sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

A coroação do enorme Coates


E são 300 jogos do capitão Coates. Um histórico que sumariza a história recente do nosso Sporting. Dos "quase" e das desilusões ao regresso às indispensáveis conquistas de títulos. Dos anos que o nosso capitão leva de leão ao peito, desde que chegou emprestado pelo Sunderland em 2016, até hoje, há três que me merecem destaque, não necessariamente por ordem cronológica:

- Os três penalty's contra o Rio Ave foram o seu momento mais baixo com a camisola do Sporting. Mas é um momento que condensa bem o que é jogar no Sporting. O Sporting vivia um mau momento, tinha acabado de ser goleado na Supertaça e o Sr. João Pinheiro teve um dos seus melhores recitais, aplaudindo alguns dos melhores mergulhos de Taremi. Coates teve um mau dia, sem dúvida, mas ele foi tornado ainda pior com a conivência de um dos senhores que, na "hora certa", aparece sempre. Ou porque estás mais forte para te parar ou transfigurado em cagarra para te fazer em cima quando tudo corre mal. Coates sobreviveu ao que a muitos teria significado um atestado de óbito desportivo.

- Foi o capitão no ano do titulo, mas foi muito mais do que isso. Foi farol lá atrás nos jogos mais sombrios, foi bombeiro e foi incendiário dos nossos melhores sonhos, com golos como fósforos, quando tudo parecia já perdido.

- Titulo que mereceu por inteiro, tal como a honra de ser o primeiro a levantar o troféu. Pois, quando muitos preferiram sair, ele decidiu ficar. E é com os que ficam, aconteça o que acontecer, que nos podemos fiar e seguir em frente. Como deve ser um capitão.

E que melhor forma de celebrar os 300 jogos senão com uma vitória incontestável, por 3-0, como a quem obtivemos frente ao Paços de Ferreira? Foi bonita a festa, pá!

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