terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Era escusado tanta esperança Trincão


Da recepção ao Estoril ficou na retina o slalom gigante do Trincão, de forma tão leve e fácil que parecia estar descontraído nas areias da praia do Tamariz. Era escusada esta demonstração de qualidade Trincão. Já todos estavamos praticamente conformados com a contratação de uma eterna promessa e agora ficamos todos a pensar se a tampa do ketchup finalmente terá caído

Como se não bastasse os nossos rivais literalmente lá de cima perderam e, desta forma, vamos continuar a sonhar com o pódio, de onde o Sporting deveria estar sempre. Não só por uma questão de prestigio mas também para justificar a qualidade dos seus jogadores e equipa técnica e o investimento feito.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Fomos à Dinamarca ver o Sporting

O nosso nome é Lukas e Sara, e temos 9 e 7 anos. Vivemos em Oslo, na Noruega, há 6 anos, e somos do Sporting. Somos sócios do Sporting. Há muitas semanas, o nosso pai disse-nos que podíamos ir à Dinamarca ver o jogo do Sporting com o Midtjylland para a Liga Europa. Nesta semana temos férias de inverno, por isso pudemos vir. Quando soubemos que íamos ao jogo, ficámos muito felizes!
 
A nossa viagem foi: 2 horas de carro entre Oslo e Larvik, 3h30 no barco entre a Noruega e a Dinamarca, e 1 hora até Aalborg. Dormimos num hotel em Aalborg e no dia seguinte fomos para Herning para o estádio do Midtjylland. Foram mais 2 horas de carro.
 
O dia do jogo foi espetacular. Gostámos muito de estar no bar com todos os adeptos do Sporting no centro da cidade, a cantar antes do jogo. Nós comemos gelados e chocolate antes do jogo. Durante o jogo estava muito frio, e no dia a seguir ficámos um bocado doentes. Durante o jogo o que mais gostámos foi ganhar por 4-0, cantar muito, e a festa com todos os adeptos.   
 
Ser do Sporting é bom porque podemos ir ver jogos a países onde não falamos a língua local, mas como há sempre adeptos do Sporting, temos sempre com quem falar.
 
Agora gostamos mais do Sporting. E gostamos mais de ver o jogo no estádio do que na televisão. Agora queremos muito que o Sporting ganhe contra o Arsenal, e se ganhar, vamos ficar muito contentes! Os nossos amigos na escola são quase todos do Manchester Utd, Liverpool, Manchester City ou Vålerenga, mas nós somos do Sporting.

Viva o Sporting!

Lukas e Sara


 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Esgotamos a sorte na Dinamarca?


 O resultado expressivo na Dinamarca, com direito a um brinde tão inédito como caricato, foi alcançado sem outro grande merecimento que não fosse - e não é pouco! - meter três bolas na baliza adversária e aplaudir o tal atraso que deu golo. Adán deve ter olhado para dentro da baliza várias vezes como que a estranhar "está a faltar aqui qualquer coisa hoje, não há nada a saltar dentro das redes", tal tem sido a quantidade de jogos em que não tem ficado sem se "estrear".

Valha a verdade porém que a exibição esteve muitos furos abaixo do volume que o placard final registava no final do jogo. O Sporting entrou nervoso, dando claro sinal de que os níveis de confiança estão a minar o desempenho de alguns e o reflexo disso compromete a produção do colectivo. Nem o golo do regressado nosso goleador sul-americano, que nas horas vagas andou a entregar umas bolas aos dinamarqueses lá atrás, sossegou os rapazes. Foi preciso activar a cooperação luso-brasileira para o Paulinho dinamarquês se fazer expulsar num ápice.

Se Rúben Amorim veio grande parte da viagem de regresso a coçar a cabeça, indagando como é que se pode ter tanta sorte ao mesmo tempo e em momento tão a propósito, já deve ter percebido que "acontecer Sporting" está sempre no prato do dia. A UEFA serviu-nos um osso duro de roer, o Arsenal, quando havia várias peças mais tenras e suculentas.

Mas, ao invés de maldizer a sorte aposto que Amorim aproveitará a oportunidade para realizar mais um episódio da série que vem realizando em Alvalade: "como ganhar experiência internacional em breves lições. Não há lugares para lamentos: é destes jogos que precisamos, são estes nomes que ficam bem no estádio que tem o  nome de José Alvalade. Queremos ou não ser tão grandes como os maiores?

Duas notas:

1- O Pote regressou de vez? Que bom que será, se se confirmar

2- É a segunda vez, num curto espaço de tempo, que uma criança é ferida em consequência da uso descontrolado de pirotecnia. Totalmente desnecessário.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Modalidades: fim-de-semana movimentado

Autor: 8

Este fim-de-semana das modalidades começou na quarta-feira na Madeira com os leões do basquetebol a irem defrontar o CAB, num jogo a contar para a 21ª jornada da Liga Betclic, de onde regressaram com uma vitória por 93-84. No 1º quarto o jogo começou equilibrado até aos 15-15 a meio do período, momento em que os nossos jogadores dispararam para um 29-19 no fim do período. O 2º quarto continuou com o domínio do Sporting que chegou ao intervalo a ganhar por 17 pontos (52-35). O 3º quarto foi equilibrado mas permitiu à nossa equipa aumentar a vantagem com que entrou para os últimos 10 minutos a ganhar por 74-56. Para o 4º quarto parece que os nossos jogadores adormeceram à sombra do resultado o que permitiu ao CAB reduzir a diferença final para 9 pontos. Joshua Patton foi o nosso melhor marcador com 17 pontos. De salientar neste desafio a estreia do novo elemento Eddy Polanco e a ausência devido a problemas físicos, apesar da sua presença no pavilhão, de Travante Williams.

No sábado para a última jornada da 1ª fase da Liga Betclic os leões do basquetebol receberam o Sangalhos, último classificado desta fase da competição, e venceram por 98-64. Neste jogo os nossos basquetebolistas acordaram tarde e adormeceram cedo. Só marcaram os primeiros pontos já depois de 3 minutos de jogo, e nos últimos 6 minutos do jogo só conseguiram 8 pontos. A meio do 1º quarto perdíamos 7-13 e só conseguimos passar para a frente no marcador a menos de minuto e meio do fim do quarto, que acabámos já na liderança por 23-20. O 2º quarto já foi jogado como deve ser em todo o período e ganhámos por 14 pontos que fez chegar ao intervalo a vencer 49-32. No 3º quarto continuámos a impor um bom ritmo ao jogo, marcámos 30 pontos neste período, e entrámos para o último quarto a vencer 79-55. O 4º quarto começou bem mas a meio parece que desligámos, sem progredirmos no marcador, mas sem nunca estar em causa a vitória final. Isaiah Armwood com 15 pontos e Joshua Patton com 14 foram os nossos melhores marcadores. O basquetebol nacional vai sofrer um interregno devido à actividade da selecção nacional e o próximo jogo do basquetebol do Sporting será a recepção ao Benfica na 1ª jornada da 2ª Fase da Liga Betclic no fim-de-semana de 5 de Março.

Quem também começou este fim-de-semana na quarta-feira foi o hóquei do nosso Clube, que recebeu no PJR a equipa do Valongo e venceu por 6-1, com 2-1 ao intervalo. Na 1ª parte o Sporting foi controlando o jogo, mas sempre com uma forte oposição da parte dos visitantes. Conseguimos o 1-0 mas os valonguenses conseguiram empatar, para imediatamente, na jogada seguinte, voltarmos a pôr-nos em vantagem, resultado com que se chegou ao intervalo. Na 2ª parte os nossos hoquistas foram mais assertivos no remate, juntando a mais uma excelente exibição de Ângelo Girão, o que originou obtermos um resultado final esclarecedor da nossa superioridade. Ferran Font, ao obter os nossos 3 primeiros golos voltou a ser o melhor marcador da nossa equipa.

No domingo voltámos a jogar a jogar no PJR, num jogo a contar para os oitavos de final da Taça de Portugal. Recebemos e vencemos o Benfica por 5-1, com 3-0 ao intervalo. À terceira foi de vez! Este era o terceiro jogo em que esta época se defrontaram os eternos rivais, e tínhamos saído derrotados em ambos os encontros anteriores, pelo que a vitória de hoje foi muito importante, ainda por cima por ser numa competição a eliminar. Começámos muito bem com um golo por Toni Pérez, e acabámos melhor a primeira parte com mais dois golos, um obtido por Nolito, na transformação de um penalti, e o outro quase de seguida o 3-0 num excelente pormenor de João Souto. A segunda parte foi mais equilibrada, com o Benfica a tentar a recuperação mas com o Sporting sempre no domínio do marcador. Os visitantes ainda conseguiram marcar o que seria o seu golo de honra, num lance de alguma felicidade aproveitando um ressalto na tabela de fundo, mas o Sporting conseguiu sempre controlar o marcador mesmo quando esteve em inferioridade numérica dentro de campo com exclusões temporárias, e a sete minutos do fim Nolito com um potente remate a finalizar um contra ataque fez o quarto golo leonino, para João Almeida, no ultimo minuto, ter fechado o resultado final na transformação de um livre directo. Independentemente da excelente prestação de todos os elementos da equipa temos de salientar Ângelo Girão, pelo punhado de extraordinárias defesas efectuadas, e Nolito, que além dos dois golos obtidos, teve uma exibição de grande (a sua) categoria. De menos positivo temos de considerar a prestação de Ferran Font na marcação de livres directos, em que não conseguiu converter nenhum. O próximo jogo dos nossos hoquistas voltará a ser no PJR na quinta-feira 23 para recebermos o Reus num jogo relativo à 3ª jornada da Liga dos Campeões.

O futsal leonino, num jogo a contar para a 16ª jornada da Liga Placard, recebeu o Candoso, uma das equipas da parte inferior da tabela, e venceu por 11-0. Graças a uma excelente exibição do guarda-redes nortenho apenas conseguimos o primeiro golo já depois de meio da primeira parte, mas a partir daí os golos foram aparecendo, e a nossa superioridade foi-se evidenciando chegando ao intervalo a vencer por 5-0. Foi um jogo sempre dominado pela nossa equipa que até possibilitou, por períodos, jogarmos com uma equipa sub-21 (não contando com o guarda redes que tem 22 anos): Bernardo Paçó, Diogo Santos, Duarte Correia, Tiago Macedo e Zicky Tê. Dois com idade ainda de juniores. O futuro do nosso futsal parece garantido. Cavinato com 4 golos e Hugo Neves (outro jovem de 22 anos) com 2 foram os jogadores que marcaram mais de um golo. No próximo sábado 25 receberemos no PJR o Albufeira, equipa da 2ª divisão, num jogo para os quartos-de-final da Taça de Portugal.

A equipa feminina de futsal, num jogo a contar para a 17ª jornada da Liga Placard, recebeu, e venceu, no sábado, a equipa da Quinta dos Lombos por 10-0. Ana Alves, Inês Lima e Debora Queiroz, cada uma com dois golos foram as melhores marcadoras da equipa neste jogo. O próximo jogo desta equipa será na quarta-feira 22 na Povoa de Santa Iria para defrontar o Povoense.

No sábado a equipa de voleibol deslocou-se até à Praia da Vitória, na Ilha Terceira, para defrontar a Fonte do Bastardo, num jogo da 11ª jornada da Liga Una Seguros. Regressámos com uma derrota por 0-3, números que não representam o equilíbrio na actuação das duas equipas, apesar dos leões se terem apresentados algo desfalcados. Os dois primeiros sets foram perdidos nas vantagens (25-27 e 23-25), e ai temos também de ter em conta a actuação “infeliz” dos senhores árbitros. O terceiro set foi perdido por uma maior diferença (19-25), não sendo de desvalorizar a falta de rotação para descanso dos nossos atletas. O próximo jogo desta equipa será no sábado 25 no Pavilhão da Luz para defrontar o Benfica.

Já a equipa feminina de voleibol foi à Luz obter uma vitória por 3-0 sobre o Benfica, num jogo a contar para a 12ª jornada da Liga LIDL, com os parciais de 26-24, 25-23 e 25-23. Como se pode ver pelos parciais foi um jogo muito equilibrado mas que a força mental das nossas meninas fez com que conseguissem trazer a vitória nos três sets, com dois deles a chegarem às vantagens atrás no marcador. O próximo encontro é novamente fora de casa e mais uma vez com um adversário difícil. Será no domingo 26 com o Leixões.

Os leões do andebol tiveram duas deslocações fora de Portugal Continental este fim-de-semana. No sábado foram ao Funchal defrontar o Marítimo num jogo a contar para a 15ª jornada da Liga Placard e venceram por 30-26, com 16-16 ao intervalo. É sempre muito difícil esta deslocação, quer pelo modo como os madeirenses defendem, a que se juntou uma excelente exibição dos seus guarda-redes, quer pelo ambiente no pavilhão. Se a primeira parte foi equilibradíssima, como mostra o resultado ao intervalo, já a segunda parte mostrou uma melhor prestação defensiva dos nossos jogadores que apenas permitiram 10 golos dos maritimistas. Os irmãos Costa, Kiko com 7 golos e Martim com 6, foram os nossos melhores marcadores.

Na terça-feira foram até à Hungria para defrontar o Balatonfüredi, para a penúltima jornada desta fase da Liga Europeia da EHF, de onde era importante trazer uma vitória para se poder aspirar a tentar conseguir o 1º lugar do grupo. E venceram por 31-25, com 16-13 ao intervalo. Foi um jogo com toda a 1ª parte muito equilibrada com golo cá golo lá em que, tirando a vantagem do Sporting aos 2-0, nunca houve uma diferença no marcador superior a um golo, quase sempre com a nossa equipa na frente e os húngaros a empatar, até que a quatro minutos do intervalo, com o resultado em 13-13, os nossos adversários “pararam” e os leões “abriram” para os 16-13 que se verificavam ao intervalo. A 2ª parte foi semelhante, e como já trazíamos 3 golos de vantagem o resultado foi sempre avançando primeiro com 3 ou 4 golos de diferença depois com a diferença a ficar entre os 4 e 5 golos, até que já no último minuto alcançámos os 6 golos da diferença com que acabou o jogo. Kiko com 9 golos (7 na 1ª parte), e Martim Costa e Josep Folqués ambos com 4, foram os nossos melhores marcadores, mas também Leo Maciel, com um punhado de grandes defesas, tem de ser salientado. Com esta vitória podemos alcançar o 1º lugar do nosso grupo. Para que tal aconteça é preciso derrotar, por mais de um golo de diferença, os croatas do Nexe, actual leader, quando os recebermos no PJR na próxima terça-feira 28. Antes deste jogo receberemos ainda a equipa do Águas Santas, no sábado 25 num jogo a contar para a 16ª jornada do Campeonato Placard, que comandamos.                                                                                                                 

Rúben Amorim perdeu as Chaves

Vitória justa em Chaves e que podia ter sido obtida por números muito mais expressivos que as que o resultado final registou. Daí sobressaem mais dois golos sofridos, uma longa via sacra que já teve inicio na temporada passada e que sucede em notório contraste com aquilo que significou a entrada de Rúben Amorim e que nos levou ao título: tudo então se construiu a partir da capacidade de controlar os jogos e da  segurança defensiva. 

O segundo golo é a ilustração do que não pode acontecer numa equipa que pretenda disputar os primeiros lugares. Um jogador a saltar sozinho,  sem oposição, como se estivesse num treino. Isto sem falar também do primeiro golo, também um remate quase frontal, sem oposição.

Este Sporting de Amorim continua a ser muito tenrinho para qualquer adversário pela forma como se desequilibra e expõe. Em Chaves Ugarte teve que ser pau para toda a colher sempre que a equipa tinha que defender ou recuperar a bola. Pote, Edwards e Trincão, sobretudo estes últimos dois, defendem muito mais com os olhos do que a correr atrás da bola ou a opor-se aos adversários e, apesar do esforço, a acção de Paulinho tem de estar limitado ao primeiro momento defensivo e de recuperação da bola, sob pena de não estar no local que deve quando a equipa estiver a atacar.

Muito da competitividade desta equipa do Sporting passa pela recuperação da sua capacidade de controlar os jogos e de defender. Porque, caso contrário, como se viu em Chaves, a equipa está sempre com um pé na vitória e outro a resvalar para o abismo. Desta forma os níveis de confiança necessários para desempenhos de qualidade serão mais difíceis de obter.

Foto de PEDRO SARMENTO COSTA

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

O comboio fantasma de Alvalade


Quando era miúdo havia na Feira Popular (e creio que em muitas romarias por esse país fora) um barracão com a designação de "comboio fantasma". Marcado pela escuridão, a cada curva assomava um horror pior do que o anterior. O jogo de ontem foi assim na maior parte do tempo mas depois, tal como naquele espaço da feira popular, fazia-se luz e nem tudo parecia mau. Mas há muitos fantasmas, demasiados até, a pairar em Alvalade. Vejamos:

Rúben Amorim

Tem uma grande virtude: dá a cara e não se refugia em desculpas. Mas precisa de parar para pensar. Precisa de maior jogo de cintura e de ser menos dogmático. Não apenas na questão do sistema e do modelo, porque não tem a importância que lhe estão a dar, as pessoas gostam geralmente de novidades mas por vezes nem as percebem quando estas passam por baixo dos olhos. 

É pouco importante mudar para 442 ou 433 se as dinâmicas não estiverem bem compreendidas e rotinadas e se não existirem jogadores com caraterísticas para executar. Mais importante é perceber que os avançados não estão a ser bem servidos, que o recurso ao cruzamento constante não é caminho e porque se abandonou a procura do jogo interior. Porque jogamos quase sempre em inferioridade numérica no  meio campo e os adversários aparecem de forma tão consentida nas zonas centrais da nossa defensiva, onde fazer golo é sempre mais fácil. 

A este propósito ressaltou do clássico um nota que pode ter passado despercebida: o FCP teve a sorte do jogo e não jogou melhor que nós. Mas ainda assim dispôs de três oportunidades apenas com Adan pela frente. Nós apenas uma, que Chermiti falhou. O Sérgio Conceição percebeu há muito que para ganhar jogos, além de poder contar aqui e ali com "a mão que embala o berço", é preciso presença física para quando os solistas não estão inspirados.

Mais a questão do avançado único (e não pode ser Chermiti a única alternativa a Paulinho) tal como as questões de mérito: Adán não pode andar a dar casas atrás de casas e seguir como se nada fosse. Dessa forma está a dizer aos outros que lá estão que aconteça o que acontecer não conta com eles. Se assim é então não acautelou devidamente todas as eventualidade.

O Presidente / o CD

Varandas nunca foi nem será um presidente popular. Nem nunca fez nem fará para o ser. Mal andará o Sporting se a relação com o clube, o que nos faz ir aos estádios e pavilhões depender do "estilo do presidente".

Cabe à liderança apontar o caminho. E esse papel é ainda mais determinante quando as dúvidas se instalam e os maus resultados impõem um nevoeiro amnésico sobre onde estávamos, o que éramos há bem pouco tempo e o que foi conseguido em duas boas épocas. É preciso sair do silêncio e isolamento, falar com as bases, apontar o rumo. 

A nobreza - e a força - do Sporting está nos valores que defende e não na origem social exclusiva dos seus adeptos. E o Sporting é clube de raiz popular, uma federação de vontades, credos e paixões muito diversas. É preciso saber o que pensa e onde anda esse povo. Porque não vão à bola, ao andebol, ao hóquei, etc. Nenhum dirigente do Sporting deveria poder dormir tranquilo ao olhar para as bancadas despidas no pavilhão e do estádio.

O Público / os adeptos

Os adeptos são essenciais mas apenas quando jogam com a equipa. E jogar com a equipa é por vezes fazer das tripas coração quando as coisas correm mal e gritar, gritar em apoio. Assobiar a equipa quando mais precisa é juntar-se ao adversário. Insultar o presidente é responsabilizar os jogadores, que sentem a culpa como ninguém (como ontem se percebeu pelo que disse Pote) porque têm uma relação de grande estima e confiança muito próxima com ele e com o treinador. De outra forma estão a dar razão a quem acha que o titulo só foi possível porque não estava ninguém nas bancadas. 

Ninguém é obrigado a gostar do Sporting e no seio de muitos adeptos Varandas é desde sempre um nome riscado. Em alguns o ódio é latente, nunca perdoaram a eleição após a destituição do CD anterior. Alguns haverá até que sofreram com o titulo conquistado, pelos sorrisos amarelos, sabe-se lá se uma gastrite ou úlcera até. São os que hoje comentam com ainda maior azedume e esfregam até fazer sangue os maus resultado. Esta é a sua praia, parece que o momento tão ansiado está para chegar.

São os que cantam com gáudio e paixão "Oh Varandas, o que fazes aqui", em total antítese do que deve ser uma claque. É justamente por se terem perdido do seu caminho que estas se tornaram cada vez mais malquistas  pelos Sportinguistas. A divisão de bancadas é a subtração da sua força e a instalação da cacafonia em Alvalade. Mal andará o Sporting se o convívio na mesma bancada, se o remar no mesmo barco não puder ter lugar.

Mas é preciso não perder a noção de quando tudo é volátil no futebol e no desporto em geral. Saímos de uma das piores épocas de sempre para um titulo tão desejado e, quando parecia ser possível consolidar o salto dado estamos a lutar novamente contra a adversidade.

É preciso saber viver o Sporting, com paixão sempre, mas sem a negatividade e o tremendismo que nos caracteriza. É preciso saber superar os maus momentos sem o sentimento de catástrofe permanente e ânsia de acerto de contas e desejo de cabeças a rolar. O Sporting não pode ser um clube de formação de dirigentes e profissionais que, depois do curso, estágio, pós-graduação e doutoramento vão exercer para outros lugares. Até o comboio fantasma depois do seu percurso de horrores sai para luz.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Assim se vê a força do SLB


Tiago Martins não foi nomeado para nenhum jogo depois da polémica (leia-se "choro copioso) lançada nos media, após o jogo com SCBraga. Curiosamente o então VAR Fábio Melo, que deveria ter chamado o seu colega a visionar o lance que originou toda a polémica (e que me pareceu penalty) continua a merecer a confiança do Conselho de Arbitragem.  

Assim se vê a força do SLB. O João Pinheiro, que nos clássicos mais recentes só faltou estar equipado de listas verticais azuis e brancas continua a poder passear a sua "classe" pelos relvados nacionais. O Sporting continua a não ser respeitado e, como se viu recentemente com a repetição da nomeação para o clássico do senhor acima mencionado, parece aceitar passivamente que assim seja.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Mais um fim de semana vitorioso nas modalidades



Este fim-de-semana das modalidades começou na quinta-feira com a deslocação da equipa de hóquei a França, para defrontar o Saint-Omer num jogo a contar para a 2ª jornada da Liga dos Campeões. Regressaram os leões com uma vitória por 7-3, numa pista muito difícil, com o piso em borracha, e mais pequena 4 metros em comprimento e 2 metros na largura que o piso do Pavilhão João Rocha. Começou bem o Sporting com dois golos de Ferran Font que fizeram o 2-0 apenas respondido pelos franceses com um golo, que originou o 2-1 que se verificava ao intervalo. A segunda parte começou equilibrada e o Saint-Omer conseguiu o empate na conversão de um livre directo. Mas rapidamente o marcador de serviço, Ferran Font, conseguiu mais 2 golos, logo seguidos de um de Toni Pérez e outro de João Almeida que abriram a diferença para 6-2, fazendo os franceses o 6-3 para João Souto também marcar e fazer o resultado final. De salientar, sem duvida, os quatro golos Ferran Font. A nossa equipa volta a jogar somente quarta-feira 15 recebendo no PJR o Valongo para a 18ª jornada do Campeonato Placard.

A equipa feminina foi no sábado ao Porto vencer o Académico por 10-0, mas no domingo apenas conseguiu o empate 1-1 na recepção ao Carvalhos. No próximo domingo 19 as leoas recebem a ACDCP Vila Boa Bispo.

O andebol leonino depois de regressar da Áustria, onde jogou na passada terça-feira, começou este fim-de-semana na sexta-feira, no PJR para receber o Vitória de Setúbal, num jogo relativo à 14ª jornada do Campeonato Placard, obtendo uma vitória folgada por 38-24. Foi um jogo sempre controlado pelo Sporting que apenas esteve com o marcador equilibrado até aos 5-5, porque a partir daí os nossos jogadores dispararam para um 12-6, que provocou chegarmos ao intervalo a vencer por 16-11. Apesar da esforçada réplica dos sadinos os leões foram aumentando a diferença na 2ª parte para atingirem o final com uma diferença de 14 golos. Muitos golos divididos por quase todos os jogadores de campo, mas Edy Silva, Salvador, Francisco Tavares e Martim Costa cada um com 5 golos e Kiko Costa e Josep Folques ambos com 4 foram os principais marcadores da equipa.

 Na terça-feira os leões do andebol receberam os espanhóis do Granollers para a 8ª jornada da Liga Europeia da EHF, num jogo que se antevia muito difícil, porque já tínhamos jogado duas vezes com esta equipa e tínhamos perdido ambas as vezes. Na 1ª volta em casa deles por 3 golos (29-32) e para a Supertaça Ibérica, também em Espanha, no desempate por livres de 7 metros. Ambas as equipas já estavam apuradas para a fase seguinte da Liga Europeia da EHF, mas uma vitória era importante para tentarmos passar na melhor posição possível. E conseguimos vencer! Vencemos por 38-31 com 15-14 ao intervalo. A primeira posição no Grupo é difícil porque os croatas do Nexe, actual primeiro classificado foram vencer à Hungria, mas neste momento temos dois pontos de vantagem sobre o Granollers e vantagem no confronto directo, pois perdemos por 3 mas ganhámos por 7. Sobre o jogo não começámos muito bem, estivemos a perder por 3 golos mas a meio da 1ª parte já tínhamos empatado, e a partir desse momento passou-se a uma fase de golo cá golo lá e atingiu-se o intervalo com a nossa equipa a vencer por um golo. O começo da 2ª parte foi muito bom por parte da nossa equipa que rapidamente atingiu uma diferença de 4 golos. Com esta diferença no marcador houve um período em que quem assistia ao jogo ficou deveras preocupado pois, por momentos, tivemos 3 jogadores suspensos simultaneamente, mas os nossos jogadores souberam controlar a situação, com a ajuda da preciosa exibição de Leo Maciel, e dai até ao fim foi só gerir a situação, e perante a desorientação dos espanhóis, aumentar ainda mais a diferença no marcador até atingir os 7 golos finais. Brilhante vitória altamente merecida. Perante a exibição do colectivo seria injusto salientar alguém, mas pelo seu lugar específico e pela sua importância em vários momentos do jogo, como já deixámos referido temos de salientar a monstruosa exibição de Leo Maciel. Martim com 9 golos, e Salvador e Kiko ambos com 7 foram os melhores marcadores da equipa.

  A nossa equipa volta a jogar no sábado 18 indo à Madeira defrontar o Marítimo, em mais uma jornada do Campeonato Placard, para regressar a Lisboa e apanhar o avião para a Hungria onde na terça-feira 21 irá defrontar o Balatonfüredi em mais um jogo da Liga Europeia da EHF.

Os Leões do voleibol tiveram uma jornada dupla este fim-de-semana. Para a 10ª jornada da Liga Una Seguros no sábado recebemos o Vitória de Guimarães, e vencemos por 3-0, com 25-22, 25-18 e 25-21 em cada set. Um primeiro set sempre muito equilibrado e onde apenas na fase final os nossos jogadores conseguiram distanciar-se. No segundo set os leões começaram muito fortes, cedo conseguiram uma boa vantagem que permitiu gerir o set tranquilamente. No terceiro set os vimaranenses deram mais luta, o que originou um set mais equilibrado, mas sem nunca pôr em causa o 3-0 final.

No domingo num jogo a contar para os quartos-de-final da Taça de Portugal recebemos a Ala Nun’Alvares, um jogo em que apenas no primeiro set os visitantes deram alguma luta, dando para rodar os nossos jogadores. Vencemos por 3-0, com os parciais de 25-19, 25-15 e 25-15. Com esta vitória ficou a nossa equipa apurada para a Final Four da Taça de Portugal. Uma nota: não havia possibilidade de este jogo ter sido marcado para outra hora, para não coincidir com o clássico de futebol? Os Sportinguistas gostam muito de futebol, mas também gostam muito das modalidades. O próximo jogo da nossa equipa de voleibol será no sábado 18 na Ilha Terceira para defrontar a Fonte Bastardo, num jogo a contar para a 11ª jornada da Liga Una Seguros.

A equipa feminina também teve uma jornada dupla no PJR, com ambos os jogos a contarem para a Liga Lidl. No sábado defrontámos o AJM/Porto, actual 1º classificado, e tivemos uma brilhante vitória por 3-2 (23-25, 25-15, 25-18, 20-25 e 15-12). No domingo recebemos as açorianas do Clube K, equipa que ocupa o 2º lugar da classificação, e as leoas acusaram o desgaste do jogo da véspera e saíram derrotadas por 1-3 (25-21, 22-25, 21-25 e 20-25). No próximo domingo 19 deslocam-se ao outro lado da 2ª circular para defrontar o Benfica.

O futsal leonino foi até Azeméis disputar mais uma jornada da Liga Placard de onde voltámos com uma vitória por 11-1, com 6-0 ao intervalo. Jogo sem grande história tal a superioridade leonina durante todo o encontro. Tomás Paçó e Cavinato cada um com 3 golos foram os principais marcadores da equipa onde sete jogadores conseguiram golos. O próximo jogo será no domingo 19 no PJR recebendo o Candoso para a 16ª jornada da Liga.

As meninas do futsal receberam, e venceram por 5-2, com 3-0 ao intervalo a equipa do Atlético num jogo a contar para os oitavos de final da Taça de Portugal ficando assim apuradas para os quartos-de-final. No próximo jogo as leoas recebem no sábado 18 a Quinta dos Lombos.

A nossa equipa de basquetebol foi à Póvoa de Varzim defrontar o CP Póvoa num jogo a contar para os quartos de final da Taça de Portugal. Esta equipa na última jornada da Liga Betclic tinha recebido e vencido o Benfica, o que fez a nossa equipa entrar bem prevenida o que originou um primeiro quarto bem equilibrado, com muitas alternâncias no marcador que acabou com a nossa vantagem por quatro pontos, quando também chegámos a estar a perder por quatro (22-18). A partir deste momento nunca mais o Sporting esteve em desvantagem e no segundo quarto fomos abrindo uma vantagem que ao intervalo já ia nos 13 pontos (46-33). O terceiro quarto foi aproveitado para aumentarmos o fosso entre as equipas para se atingir uma vantagem confortável para o ultimo quarto (71-47), quarto este que Pedro Nuno aproveitou para rodar os jogadores menos utilizados, sendo novamente equilibrado e que permitiu a vitória final por 25 pontos, com 89-64 no marcador. Esta vitória garantiu a nossa presença na Final Four da Taça de Portugal. Travante com 16 pontos, Ventura com 15 e Lovett com 14 foram os nossos principais marcadores. Os nossos basquetebolistas jogam já na quarta-feira 15 na Madeira para defrontarem o CAB, voltando ao PJR no sábado 18 para receberem o Sangalhos ambos os jogos a contar para a Liga Betclic.


Esta semana não podemos deixar de referir a conquista pelo atletismo do Sporting dos Campeonatos Nacionais de Pista Coberta, quer em masculinos, quer em femininos. Muitos parabéns atletas, técnicos e dirigentes!

 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Mais não Amorim, por favor


Já perdi a conta às vezes que ouvi Amorim dizer que "quando quisermos" que ele vai embora. Agora até já sabemos que se lhe quisermos mostrar a porta da saída nem precisamos de pagar nada. Bem sei que os emissários dos órgãos de comunicação social gostam e precisam destas "caxas", que a vida não está fácil para ninguém. 

Provavelmente Rúben Amorim profere aquelas frases pelas melhores razões: talvez para dizer que não será um peso para o Sporting. Mas essas palavras são por si mesmas um peso, especialmente quando os resultados são os que sabemos e por isso acrescentam ainda mais instabilidade ao momento.

É como alguém saudável estar sempre a falar da hora da morte. Sabemos que virá um dia mas até esse momento é preciso é viver. Retenho por isso o resto: Amorim confia em si mesmo para dar a volta. 

Provavelmente pouco haverá a fazer este ano ainda mas há lições importantes a reter da época em curso. Se assim for esta já não será um desperdício total.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Há épocas assim, disse Amorim


É verdade, há épocas assim. Épocas em que tudo o que pode correr mal corre ainda pior. Amorim não podia ter sido mais certeiro na conferência de imprensa no lançamento do jogo: hoje jogamos muito melhor do que quando fomos campeões. Mas perdemos mais vezes.  

O que mudou? Foi apenas a sorte? 

Não creio que tenha sido apenas a sorte. O Sporting mudou a forma como encara os jogos, deu um claro salto competitivo, mas que ainda não está completo para poder jogar olhos nos olhos com os rivais, como Amorim parece pretender agora e não o fazia então. As dificuldades em reagir psicologicamente às adversidades, sobretudo quando em desvantagem no marcador, também se aprende, faz parte do crescimento que ainda é necessário. Mas também resultam de opções tácticas e estratégicas que dependem exclusivamente de Amorim. 

O mais difícil, especialmente num clube como o Sporting, é saber aproveitar o que está a ser bem feito e corrigir os erros. Com serenidade e lucidez. Sem a habitual vertigem da autodestruição e ajuste de contas.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Modalidades - Fim de semana de sofrimento mas vitorioso

Autor: 8

 
Já para não falar do futebol, com o golo da vitória aos 86 minutos, também as modalidades do nosso Sporting, gostam de ganhar mas também gostam de fazer sofrer os seus adeptos. O futsal depois de estar a ganhar por 7-3 deixou o Eléctrico chegar aos 7-6 finais, o hóquei depois de estar a vencer ao intervalo por 6-3 deixou os hoquistas do Paço de Arcos chegarem aos 6-5, o basquetebol quando a 3 minutos do fim vencia por 17 pontos deixou o FC Porto reduzir para perder apenas por 6 pontos e o voleibol foi a Matosinhos vencer apenas na negra. Resta-nos a alegria de sofremos, mas sairmos vitoriosos.

 No sábado, num jogo a contar para a 20ª jornada da Liga Betclic, os leões do basquetebol receberam, e venceram, o FC Porto por 80-74. Um jogo sempre controlado pela nossa equipa, que chegou ao fim do 1º quarto a vencer por 20-13. No 2º quarto houve uma ligeira recuperação dos visitantes que chegaram ao intervalo a perder apenas por 4 pontos (36-32). O 3º quarto foi outra vez de grande controlo leonino que fez alargar a diferença para entrarmos no 4º quarto a vencer por 12 pontos (57-45). Estivemos bem no último quarto onde a 3 minutos do fim tínhamos 17 pontos de vantagem (76-59). A partir deste momento houve uma maior rotação de jogadores, e a equipa como que “desligou” permitindo a recuperação nortenha para os 6 pontos finais. Lovett foi o nosso melhor marcador com 25 pontos. O próximo jogo será no domingo 12, onde iremos à Povoa do Varzim disputar os quartos de final da Taça de Portugal, defrontando o Povoa, que neste fim de semana derrotou o Benfica para a Liga Betclic.

O hóquei em patins leonino, num jogo a contar para a 16ª jornada do Campeonato Placard, recebeu e venceu o Paço de Arcos por 6-5. Uma primeira parte de parada e resposta com o Sporting sempre na frente, com 1 ou 2 golos de diferença até se atingir o 6-3 com que se chegou ao intervalo. A segunda parte foi mais equilibrada, com boas exibições de ambos os guarda-redes, e bom comportamento defensivo de ambas as equipas, juntando a isto uma altamente tendenciosa actuação de um dos senhores árbitros, até que a 2 minutos do fim quando os homens da linha jogavam em Power Play devido a um cartão azul, totalmente incompreensível, a Ferran Font, conseguiram o 6-4, e logo de seguida o 6-5, que acabou por ser o resultado final. Ferran Font e Henrique Magalhães ambos com 2 golos foram os melhores marcadores da equipa. Na quinta-feira 9 os nossos hoquistas vão até França disputar com o Saint-Omer o jogo da 2ª jornada da Liga dos Campeões, regressando para ir até Braga, no domingo 12, disputar com o HC Braga o jogo da 17ª jornada do Campeonato Placard.

O futsal leonino, no jogo que terminou o Dia do Pavilhão João Rocha, recebeu, a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal, o Eléctrico de Ponte de Sor e venceu por 7-6. A nossa equipa controlou bem o jogo na primeira parte chegando ao intervalo a vencer por 3-1, depois de estarmos a vencer por 3-0, com um golo de Pany Varela e dois de Zicky Té. A segunda parte começou bem com um golo de Diego Cavinato, depois andámos com um golo cá e um golo lá, com os nossos a serem marcados por Tomás Paçó, Alex Merlim e, de novo, Cavinato até que a 6 minutos do fim vencíamos por 7-3. Nessa altura os visitantes passaram a jogar com guarda-redes avançado, e quase que conseguiam os seus objectivos pois a 20 segundos do fim obtiveram o seu 6º golo. Situação nada habitual na nossa equipa que normalmente defende muito bem em 4x5. Entretanto o jogo terminou com a nossa vitória, o que garante o acesso aos oitavos de final da Taça de Portugal. O próximo jogo da nossa equipa será no sábado 11 em Oliveira de Azeméis, para a Liga Placard.

A equipa de futsal feminino visitou o Feijó e venceu por 4-2, com 1-1 ao intervalo, sendo Ana Alves a melhor marcadora com 2 golos. O próximo jogo das leoas será no domingo 12 na recepção ao Atlético CP, num jogo a contar para os oitavos de final da Taça de Portugal.

A nossa equipa de voleibol, para a Liga Una Seguros, teve uma jornada dupla no norte e regressou com duas vitórias. No sábado em Espinho defrontámos a Académica local e saímos com uma vitória superior à que tinha sido obtida na passada semana no PJR, contra o mesmo adversário. Desta vez foi uma vitória por 3-0, com os parciais de 25-19, 25-21 e 25-20. No domingo fomos até Matosinhos defrontar o Leixões uma equipa muito mais forte, e regressámos com um 3-2 bem renhido. Vencemos o primeiro set por 25-21, o segundo foi muito disputado e só decidido às vantagens, tendo a vitória caído para o lado dos matosinhenses por 24-26. O terceiro set também foi para os homens da casa por 21-25. Era necessário vencer o quarto set para se poder ir à negra para vencer o desafio. E foi isso o que aconteceu. Os leões entraram com tudo, e obtiveram a vitória mais larga do jogo no quarto set (25-18) alcançando assim a negra, que foi bem mais equilibrada, mas vencida pelos leões por 15-13. Vitória muito importante sobre o actual 4º classificado da Liga Una Seguros, logo a seguir ao nosso clube que ocupa o 3º lugar da classificação. O próximo jogo será sábado 11 quando receberemos o Vitória de Guimarães no jogo relativo à 10ª jornada da Liga Una Seguros.

As meninas do voleibol feminino também foram ao norte, defrontar o PortoVolei tendo regressado com uma vitória e também por 3-2 (30-28, 21-25, 18-25, 25-13 e 15-12). No próximo jogo receberemos no sábado 11, o AJM/Porto.

Os leões do andebol, depois de cerca de mês e meio sem jogos oficiais devido à disputa do mundial, tiveram que disputar três jogos em quatro dias com a agravante de incluir uma viagem até à Áustria. O primeiro jogo foi no sábado onde fomos ao recinto do Boa Hora disputar um jogo a contar para os 16 avos da Taça de Portugal. Um jogo que decorreu com uma grande superioridade leonina e de onde saímos com uma vitória folgada por 41-28, com 21-12 ao intervalo, e onde houve uma grande rotação de jogadores para evitar o desgaste de tantos jogos seguidos. Martim Costa com 8 golos foi o nosso melhor marcador.

No domingo, num jogo a contar para a 13ª jornada do Campeonato Placard recebemos o Maia, e vencemos por 35-27. Um jogo que começou muito mal, em que entrámos “a dormir”, começámos a perder por 0-2, mais tarde por 1-5 e aos 10 minutos já perdíamos por 3-8. Aí “acordámos” e começámos a recuperar mas só aos 26 minutos conseguimos empatar (12-12), e começar a ganhar vantagens até aos 16-14 do intervalo. A segunda parte já começou de maneira totalmente diferente, pois rapidamente os nossos jogadores atingiram 27-18 e a meio desta parte já tínhamos conseguido uma diferença de 10 golos (29-19). A partir daqui começou novamente a rotação de jogadores, sem nunca pôr em causa o controlo do marcador. Francisco Tavares com 8 golos foi o nosso melhor marcador. Com esta vitória o Sporting ocupa o 1º lugar da classificação do Campeonato Placard.

Na terça-feira os nossos andebolistas viajaram até à Áustria para defrontarem para a Liga Europeia da EHF o Alpla HC, da cidade de Hard que fica cerca de 500 kms de Viena, e voltaram com uma vitória por 31-26, que garantiu a acesso à próxima fase desta competição. Foi um jogo muito duro, com o Sporting a marcar o primeiro golo mas a ser ultrapassado pelos austríacos, que num período do jogo muito disputado estiveram sempre na frente do marcador até aos 8-8, cerca dos 18 minutos altura em que o treinador dos homens da casa pediu um tempo técnico, mas que fez bem aos leões que dispararam para 17-12 até ao intervalo. A segunda parte foi disputada taco-a-taco (resultou um empate 14-14) com os leões sempre na frente com vantagens na maioria das vezes entre 4 e 6 golos, tendo havido algumas de 3 e de 7, terminando com a diferença de 5 golos, vantagem justa e clara. Mas há um defeito na nossa equipa que temos vindo a verificar recorrentemente e que é necessário corrigir rapidamente: quando estamos em inferioridade numérica e jogamos sem guarda-redes na baliza, não há uma saída rápida para permitir a entrada em tempo do nosso guardião o que nos tem custado vários golos como foi o caso neste jogo, em que nos custou 3 ou 4 golos. Martim Costa, com uma excelente exibição, foi o nosso melhor marcador com 12 golos.

Os próximos jogos dos nossos andebolistas são no sábado 11 para a 14ª jornada do Campeonato Placard com o Vitória de Setúbal, e na terça-feira 14 com o Granollers para a 8ª jornada da Liga Europeia da EHF, ambos no Pavilhão João Rocha.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Futebol para pantufas

 


Há dias vi uma pantufas em saldo. Felpudas, a emanar um ar de calor e aconchego. Não consegui antecipar que iria ter tantas saudades de algo que nunca tinha sido meu como dessas pantufas ainda por cima num jogo de futebol. Mas a noite estava fria e o do relvado não saía chama que aquecesse aquela meia dúzia de maduros que se lembraram de deslocar ao inóspito estádio dos Arcos para ver uma bola a ser geralmente mal tratada, a desoras de uma qualquer noite de segunda-feira.

Para não destoar da envolvente a nossa equipa parece ter trocado as chuteiras por pantufas. Futebol macio, desgarrado, indigno de um candidato a qualquer coisa que caiba nos limites da nossa ambição, mesmo que encolhida pelo frieza do número de pontos recolhidos até ao momento. O relvado não ajudou mas também não é explicação suficiente para tanta perda de bola, para a ausência de ligação e mingua de vezes e grau de perigosidade em que alvejamos a baliza adversária. É difícil deixar alguém de fora na hora de citar os que estiveram pior mas Inácio, Pote, Morita, Edwards e Trincão, por serem muito melhores do que mostraram, têm obrigação de fazer mais.

Mas esta história teve um final feliz de outros capítulos deste campeonato, em que talvez tenhamos merecido um pouco mais do que aquilo que recebemos. E mais feliz ainda porque fica selada a estreia de Chermiti que não só foi oportuno mas também teve a indispensável sorte que é necessária sempre mas muito em particular aos que dão os primeiros passos. Hoje não sabemos ainda quem vimos ontem, mas se o futuro nos trouxer mais um cromo raro, daqueles que todos querem ter e estão dispostos a pagar muito dinheiro, vamos poder dizer "eu estive lá, quando ele marcou o primeiro golo.

Mas não vale a pena escamotear a realidade: a jogar assim vamos ganhar muito menos do que precisamos. É muito mais provável continuar a perder pontos fora, com equipas pequenas e que, no actual campeonato, explica a nossa posição.

PS: Foi bonita a festa do golo do Chermiti. No meio dos adeptos, numa comunhão de sentimentos, como deve ser. Todos somos precisos mas é como no tango, é preciso vontades de duas partes partes para formar um par...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Depois de mais uma manita ao Braga, como explicar o nosso lugar na tabela classificativa?


O Sporting jogou de forma sequencial com os três clubes que o precedem na tabela classificativa e dificilmente não concluirá que, à excepção dos jogos com o Braga, todos foram equilibrados e em que, independentemente do resulto final, qualquer um podia ter sido ganho pelo Sporting. De fora ficam ainda os jogos da Champions como os que nos opuseram a alemães e ingleses e até Adán "dar o tilt" com os franceses, onde estivemos em bom nível. Assim sendo, o que explica a diferença pontual e o quarto lugar na tabela classificativa?

Em primeiro lugar, e deixando de fora a sorte e o azar, a forma como a equipa encara os jogos. Por exemplo, quem viu o jogo com o Marítimo e viu qualquer um dos outros com os rivais mais directos, mas especialmente o de ontem ( é um bom exemplo, pois parece-me que de todas as equipas em presença, os minhotos são a equipa mais "próxima" dos insulares em valor) dificilmente concluiria tratar-se dos mesmos jogadores, da mesma equipa. Ao contrário do jogo na Madeira, ontem a equipa do Sporting abafou o adversário com uma reacção à perda da bola que não permitiu ao adversário pensar e organizar-se. O jogo começou a ser ganho aqui.

Em segundo lugar a equipa montada por Amorim ao longo do presente campeonato tem revelado uma enorme dificuldade em desmontar a organização das equipas mais pequenas, com quem regista a perda de doze pontos, equivalentes a quatro derrotas (Chaves, Boavista, Arouca e Maritimo) e só uma com equipas do mesmo campeonato (FCP). Equipas que se remetem quase sempre a uma organização defensiva a duas linhas e muitas vezes encurtando o espaço jogável com a subida da última linha. 

As dificuldades para jogar por dentro desses blocos têm sido evidentes e, não os conseguindo contornar, a equipa carrila o jogo pelas laterais. Salvo Edwards e por vezes Porro, que já saiu, poucos jogadores conseguem chegar à área com a bola controlada e o recurso à progressão com tabelas e triangulações é abandonado, privilegiando o cruzamento. Acontece que, à excepção das bolas paradas, que permitem a subida com tempo de Coates e outras torres, a presença física na área é muito reduzida. Quando estes adversários com menores responsabilidades conseguem aguentar o resultado ou até marcar primeiro os problemas agravam-se, por razões óbvias. 

Ontem Amorim dizia que 

"Ao contrário do que muitos pensam, é nos jogos ditos mais pequenos, quando temos a responsabilidade total de ganhar que é mais difícil. Porque isso cria um peso muito grande nos jogadores"

A importância da componente psicológica é importante e obviamente que faz sentido. Mas a explicação de Amorim deixa de fora a forma completamente diferente como a equipa aborda os jogos, como falado no parágrafo acima. E não se referiu também ao lado estratégico do jogo, referido no parágrafo seguinte. 

Para lá do condicionamento psicológico Amorim ainda não dotou a equipa com os melhores processos para esta responder ao que lhe é exigido. E, para uma equipa com as nossas responsabilidades, também parece não lhe querer dar todos os meios. É muito bonito olhar para os dezoito anos de Chermiti, ou até para os dezassete de Rodrigo Ribeiro. Mas é curto. Não vale a pena ter veleidades, ganhar um campeonato assim só muito de vez em quando.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Mercado de inverno: o bom é inimigo do óptimo


Fechado o mercado o balanço dos movimentos de entrada e saída é bom. Senão vejamos:

A saída do Porro é boa na perspectiva financeira. Os valores falam por si, foi um dos melhores negócios de sempre. É necessário reconhecer que há uma perda desportiva assinalável mas, atendendo ao percurso infeliz da época, à vontade irrecusável de um jogador que quer dar um passo em frente e acima na sua carreira e nos serviu com entrega total. Porro deixará saudades mas tenho esperança que se afirme num dos melhores campeanotos do mundo e assim, dessa forma, se torne em mais uma bandeira do Sporting como clube formador. Sim, porque o Porro que sai das mãos de Amorim para o Tottenham (não será certamente por acaso o destino...) é agora muito melhor do que o Porro dos calções rasgados que aterrou em Alcochete em 2020. 

Ainda a propósito de Porro, recomendo vivamente o visionamento da entrevista final que deu à Sporting TV, ontem, terça-feira, 31 de Janeiro. É bom sentir que o Sporting sabe honrar aqueles que honram a nossa camisola.

Entra Hector Belerin para o lugar de Porro. Uma escolha surpreendente por um perfil de jogador que, pelo menos aparentemente, não cola com o que sabemos ser mais apreciado por Amorim: entrega e compromisso totais. A fama que o precede pode ser contaminada por algum preconceito - o meio não aceita sem desconfiar jogadores que se destacam por razões extra relvado - mas as dúvidas justificam-se pelo trajecto pouco afirmativo, até algo errático, para quem teve a sorte de nascer na La Masia e bem cedo ser nutrido numa das melhores academias do mundo, como é  The Arsenal Football Club Youth Academy. A ver vamos o que traz o catalão a Lisboa, se a retoma de uma carreira que o levou a internacional espanhol e a ser avaliado em 40 milhões ou apenas mais um espanhol que gosta de Lisboa e que por acaso joga futebol no Sporting. Há que reconhecer que um Bellerin "normal" é muito bom para o nosso campeonato.

Foi tão longo o processo de Mateo, fazendo jus ao seu apelido: Tanlongo. Já chegou e já jogou e, pelas primeiras amostras, há pelo menos razões para ter esperança que o seu percurso possa deixar bom registo, à semelhança de outros conterrâneos que deixaram saudades entre nós. Assim haja paciência e sorte.

A maior surpresa terá sido a aquisição de Osmane Diomande. Não pela sua aquisição propriamente dita mas pelos valores que o projectam como segundo central mais caro de sempre e o décimo jogador do em termos absoluto e com uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros. Como é bom de ver por estes valores e pela confirmação que foram as palavras de Rúben Amorim a propósito, há mais do que apenas esperança na afirmação deste jogador como uma certeza a breve trecho. Várias noticias dão conta que não foi para ver o magnifico convento que muitos scouters se deslocaram este ano a Mafra, como aliás Amorim ontem sugeriu. Convicção muito diferente da generalidade dos adeptos que, desconhecendo o jogador, olham para a sua idade, origem e menos de uma época numa liga secundária. 

Não há muitas certezas quando falamos de vendas e aquisições no futebol mas, pelo menos de forma aparente e à luz dos dias de hoje, parece ter sido um bom mercado. Teria sido óptimo se tivéssemos tido a sorte de contratar um goleador. Mas, infeliz e incompreensivelmente não aconteceu nem parece estar para suceder. 

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