quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Rúben Amorim perdeu as Chaves

Vitória justa em Chaves e que podia ter sido obtida por números muito mais expressivos que as que o resultado final registou. Daí sobressaem mais dois golos sofridos, uma longa via sacra que já teve inicio na temporada passada e que sucede em notório contraste com aquilo que significou a entrada de Rúben Amorim e que nos levou ao título: tudo então se construiu a partir da capacidade de controlar os jogos e da  segurança defensiva. 

O segundo golo é a ilustração do que não pode acontecer numa equipa que pretenda disputar os primeiros lugares. Um jogador a saltar sozinho,  sem oposição, como se estivesse num treino. Isto sem falar também do primeiro golo, também um remate quase frontal, sem oposição.

Este Sporting de Amorim continua a ser muito tenrinho para qualquer adversário pela forma como se desequilibra e expõe. Em Chaves Ugarte teve que ser pau para toda a colher sempre que a equipa tinha que defender ou recuperar a bola. Pote, Edwards e Trincão, sobretudo estes últimos dois, defendem muito mais com os olhos do que a correr atrás da bola ou a opor-se aos adversários e, apesar do esforço, a acção de Paulinho tem de estar limitado ao primeiro momento defensivo e de recuperação da bola, sob pena de não estar no local que deve quando a equipa estiver a atacar.

Muito da competitividade desta equipa do Sporting passa pela recuperação da sua capacidade de controlar os jogos e de defender. Porque, caso contrário, como se viu em Chaves, a equipa está sempre com um pé na vitória e outro a resvalar para o abismo. Desta forma os níveis de confiança necessários para desempenhos de qualidade serão mais difíceis de obter.

Foto de PEDRO SARMENTO COSTA

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