terça-feira, 23 de abril de 2013

"Fruta" & "Vitaminas" (Para memória futura)

(Retirado daqui.)

Walter Casagrande, antigo jogador do F.C. Porto (época 1986/87), garantiu no programa de Jô Soares ter recorrido a doping durante a sua estadia em Portugal.

O brasileiro fala de um jogador que o aconselhou a tal. «Quando cheguei à Europa, no dia em que me estreei pelo Futebol Clube do Porto, um jogador chegou ao pé de mim e avisou-me que ia jogar. Mas depois ele disse-me «tens de passar ali atrás, que tem ali um negócio para usar». Fui lá e usei. Usei umas quatro vezes.»

«É aquilo que mais me envergonha, que menos gosto de lembrar. Era algo injectável no músculo. Dava uma disposição acima do normal. Antidoping? Não tinha», acrescentou Casagrande.

Esta confissão de Walter Casagrande não surpreende. Enquadra-se na perfeição na filosofia adoptada de ganhar custe o custar do clube que representou.

As surpreendentes reacções de alguns adeptos benfiquistas à deplorável actuação do João Capela no derby do passado fim-de-semana ficamos a saber que aquele clube, ou pelo menos uma parte considerável, já sucumbiu à mesma disposição. 

É com estes adversários que temos que contar.

17 comentários:

  1. Estou comovido...

    http://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/1a_liga/Benfica/interior_premium.aspx?content_id=817365


    Alguns adeptos benfiquistas, os discursos vieiristas, a arbitragem de Capelas e afins, a forma como Jesus, impune, goza com a arbitragem e com os clubes que sofrem, na pele as roubalheiras, as palas propagandistas de Gomes da Silva (ontem percebi que o Benfica foi prejudicado), os orgãos centrais do regime e a forma como "tapam" a verdade, são dignos de regimes ditatoriais e que, obviamente, são perigosos, neste caso, para o Futebol Português e sociedade civil que tanto vibra e oferece a essa "prática desportiva".

    Surpreende? Claro que não. O modelo é exactamente o mesmo do que tem sido aplicado, pelo Porto, há cerca de 30 anos. (bem, o Vieira lá sabe como se faz, não tivesse feito um longo estágio como sócio do FCP e Presidente da sucursal de Alverca)

    Mas Leão,
    Nós não podemos reclamar com nada porque estamos a cerca de 40 pontos, porque um dia o Ricardo defendeu uma bola dentro da baliza, porque vendemos o Moutinho ao Porto e porque o Jardel marcou muitos penaltys (não interessa se foram penaltys, o que interessa é que deram em golos). São pecados muito graves que nos impedem, moralmente, de criticar e apontar o dedo ao óbvio.
    Até quando é que vai durar esta pena? É perpétua? (eles querem que seja)

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  2. enganas-te. Vejo a maioria dos Benfiquistas a admitir o penalty do Maxi. Quanto à arbitragem, não sejamos hipócritas, não foi boa mas também não foi escandalosa. Eu compreendo que o (bom) momento do Sporting, a boa exibição na 1ª parte, o novo presidente, façam com que uma derrota com o rival seja dificil de digerir e que seja fácil meter as culpas disto tudo no Capela, mas o que fez verdadeiramente a diferença foi a qualidade no último terço e a finalização. Podiam ter tido um penalty no inicio do jogo? Podiam. Ia ser mais dificil para o Benfica? Ia. Mas não me vão dizer que perderam o jogo por causa dum penalty não assinalado aos 6 minutos de jogo pois não?
    Quanto ao ganhar a todo o custo, não quero isso no meu clube. Nem eu nem nenhum Benfiquista digno de B grande no início da palavra. Só mais uma acha para a fogueira: um candidato, o Sr Severino - eu sei que não prima pela inteligência -, até garantiu em campanha que se vencesse o Sporting se ia alinhar com o sistema - isto por falar em ganhar a todo o custo. E sobre isto não vou mencionar o P.P.Cristovão, porque tendo em conta os sportinguistas que conheço, esse é outro que deve envergonhar qualquer sportinguista.

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  3. o benfiquista pedro ribeiro fala num penaltyu, o do maxi, mas o problema nao é apenas o penalty do maxi, so pelo menos mais 2 gritantes( embora noutro do maxi, supostamente ele ja nao devia estar em campo, alias nem ele nem o matic)

    e rtealmente ontem ao ouvir o rui gomes da silva, fiquei a pensar em quem viu um jogo diferente: se eu , se ele, ja que ele nao viu nenhum penalty, nem nenhuma expulsao e acho que o benfica ainda foi roubado

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  4. isso é do tempo do Rudolfo 'Saí porque o Sporting me deu excelentes condições' Moura.
    correcto?

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  5. Pedro Ribeiro,

    Não sejamos hipócritas. Achas que o Matic com um arbitro normal acabava o jogo? Achas que o Maxi devia ter acabado o jogo em campo? Achas que o 2º segundo penalty do Maxi não é penalty? O desporto é futebol, não rugby.

    O Benfica tem mais equipa, tem o melhor treinador e joga mais futebol. Mas achas que "a narrativa" tinha sido igual se as leis fossem cumpridas?

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  6. Este jogo fez lembrar os jogos da década de 90 nas Antas em que valia tudo, tudo era permitido aos jogadores do Porto.

    Sinceramente já há alguns anos que não vi uma arbitragem tão tendenciosa, com tantos erros para o mesmo lado.

    A conversa do critério largo do arbitro também é gira. Na semana passada este mesmo arbitro para a final da taça da liga marcou penalty e deu o segundo amarelo ao central senegalês do Porto. Marcou e bem o penalty!! No domingo não viu nenhum. É de facto, inacreditável.

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  7. Para reflexão:

    O médico era Domingos Gomes mas o Rodolfo Moura era quem fazia.

    Rodolfo Moura depois esteve no Sporting quando fomos campeões...

    É bom não entrarmos neste campeonato, já que tínhamos um jogador dependente de drogas (Jardel) que nunca foram detectadas em nenhum controlo antidoping. Portanto tudo é possível.
    Para reflectir.

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  8. Dizer que esta arbitragem não foi escandalosa é não perceber nada de adjectivação. Se não o foi então foi o quê? Foi inteligente? Daquelas que muda o prumo do relvado? Também. Mas nada pode fazer perante a quantidade de abébias da defesa do adversário do Sporting.
    É aí que se torna escandalosa. O verdadeiro roubo à cara podre.

    E a moral vai tão alta que se ouve dizer que se os penaltis tivessem sido assinalados não viria daí mal ao mundo, tanto mais que facilmente se daria a volta ao resultado...

    Talvez assim fosse, e pegando no tema que é proposto no post, de facto os jogadores dos adversários comandados por JJ têm por hábito engolir duracell ao longo da época.

    É que tal qual no rival do Norte começa a ser um hábito aprender a jogar quando se chega e esquecer tudo quando se sai...

    SL

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  9. Leão de alvalade

    Se soubesses a evolução que teve, e o que se passa actualmente.

    Ó passareco, podes omitir, acrescentar, delirar, o que quiseres, que isso não muda os factos,por isso não percas tempo com hipocrisia

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  10. Estamos a terça-feira e a reacção do Sporting foi timida e pelos visto não vai passar disto.
    O será que encomendaram a reacção do Sporting ao lunático do Drº Eduardo Barroso?
    Ontem o homem parecia possuido pelo demónio...
    Se a reacção do SCP fica entregue a gente desta estirpe... Está tudo dito.
    Infelizmente os dirigentes passados e presentes só conseguem ser asperos com os outros sportinguistas. Deve ser por causa das guerrilhas internas de muitos anos.
    Há que mudar a formatação da cassete.
    Arranjem um Rui Gomes da Silva para fazdr o nosso trabalho sujo, mas pelo amor da Santa... Arranjem alguem muito melhor que o Drº Eduardo Barroso.

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  11. "os árbitros como João Capela, felizmente, já não são do antigamente" - Manuel Damásio, 23/4/2013 RR.

    A nova máxima dos clubes corruptos:
    A minha Verdade Desportiva é melhor que a tua.

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  12. Verde cdV

    Além do jogo, foi colocado no site da passarada, uma foto nojenta, por si só, razão suficiente para se cortar relações.

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  13. Como de repente tudo muda...

    Catedral num dia. Capela no seguinte.

    SL

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  14. Relata Casagrande no seu livro:

    «“Em geral, injetavam Pervitin no músculo. De imediato, a pulsação ficava acelerada, o corpo superquente, com alongamento máximo dos músculos. Podia-se levantar totalmente a perna, a gente virava bailarina… Isso realmente melhorava o desempenho, o jogador não desistia em nenhuma bola. Cansaço? Esquece… se fosse preciso, dava para jogar três partidas seguidas.”
    Esse procedimento acontecia abertamente no vestiário, sem a menor preocupação de escondê-lo de qualquer integrante da agremiação. “Era uma coisa oficial: do treinador ao presidente do clube, todo mundo sabia.” Só havia o cuidado de acompanhar o atleta até a eliminação da droga pelo organismo, tanto para prestar socorro, caso alguém se sentisse mal ou tivesse algum efeito colateral, quanto para liquidar as provas, embora exames antidoping fossem raros naqueles tempos. »

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  15. Vinha só acrescentar o relato de Inácio

    “O que eu acho é que o Casagrande ainda deve estar na ressaca. O que ele diz nem bate coisa com coisa. Dizer que soube por um colega que ia ser titular? Isso é mentira, só sabíamos pelo treinador. Aliás, diz que não havia controlo anti doping, mas eu fui ao controlo antes da final de Viena.”
    Augusto Inácio

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  16. “Cansaço? Esquece. Se fosse preciso, dava para jogar três partidas seguidas”
    Algo que ele nunca testou porque o máximo que realizou foi 2 partidas consecutivas com 14 dias de intervalo

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  17. Questionado por Jô Soares sobre o controlo antidoping, Casagrande respondeu: “Não havia”.»

    no livro:
    embora exames antidoping fossem raros naqueles tempos.


    mas havia ou não havia?

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