Faltam poucos dias para o encerramento do mercado e é muito difícil de
prever como vai ser a versão definitiva do Sporting 2019/20. Se nos dias que faltam o
Sporting tiver uma intervenção assertiva no mercado, a possibilidade de manter de lutar de mais perto (não de igual para
igual...) com os rivais é muito maior. Parece claro haver ainda lugares em aberto no plantel actual, sendo que a partida de Bas Dost deixou mais evidente o de ponta-de-lança.
Mas não sabendo ainda como ficará o retrato final do plantel a luta "deste" Sporting terá que ser sempre jogo a jogo. Esta parece-se ser a ideia mais conveniente ou mais avisada num clube que não ganha o titulo há tempo tempo como nós. Uma ideia que há muito deveria de ser adoptada, em campeonatos anteriores, da primeira à última jornada e pelo menos até a matemática ser impossível de contrariar pela euforia ou estados de alma depressivos.
Diz-nos a história que, para os clubes que não ganham há muito, é mais difícil de regressar aos títulos. Ganhar pode ser ou não um hábito - há quem diga que sim, nem sempre pelas melhores razões... - mas é certo que quem está a habituado a habitar os lugares cimeiros da tabela classificativa está mais preparado para lidar com os diferentes tipos de pressão que se vão impondo jornada a jornada. Ou porque é necessário aproveitar a escorregadela alheia, para deles se aproximar, igualar ou ultrapassar ou porque é necessário não escorregar pelas razões inversas.
O jogo de Portimão era um daqueles casos em que era determinante ganhar pontos quando os outros perdem, e simultaneamente, não perder
pontos com equipas de "outros" campeonatos. Era imperioso conseguir jogar e pontuar
por cima dos nossos próprios erros e deficiências mas também por cima dos erros da arbitragem. Qualquer jogador que faça parte do plantel do Sporting tem de ter isto incorporado de forma tão clara como as instruções tácticas do treinador ou boas normas de execução técnica.
Ora o que que aconteceu ontem
em Portimão foi a repetição de sucessivos episódios "visionados" em tantas outras jornadas iniciais do campeonato. Não foi apenas o insólito episódio do penalty que acabaria por não ser por intervenção do VAR. Episódio que só não foi estreia mundial porque um outro semelhante já havia ocorrido na anulação de um golo de Doumbia, na época 2017/18, num Feirense - Sporting. Por exemplo, tenho sérias dúvidas que, se fosse outro o grande, Vasco Santos no VAR não teria pedido ao Carlos Xistra no apito para avaliar melhor o lance de penalty de Mathieu.
À semelhança de outros anos, parece que havia uma encomenda preparada mas, felizmente, a prestação da nossa equipa conseguiu contrariar a entrega. Infelizmente o mesmo não foi
conseguido noutras ocasiões, com as consequências que se conhecem. Esperemos que não tenha ficado parada noutro centro de distribuição à espera de actualização do novo código postal para entrega próxima.
Este jogo de querer apenas dois candidatos efectivos há muito que se disputa em diversos tabuleiros. E tem sido muito fácil de jogar. Basta fazer atrasar o Sporting escorregar um par de vezes que, a partir daí, a habitual instabilidade interna que tanto caracteriza o Sporting faz o resto. Este ano até parece que vai ser mais fácil, a avaliar por alguns cartazes nos caminhos que levavam a Portimão, e por algumas reacções após o jogo que levou à liderança da Liga.
Parece que alguns "sportinguistas" não gostam de ver o clube em primeiro lugar. Lá está, deve ser da falta de hábito. Ora, para o contrariar não há nada como continuar a ganhar. Oxalá assim aconteça já contra os discípulos de Carlos Carvalhal.
"Parece que alguns "sportinguistas" não gostam de ver o clube em primeiro lugar."
ResponderEliminarO CARISSÍMO engana-se, pois se for averiguar os últimos 05 anos, verificará que à "3º JORNADA" o líder era o Sporting...o problema é quando o "TESÃO" acaba!!!!
Mas como é óbvio, este tipo de engano no "AMIGO"... são excepções!!!!
sl
no tempo do Bruno o leao de alvalade nunca usou estes argumentos , que são verdadeiros .
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