quinta-feira, 27 de julho de 2017

Sporting 0 - Vitória Guimarães 3: foi só fumaça

O Sporting sofreu nova derrota e continuou a sofrer golos. Sendo verdade que esta é altura para afinar "a orquestra" e nesse processo é natural  o aparecimento de erros, não é menos verdade que há algumas indicações transversais a toda a pré-época a merecer atenção.

Mas as condicionantes com que o Sporting abordou o jogo e as próprias incidências da partida podem tem transformado a partida numa inutilidade, dentro do contexto de preparação da equipa para os compromissos imediatos. Demasiadas lesões impediram que o jogo servisse para a consolidação de rotinas, especialmente na defesa, que é quase toda composta por elementos que se desconhecem entre si.

Paradoxalmente, seria a expulsão precoce de Coates que haveria de "contribuir" para soar as campainhas e tocar a reunir. O uruguaio tem tido uma pré-época muito abaixo do que já mostrou ser capaz e, naquele momento, era apenas um dos vários que acumulava erros de posicionamento e abordagem aos lances, não se constituindo num referencial de experiência e saber que dele se espera.

Daqui ressalta a dúvida legitima sobre a qualidade das segundas linhas. Nas laterais, apenas Coentrão está ao nível do que se exige para o Sporting, ficando a dúvida sobre a sua prontidão física. Jonathan teve um jogo não para esquecer mas para lembrar que o tempo de retorno a Buenos Aires não funcionou a favor do seu crescimento.  Piccini, enfim.. e não tem substituto. Nas centrais Tobias Figueiredo esteve ao nível do passado, demonstrando que as falhas de concentração estão para durar. André Pinto ainda quase não apareceu. Como é que forma uma defesa de três centrais com tantas dúvidas?

Mas os problemas não se ficaram por aí. À frente da defesa muitas dificuldades para pegar no jogo e para ajudar atrás, pelo menos até à expulsão. Foi o retorno ao tradicional 4x4x1 (jogávamos com menos 1) que trouxe alguma estabilização do nosso jogo, acabando por construir lances de golo que esbarraram quase sempre numa actuação fabulosa de Miguel Silva, que parece um especialista em travar o Sporting mas não iguala o mesmo nível com outros adversários.

Notas positivas ainda assim para Doumbia que, apesar de não ter marcado, jogou e fez jogar. Mas na posição dele é o golo que mais conta... Bem também Iuri, a dizer presente num jogo nada favorável. Tal como Gélson, Bruno Fernandes e Podence, anulando a vantagem numérica do adversário.

Nota importante: é bom saber que o presidente do Sporting foi ilibado da acusação de ter cuspido no seu homólogo arouquense. 

2 comentários:

  1. JJ: "Isto é a identidade do Sporting cada vez maior.”Se calhar já chegava de 3 batatas. Digo eu.

    Ontem o vídeo-árbitro não anulou o primeiro golo. Que tanto mexeu com os jogadores do Mónaco. Ainda assim gostei de algumas coisas. Mais com 10 que com 11.

    P.S. Chega a ser surreal, para não dizer outra coisa, como é que se vai para um teste de 3 centrais só com 2 centrais de raiz... E também não havia laterais a poucos dias da apresentação? Nem ninguém na B? Então talvez não fosse má ideia um amigável de futebol 7. Senão quando é preciso substituir um trinco adaptado a central adapta-se outro trinco... Talvez JJ, sempre muito preocupado com o prestígio do SCP, queira mais 2 ou 3 centrais. Depois de já lhe perdi a conta. E mais 2 ou 3 laterais já agora. Isso tudo ou o défice cognitivo no banco do SCP começa a ser contagioso. Ou talvez o mito que o Tobias não tem saída de bola... e precisa de ajuda... Quando se havia algum ponto em comum na melhor fornada de centrais de sempre da Academia, Ilori, Dier, Tobias e Semedo era todos terem saída de bola. A melhor fornada de Alcochete e se calhar do mundo das Academias. E pensar que tínhamos 4 centrais internacionais para a próxima década e só resta Tobias... E se continuarem com o mito que o Tobias também não tem saída de bola... que ainda erra muito e tal... Alguém viu o Puyol com 20 anos? A isto não se chama desenvolver um jogador mas atrofiar qualidades e sobretudo a muita confiança desenvolvida com muito trabalho nos muitos anos de Alcochete. Aliás, outra chancela JJ que me dá vontade de rir. Ninguém deve ter prestado muita atenção aos 4 anos de Jesualdo no Porto. Aliás, com JJ nem nunca chega a haver qualquer ponta de crescimento natural. É sempre tudo muito trabalhado… Em suma, isto com uma equipa nova todos os anos vai lá. De 15 em 15 dias para os adversários não terem que dar mais luta.

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  2. Deixemos os rodeios de uma vez por todas. JJ é atrasado mental, no que eu não acredito ou comissionista. Só pode! Todos os treinadores se batem por projectos a longo prazo nos clubes e todos sabemos porquê mas o Ungido muda de equipa todos os anos. Uma craque a despachar jogadores que mandou vir na época anterior e todos os anos a mesma treta? E quando perde alguma truta da Academia como o João Mário ainda se queixa... E o burro sou eu? PQP o Ungido! Em vésperas do jogo de apresentação eu dava-lhe mais era dois... E ai dele se os coxos que mandou vir não fizerem no mínimo metade dos jogos. Fazia-o pagar a ele os ordenados.

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