelhos.
    E qd falo em qualidade não é apenas nos jogadores,apesar de essa ser gritante.
    Falo tb de qualidade directiva,técnica,médica...
    Sabiam que o clube não tem um nutricionista? O jogadores recorrem a elementos externos sobre esse assunto.Pode ser um pormenor...mas em alta competição para mim não existem pormenores e tudo conta.

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  3. Caros

    Há meses o Sporting era um clube quase sem rei nem roque. Sem qualidade, sem competência, sem treinador, sem futebol, sem esperança. Até agora foram revistos inúmeros aspectos do nosso clube que necessitavam de alteração urgente. Há novos dirigentes, novas estruturas, novos jogadores e novo treinador.
    Todas as contratações efectuadas têm critério, todas se justificam. Há 2 anos atrás, pelo menos, 5 dos jogadores que entraram este ano seriam apenas miragens - contratações de "Manager". Hoje estão cá.
    Como é evidente, racional, não se consegue reconstruir uma equipa em tão curto período de tempo, o que deveria levar a que a razão ditasse serenidade, paciência, confiança. Contudo, o futebol não é um exercício de racionalidade. Neste aspecto, Domingos tem falhado ao não saber ler o lado emocional dos adeptos Leoninos.
    Acredito que Domingos pense, e tenha razões lógicas para o fazer, que lançar em campo uma equipa com 9 jogadores novos, que nunca jogaram em conjunto e treinam entre si há semanas, não é uma boa ideia. Contudo, Domingos falha rotundamente num aspecto capital: nós os Sportinguistas preferimos ver uma equipa desarticulada, sem automatismos, a tolerar mais fífias de Carriço/Polga/Evaldo ou falhanços de Postiga/Djaló. Há que assumir as coisas, alinhar com 9 jogadores da época passada equivale a transmitir aos adeptos do Sporting a ideia, o medo, de que iremos perder. O pior é que, com a ajuda dos super-heróis portistas lá vamos perdendo. Esta aposta de Domingos é arriscada e inábil, porque não sabe ler a bancada. Caso insista nas suas escolhas, Domingos deita a perder o melhor trabalho de reforço efectivo da principal equipa de futebol do Sporting desde há 10 anos, com reforços absolutamente improváveis. Queima-se a si, queima (ainda mais) as escolhas em que insiste, não permitindo a parte dos jogadores que transitam das épocas anteriores (aqueles que têm qualidade) beneficiar de uma espécie de reset emocional por parte dos adeptos, queima o esforço de contratação efectuado e queima os jogadores contratados. Os Sportinguistas aguentarão, creio, não conseguir grandes resultados imediatos com o Patrício, Insua, Oniewu, Rodriguez, J. Pereira, Rinaudo, Schaars, Izmailov/Matias/Elias, Capel/Jefren/Carrillo, V. Wolfsvinkel/Bojinov/Rubio. Porém, já ninguém consegue ver fífias dos outros, sem que tal deixe de equivaler à reposição de um filme de terror que se pretende arrumado (ainda que não esquecido).
    Para o bem de todos, especialmente de Domingos, que deve mostrar competência, também, no aspecto da leitura que faz à inteligência emocional daqueles para os quais a equipa orientada por si jogam (Nós os Sportinguistas), teremos duas semanas para emendar a mão. Domingos não tem culpa que Djaló não recepcione bem uma bola ou produza uma jogada consequente, assim como não tem culpa que Postiga não consiga fazer a única coisa que lhe é pedida (o mais será acréscimo). Porém, Domingos terá "culpa" se não perceber que o golo falhado por Postiga não tem o mesmo valor emocional do mesmo golo falhado por Bojinov.
    De igual modo, Domingos não tem culpa da ilusão que acometeu os Sportinguistas, apesar de avisados, desde logo pelos dirigentes do Sporting quando referiram que o trabalho que se encontra a ser feito é uma corrida de fundo, para dar frutos ao longo de um mandato e não no dia seguinte (ao contrário do que refere Pedro Baltazar, que deveria estar desatento). Porém, o futebol é assim mesmo; pelo que a irracionalidade tem de ser gerida à semelhança de outros aspectos do jogo. Desejo genuinamente que Domingos revele saber ler e superar esta contingência.
    BAR

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  4. LMGM:

    As caixas de comentários são, por vezes, inspiradoras. Bom post, boa reflexão.

    Concordo que o que vem afectando o SCP é organizacional. E qd assim é, podem mudar-se as peças que, se a organização mantiver as mesma características e não alterar o paradigma habitual, nada se alterará de significativo... Mas, há peças e peças, e as peças principais e responsáveis pela alteração de mentalidade transversal ao clube, pela sua estrutura e pela sua organização, são os dirigentes. Daí que o grau de exigência para com os dirigentes não poder ser o mesmo que para os funcionários (mesmo se funcionários milionários...).


    Falando por mim, tenho sp mt mais tendência a ser implacável ou, melhor dito, exigente com os dirigentes, do que com jogadores ou treinadores da equipa profissional de futebol, por exemplo.

    Mas concentrando a critica na equipa de futebol, que actualmente está mt em foco, e estando nós a falar duma modalidade colectiva e bastante complexa, diria que a questão individual faz ainda menos sentido. Não percebo qd se afirma tão categoricamente que um jogo se perdeu exclusivamente pelo o desempenho de 1 ou 2 jogadores. Pode(m) ter influído, sim, mas num jogo em que participam mais 11, 12 ou 13 colegas, custa a crer. O mesmo se passa qd se acusa que enquanto o plantel mantiver o x, o y e o z jamais vencerá determinada competição, qd, esse mesmo plantel dispões de mais 24, 25, 26... elementos. É parvoíce pura.

    A sensação que tenho é que a equipa liderada por GL parece ter um rumo definido e tem realizado acções que me agradam (o combate à arbitragem, face às circunstância era completamente necessário... Doutras vezes calmos e fugimos, não foi,e ainda bem, o caso deste CD / SAD). Já no futebol, com tanta gente nova, é compreensível que td aquela malta não esteja já perfeitamente coordenada e organizada de forma a produzir e render o máximo possível .Não está, mas poderá vir a estar. Cabe à equipa técnica liderada pelo Domingos, conseguir antecipar ao máximo e retirar todo o potencial de rendimento que o plantel tem para dar. Para já mantenho a esperança de ver 'coisas bonitas' durante a presente época.

    Oxalá se concretize a minha sensação que é igualmente, (de tds nós, creio), o meu desejo.

    Abraço e parabéns pelo post.

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  5. BAR:

    Pode ter mt razão sobre o q diz de inteligência emocional (ou da falta dela) como factor decisivo na avaliação do desempenho dos jogadores de futebol do SCP. Mas è injusto avaliar colegas que fazem parte do mesmo plantel pelo passado que têm, ou deixam de ter, no clube. Desculpe-me mas se, querer ferir susceptibilidade a ng, vejo-me na necessidade de recorrer a exemplos para melhor demonstrar a minha opinião: se vejo o Capel falhar um golo de baliza aberta e o Yannik, a falhar outro lance de perigo num remate de fora da área, p.e., não posso que exista um pingo de razão em vir depois acusar o Yannick de ter falhado golo e calarmos o falhanço mais flagrante do Capel. O Yannick não tem culpa de estar há mais anos no plantel do SCP. E não tem culpa de que nós (adeptos sócios do SCP) tenhamos perfeita noção de tds os seus inêxitos anteriores, mas não termos puto ideia dos inêxitos do colega. E qd isto se torna recoorente, deixa de ser injusto para passar a ser altamente cruel. Imagine-se o q pensará Capel ao assistir ao corro de assobios apupos e insultos de que é alvo o colega... O mdeo instala-se igualmente nele e está o caminho montado para começar, tb ele a falhar mais...

    A mudança de atitude passa pelos dirigentes, passa pelos jogadores, mas tb passa, e mt pela atitude dos adeptos e sócios. É que eu tenho memória e se hj vejo esta onda de contestação a Yannick, Postiga e em menor grau a André Santos, Polga, Parício, ´no passado vi assobiados jogadores do claibre de um luís Figo, Pedro Barbosa ou Nani, só para citar os mais flagrantes. E se isto não muda ( nós adeptos e sócio) no futuro, qd o Yannick e o Postiga já foram à sua vidinha, estaremos a assobiar desalmadamente (sp que as coisas não corram de feição) atletas como p.e. o Boji9 ou o Capel... a cd falhanço minimo que tiverem. E isto, tá bom de ver, não pode ser... Digo eu...

    Abraço.

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  6. Virgilio...comparar Figo,Nani,Pedro Barbosa com Djaló,Postiga ou André Santos devia dar pena de prisão.

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  7. Virgílio,

    Concordo consigo na vertente racional. Porém, não nos podemos esquecer do aspecto mais importante deste jogo: os adeptos. A maior parte de nós (eu incluído) percebe muito pouco de futebol. A bancada tende a ser irracional, e a bancada está muito sensível. Não precisarei de fazer nenhuma declaração de interesses a priori para afirmar sem qualquer dúvida que estou convicto que a Direcção está a fazer um tremendo esforço, com competência, para superar enormes dificuldades históricas e estruturais. Há muitos anos que o Sporting não via este tipo de mudança.
    Mas, na hora do jogo e nos dias que se seguem a um mau resultado, também sei que a razoabilidade não abunda; há candidatos cuja derrota ainda é fresca e opinadores gratuítos. Opinar num blog é como uma conversa alargada entre amigos, declarações sucessivas na comunicação social são algo diferente e com um impacto diferente.
    É fundamental que Domingos entenda o ambiente de Alvalade, para que possa fazer o bom trabalho que lhe foi reconhecido. De outro modo pode comprometer junto da boa vontade dos adeptos o enorme esforço que tem vindo a ser realizado. A Domingos foram dadas asas - agora terá de voar. Há jogadores que precisam de banco (por eles, pelos adeptos que não os podem ver, com ou sem razão, por Domingos e pelo trabalho que está a ser feito). O futebol é assim mesmo e a justiça pouco tem que ver com isso.
    Deixo uma última nota para explicar que nunca assobiei um jogador do Sporting (desde logo porque não sei). Quando falo em Sportinguistas, sem fazer divisões e me refiro a nós como Nós, faço-o intencionalmente. Não me identifico com críticas fáceis a jogadores alvo de ódios de estimação. Irrito-me tranquilamente no estádio quando ouço à minha volta as incessantes críticas. Assim, apesar de não me incluir pessoalmente na categoria daqueles adeptos que assobiam, sendo eles nossos eu sou, naturalmente, um deles. Eu tenho toda a calma, paciência, confiança crença e talvez conhecimento quanto ao enorme trabalho que está a ser feito. Há, contudo, muita gente que não tem. Não temos que os encarar de forma redutora - o treinador do Sporting tem de cativar também esses de nós. O treinador do Sporting é dos poucos que pode efectivamente ter um papel activo em campo em matéria de preservação do goodwill inicial. Isso também é gestão desportiva, em minha opinião.
    Abraços

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  8. BAR, estimo vê-lo por aqui, como sabe.

    quanto ao tema não posso deixar de estar com o Virgílio. O Sporting não pode apostar num treinador e reconhecer-lhe competência e depois não aceitar nem acreditar nas suas decisões quando escolhe os jogadores.

    Provavelmente Djaló e Postiga já cá não estarão, a avaliar pelas noticias de hoje, mas mesmo ficando, é para mim quase inevitável que jogando ou não o Sporting irá melhorar os resultados. É até natural que desçam da condição de titulares para suplentes desde que os problemas físicos possam disponibilizar o que há de melhor em Jeffren, Capel e Bojinov, p.ex. Já Wolfswinkel não creio que seja melhor que Postiga mas...

    Ora se Domingos os tivesse a por a jogar e tivéssemos os mesmos resultados neste momento o que aconteceria era que os jogadores estariam queimados na plateia com as consequências que daí adviriam.

    O meu caro diz que é fundamental que Domingos entenda o ambiente de Alvalade mas também é importante que os adeptos saibam criar o ambiente necessário para ganhar, o que me parece que está muito longe de estar a suceder.

    A nossa casa não pode ser o cemitério das nossas ambições.
    Abraço

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  9. Caro LDA

    Plenamente de acordo consigo. Passo então a explicar melhor:

    (i) o que eu e outros pensam - o Sporting reforçou-se e está melhor a todos os níveis. Temos um bom treinador (não o melhor do mundo), temos bons jogadores (contratados segundo 2 critérios (a) valor comprovado a nível internacional para constituirem reforço "imediato"; (b) valor comprovado a nível internacional para constituirem apostas de futuro), temos melhores dirigentes, temos melhores departamentos, temos melhor relacionamento com o adepto.
    O problema do Sporting tinha vindo a ser um problema estrutural e de competência. No plano competitivo fomos ficando para trás, pelo que antes de chegarmos ao topo temos de percorrer o caminho que lá vai dar. Creio que será pacífico dizer que o que nos ficou da época passada dificilmente poderia ser qualificado como uma equipa, pelo que não basta contratar jogadores e treinador, é necessário formar um novo grupo. Tudo isto demora.

    (ii) o que vai pensando uma parte significativa da bancada: (único) não quer saber. Quer vitórias, quer glória, quer exibições, golos. Tudo o que faça esquecer, de um dia para o outro, as frustrações e desilusões acumuladas. É racional? Não. É útil? Não. É uma forma eficiente de apoiar? Claro que não.

    Por vezes, sinceramente, dá-me a sensação que o pior inimigo do Sporting é a recorrente autofagia leonina.
    A equipa liderada pol GL operou mesmo uma revolução em Alvalade, a todos os níveis. Não se trata só da invasão de internacionais no plantel, na entrada de pessoas competentes e "fanaticamente" sportinguistas para determinados lugares de referência. É tudo! A proximidade e o diálogo permanente com os sócios, a paulatina transformação do estádio, o ambiente em Alvalade e nas bancadas, mas para que tudo isto resulte, o Sporting precisa de "nós" adeptos.

    Batemos no fundo o ano passado e esta gente, com inúmeros adversários poderosos e que não olham a meios para atingir os fins, está a voltar a colocar o Sporting no lugar que lhe compete.
    Existem demonstrações inequívocas de força por parte de uma equipa que, pessoalmente, a mim não me surpreendem se atendermos ao carácter e á personalidade de algumas pessoas que hoje estão ao serviço do Sporting.
    Mas, repito, o Sporting precisa do apoio dos seus adeptos. É fundamental vencer a "batalha" contra o nosso pior inimigo: nós. Essa batalha tem de ser vencida, também, com inteligência por parte do treinador, porque por cada Sportinguista que percebe de facto de futebol, que entende o nosso contexto e o esforço que está a ser feito, há um sem número de Sportinguistas que está somente farto, irracionalmente farto, que analisa de forma diferente, que "odeia" determinadas escolhas - e é junto destes que alguns Sportinguistas menos preocupados com o Clube do que com as suas aspirações (legítimas, os meios é que nlaguns casos podem ser, noutros são, censuráveis)tentam capitalizar. A próxima "batalha" consiste em ganhar de volta estes Sportinguistas. É pena, é chato, é ingrato, mas é verdade e de nada serve amuarmos.

    Abraços

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