Perante este exibição marcada pela falta de ideias, pelo cansaço e sobretudo pelas lesões musculares talvez a mais importante ilação a retirar deste jogo é que, e parafraseando Bela Guttman, não temos rabo para ocupar as cadeiras que ambicionamos.
domingo, 5 de novembro de 2017
Sporting 2 - Sp. Braga 2: rasgados!
6 comentários:
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"Com sorte o Sporting não sai derrotado mais uma vez por Abel Ferreira..."
ResponderEliminarOu mais um jogo limpinho limpinho na carreira do melhor treinador do mundo e arredores. Que retira qualquer credibilidade ao papagaio da comunicação.
Meu caro Leão, julgo que não se tratará apenas da famosa expressão de Bela Guttman mas sobretudo de uma extrema dificuldade em gerir o plantel á disposição. Dificuldade que se manifesta em dois tempos distintos: o tempo exterior ao jogo, a cada jogo, em que se fazem opções de fundo e se juntam ou excluem os reforços que supostamente contribuiriam para reforçar o plantel e aumentar as capacidades; o tempo de cada jogo em que se cometem - é uma característica deste treinador e parece ser imutável- dois tipos de erros: usar os mesmos até rasgarem e não utilizar a possibilidade legal de efectuar substituições como instrumento de gestão do jogo - possibilidade de condicionar positivamente a evolução dos acontecimentos - e das capacidades do plantel.
ResponderEliminarJesus, ainda ontem, não deu conta que Bruno César tinha rebentado logo depois do intervalo. O brasileiro até é um jogador exuberante a manifestar a sua incapacidade física, mas o míster não liga a detalhes. Palhinha ficou na bancada, talvez porque tenha sido o bode expiatório do empate da Juventus. Iuri desapareceu da circulação. Podence só entra se alguém rebentar, o mesmo Podence que jogou tão bem contra o Chaves. Doumbia joga sempre 5 ou 10 minutos e nunca se chega a saber se é o mesmo Doumbia que tanto prometia. E podemos ir por aí fora. Há um núcleo duro que as sucessivas lesões musculares mostram não ser assim tão duro.
Estamos quase no Natal e paulatinamente estamos a afastar-nos do ambicionado primeiro lugar.
"Temos que ver com quem perdemos." Só JJ é metade do orçamento do Braga.
ResponderEliminarCaro Leão de Alvalade,
ResponderEliminarPodia ter muito p/ dizer mas prefiro não extravasar tudo o que sinto... Só tenho algumas notas a referir, mediante a minha opinião:
- Jorge Jesus devia ter saído na época passada como se falou, percebo que não haja dinheiro p/ a sua indemnização, mas se realmente o Milan (ainda em crise) quer pagar a cláusula de rescisão do técnico, então Sporting devia aproveitar, e posteriormente c/ esse dinheiro amealhado, ir contratar Daniel Ramos ao Marítimo, que na minha opinião está sim preparado p/ pegar na equipa e melhorar vários níveis, como fez e está a fazer no clube insular. Na época passada c/ uma equipa curta e c/ problemas disciplinares conseguiu o lugar europeu, que se afigurava quase impossível no início da época, e este ano, ainda c/ 1 plantel + curto, continua no lugar europeu igualado c/ o Braga se não estou em erro... Apesar das relações tumultuosas inexistentes c/ Carlos Pereira, pagando a cláusula e contando c/ a vontade óbvia de Daniel Ramos, podíamos trazê-lo, antes que esta desvantagem de 4 pontos aumente p/ 6, 8, 10, como na época passada.
- Quanto ao jogo, Braga merecia ganhar e foi prejudicado, o que aumenta ainda + as autocríticas a serem efectuadas a este técnico que na minha opinião, dificilmente levará o Sporting a ganhar uma Taça da Liga que seja, quanto + o campeonato. Não esquecer que o Benfica já só está 1 ponto, e 3º lugar já não dá Liga dos Campeões.
- Desculpe, eu não acredito neste projecto c/ este treinador. Falta pouco p/ deixar de acreditar neste projecto c/ este presidente, caso as alterações necessárias não sejam feitas a tempo.
Cumprimentos.
mais uma evidencia que o Sporting não consegue perante adversários que pressionem, alto, com competencia e de forma intensa, não temos capacidade de controlar o jogo.
ResponderEliminaresta evidencia pode-se dividir em 2 vertentes:
- deficit qualitativo individual, por incompetencia e falta de dominio de fundamentos básicos - controlo de bola em pouco espaço e tempo, capacidade de definir passe, cultura tactica que permita movimentações que contrariem a pressão competente do adversário.
- Deficit do conjunto enquanto tal, por incapacidade de trabalhar ou contrariar a pressão adversária.
O que se passou em Atenas naqueles ultimos minutos não foi desleixo, foi a incapacidade de uma equipa em controlar em posse um adversário "morto", deixando aos sortilégios do mesmo a definição do resultado final.
Este Sporting é incapaz de controlar um jogo sob pressão. Este Sporting não tem capacidade de ter bola se o espaço e o tempo forem reduzidos (e bem) pelo adversário.
A questão da incapacidade de gestão do plantel, podia-nos levar para muitos caminhos, mas fico-me apenas pelo atestado de falta de confiança do lider técnico em grande parte dos jogadores que tem e da sua incapacidade em potenciar aquilo que tem.
A situação é negativa, a equipa não tem melhorado nem tem sido capaz de resolver problemas quando se pede uma boa gestão e controlo do jogo.
Há neste momento mais de metade da "equipa titular" fora de combate por ruptura física, acredita-se que para lá da má gestão do plantel que é sua imagem de marca em muitos (se calhar de mais) anos de carreira do seu treinador, não deve ser negligenciado a ideia de que podemos não ter a melhor equipa do mundo e arredores no que toca á vertente médica e de recuperação fisiológica.
É verdade que em nenhuma equipa em que este treinador tenha passado, foi possível ver controlo do jogo através de algo que não fosse a pressão extrema e alta rotação, algo que nenhuma no mundo se sujeita, possuindo competencias individuais e colectivas que lhe permitam, temporizar, gerir sem perder o controlo do jogo.
As coisas não estão bem, os sinais não são optimismo...
Cumprimentos,
Boas,
ResponderEliminarSó deixar aqui um apontamento acerca do jogo com o Braga.
O Sporting esteve no meu entender, sempre mais perto do golo que o Braga, até ao momento em que concretizou, excepção feita ao golo mal anulado.
Tal como com a Juventus, entrámos em campo sem vários titulares importantes, dos quais destaco Mathieu e William.
Foi mesmo assim suficiente para ficar em vantagem, sendo que não foi suficiente para a segurar.
Claro que preferíamos nesta fase estar a falar sobre a vitória tangencial por 1-0, e, no entanto, estamos a discutir "problemas" resultantes do empate.
É claro que não é o resultado ideal, mas é o futebol. Falta muito campeonato para ser jogado e não é este resultado que nos tira da luta.
Repito o que disse a seguir ao jogo com a Juventus: o futuro é risonho.
Salgas