O Sporting concluiu a sua revisão estatutária e o que dela resultou deixa-me algumas notas pessoais avulsas:
A generalidade dos Sportinguistas estão mais concentrados nas matérias relacionadas directamente com o futebol e não parecem atribuir muita importância à regulamentação das competências de cada órgão do clube, e em particular das funções atribuídas ao órgão executivo.
A revisão estatutária era já consensualmente necessária e os artigos propostos eram de há muito, na sua maioria, identificados como de mudança ou ajustamento necessários.
Para lá dos resultados alcançados que foram genericamente considerados positivos por diversos quadrantes não posso deixar de realçar que houve demasiadas cadeiras vazias e que decisões muito importantes forma tomadas por um número demasiado restrito de sócios. Para lá da evidente pressa na marcação e da época desaconselhável, anteriores AG´s de crucial importância registaram número semelhante de presenças. Sinal de que deve estar na hora de reflectirmos todos sobre estes sinais.
Estiveram presentes apenas cerca de um quinto dos actuais conselheiros leoninos. Este número acaba por justificar a desconfiança que a generalidade dos Sportinguistas devotam a este órgão e também deveria merecer reflexão a forma como ele é provido. Fica a ideia, mais do que justificada, que na altura das eleições se atiram nomes que não têm depois qualquer noção da relevância do cargo ou vínculo ao mesmo.
Tendo em conta a dimensão da matéria a discutir e a sua premência na vida imediata no clube era pouco avisado realizar tudo como se de uma empreitada se tratasse. O prolongamento excessivo dos trabalhos acabaria por apressar algumas decisões que, com mais tempo, poderiam ter sido negociadas e assim obtidos outros resultados.
Como se verificou era totalmente infundada a ideia que havia uma golpada em curso no Sporting. As decisões das AG`s devem ser aceites com sentido democrático e este tipo de rumor, ainda por cima totalmente injustificado devia há muito ser erradicado. Apesar de em muitos conclaves anteriores se terem tomada decisões que me desagradaram profundamente e de, do meu ponto de vista pessoal, haver muitos pontos que agora foram alterados de forma superficial e ao sabor do momento, lembro que, na generalidade, as grandes transformações realizadas no clube nos anos recentes foram ratificados por maiorias bem expressivas.
Mesmo sem dar muita importância ao incidente com Dias Ferreira parece-me óbvio que o PMAG está ainda em construção. Com mais tacto e sensibilidade algumas propostas poderiam ter passado, um caso concreto é o das contas consolidadas. A não aprovação estatutária não implica a sua não apresentação anual mas, não sendo obrigatória, permite a esquiva.
Pareceu-me excessivo o protagonismo concedido e procurado por Bruno de Carvalho face à sua condição de mero sócio.
LdA:
ResponderEliminarO PMAG bem tentou o consenso no caso das contas consolidadas, justiça lhe seja feita. Não foi por falta de empenhamento dele que a coisa não passou. Sobre o que realmente se passou, já foi dito o suficiente sobre o tema para que mereça voltar a dar-lhe mais importância.
Aproveito para lhe referir que foi graças ao empenho do PMAG que dezenas de propostas que versavam sobre o mesmo foram sendo retiradas ao longo da noite, fazendo com que algo que durou 13 horas não tivesse durado 18h ou 20h.
Atendendo a quem é o PMAG e aquilo que faz na vida, eu até diria que correu muito bem.
Não quero imaginar o que seria uma AGS para aprovação dos estatutos com, vá lá 10% dos sócios... Eram propostas a chover de 5 em 5 min.
ResponderEliminarComo já desempenhei as funções de PMAGS reconheço que são momentos de grande desgaste.
Gostava que futuramente o Congresso Leonino tivesse um papel mais activo neste tipo de revoluções institucionais, o modelo seria simples:
1º A Direcção/Conselho Leonino promoveria comissões, como a que elaborou a proposta base de alteração dos estatutos, para delinear uma proposta clara para debate em Congresso. Dado o excelente avanço que já foi feito iriam surgir agora apenas situações muito concretas (exemplo, patrocínio do nome do estádio) ou pormenores (exemplo, provedor do sócio)
2º Em Congresso a proposta seria debatida com o universo dos congressistas na sua temática podendo ser nesse momento alterada (melhorada) ou criada uma proposta alternativa.
3º A sessão de encerramento do Congresso seria coincidente com uma AGS (obviamente aberta a todos os sócios) onde seriam apresentadas as conclusões do Congresso e votadas as propostas finais (se existirem) sem lugar a discussão ou apresentação de mais alterações. Podia aproveitar-se este momento também para eleger o Provedor do Sócio que exerceria funções entre Congressos sem ligação a qualquer outro órgão eleito.
LMGM
ResponderEliminarApesar de tudo, ocorreu uma alteração importante nesta revisão estatutária: a permissão do voto electrónico.
Futuros acontecimentos desta natureza poderão ser votados instantaneamente utilizando comandos individuais de voto electrónico, com o resultado a ser conhecido em tempo real.
Imagine-se o que isto teria trazido de produtividade a esta última AG.
Antes não era possível. Agora já é, sendo que existe a experiência positiva da sua utilização no Congresso de Santarém.
"Pareceu-me excessivo o protagonismo concedido e procurado por Bruno de Carvalho face à sua condição de mero sócio."
ResponderEliminarLDA:
Concordo, principalmente com o "concedido".
O procurado, não me parece censurável, desde que devidamente regrado. Parece-me que o que se pretende é ter sócios activos e não passivos. Agora se um ou outro sócio abusa do seu, digamos, estatuto ou notoriedade publica e intervém desmesuradamente, é pq lho permitem e, nesse caso, a critica vai inteiramente dirigida para a MAG. Apesar de que tb é preciso ter presente q esta AG tinha um cariz diferente do habitual, pq existiam muitos artigos dos estatutos com propostas de alteraração...
JPS:
Já que esteve presente nesta AG e está sempre bem informado sobre o quotidiano do nosso SCP, permita-me colocar-lhe uma ou duas questões relativamente aos estatuos que, julgo, ainda não estão perfeitamente esclarecidas. Pelo menos eu mantenho dúvidas e parece-me existir ainda alguma 'confusão geral'. As questões são as seguinteS:
1- voto electrónico, destina-se a tds as AG’s ou apenas às AG’s eleitorais / referendárias?
2 - O voto electrónico é apenas presencial (na sala onde decorre a AG) ou tb pode ser realizado à distancia, em vários pontos do País, onde a AG poderá ser transmitida e visionda por sócios de fora de Lx, que assim tb poderiam participar... Obrigado.
NOTA: No congresso de Santarém o voto electrónico estava restrito a cada uma das salas onde se discutiam os temas escolhidos para aquele evento… Nem sequer sei se é tecnicamente possível adoptar este sistema (do voto electrónico) à distância… O q sei é que há pcs anitos atrás td isto parecia-me coisa de ficção cientifica e agora já acho plausível... lol...
SL!
Pequena nota em off topic, ainda sobre o post anterior:
ResponderEliminarO Estádio José Alvalade (habituem-se por favor a retirar a preposição "de" ao José Alvalade, o seu nome foi José Alvalade e nunca José de Alvalade) não irá chamar-se, a título de exemplo, Estádio "José Alvalade - AXA". Ou chama-se José Alvalade, ou chamar-se-á outra coisa qualquer. E não imaginem também que pode o naming ser comercialmente explorado durante 5, 10 ou 15 anos e depois "ver se é para continuar ou não".
Não existe tal coisa. Quando (ou se) o Estádio mudar de nome, será para sempre.
Tenho muita dificuldade em entender quem sugere aceitação (ainda que pela metade, dizendo "não me parece bem mas também não me choca") por eventual alteração.
O argumento de que a receita fixa anual financiaria "modalidades" não é argumento: o FCP tem uma equipa de Hóquei em Patins que vence campeonatos ano-sim-ano-sim e competições Europeias de 4 em 4 anos; uma equipa de Basquete que vence competições Nacionais com regularidade e uma equipa de Andebol que também vence regularmente competições, e não precisa de vender o nome do seu estádio para o efeito. Quando até o podia fazer, uma vez que "Estádio do Dragão" não é nada. "Antas" sim, tinha carga histórica e simbolica. Não é o caso do "Dragão".
Aquilo que nas modalidades e no Ecletismo separa o Sporting de si próprio são somente 3 parcelas; 1 delas está perfeitamente ao alcance de ser resgatada porque já existe, faltando trazê-la para dentro e (fisicamente) próximo do Clube (Hóquei), ficando a faltar 2 (Basquete e Ciclismo). Só, permitindo-me subjectivamente pesar de forma diferente Basquete e Voleibol, ou a "importância" mediática e histórica - para o clube - de cada uma delas. Isto são opções fáceis. Futebol, Hóquei, Futsal, Andebol, Basquete, as importantíssimas Ginástica e Natação e Ciclismo, estas 8 têm sempre de existir. Ou deviam sempre existir, no Sporting. O que o Sporting gasta como exemplo no Automobilismo (que não sei se é muito ou pouco, ou se gasta sequer alguma coisa) podia talvez financiar uma equipa de Ciclismo.
Não é correcto chantagear o nome do estádio relacionando-o com estas opções, e não digo que alguém o tenha feito. Seguramente que não, falo de forma geral. Misturar estes assuntos seria conceber que daqui a 20 anos apareceria outra avestruz qualquer como a de 1995, decidiria a extinção de 4 ou 5 modalidades, e depois diriamos "então agora queremos o estádio José Alvalade de volta, uma vez que a receita já não é necessária para financiar modalidades". Claro que não, surreal. Quando se perder o nome "José Alvalade" será para sempre, e convém te-lo presente. O problema é: o nome do estádio poderia vender-se caso fosse uma folha em branco, "estádio Municipal de Braga", como exemplo, não tem simbolismo nenhum. Agora imaginam os adeptos do Vitória chamar outra coisa qualquer ao seu estádio que não "Estádio D. Afonso Henriques"?, ou o Santiago Barnabéu ser chamado outra coisa qualquer?, Old Trafford?, Camp Nou?
Não brinquem, e a história de que "os adeptos continuariam a chamá-lo José Alvalade" é uma fantasia qualquer porque por norma a esmagadora maioria dos adeptos não quer saber disso para nada. José Alvalade é familiar, só, de Alvalade, Alvalade XXI, não interessa, nem interessa sequer chamá-lo pelo correcto nome próprio. É o estádio do Sporting, apenas: não tem especial relevância para a maioria. E isto é importante porque é responsabilidade dos dirigentes do Sporting precaverem aquilo que a maioria não considera. É a sua responsabilidade.
Da entrevista que Carlos Barbosa deu ao Record há uns dias, como exemplo, foi possível perceber estar ali alguém que pode ajudar em muito o Sporting. Com os seus conhecimentos, prática, experiência; afinal de contas o maior clube - literalmente - de Portugal "é dele", e foi uma pequena entrevista a todos os títulos excepcional, inclusive quando versou sobre assuntos não-comerciais: como as farpas que lançou aos rivais do Sporting. Impecável, e nessa entrevista ele fala uma quantidade assinalável de áreas que o clube pode / deve / irá convenientemente explorar e delas retirar receita. E muitas outras seguramente existem que ele não mencionou mas que irá pôr em prática.
ResponderEliminarFaça-se isso. Explore-se tudo e mais alguma coisa, mas tudo aquilo que não atentar contra o Sporting ou os seus símbolos. Mesmo os mais cépticos, entendam como "azar" porque o estádio tendo o nome que tem, alterá-lo, substituí-lo ou acrescentar-lhe parcelas é nada menos do que criminoso. E tenho a certeza que se pensarem um pouco sobre a questão percebe-lo-ão.
Dirigentes.
Não os adeptos. Porque a generalidade dos adeptos não deve opinar sobre estas matérias. Não deve ir a referendo nem deve semelhante coisa ser sequer equacionada porque é muito fácil vender-lhes falsas ideias. Acena-se com a receita anual, financiamento de modalidades ou outra coisa qualquer e em menos de nada o estádio do Sporting perde o seu nome.
No caso do Sporting o estádio José Alvalade não tem peso menor do que as camisolas verde-e-brancas, ou o Leão rampante no escudo. São elementos perfeitamente imutáveis e não entendo como pode existir quem considere o contrário.
MM,
ResponderEliminarAcho que escrever sem parar cheio de romantismo não resolve os problemas do Sporting.
A verdade é que as contas é que mandam e mais nada.
A questão aqui não é se é bonito ou não o nome ou se temos ou não orgulho nos valores do Sporting porque se fôr isso todos temos a mesma opinião!!!!
A questão aqui é uma questão de sobrevivência e o que é preciso para sobreviver e ter a qualidade que depois se exige.
Mais nada! Caso contrário nem se punha a questão de vender o nome do estádio. Senão nem se fazia publicidade nas camisolas.
Segundo o que sei, o nome do estádio seria sempre José Alvalade/ (qualquer coisa). E parece óbvio que o nome seria vendido por um período de tempo do contrato e depois seria o que a direcção decidisse. Renovar o contrato se ambas partes o desejassem, fazer outro contrato com outro patrocinador ou não fazer e voltar a chamar-se apenas José Alvalade. Parece-me óbvio!
Atentar contra os símbolos do Sporting tem sido uma série de episódios sem proveito financeiro nenhum e não vi metade do barulho que agora vejo. A alteração ao símbolo máximo, o nosso emblema é apenas um exemplo disso.
A questão das modalidades amadoras não é bem como dizes. É muito mais complexo, muito mais profundo. Há muitas questões muito mais importantes.
Quanto ao opinar são os sócios que devem opinar mais do que ninguém!! Sou sócio há mais de 30 anos, tenho um lugar de Leão no estádio, um lugar VIP, pago as cotas e vivo o clube no sangue e no coração. Já o meu avô era sócio. Eu e todos como eu podem e devem opinar!!
Não me dão lições de Sportinguismo nem me ensinam nada sobre os símbolos do meu Clube. A todos os sócios custaria uma mudança, mesmo que temporal, do nome do estádio. É ridículo discutir isso!
Mas a questão tem a ver com a competitividade e sobrevivência do Sporting tal como se deseja porque as contas do futebol profissional, das amadoras e do Clube são muito mais complexas do que parece.
Perdão, a questão 1 está mal colocada:
ResponderEliminar1- voto electrónico, destina-se apenas às AG’s ou a tds as AG’s, incluindo eleitorais / referendárias? Asssim é que faz sentido, claro. A pressa dá nestas coisas hibridas amorfas e sem sentido... É tipo o... 'naming' :)
MM:
Mt bem colocada a questão do naming! É tão, mas tão evidente... Pergunto: qual é a empresa que vai pagar milhões e ver o seu nome partilhado com José Alvalade, logo com o efeito publicitário diminuido, para não dizer pior... E o José Alvalade aparece antes ou depois? Como preferem os caros consócios que defendem a venda do nome do estádio? Exemplifico: SUPER BOCK JOSÉ ALVALADE OU JOSÉ ALVALADE MICROSOFT?
ARGHHH...
VIVA O SCP E O SEU ESTÁDIO JOSÉ ALVALADE
Virgílio,
ResponderEliminarNisso concordo plenamente, eu se fosse investidor também não desejaria partilhar a minha marca com outro nome. Mas segundo me parece é isso que estava em cima da mesa. Ou não?
Se era é isso que estamos a discutir.
O que acho é que havia que discutir a venda ou não do nome do estádio com vista a garantir mais financiamento. Vota-se sim ou não, cada um acharia que valia a pena ou não por uma questão económica, mais nada.
De resto acredito que todos os Sportinguistas prefeririam não vender, assim como não ter publicidade nas camisolas e não alterar o emblema do clube.
Discutir se quem cederia a vender não se incomodaria com a perda deste símbolo acho muito errado. Como disse é uma questão de financiamento, mais nada.
SL
Pedro, a opinião está dada (minha).
ResponderEliminarAlgumas coisas pequenas, somente:
O que eu disse nada tem de romantismo. Não é romântico que o estádio se chame José Alvalade, nem é romântico achar que deverá chamar-se José Alvalade para sempre. Da mesma forma que não é romantismo achar que a camisola do Sporting é verde-e-branca para sempre ou que o Leão deverá para sempre ser o símbolo do clube. São elementos do clube que não devem ser tocados.
As contas não mandam nada. E a prova disso mesmo é o link que coloquei no post anterior. A diferença é que aqui não se fala em "prejuízo" mas em "receita". De resto é a mesma coisa. Justificar opções com dinheiro não é sequer sério, porque se há coisa que o Sporting fez nos últimos 30 anos foi gastar fortunas.
A questão não é se é bonito ou não, subscrevo. Se temos orgulho nos valores do Sporting, já terá qualquer coisa que ver com isso: não é por acaso que as camisolas do FC Barcelona levam UNICEF e as do Manchester levam AIG. Não é a mesma coisa, e tenho a certeza que os Catalães sentirão muito mais orgulho no seu "patrocinador" do que os adeptos de Manchester. E são camisolas ... não é disto que falamos sequer: estádio. "Estádio José Alvalade", ou "Estádio Petrogal", "Estádio Vodafone", "Estádio Pingo Doce", "Estádio Worten", "Estádio Soares da Costa", "Estádio Mota-Engil", há algum que sirva? Isto não tem que ver com orgulho? O que terá então?
Qual sobrevivência Pedro, a sobrevivência está dependente da competência, não está dependente de 5 milhões de euros ao ano em troca de um pedacinho (grande) da alma.
Não posso subscrever o emblema. Já o disse em tempos, acho este emblema muito bem conseguido e superior ao anterior: o desenho do Leão aparece revigorado (em largura), e os nomes "Sporting" e "Portugal" em destaque. "Sporting" e "Portugal" é bem mais marcante do que a sigla "SCP". Pode isto servir para dizer que não se trata de romantismo ou defesas do tipo Velho do Restelo. Não, é mesmo porque é importante o estádio não perder o seu nome histórico. Histórico.
A questão das modalidades ("amadoras" será uma categoria porno e não tanto uma meia dúzia de modalidades que o Clube deveria praticar e que nunca deveria ter extinto, que de amadoras nada têm) é muito mais complexo, claro que é. Mas por algum lado temos de começar. E não me parece que perceber quais as nucleares que devem sempre fazer parte da vida do clube seja um mau começo.
Quanto ao opinar, quis dizer "decidir". Vamos lá ver uma coisa: o clube é de todos os adeptos, e ninguém o nega. Porém, nós somos adeptos de um clube que já existia antes de nós. Nesse sentido, é nossa obrigação ou respeitar o clube que herdamos ou, escolher outro clube. Simples. Se todos os adeptos quiserem que o estádio se chame "Estádio EDP", então fundem um clube qualquer e construamlhe um "estádio EDP".
"Não me dão lições de Sportinguismo nem me ensinam nada sobre os símbolos do meu Clube. É ridículo discutir isso!", não podia estar mais de acordo, e daí ser uma brincadeira de muito mau gosto questionar sequer que o nome do estádio se perca de José Alvalade.
Não tem que ver com competitividade e sobrevivência, tem que ver com "receita". E o que digo é, explore-se receita mas não se desvirtue nem se contribua para a desconfiguração do clube. Haverá quem entenda diferente, claro. Normal. Por isso é que é importante que os dirigentes do Sporting tenham infinitamente mais cuidado do que outros. Não que haja má intenção, claro que não, mas exista cuidado. É muito dinheiro, mas há que às vezes recusar à tentação. Esta é uma dessas alturas, e fico muito feliz que - desta vez - tal tenha sido rejeitado.
É lamentável que ainda haja no sec. xxi ainda haja esta postura arrogante de procurar quem é mais sportinguista.
ResponderEliminarObviamente que ninguém cederia de ano leve o nome do estádio eu nunca pensei seriamente no assunto porque nunca antes havia percebido essa possibilidade. Não podemos é enterrar a cabeça na areia e fazer de conta que a possibilidade não existe e que o dinheiro não é necessário.
Os que rejeitam liminarmente essa hipótese deveriam em contrapartida dizer que receitas alternativas propõem para contrabalançar as que se perderão por que não adianta dizer que não é um problema de dinheiro. Os nossos rivais já têm mais receitas que nós a que acumularão estas e isso seria razão para pelo menos colocarmos a questão ou avançarmos alternativas.
Isso sim é uma forma de demonstrar amor pelo clube.
ASDias
SL
Virgílio:
ResponderEliminarO voto electrónico fica disponível para todas as AG's. A sua forma é que muda. As AG's em pavilhão poderão ser votadas por comando. As AG's referendárias ou eleitorais admitirão o voto electrónico à distância. A definição concreta de "voto electrónico" não consta dos estatutos, logo terá a latitude que a MAG decidir que tenha. O que importa aqui é garantir que exista. A sua forma será adequadamente adaptada às circunstâncias.
P.S: Eu não estive apenas "nesta" AG. Eu estou obrigatoriamente em TODAS as AG's, pelo menos neste mandato e da forma mais bem preparada possível nas responsabilidades que me estão atribuídas, a menos claro que exista impedimento físico.
Pedro... Ainda não tinha lido o teu comentário qd publiquei o meu.
ResponderEliminarJá qd surgiu a polémica do azul da tmn, comparei com essa situação da alteração do emblema (símbolo máximo do SCP). Em vão... Fiquei a falar sozinho... Na altura tb não compreendi (e continuo sem compreender) o pq de se ser tão radicalmente contra a cor do fundo da pub na camisola e aceitar-se pacificamente a alteração do emblema! Isto é escandaloso, ou então, não se tem a mínima noção do que é prioritário e do q realmente importa... Pessoalmente considero-me um 'purista' e afirmei na altura que a pub na nossa camisola é feia sejam as suas letras ou tenha o fundo a cor que tiver... Entretanto passaram duas décadas e 'aprendi' a ignorar aqueles centímetros quadrados na nossa camisola... Talvez por isso tanto me faz se é azul tmn, vermelho vitalis ou verde carlsberg. Já o emblema, detesto que tenha sido alterado sem qlq consulta aos sócios e ainda hj me causa alguma estranheza até pq, na minha opinião, não é em nada mais bonito que o anterior. Irrita-me especialmente ver o leão amarelo ao invés de branco. Já a alteração do nome do estádio por troca de mais uns cobres q se calhar ñ adiantam nem atrasam mt, tb não consigo aceitar.
SL
JPS:
ResponderEliminarObrigado pelos seus esclarecimentos. Sinceramente, não estava a ser irónico nem quis dar a entender que esteve presente apenas nesta AG. O facto de pontualmente discordarmos (como concordamos em anteriores ocasiões) não me provoca amnésias selectivas, pelo que tenho bem ciente o exemplo de dedicação do JPS enquanto sportinguista. às vezes a malta excede-se um bocadinho, mas isso é natural, qd se debate com paixão.
Abraço e SL.
Virgílio:
ResponderEliminarCompreendo e partilho o sentimento. Terei todo o gosto em comentar (a título pessoal) aquilo que é público e pode ser comentado em público. Este é sem dúvida um dos espaço de eleição para o fazer. A pluralidade de opiniões é uma marca que, parece-me, os actuais Órgãos Sociais querem deixar no Clube. Essa é também uma forma de honrar os nossos valores de sempre.
Abraço e SL,
Virgílio,
ResponderEliminarEstamos de acordo e acho que percebes o meu ponto de vista em relação ao nome do estádio. O dinheiro é fundamental quer se goste ou não. Há a alternativa de não se vender o nome ( que seria temporário) mas também haverão muito mais dificuldades e consequências dessas dificuldades. Se é verdade que os porcos venderam o nome do estádio por 50 milhões pode-se perceber que isso será um grande contributo para o orçamento deles. E não vale dizer que vão torrar o dinheiro. Vale é dizer que o dinheiro faz falta e os 5 milhões/ por época davam para pagar as modalidades amadoras do Sporting.
A mim também me custa! Mas nem me ponho a dizer isso porque acho óbvio. Se carregasse no botão e dissesse sim à mudança de nome dar-me-ia uma dor mas seria pelo Sporting e teria que sentir orgulho pelo esforço. Se dissesse não sentiria um orgulho na mesma mas sentiria também muita preocupação. Não sei se dizia sim ou não mas nunca poria em causa o Sportinguismo e o orgulho nos valores de quem dissesse sim!
Isso não se discute!
Quanto ao emblema é uma dor que carregamos, já somos muitos. Quanto à publicidade nas camisolas foi má gestão de dirigentes incompetentes. Parece que já está negociado com a TMN a nova publicidade com fundo preto e só estão à espera que acabe o stock destas camisolas. Pelo menos foi o que eu li e até acho que já alguém falou aqui nisso. Mas não entendo mesmo assim porque é que a equipa já não usa a suposta nova camisola.
MM,
Nem discuto mais..
Essa história do emblema do Clube, para mim é igual à mudança do nome do estádio do meu clube!
Preferia o emblema antigo! Mas também mudaram-no com a desculpa de dividendos. Foi um simbolo do Sporting que se perdeu!
Também há quem goste e há quem tenha muita saudade e ainda não se sinta identificado com o novo emblema.
A mim, custa-me a mesma coisa terem mudado o emblema ou mudarem (temporariamente) o nome do estádio. A facada é a mesma. São os simbolos do Sporting. Mas a questão de haver a mudança prende-se com o dinheiro. Faz muita falta ao contrário do que julgas! Faz muita diferença!
SL
MM,
ResponderEliminarEssa questão que defendes sobre o emblema do Sporting é exactamente o que para mim não faz sentido defender.
Não me interessa se o emblema actual do Sporting é mais bonito, mais bem conseguido ou se o Leão aparece revigorado como tu dizes. Isso para mi não é argumento. Nem para o emblema nem para o nome do estádio. Não me interessa se é mais bonito ou feio.
O emblema antigo era um símbolo, mais feio ou menos feio ( e até depende dos gostos de cada um por isso nunca se pode discutir isso) a verdade é que o emblema antigo carregava tradição, carregava suor, carregava história, carregava esforço e glória, carregava muita coisa que nenhum emblema mais bonito ou não será capaz de carregar tão cedo.
Por isso é que esta questão do nome do estádio não tem nada a ver com ser bonito ou feio ou ser-se mais ou menos Sportinguista. Não preciso que me lembrem quem foi José Alvalade, sofri e sorri muito no antigo estádio, o verdadeiro José Alvalade e sei bem, tal como tantos e tantos Sportinguitas o que é o estádio José Alvalade.
Aqui a questão tem a ver com a necessidade.E se os Sportinguistas dissessem sim a algum contrato temporal de mudança de estádio estariam a lutar pelo Sporting.
Se calhar até com mais justificação financeira do que a mudança de emblema que poucos ou nenhuns dividendos trás!
O dinheiro faz muita falta ao Sporting!
SL
Pedro,
ResponderEliminarRespeito imensamente a opiniao. Divergimos, e nao e nenhum drama. A unica coisa que desejo e que os dirigentes do clube tenham outra, so isso.
PS, compreendo a questao do simbolo. E novamente, sobre o estadio, subscrevo que nada tem que ver com bonito ou feio. Dizer apenas que o estadio Jose Alvalade serve a honra do fundador, no ano da sua partida. Nao serve para que nos lembremos dele, serve a homenagem a sua pessoa, e obra. E e um titulo perpetuo que denomina o campo de jogos de Sporting, seja ele qual for. Ja e o terceiro "Estadio Jose Alvalade" que temos, o que significara que daqui a 26 anos o "Estadio Jose Alvalade" completara 100 anos de vida. Ficaria muito triste caso a historia do Sporting escrevesse sobre a sua casa que em 2011 ou 2014 "interrompeu-se a tradicao quase centenaria de chamar Estadio Jose Alvalade ao campo de jogos do Sporting Clube de Portugal passando o mesmo, desde X data, a chamar-se Estadio TMN, e 5 ou 10 anos volvidos "Estadio Intermarche", como exemplo. So isso.
Mas respeito quem entenda diferente, claro.
Parece-me existir aqui uma confusão, as receitas que falei para dedicar em exclusivo às modalidades são as que vierem a ser criadas pelo Pavilhão e não pelo Estádio.
ResponderEliminarA discussão sobre o tema mudar o nome do estádio está muito boa, diria que em qualquer variação a existir não gosto da solução de juntar o nome de um patrocinador ao de José Alvalade, a ter que tomar essa atitude mudava o nome por completo, mantendo o destaque devido ao fundador num outro ponto publico.
As verbas a obter teriam de ser muito significativas para comprar a minha vontade de não mexer numa única letra do nome do estádio, se fosse dar essa verba às modalidades era para ser campeão europeu em todas!
O Sporting feliz ou infelizmente não existe sozinho no mundo e se os seus adversários explorarem essa receita extra inevitavelmente teremos de o fazer. Excepto se os Sportinguistas se armarem em catalães e aderirem em massa ao clube.
LMGM,
ResponderEliminarConcordo completamente com tudo o que escrevêste.
Volto só para clarificar um ponto:
ResponderEliminarJamais ponho em causa o sportinguismo de outro 'leão' só pq tem opinião diferente da minha... Já fui alvo de acusações semelhantes e não gostei. Como tal não faço aos outros aquilo que sei de ante-mão que não gosto que me façam a mim. Mesmo se não tívesse o bom-senso ou a sensibilidade necessárias para perceber isso, a experiência, isto é, o facto de já ter sofrido na pele essa situação, faz com que não cometa esse erro.
Apenas defendo a minha dama e tento fazer valer (ou pelo mernos apresentar) os meus argumentos.
Pedro: claro que percebo o teu ponto de vista. Confesso que nestas coisas sou mais emocional. Mais nostálgico, se se quiser. O sentimento é demasiado apelativo para mim neste (e noutros) assunto(s) e não chego ao ponto de prescindir dele em prol do 'vil metal' que, claro, faz mt falta para td e a tds, mas ao SCP de forma particular e premente.
Abraço a tds.
LMGM:
ResponderEliminarMais uma vez mt bom comentário.
Abraço.