quinta-feira, 30 de agosto de 2018

A falácia dos debates

Está a terminar a primeira ronda de debates entre os candidatos às eleições do Sporting. E ainda bem que assim é. Ao contrário do pretendido, as oportunidades de promover os respectivos programas têm sido frequentemente perdidas em favor das diatribes e, em alguns casos, antagonismos pessoais e até mesmo lamentáveis faltas de respeito pelos oponentes, e dessa forma, por nós todos, os sócios.

Creio que os candidatos e respectivas equipas de campanha e comunicação deixaram-se cair numa armadilha de mediatização que, mais do que informar, tem ajudado os órgãos de comunicação social a obterem importantes dividendos por via dos clicks e audiências. O número de candidatos também contribui para o que mais se começa a assemelhar ao conhecido spam no correio electrónico: ninguém liga.

Este excesso de mediatização afasta os sócios do que deveria ser a sua principal atenção: os candidatos, os programas e as equipas que os executarão. Assim, ao invés, parece que está em causa o melhor tribuno, a melhor punch line. Acontece que nos próximos quatro anos - pelo menos assim se espera... - o presidente do Sporting não deverá ter oportunidade e nem sequer necessidade de debater tantas vezes como nestas quatro semanas.

7 comentários:

  1. Caro LdA,

    se a hipocrisia paga-se imposto...o meu caro consócio, estaria na penúria!!?!!?

    sl

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    1. Meu caro, eu estou na penúria mas pelo menos sei falar e escrever português, a língua do meu país. Gostava de não estar na penúria mas continuar a saber ler e escrever.
      SL

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  2. Meu caro,

    compreendo o enfado!!!mas quando a argumentação do LdA é a forma e não a substância, ficamos TODOS (Sportinguistas) esclarecidos.

    sl

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    1. Meu caro,

      compreendo a resposta. Ouvi-a nos últimos anos como desculpa para o indesculpável e deu no que deu.

      SL

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  3. Qualquer clube, por maior e que não ganha nada de substancial há tanto tempo a última coisa que precisa é de promessas que vamos já ser campeões. O SCP precisava de alguém com coragem que prometesse só arrumar a casa. Porque os títulos constroem-se e não se vencem por decreto. Independentemente de todas as receitas por arrasto. O SCP como qualquer grande clube precisava de uma direcção no mínimo para a próxima década.

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    1. Totalmente certo e para se ter uma noção melhor do actual paradoxo, qualquer um que não prometesse títulos para ontem nunca vencia as eleições. E assim não apareceu ninguém que jeito tenha. Mas uma massa associativa que elegeu o aldrabão que elegeu com 90% não merece muito mais.

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  4. Mais uma vez em eleições numa janela de mercado. Não há nenhum caneco para semelhante façanha? E depois admiram-se...

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