quarta-feira, 29 de maio de 2013

Jefferson para voar alto pela lateral esquerda

O Sporting fez hoje a apresentação do seu primeiro reforço para a época 2013/14.  Uma boa aquisição e uma promessa de um bom reforço.  

A chegada ao Sporting significa um prémio para o seu bom ano, que o consagrou como um dos melhores laterais do campeonato agora encerrado. Representa também um desafio pois as dificuldades serão certamente maiores e o mesmo se poderá dizer para as compensações. 

Jefferson tem 24 anos, tem 1,76, é baiano e chegou este ano a Portugal, proveniente do Santa Cruz. Os 50% do passe vão custar ao Sporting  400 mil euros e o contrato prevê uma ligação de 4 anos.

(E agora para algo completamente diferente) 

O nome do nosso novo atleta reporta-me aos primórdios do rock psicadélico, para os quais já nasci tarde. Mas a  voz da linda Grace Slick, (ou à linda voz?) não me passou despercebida. De entre as músicas  a sugerir ainda hesitei entre El Diablo e Somebody to Love. Ora esta época tivemos já tivemos o diabo atrás da porta tempo de mais e, no que diz respeito aos afectos, o Sporting já é avassalador que chegue. Por isso fica o White Rabbit. Que Jefferson voe alto pela lateral esquerda.

As referências a Alice no Pais das Maravilhas - estamos tão precisados delas - ao tom em crescendo do Bolero de Ravel  - uma cadência inspiradora para época que se avizinha - bem como a sugestão alucinogénica - é preciso alguma dose se loucura para acreditar sempre - parecem-me adequadas às nossas circunstâncias. 

3 comentários:

  1. Brutal! Só um coment?


    É disto que o povo (não) gosta...

    Mas eu gostei e mt!

    Abç!

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  2. As direcções sucedem-se e os mesmos problemas eternizam-se. Depois de se mandarem a quem promete há muito tempo o sonho inglês em Alcochete e de uma forma difícil até de adjectivar, no caso até se sabe muito bem porque é que algumas renovações que já estavam acordadas voltaram à estaca zero, num Sporting sempre a mudar de rumo, as más noticias correm depressa e já há muitos mais empresários a quererem retirar os jogadores de Alvalade.

    Aceitar valorizar já um jogador da Traffic depois do que os brasileiros nos fizeram ainda na última janela do mercado (presumo que 50% dos direitos económicos para quem tanto criticou a partilha de riscos sem saber como funcionam os fundos, não sejam também já para pagar salários como não foi na maior parte dos casos num passado recente) é sem dúvida uma excelente forma de agradecer aos brasileiros terem inviabilizado a chegada de um PL, mais que necessário para acabar a época. Mais uma vez a instabilidade e um rumo novo a justificarem o pedido de mais garantias bancárias. Percebe-se agora que não desagradou a todos, inclusive com culpas no cartório, porventura pelo timing certo para o que já se adivinhava. Pior seria se também foi para puxar o tapete a Jesualdo Ferreira, satisfeito com Joãozinho e a sua margem de progressão que acreditava o levará a consagrar-se como internacional português. Ainda eram menos necessárias as insinuações sobre empresários e comissões quando se opta pelo insuspeito Inácio para director desportivo. Prova da valia do lateral português, um dos destaques da 1ª volta que acompanhará muito provavelmente o regresso do professor a Braga. Ao contrário do que se diz quase sempre os empresários também podem ser benéficos aos clubes.

    Este mandato não começou com o retomar de relações institucionais com o principal rival e sem qualquer pedido de desculpas depois de tudo quanto Vieira e o Benfica fizeram ao Sporting, aos seus adeptos na luz e ao presidente na própria casa, nas últimas 2 épocas? E o que é que foi servido no “almoço institucional”? Ouvem-se muitos queixumes que ninguém respeita o SCP. E o que é que o SCP faz para ser mais respeitado? Guerreia internamente, não pára de mudar de rumo e cada direcção sua sentença. Já imaginaram estar do lado de fora a ver como é que o Sporting se comporta? O crédito e a confiança, fundamentais em qualquer actividade, exigem muito mais coerência ao longo do tempo.

    P.S. Já não chegava o tecto salarial que afasta a maior parte dos jogadores, sem que Wolfswinkel alguma vez se refira aos ordenados dos jogadores, a não ser para dizer que no caso dos jogadores os salários em atraso não fazem tanta diferença como a outros profissionais, numa língua estrangeira e é ver a interpretação de alguma comunicação social e outros tantos adeptos às ultimas declarações do jogador, que critica fortemente as mudanças consecutivas de treinador no Sporting. Pensar que se derruba uma direcção e não há consequências… Desportivamente Jesualdo Ferreira fartou-se de avisar ainda com a Europa perfeitamente ao alcance. O clube e o treinador mereciam muito mais respeito e a última coisa que precisavam era de tanta divisão numa altura tão crucial da época.
    Van Wolfswinkel nunca declarou que esteve dois meses e meio sem receber ordenados. Isso é escrito pelo entrevistador do «fcupdate». O holandês confirmou que ouviu falar alguns funcionários em tempo de eleições. «Nunca estive realmente tranquilo no Sporting. Cinco treinadores em dois anos diz tudo. E claro que é chato quando não se pagam salários. Nós, como jogadores, ainda aguentamos estar tanto tempo sem receber», disse Van Wolfswinkel. (...)

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