Alvalade parece "terra de ninguém", onde, como usualmente, todos enjeitam as responsabilidades dos seus actos. É o que se conclui do fim do arrufo entre a Juve Leo e a direcção. O presidente afirma que, e sito o que vem no DN, "não fui eu que dei a ordem para tirar as tarjas nem para impedir que entrassem, nem sei quem foi". A Juve Leo aceita placidamente, depressa engolindo a indignação pela censura, contrapondo que a frase "Em 1999 por menos fizemos mais! Preparem as malas!" "não pretendia intimidar ninguém apenas "marcar" uma posição". JEB "pediu à Juventude Leonina para continuar a acreditar na direcção do Sporting e no sucesso da equipa de futebol" no que parece ter sido bem sucedido, uma vez que a claque ficou-se pela exigência de "mais empenho e profissionalismo à equipa."
Apesar do que temos visto, o pedido da direcção não é de estranhar: porque não hão-de acreditar na actual direcção se entendem que os problemas do futebol do Sporting começam e acabam, como sempre, nos jogadores e não em que está acima deles? Trata-se, como todos sabemos, de uma paz de conveniência, uma vez que quer uns quer outros não querem ver as suas posições confortáveis colocadas em causa, pelo que o desfecho é o esperado. Falta saber quem estava em condições de fazer a paz, ditando as suas próprias condições.
José Duarte, um leão a Norte, onde se é leão por convicção.
"não fui eu que dei a ordem para tirar as tarjas nem para impedir que entrassem, nem sei quem foi"
ResponderEliminarMais uma vez prefere assumir-se com 'um verbo de encher'...
Qt à 'Paz' entre CD e JL: €ra só uma qu€stão d€ t€mpo.
'No suprises' (performed by Raiodhead)
"You look so tired-unhappy,
bring down the government,
they don't, they don't speak for us.
(They will) take a quiet life,
a handshake of carbon monoxide,
with no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
Silence, silence."
Siga a charanga...
SL
Por acaso aqui, Bettencourt tem razão. Não foi dele que partiu a ordem de retirada das tarjas. Foi de um funcionário do Sporting que, acredito, nem disso terá dado conta a JEB.
ResponderEliminarOu seja, a culpa não é dele.
Mas lá está: é preciso separar culpa de responsabilidade.
A culpa não é de JEB mas a responsabilidade é toda dele. Ele agora que "desembrulhe" este presente.
Um funcionário... Admitindo como verdadeira a info do JPS (que mt considero): então existe alguém que toma uma atitude censória (altamente reprovável e, parece, à revelia do presidente) perante sócios e adeptos do SCP e para JEB 'no pasa nada'???? Só dps das 'ameaças' públicas da claque é que se chega à frente para justificar-se (meio às escondidas) perante a JL? Fica assim o assunto resolvido? E da próxima vez que acontecer algo semelhante, como é que ficamos? Como nas anteriores situações em que JEB censurou / ameaçou outros sócios?
ResponderEliminarMais, que funcionário(s) é (são) esse(s) que exercem (erradamente) tamanho poder? Com que legitimidade o fazem? Muitas , muitas dúvidas me surgem neste momento...
Porra... Que o SCP é pior que a casa da Joana...
Olha se fosse o Virgílio a barrar a entrada de um cliente na empresa em que trabalha... só pq não gosta da t-shirt do gajo... Ia ser lindo! :)
Virgilio,
ResponderEliminarE o Proder que tal?
FCS: O ProDeR?... Olha está como a cara do JEB... Já mete fastio. :P
ResponderEliminarImagino o tormento q vcs passam com aquilo... Cá por fora, não é menor.
Abraço.
Caro JPS:
ResponderEliminarPor alguma razão falei em responsabilidade e não em culpa. E uma coisa é não poder controlar ao momento todas as atitudes dos funcionários do clube, outra bem diferente será ir para uma reunião com a claque e, passados tantos dias afirmar o que afirmou.
E já que falamos em culpas e responsabilidades seria muito apurar como é que em Alvalade vêm acontecendo casos estranhos que não vemos suceder em mais nenhum estádio. Lembro por exemplo a censura imposta após os jogos de triste memória com o Bayern, seguidas de cargas policiais em plena bancada sem até se apurar de quem partiu a ordem. Não vejo como um facto como este possa ter sido esquecido sem se perceber o que esteve na sua origem bem como todos os seus contornos.
SL
Também sou contra qualquer censura no meu clube e também não gostei nada de ver aquelas cargas policiais no jogo com o Bayern onde eu estava presente..Hoje no jogo vém uma grande entrevista com o pedro mendes e além de grande jogador é também um grande homem ...Basta ver que com ele em campo nunca perdemos..FORÇA SPORTING amanhã em setúbal mais uma etapa rumo ao jamor...
ResponderEliminarSempre fiquei com a ideia, desde o inicio, que a história que nos querem vender (os media), estava mal contada, ou então tudo não passou de um arrufo de crianças!
ResponderEliminarConcordo Renato, tambem o acho um grande jogador, sempre que o PM joga, nunca perdemos. E desta forma o André Santos tem alguem com quem aprender!
SL
Dezperado:
ResponderEliminarEntão quem foram os média que colocaram os disticos ao contrário e a faixa "Em 1999 por menos fizemos mais! Preparem as malas!"?
Lda
ResponderEliminarQuando digo que foi o arrufo entre crianças, digo, porque parece que bastou ao JEB passar-lhes a "mão sobre o pêlo" para ficar tudo sanado.
E como é obvio os media adoram estas novelas.
Não achas que se a Juve quisesses fazer uma contestação mais séria, teria que tomar outra atitude? e não "esquecer" em tão pouco tempo o que de tão grave (censura) aconteceu?
SL
Realmente é o que parece. Um arrufo entre crianças.
ResponderEliminarUm garoto que se prefere expõr ao rídiculo e dizer o que não deve só para o outro garoto ficar bem visto entre os seus amiguinhos e poder dizer que não deu o braço a torcer.
Só que o primeiro garoto esquece-se que não pode meter o cu de fora numa situação destas.
O senhor presidente, passado este tempo, não pode ainda vir dizer que não sabe quem foi. E se o faz, ainda consegue exponenciar mais a sua incompetência ao não ter sequer apurado quem era o responsável e metê-lo na rua no minuto a seguir. Isto como medida interna, porque quanto ao discurso para fora, escusado será dizer quem é o responsável.
São demasiados episódios em que nunca se sabe onde começa a surrealidade.