sábado, 10 de novembro de 2018

...E a confirmação aí está!

E chegou com uma imagem que brilhantemente representa o basquetebol do Sporting. O editor da notícia com a confirmação oficial do Clube da entrada na próxima época na Liga Placard teve a excelente ideia de escolher a imagem de Manuel Sobreiro, cheia de dinamismo e perspicácia.

Sobreiro foi, e continua a ser, uma figura emblemática do basquetebol leonino. Apareceu, ainda sem idade para poder jogar oficialmente, no campo da sede da Rua do Passadiço e logo nesse ano começou a vestir a listada verde-e-branca que só deixou de vestir quando terminou a sua carreira de jogador.

E o exemplo de Sobreiro é emblemático porque representa o arranque de uma época de brilhantismo do basquete Leonino. Tinha terminado o ciclo de uma equipa brilhante onde sobressaíam nomes como Fonte Santa, Garranha ou Abílio Ascenso (também grande praticante de atletismo) e onde estavam a chegar à veterania homens como José Mário ou Hermínio Barreto.

Decidiu então o Sporting contratar o treinador brasileiro Prof. Guilherme Bernardes, que veio para Portugal para exclusivamente ser treinador de basquete, coisa nunca vista na altura. Bernardes treinava todas as equipas do Clube. Seniores (1ª e 2ª categoria), juniores e infantis os únicos escalões existentes. Nos escalões de infantis e juniores chegou a haver quatro equipas por escalão. Chamávamos, por graça, Academia do Passadiço.

Formaram-se aí as bases para o Sporting voltar ao topo do basquetebol português, que começou com o título nacional de 1969 e que terminou com os campeonatos de 1981 e 1982, quando intempestivamente a secção foi “suspensa”.

Para o próximo arranque as bases já estão lançadas. Já vamos na sétima época depois de alguns amantes do Clube e do basquete fazerem voltar o nome do Sporting aos pavilhões onde se joga a bola-ao-cesto. Estamos na terceira época em que o basquetebol já é modalidade oficial do Sporting. Os resultados obtidos pelas diversas equipas mostram que se tem feito um bom trabalho. Confiemos.
Frederico Varandas, Miguel Afonso e Miguel Albuquerque têm agora oito longos meses pela frente para, aproveitando o que já está feito, criar as estruturas necessárias para que o regresso do basquetebol leonino ao mais alto nível seja um sucesso.

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