sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Keizer Chief

A míngua de boas exibições era tanta que, por comparação com o passado recente, o jogo de ontem em Baku que quase parecia um concerto. Há obviamente ainda muito por fazer, mas Marcel Keizer está obviamente a marcar pontos. E não vale a pena vir com a conversa que o adversário era fraquinho porque isso também era o Loures, o Estoril e até Volska Poltava, que apesar de lhes termos ganho, fizemos um dos piores jogos do Sporting de que tenho memória.

Simplificar processos parece ser a receita de Marcel Keizer. Os jogadores referem-se a isso sempre que são chamados a pronunciar-se e o resultado está à vista na subida de produção de jogadores como Bruno Fernandes, Gudelj, Nani e até mesmo Diaby e na aparição saído do meio do espesso nevoeiro de Wendell. A brincar, a brincar foi a segunda mais expressiva vitória na Europa, não tendo faltado nestes anos vários Sekenderbeus a quem afinfar idêntica receita. O próximo jogo com o Rio Ave será um bom teste de aferição para Keizer e a sua banda.

4 comentários:

  1. O bom futebol que se está a praticar será o resultado da combinação da ( famigerada) dinâmica ( mais rápido, 1/2 toques, simples), do "regresso" de pedras chave ( Dost, Mathieu,...), da confiança do treinador nos jogadores ( "com esta qualidade técnica é obrigatório jogar bem").
    Ah. "O há males que vêm por bem" também tem ajudado". Com a lesão do Bataglia, morreu o duplo pivot.
    SL

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  2. é esperar por VILA DO CONDE, para se aquilatar da real valia do novo SPORTING!!!

    Eu, como já deixei de acreditar no "papai noel", o futuro, não augura nada de bom, embora a aposta em jogadores como wendell, nos possa trazer alegres surpresas...assim espero.

    e VIVA O SPORTING!!!

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  3. Qualquer grande nacional, mesmo doente, tem capacidade (para não dizer obrigação) para vencer 85% dos jogos do campeonato nacional (e 70% dos internacionais, conforme sorteio da champions...).

    O Sporting há anos que não faz nada de anormal, ou melhor, não faz nada de anormal no sentido positivo, a nossa performance desportiva é perfeitamente anormal comparando com os recursos que estão disponíveis para o futebol profissional, quer humanos, quer financeiros.

    O sucesso das modalidades no ano anterior, tirando o futsal, foi conquistado contra as probabilidades e o favoritismo. No vólei, hóquei e andebol ganhámos por uma unha negra contra adversários melhores e com mais "traquejo" de vitória.

    Aprendam, é difícil, mas é possível.

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  4. Que saudades de eu tinha de ver pelas nossas bandas qualquer coisa parecida com futebol... Gostei do resultado, mas gostei muito mais de ver (finalmente) jogar à bola... Apesar de (há sempre um "mas") me parecer que estamos muito frágeis a defender e que devemos ter mais cuidado com esse aspeto contra adversários mais fortes e que tenham jogadores rápidos nas alas...

    Só mais uma achega relativamente ao comentário do LMGM. Concordo com 99%. Só não concordo com termos sido campeões na ultima época por unha negra, contra adersários mais fortes, no andebol. Não senhor. nós eramos os melhores e fomos campeões naturalmente. Quanto ao hockey e voleibol concordo totalmente coma tua afirmação e com as conclusões que tiras dela.

    José Gomes (JG)

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