Portimonense 1 - Sporting 3: o talento é sempre compatível
Keizer resolveu as suas próprias dúvidas relativamente à utilização simultânea de Vietto e Bruno Fernandes voltando à casa de partida da pré-época. O que comprova que o talento é sempre compatível. Pena é com certeza que não se possa aportar ainda mais talento e noutros sectores da equipa porque aí sairemos obviamente a ganhar. Tomando como exemplo o jogo de ontem, a entrada de um jogador com a qualidade de execução do argentino ao invés de anular - como se foi dizendo prematuramente... - o papel de Bruno Fernandes não apenas o potencia como, oferecendo outras soluções, diminui a excessiva dependência no capitão.
Foi talvez o jogo melhor conseguido até agora do Sporting, num campo onde o ano passado (ainda com Nakajima, é verdade...) acabaria por sair goleado. A entrada demolidora ajudou seguramente à obtenção de um resultado final que o Portimonense, competentemente ajudado por Xistra no apito e Vasco Santos nas TV's do VAR, tudo fizeram por contrariar. A entrada de leão era obrigatória, face ao resultado do clássico e a possibilidade de regressar ao comando da Liga três anos depois. A titularidade de um Vietto inspirado e a executar num plano elevado foi determinante.
Depois de uma pré-época onde quase tudo que podia correr mal correu, acentuada com o traumatizante "imbróglio Dost", chegar à liderança era tudo menos um cenário facilmente previsível. A sensação de felicidade não deve contudo que não se perceba que, do ponto de vista defensivo, a equipa continua ainda muito exposta. Há evidentes problemas de de forma individual (Coates / Mathieu), ou os decorrentes da integração de um jovem inexperiente (Thierry, mais feliz a atacar do que a defender).
Mas até esses poderiam ser atenuados por uma boa movimentação e organização colectiva na hora de regressar à manobra defensiva. Foi preocupante a quantidade de jogadas em que a bola viajou de pé para pé dos jogadores algarvios, de um lado a outro do campo, sem que se registasse uma resposta adequada da nossa parte, permitindo jogadas perigosas que não tiveram pior consequência por ausência de melhor inspiração e acerto dos seus jogadores. De registar nesses momentos, além dos problemas de movimentação colectiva que têm que vir do treino, claras deficiências de atitude (equipa muito pouco agressiva sobre o portador da bola, depois de passada a primeira zona de pressão) que têm de vir de dentro. A dupla Doumbia / Wendell foi de uma macieza mais própria do algodão doce, algo que o adversário passado (Braga) ou o próximo (Rio Ave) se encarregam de castigar.
A manutenção deste momento de satisfação no epílogo da próxima jornada - quando FCP recebe o Vitória e o SLB se desloca à sua delegação minhota de Braga...) passa muito pela rectificação destes erros que parecem eternizar-se sem solução à vista. Da sua resolução passam muitas das nossas ambições para a época.
Foi talvez o jogo melhor conseguido até agora do Sporting, num campo onde o ano passado (ainda com Nakajima, é verdade...) acabaria por sair goleado. A entrada demolidora ajudou seguramente à obtenção de um resultado final que o Portimonense, competentemente ajudado por Xistra no apito e Vasco Santos nas TV's do VAR, tudo fizeram por contrariar. A entrada de leão era obrigatória, face ao resultado do clássico e a possibilidade de regressar ao comando da Liga três anos depois. A titularidade de um Vietto inspirado e a executar num plano elevado foi determinante.
Depois de uma pré-época onde quase tudo que podia correr mal correu, acentuada com o traumatizante "imbróglio Dost", chegar à liderança era tudo menos um cenário facilmente previsível. A sensação de felicidade não deve contudo que não se perceba que, do ponto de vista defensivo, a equipa continua ainda muito exposta. Há evidentes problemas de de forma individual (Coates / Mathieu), ou os decorrentes da integração de um jovem inexperiente (Thierry, mais feliz a atacar do que a defender).
Mas até esses poderiam ser atenuados por uma boa movimentação e organização colectiva na hora de regressar à manobra defensiva. Foi preocupante a quantidade de jogadas em que a bola viajou de pé para pé dos jogadores algarvios, de um lado a outro do campo, sem que se registasse uma resposta adequada da nossa parte, permitindo jogadas perigosas que não tiveram pior consequência por ausência de melhor inspiração e acerto dos seus jogadores. De registar nesses momentos, além dos problemas de movimentação colectiva que têm que vir do treino, claras deficiências de atitude (equipa muito pouco agressiva sobre o portador da bola, depois de passada a primeira zona de pressão) que têm de vir de dentro. A dupla Doumbia / Wendell foi de uma macieza mais própria do algodão doce, algo que o adversário passado (Braga) ou o próximo (Rio Ave) se encarregam de castigar.
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