domingo, 26 de julho de 2015

Vencer, ao fim e ao Cabo

Falta ainda  muito trabalho a esta equipa do Sporting até se poder fazer sentir a impressão digital de JJ. Colectivamente este jogo registou uma inversão de sinal, relativamente ao anterior: defensivamente exibimos maior segurança, o que até pode ser paradoxal, atendendo a que o adversário, em teoria, seria mais forte. Talvez se desdenhe, por desconhecimento, a equipa sul-africano que defrontamos no primeiro jogo. Já do ponto de vista ofensivo a equipa esteve sem qualquer plano ou ideia, ou se as tinha não as conseguiu construir.

Parece-me que o treinador está ainda há procura das melhores ideias, o que só pode ser considerado normal neste momento da época e atendendo ao pouco tempo de trabalho no clube e, consequentemente, com este grupo de trabalho. Mas também me parece que está a laborar em alguns equívocos mais ou menos evidentes, como é o caso da insistência na inclusão de Gélson Martins, quando tem Mané e Iuri. Ou no posicionamento do recém-chegado Teo Gutierrez, quando Montero não só faz bem aquele lugar como está em melhor forma. É muito dificil ligar o nosso jogo ofensivo com praticamente duas unidades a menos.

Se as exibições não foram de encher o olho, o que, atendendo ao momento da época, não é alarmante, fica o prestígio de inscrever o nome do Sporting Clube de Portugal na primeira edição da Cape Town Cup. E, convenhamos, é sempre melhor construir uma época começando a ganhar.

5 comentários:

  1. Gostei foi de ver o presidente na foto da entrega da taça coitado ninguém lhe ligou nenhuma, agora parece um desgraçadinho.

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    1. Uma felicidade mesquinha, a sua, portanto. Sempre mais preocupado com o Presidente do que com o que quer que seja o resto :)

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    2. Coitadinho, o mais importante para ti foi ninguém ligar ao Presidente... é um desgraçadinho o homem.... Haja paciência para aturar Sportinguistas destes que se aprazam melhor com alguma cena em que acham que o presidente é um coitadinho do que com uma vitória do Sporting...

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    3. Sportinguistas?... anti-tudo ou insatisfeitos da vida!

      O que interessa comentar, na sequência do post, é se o "treinador de bancada" que o escreve opina com coerência...insistência em Gelson? Posicionamento de Gutierrez?... Vozes da desgraça...

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  2. Concordo com tudo menos com uma coisa.

    Pôr o Mané encostado à linha numa táctica 4-4-2 seria matá-lo.

    O Mané é um segundo avançado, que joga solto e (como se vê sempre que lhe dão alguma oportunidade) entra bem na área e farta-se de marcar golos.

    Por mim jogava atrás do ponta-de-lança (lugar onde infelizmente deverá ter poucas oportunidades pois ainda há o Teo Gutierrez, o Montero e o Brian Ruiz).

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