segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Saber esperar e poder esperar


Ao fim de três jogos oficiais, o novo Sporting não se aproxima minimamente daquilo que os adeptos e apoiantes pretenderiam. Um golo em três partidas oficiais é deveras escasso para uma equipa que pretende desfazer o fosso existente com os seus rivais.

O descontentamento que corre o risco de generalizar é perfeitamente natural face às expectativas criadas e sucessivamente alimentadas. Depois da penúria de épocas anteriores, o ataque ao mercado nesta época e os primeiros resultados da pré-época deixaram antever um "novo" leão. Mas as boas exibições não tiveram seguimento...

Julgo não mentir quando afirmo também que este Sporting caminha ainda sobre gelo muito fino depois dos resultados das últimas eleições. O despique verificado, as dúvidas em torno de resultados e a frustração no contraste vencidos-vencedores ainda vinca algumas trincheiras e não leva ao desejo de queda do Sporting, mas sim o desejo de insucesso de alguns, ficando uma vez mais no meio o nosso clube.

Existem queixas de arbitragem - não no jogo com o Beira-Mar, onde amadores arbitraram melhor que semi-profissionais - tanto nos nossos recintos como nos recintos dos adversários, pois as suas falhas também naturais no início de época acabam camufladas pelo mesmo tipo de erros que nos prejudicam mas apontar o dedo nesta direcção não pode ser suficiente.

É certo que temos um plantel quase novo e existe o desafio de saber reaproveitar ou fazer sobressair as qualidades "escondidas" daqueles que por cá ficaram e como tal, há muito trabalho a fazer. Porém, devem também existir padrões mínimos de exigência e saber reconhecer: Este Sporting está a jogar mal e tem de produzir mais.

Não quero com isto criticar ou duvidar do trabalho de quem está à frente do clube, quero sim, como que colocar os pontos nos i's sendo directo e frontal. Face a tudo o que tem acontecido e todas as novidades e contratempos, poderemos ter de saber esperar mas há medida que se espera, o retorno terá de ser incremental como que uma recompensa pela paciência e esperança depositados.

Possa Domingos ter a estabilidade que outros mereceram mas possam também os adeptos ver os resultados que merecem. Cedências de parte a parte, mas com ganhos para ambos os lados.

Algo que não apresente estes moldes, será naturalmente, mais do mesmo...

EM FRENTE SPORTING

21 comentários:

  1. Hugo,

    Não percebo a mensagem pretendida neste post.

    Será que o Domingos não trocava qualquer tipo de estabilidade por resultados? E se os resultados não aparecerem, o que se propõe? Estamos a negociar estabilidade ou condições de governabilidade pelos resultados? Será que isso é uma troca possível?

    Frustrados estamos todos, acho que o Domingos não será excepção...

    Abraço,

    PLF

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  2. PLF,

    Acredito que Domingos trocava a estabilidade por resultados, mas nesta altura corre o risco de não conseguir ter nenhum deles, penso que pretenderá algum tipo de estabilidade para conseguir alcançar os resultados.

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  3. Hugo, de acordo. Se fizermos sempre as coisas da mesma forma dificilmente teremos resultados diferentes.

    Não deve haver Sportinguistas contentes a não ser quem tenha projectos pessoais que se sobreponham aos interesses do Sporting. Se os há não sei mas, a haver, serão fáceis de identificar. Basta esperar as reacções.

    Para mim esta é uma das épocas mais importantes para a definição do que será o Sporting no médio prazo e as opções que os Sportinguistas tomarem face aos acontecimentos contribuirão para esse desfecho.

    Sabia que a época seria muito difícil mas mesmo quando o dizia a mim mesmo não tinha noção de quanto difícil poderia ser.

    Perante as dificuldades o caminho mais fácil é sempre pretender que quem não está faria melhor do que os que estão, sejam eles dirigentes, jogadores ou técnicos. Mas na realidade nem sempre é assim, como bem se pode ver.

    Mais difícil é ter a coragem de continuar a fazer o caminho que está repleto de dificuldades ao invés de voltar a trás e começar tudo de novo.

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  4. Hugo,

    Não quero parecer dos tais que "não têm exigência", mas parece-me que o mais preocupado entre todos os que desejam as vitórias do Sporting será o Domingos e a sua equipa técnica. Ou seja, não será por "exigir" mais ou menos que o Domingos se sentirá mais ou menos motivado para trabalhar para alcançar esses resultados. Isso vem com a função.

    Se quisermos ser optimistas, podemos constatar que defensivamente o Sporting está bastante sólido e que - nessa medida - só falta o mais importante (o que não é despiciendo). Ou podemos pensar que o Domingos e a sua equipa técnica têm a flexibilidade mental necessária para pensar em melhorar para diferente do que tem sido feito até agora, em vez de cismar no aperfeiçoamento de determinado modelo.

    Para já acho que a opção deprimir vs ser paciente, prevalecerá a 2ª e por uma razão de puro pragmatismo: quem poderíamos contratar para substituir o Domingos (e é estranho pensar-se assim com 3 jogos oficiais disputados)? Não vejo, sinceramente, melhores opções.

    Abraço,

    PLF

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  5. PLF,

    "Se quisermos ser optimistas, podemos constatar que defensivamente o Sporting está bastante sólido"

    O artigo que tenho pronto sobre o jogo de ontem, e que assisti in loco, aborda precisamente essa questão.

    Em 270m de jogos oficiais o Sporting consentiu menos de uma mão cheia de remates na sua àrea o que em relação ao ano passado é um franco progresso, quando os jogos eram normalmente divididos.

    Mas é verdade, continua a faltar o mais importante e não por acaso o mais difícil.

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  6. PLF,

    Tal como indiquei no post, não é minha intenção apontar o dedo e partir para a crítica destrutiva.

    Penso sim que não se pode ir constantemente para um discurso fácil nomeadamente "Ainda estamos a começar, a equipa é nova... " etc, etc.

    Defendo que temos de ser claros e directos: Há pontos a melhorar, estamos mal aqui e ali. E não nego que até esteja a ser este o discurso nos tempos mais recentes.

    Há que dividir o mal pelas aldeias e os adeptos têm de conseguir ver tanto melhorias como aspectos negativos e poder ambicionar mais.

    Domingos por sua vez, terá a sua própria exigência que vem com o lugar que ocupa. Ele mais que qualquer outro deve querer mais e melhor (mais que não seja pelo rumo da sua carreira). E não estou a questionar que ele próprio sabe e reconhece tudo aquilo que tem sido apontado.

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  7. Hugo

    Para fora o Sporting e os Sportinguistas estão unidos. Acredito que há por aí alguma gente, que sendo de tal forma narcisista, e egoísta, interiormente esteja a rezar pela derrota do Sporting e dos seus actuais dirigentes, treinadores e atletas, não percebendo que o mal do Sporting não será o bem para eles. Mas mesmo estes ainda estão caladinhos. As únicas vozes discordantes são daqueles adeptos inflamados que estão num momento a levar aos ombros os atletas e no momento seguinte são capazes de os assobiar e vice-versa, mas mesmo estes, quando “toca a reunir”, estão, e estarão, sempre ao lado do Sporting e dos seus dirigentes.

    Quanto à prestação da equipa penso que Domingos agora é que começa a cair na real: 90% dos jogos que o Sporting efectua durante a época são contra equipas muito fechadas na defesa, dando muito pouco espaço, para se jogar dentro da área. E jogar contra essas defesas é que terá de ser trabalhado muito rapidamente. Penso que Wolfswinkel, se alguma vez for útil neste tipo de jogos, demorará a sê-lo. Wolfswinkel está habituado a futebol com espaços para correr, receber e jogar ou rematar, e não para um jogo que quando a bola lhe chega tem 4 ou 5 adversários à sua volta. Quanto à defesa apesar das virtudes apontadas pelo LdA e pelo PLF, penso que ainda não foi verdadeiramente posta à prova. Esperemos que, quando essa situação chegar, cumpra.

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  8. Um coisa é inegável: Há seis jogos que não ganhámos. Dessa meia dúzia de jogos, apenas não assisti a um, contra a Udinese. Dito isto, nos restantes 5 e segundo a minha opinião, o SCP apenas jogou razoavelmente bem contra o Olhanense. A primeira parte de ontem, como já tinham sido as primeiras partes contra Valência e Málaga, por exemplo, foi uma miséria. Independentemente da(s) circunstância(s), exige-se mais do que nos foi mostrado nesses minutos.

    Julgo que será mais ou menos isto que o Hugo tenta transparecer neste post.

    De resto, há quem acredite que o Domingos tem conhecimentos e matéria-prima para melhorar consideravelmente e há quem já tenha certeza de que é tudo uma bosta e que o ano vai ser novamente horrível. Eu, por mim, mantenho-me no grupo que mantém a esperança. O gde problema, como tem dito o LdA, é que o grupo dos desesperados já parece ser largamente maioritário. E não se julgue que o ambiente em torno da equipa ñ influencia o seu rendimento.

    SL!

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  9. Virgílio,

    "Julgo que será mais ou menos isto que o Hugo tenta transparecer neste post."

    Resumes o meu post nos restantes dois parágrafos :)

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  10. 8,

    "penso que ainda não foi verdadeiramente posta à prova"

    Por acaso no post também falo disso no post...

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  11. A minha opinião continua a ser: o espirito derrotista e laxista dos "velhos" contamina a vontade e querer dos "novos". Enquanto a vassoura não fizer o trabalho completo, o circuíto vai-se repetindo.

    http://conselholeonino.blogspot.com/2011/08/pescadinha-de-rabo-na-boca.html

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  12. Hugo, Virgílio,

    Já repararam que há "momentos" no futebol, ciclos de derrotas e ciclos de vitórias? É precismente num ciclo de derrotas que o Sporting está e no pior momento: porque é no momento em que tem mais razões para duvidar de si, porque não tem os processos consolidados.

    E como não houve ainda um ciclo de vitórias, é mais do que legítimo duvidar se esse ciclo chegará.

    Agora... alguém se interroga o porquê dos ciclos? A mim parece-me que o momento psicológico faz muita diferença, bem como a solidariedade entre os jogadores em campo. A fadiga é também psicológica, o erro é também o resultado do medo de errar. Foi por isso que a 1ª reacção do Postiga quando o Capel falhou foi a de confortar o colega. Porque ambos sabiam da importância do golo para o colectivo. Não se duvide que há tensão, muita tensão, entre os jogadores para atingir o tal golo que permite algum conforto no jogo. E não se duvide também que o Domingos ainda tem de trabalhar muito para encontrar esse caminho para o golo.

    Parece-me, por um lado, que não irá ajudar particularmente se nós, do lado das bancadas, ajudarmos ainda mais à tensão. Por outro lado, quando esse golo vier - e virá, nem que seja um cruzamento falhado - todos os que desconfiam terão razões para acreditar mais. No entretanto, e porque nunca mais chega 5ª-feira, parece-me que seria útil dosear o optimismo e o pessimismo. Até pela falta de opções...

    Se o nosso ciclo negativo é agora, o positivo será contra o Benfica e o FCPorto! :)

    Abraço,

    PLF

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  13. Leão Pensador,

    Esse tipo de raciocínio é uma excelente ajuda para ... os nossos adversários.

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  14. PLF

    Nunca estive tão de acordo contigo, como no comentário das 14:12

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  15. PLF,

    Penso que na passada 6ª disse que voltaria ao tema se o Djaló fosse titular.

    Analisemos o jogo de ontem:

    1 - Djaló foi titular (apesar de tudo o Postiga não jogando como PL, é melhor e não foi titular) e mais uma vez foi de uma nulidade atróz.
    2 - Foi substituido cedo, o que demonstra reconhecimento daquilo que referi anteriormente (e além disso é um pouco como um atestado de incompetência a quem escala a equipa).
    3 - Acabou por ser dramático porque consumimos uma das 3 susbtituições possíveis, sendo que esta ocorreu apenas por teimosia.

    No fim quem perdeu com esta teimosia? foi o Sporting!
    Mas acima de tudo sejamos francos, nós somos apenas treinadores de bancada/adeptos, mas não somos totalemnte obtusos, por isso qual a razão para tamanha insistência?
    Será para alienar o apoio dos adeptos/sócios? Será pormessa? Será uma demonstração de poder, do estilo: Aqui quem manda sou eu? Ou será o contrário: Eu faço só o que me mandam?

    Os cenários são muitos, mas nenhum deles é agradável e augura bom futuro para o Sporting.

    Volnatdo ao jogo de ontem, este foi mais uma demonstração evidente que não temos avançados (o último foi o Liedson). O Wolfswinkel, contrariamente ao sentimento comum não foi caro. Ele custa menos de 8 a 9 vezes que os melhores e custa cerca de 3 vezes menos do que um Cardoso, por isso perspectivemos bem as coisas e verifiquemos que ele vale o que vale, porque é novo e porque tem margem de progressão, mas não porque seja um goleador para o futuro imediato.

    Para este futuro imediato o que é que temos? Nada e isto sim é muito preocupante, porque aquilo que temos assistido este será provavelmente o padrão dos jogos desta época (não há ciclos bons ou maus, só vamos ter ciclos maus).

    Faltam poucos dias para o fecho do mercado e se não conseguirmos um avançado mediano/bom, as minhas expectativas são muito negras para esta época. Óbvio que esse avançado mediano/bom vai custar bastante, mas isso são as regras do mercado.

    PS: O Capel mesmo em baixo rendimento demonstrou a utilidade de um verdadeiro ala. Pena (bato na mesma tecla outra vez) que não tenhamos ninguém na área que dê seguimento às jogadas.

    Ab

    António

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  16. António,

    Substitua o nome do Djaló no seu comentário pelo do Matias Fernandez (que com ele foi substituído) e releia. Se ficar chocado, volte a falar comigo.

    Abraço,

    PLF

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  17. Este comentário foi removido pelo autor.

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  18. PLF,

    Fico chocado sim senhor.

    E fico chocado porque a colocação do Matias Fernandes na equipa inicial, independentemente da opinião que eu possa ter dele como jogador (muito boa imprensa),apenas serve para adensar as minhas dúvidas sobre o critério, ou ausência dele, na constituição da equipa.

    Na verdade, nada me move contra o Djaló, Matias, Postiga, ou outro qualquer jogador, que não seja o facto de não estarem a jogar nada (nem ponho a questão se algum dia jogarão) e daí resultar que me seja incompreensível a sua titularidade.

    De facto e na prática, ontem começámos o jogo (de uma importância fulcral - é bom lembrar que ainda não ganhámos nenhum jogo oficial) com menos 2 jogadores (Djaló e Matias apenas fizeram número - será que nos treinos são assim tão bons e os outros tão maus que possam justificar esta decisão).

    Depois ao corrigir-se o que é um erro de casting (susbstituições tácticas aos 35 min da 1ª parte), alienamos a verdadeira possibilidade de intervirmos tácticamente no jogo (se é que se iria intervir) . Para cúmulo, ainda tivémos a lesão do Rodriguez.

    Quando as coisas são assim, costuma-se dizer que são obras de amadores. Será isto que queremos, uma gestão amadora da equipa principal. Os indícios iniciais apontam para aí.

    Acresce a tudo isto que as análises públicas ao que se passa são muito "macias", primeiro porque o treinador tem uma imprensa favorável, depois porque os adeptos/sócios depositaram uma enorme esperança neste terinador. De facto,estivéssemos a falar do nosso querido treinador Forcado, este (que considero dos piores que já vi no Sporting) já estaria crucificado com o rótulo de incompetente e staríamos todos a pedir a sua cabeça.

    Já antes discutimos que não será bom a efectivação de uma nova revolução, mas que as dúvidas sobre o que se passa no Sporting estão a aumentar, lá isso estão.Seria bom que percebessemos sem tibiezas o que se passa com as decisões do Domingos.

    É óbvio que o poder de decisão deverá ser dele, mas isso não o exime a explicar as razões para as suas decisões. Não estamos ainda, acho eu, no campo do Divino.
    Seria também óptimo que o CF ou o LD nos dissessem o que pensam fazer perante a gritante falta de um PL.

    Por fim, permita-me relembrar que apenas jogámos com o Olhanense e com o Beira-Mar e que por muito maus que sejam os jogadores do Sporting, são sempre, qualquer que seja o termo de comparação, iguais ou melhores que o destes dois clubes (basta lembrar que no Olhanense menos 3 dos seu jogadores são do Sporting e não foram considerados suficientemente bons para integrar o plantel principal).

    Com isto vem também a obrigação de se fazer melhor, em todos os capítulos do jogo. Penso que por nada vermos neste sentido,estamos todos a ficar novamente muito aflitos.

    Ab

    António

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  19. Há uma tendência generalizada para colocar o acento tónico dos problemas do Sporting nos avançados. Discordo frontalmente.. O Sporting tem este ano um leque invejável de soluções para a frente de ataque. Não terá nenhum jardel nem nenhum Acosta nem nenhum Liedson, mas tem um conjunto alargado de soluções e nem estou a pensar em Postiga um bom jogador mas um medíocre finalizador. O Wolfswinkel tem não apenas potencial mostrou no campeonato holandês capacidade de finalização e não particularmente com a cabeça.
    O problema é de outra natureza e no jogo com o Beira-Mar ficou à vista de todos o medíocre desempenho do meio-campo. Ao Sporting falta gente que consiga aproximar a linha média dos avançados e que rapidamente transforme jogadas defensivas em jogadas atacantes. Neste momento há muito jogo canalizado pelas alas mas a equipa permanece com as linhas muito afastadas muito desgarrada com o jogador que tem a bola com poucas linhas de passe disponíveis. No Sporting actual essa transicção demora uma eternidade sobretudo quando Rinaudo transporta(!!!) a bola já que qualquer adversário percebeu à muito que com uma falta sobre o argentino a transição do Sporting emperra. Rinaudo, que sofre uma montanha de faltas em cada jogo, agrada a muita gente mas julgo-o claramente inferior a André Santos que dá outra dimensão ao jogo da equipa. Por outro lado Scharrs tem-se revelado de uma medíocridade confrangedora. Deve valer muito mais ou estamos perante um dos maiores barretes da última década. Faz confusão que Domingos não aposte em André Martins para estas funões ele que mostra um dinamismo e capacidade de iniciativa que contrasta com o apagado holandês. Quando o técnico atribuí a Djaló funções de ligação entre o meio-campo e a frente de ataque o caldo fica entornado já que o jogador não cumpre os mínimos por manifestas insuficiências técnicas que nãoi o recomendam para jogar num clube com as aspirações do Sporting. As boas notícias no entanto também existem. Cappel, Jeffren, Izmailov - uma excelente solução para o meio-campo ofensivo - Matiaz juntos podem e devem tornar muito mais eficaz a equipa. Acresce a solidez defensiva que não passa, como já se viu, por Carriço mas que tem nas costas dos dois laterais, particularmente na de João Pereira - uma inutilidade contra o Beira-Mar – um dos seus pontos fracos.
    O Sporting apesar de alguns momentos exasperantes e de uma confrangedora ineficácia pode estar no limiar de qualquer coisa de entusiasmante. Basta um clique, basta juntar algumas das pontas que neste momento estão um pouco descosidas. Domingos merece tempo e a paciência dos sportinguistas.

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  20. Isto é a verdadeira pescadinha de rabo na boca.

    A equipa precisa de resultados para aumentar a confiança e o seu jogo fluir. Os resultados só aparecem se deixarem de tremer que nem varas verdes sempre que o adversário faz um remate ou um contra ataque.

    Julgo que Domingos terá precipitado a aposta em Matías exactamente para procurar uma maior fluidez no jogo, mais do que qualidade ou falta dela aquilo que sinto ao ver o Sporting jogar são soluços, avanços e recuos ainda pouco ligados para aproveitar ou ainda melhor provocar erros dos adversários.

    Um golo, uma superioridade no marcador trará ao conjunto (e a Domingos) outra paz mental para dominar o jogo sem ansiedade.

    O próximo jogo é para ganhar ou ganhar, não há outra possibilidade de resultado pois o empate com golos dá derrota. Desta vez não faria a aposta em André Martins que tinha falado para o jogo de Aveiro (em vez de Matías) mas o regresso ao meio campo mais "feio" com Rinaudo, Schaars e André Santos.

    No ataque não teria dúvidas é Capel, Postiga e Izmailov de inicio, reforçado por outro ponta de lança (um qualquer tanto faz) lá para o minuto 60 se os golos teimarem em não aparecer.

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  21. Aos Sportinguistas que aqui comentam peço que façam um exercício "Imaginem que aquele lance do Capel entrava e ganhavamos por 1-0". Será que se ouviriam tantas críticas, que o negativismo se apoderava?

    Há uma semana e meia o grande problema do Sporting era a defesa, agora é o ataque.

    Vamos ter calma e ser racionais, nem a defesa do Sporting é excelente nem o ataque é uma desgraça.

    Sejamos realistas, o SCP gastou tanto ou menos dinheiro em 14 contratações do que os seus rivais SLB e FCP em 3 ou 4. Isto partindo de um plantel da época passada muito inferior ao dos rivais. A única coisa que podemos exigir é que joguem melhor futebol, que tentem aproximar-se dos rivais. Acho que é admissível que possamos terminar em 3º, o que não é admissível é que lutem por esse lugar a 30 pontos do líder.

    Se o SCP fosse um clube com saúde financeira poderíamos ter a opção de "não esperar", como isso não é opção não temos outra opção que não seja "esperar" e acreditar que o Domingos e o actual plantel têm qualidade para o que todos aspiramos.

    Saudações Leoninas,

    João Leal

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