quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Taça de importância nacional

Apesar da frustração pelos resultados recentes, que nos fizeram perder 7 pontos em 9 possíveis, o campeonato está longe de ter perdido importância para o Sporting. Sendo realista, era já muito difícil superar 2 adversários com um registo de regularidade superior ao nosso e agora, com as derrapagens recentes, as possibilidades ficaram ainda mais remotas. Mas não há nenhuma razão para deixar de lutar por uma presença condigna na competição mais importante do nosso futebol e sempre à espreita das oportunidades que surjam.

O campeonato é longo e, tal como nós, os que nos precedem têm ainda muito que andar, quer nas competições nacionais quer nas competições da UEFA. Até porque está em causa o futuro e também o orgulho dos sportinguistas, face ao descalabro que foram os últimos anos. Atrasos como os dos últimos campeonatos são completamente inadmissíveis e apenas aceitáveis se trocados por uma vitória internacional, o que, como se sabe, ninguém pode prometer para dar à troca.

É neste quadro que os jogos da Taça de Portugal, como o que logo se disputa, ganham ainda maior importância. Mas, face à eliminação dos principais rivais, o risco do Sporting na Taça aumenta: não ganhando a competição, onde é a equipa com mais argumentos para o conseguir, esse facto só poderá ser encarado como um fracasso rotundo. Ganhando-o, tratar-se-á de uma vitória “natural e obrigatória”.

É essa percepção que não deverá escapar aos sportinguistas. A Taça de Portugal é, como outra competição, de importância nacional, quer pelo valor da conquista, quer em termos de futuro imediato, uma vez que o vencedor encontrar-se-á na Supertaça com o titular do campeonato do presente ano acabado de conquistar.

No caso concreto do jogo de mais logo é bom não perder de vista o facto de as equipas estarem agora obrigadas a jogar as meias-finais a duas mãos. Parece-me claro que tal, em condições normais, beneficia as melhores equipas, que, devido ao seu superior valor, têm na 2ª mão a oportunidade de se refazerem de um mau jogo, coisa que, no formato anterior, era impossível e muito contribuiu para o famoso “factor taça”.

Acredito que, a menos que surja um “daqueles resultados”, a passagem à final ficará decidida apenas na Madeira, no jogo da segunda mão e, claro, a nosso favor. Que isso esteja bem presente no espírito dos sportinguistas presentes logo em Alvalade, onde prevejo um jogo muito disputado. Não me parece fazer sentido exigir, por isso, que tudo fique hoje resolvido. Passar a eliminatória, além de nos proporcionar o prazer de voltar ao Jamor, será sempre acrescido do regozijo de afastar a equipa do “viscoso” Rui Alves, uma das eminências pardas do sistema, com quem temos sempre contas a ajustar.

Nota para o regresso de Jeffren e para a estreia de Seba Ribas na lista dos convocados:

Convocados:
Rui Patrício e Marcelo Boeck;
João Pereira, Arias, Rodriguez, Polga, Onyewu, Evaldo e Ínsua;
Schaars, Capel, Matias, Jeffrén, André Martins, Renato Neto e Elias;
Bojinov, Wolfswinkel, Carrillo e Ribas.

5 comentários:

  1. Eu não vou porque leio em alguns blogues e em alguns comentários a desmotivar as idas a Alvalade enquanto tiver lá o GL..sendo assim vou fazer os que os inteligentes dizem..vou ficar em casa..

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  2. O anonino escreveu exactamente o mesmo no sangue leonino anda a fazer alguma contra-informação propositada. Além de ter alguma dificuldade de criar textos tem dificuldade em dizer algo de jeito por isso vamos passar por cima e vamos a alvalade como é nosso habito e apoiar o nosso amor, o resto é treta. Até logo em casa (alvalade).

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  3. O Sporting quer chegar ao Jamor e quer alcançar aqui uma boa vantagem, pois sabe que não é fácil passar na Choupana... Enfim... Vamos ganahr. Força Sporting!!!

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  4. O Bojinov não acerta uma? É ele e Polga...enfim!!

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