sábado, 29 de novembro de 2008

Apresentação

As primeiras palavras são para o Leão de Alvalade pelo honroso convite que me fez para participar mais activamente neste espaço leonino, concedendo-me a oportunidade de partilhar convosco, a forma como vejo, sinto e vivo o nosso grande Sporting.

Quando visitei pela primeira vez este espaço não lhe pude ficar indiferente, nem encara-lo como mais um blogue onde se debate a vida do nosso clube. Para mim, enquanto sócio do Sporting no norte do país, este espaço assumiu uma elevada importância no mundo Sportinguista, porque contribui para uma salutar partilha de opiniões, estratégias, ideias e reflexões sobre o Sporting Clube de Portugal, a norte de Alvalade, onde existe uma incrível, dedicada e vibrante massa adepta do nosso clube.

Apesar de ser natural de Trás-os-Montes, vivo por razões profissionais na cidade do Porto. Aqui nem sempre é fácil ser-se Sportinguista. Mas respeitam-nos e de certa forma, têm por nós uma certa admiração. Aqui é-se leão por convicção, porque os valores do Sporting Clube de Portugal, são um lema de vida, uma forma de estar, sentir e agir, são, efectivamente uma crença.

Também vivi em Lisboa durante 7 anos. Precisamente nos últimos anos do antigo Estádio José de Alvalade e nos primeiros anos do novo palco de emoções. Por todo este percurso, conheço leões de todos os pontos do país, como devem calcular. Ainda na quarta-feira, quando me dirigia para Alvalade encontrei um leão de Benavente, que já não via há um bom par de anos. Esta visão transversal do Sporting permite-me dizer que somos efectivamente os adeptos mais dedicados e mais especiais.

Não há crises de militância. Os Sportinguistas não renegaram o clube, não deixaram de ser e sentir o seu clube. Mas é preciso encontrar as razões que levaram muitos Sportinguistas a interagir com o clube de uma forma mais distanciada ou menos presente. As Assembleias Gerais são menos participadas, os estádios não estão tão coloridos de verde e branco como antigamente acontecia. Não quer dizer que os adeptos não continuem a sentir o clube com a mesma paixão, mas é evidente que se distanciaram um pouco, talvez para se preservarem, porque a realidade do futebol português, a sua jurisdição e nomenclatura assenta em estruturas diferentes do modelo desportivo que defendemos, talvez porque entendam que os valores e princípios que regem o Sporting Clube de Portugal estão de certa forma um pouco desvirtuados do caminho que os seus fundadores preconizaram.

Nos meus tempos de infância, na velha escola primária situada mesmo no centro da vila onde nasci, jogaram-se os maiores derbys da história da paixão clubista entre Sportinguistas e adeptos do eterno rival. Lembro-me da facilidade que tínhamos em fazer as equipas com 11 rapazes para cada lado, ficando ainda alguns de fora que iam rodando, para que todos tivessem a oportunidade de participar no eterno derby. Vivíamos os tempos do mítico trio, Manuel Fernandes, Jordão e Oliveira, cuja última conquista nacional em 1982 marcou definitivamente a minha geração, precisamente por ser a última, aquela que nos fez resistir, aguentar, crescer com a alma cheia de orgulho, afirmando sempre o nosso Sportinguismo. Na minha terra há um Núcleo do Sporting com cerca de 500 associados, entre eles, muita juventude e adolescentes. Já viveu melhores dias, mas tem resistido e vai-se aguentando. A desertificação e as constantes políticas erradas para o interior do país acabam também por se repercutir na estabilidade e vida das instituições. Mas não há final da taça em que o núcleo não esteja presente. E não imaginam como é mítico fazer uma viagem de 500 km, rumo ao Jamor, por esse Portugal fora, convivendo saudavelmente com o mundo Sportinguista que nesse dia vai assinalando a sua passagem por todo o território nacional. Ai sim, percebe-se bem a mística e a paixão que este clube desperta nos seus adeptos.

A minha participação neste espaço tem como primordial objectivo, ajudar a contribuir para engrandecer ainda mais o nosso clube, através do debate, da reflexão e partilha de ideias, tornando viva a força leonina que se faz sentir a norte de Alvalade. O Sporting foi fundado, para ser um dos maiores clubes Europeus. Compete-nos no dia-a-dia continuar esse caminho, de construção, de renovação e afirmação dos ideais leoninos, afirmando os nossos valores e princípios.

Recentemente, numa entrevista concedida por Rodolfo Moura a um jornal, perguntaram-lhe qual era a marca do Sporting, ao que ele respondeu: “É um clube distinto, com uma forma de estar diferente. O que senti no Sporting é que o mais importante na vida não são os resultados, mas sim o desporto.” Perante esta resposta o jornalista questionou se isso não teria um preço nos resultados, tendo o preparador físico dito que sim, obviamente.

Nos sabemos que sim, que tem um preço nos resultados a todos os níveis. Resistimos durante 17 épocas, 14 das quais sem participar na milionária prova europeia. Mas continuamos ser o clube que somos, precisamente porque estamos dispostos a pagar esse preço e é isso que faz de nós um clube tão grande como os maiores da Europa.

Viva o Sporting.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Renovação

Não é fácil ser sportinguista, nos tempos que correm. A ideia de um clube grande, entre os grandes da Europa, apontada pelos nossos fundadores, aplicada à nossa realidade actual é o equivalente a olhar para um foguetão que lenta mas inexoravelmente se afasta do planeta mãe. Os áureos anos 40 no futebol estão a anos-luz. O domínio imperial das modalidades dos anos 70 e 80 parece ter ficado no lado escuro da lua, tal como as prestigiosas participações do atletismo e outras nas competições de nível mundial. Por fim o futebol, tão amado mas sempre ingrato, continua a ganhar pouco e a entusiasmar menos, com os resultados que se sabem no número de sportinguistas em Alvalade e pior quando o Sporting joga fora.

O advento da “era SAD” pretendia cuidar do corpo disfuncional (as finanças) de um clube ancião mas não envelhecido. Nesse percurso esqueceu-se da alma (os sportinguistas, adeptos e sócios) e o corpo não se percebe se melhorou ou piorou e o prognóstico mantém-se reservado. Para perceber isso será preciso recuperar das terapias erradas e das inúmeras anestesias que precederam as mais diversas intervenções pretensamente cirúrgicas.

Este não é, no entanto, ainda um post de desalento ou desânimo. O Sporting fez-se grande pela dedicação, perseverança e inconformismo de muitos. O Sporting fez-se grande porque é de Portugal e não de um bairro ou cidade apenas. É desse espírito que nos alimentamos e esse espírito que este blogue persegue. Aqui escreve-se por amor à camisola. “A Norte…” é-se leão por convicção. Porque não vivemos perto de casa. Porque para ir a casa é oneroso, demorado e contra-indicado a quem tem uma actividade profissional exigente (quem não tem hoje?) ou uma família para velar e amar. Não fomentamos porém regionalismos bacocos, que serviram de gazua para arrombar muitas fechaduras e permitiram a instalação da “Idade Média” no futebol português, com os senhores feudais e respectivos vassalos. Estando longe nunca estamos distantes.

O Sporting precisa de se refundar no espírito dos fundadores e abrir-se a todos os sportinguistas. Aos que são sócios e aos que ainda são só adeptos, num movimento abrangente. Porque há leões em todo o lado. Aqui, a partir de hoje, temos um Leão do Nordeste. Não, não recrutamos no Ceará, Baía ou Maranhão. Fomos a Trás-os-Montes, onde ainda hoje existe uma vasta comunidade de Sportinguistas. Não é por acaso que existe o ditado “para lá do Marão mandam os que lá estão”. Tal como os sportinguistas em particular, os transmontanos nunca viram nada oferecido de mão beijada, antes conquistam a pulso tudo o que têm. É dessa consciência que precisamos também no nosso clube e tenho a certeza que será isso que o Leão do Nordeste aqui nos deixará vincado. Bons posts. Sê bem-vindo!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

É obrigatório lutar pela vitória. Hoje como sempre.

Eu sou daquela espécie de sportinguistas que acredita que é sempre possível ganhar. Sou daqueles que sonha, muitas vezes acordado, algumas a dormir, com jogos épicos de superação e crença, de comunhão entre a equipa e os adeptos, contra adversários poderosos e históricos como é hoje o caso de Barcelona. Hoje não estarei em Alvalade, apesar de o núcleo aqui da zona ter organizado a excursão, pela 1ª vez nesta edição da Champions. Também não verei mais do que o resumo alargado da RTP1. Mas, naquela sala iluminada pela a luz de um projector, serão várias as vezes em que me ausentarei para Alvalade por breves ou demorados segundos. Acredito que podemos vencer. Desde que os jogadores decidam correr atrás e ao lado dos barcelonitas e não à frente deles…

domingo, 23 de novembro de 2008

Almirantes e grumetes

É possível ganhar uma batalha à Naval mesmo quando 2 dos porta-aviões da frota verde e branca se põem a jeito dos mísseis que saem dos apitos. Esta é a ilação mais importante a retirar do jogo de ontem. Mas esta só serve para frotas inimigas como a da equipa figueirense, que se dá melhor no papel de corsário, pilhando e fugindo, do tendo que invadir e conquistar. Digo isto para que sirva de aviso a Caneira e Derlei. Ontem portaram-se mais uma vez pior que os meninos da Escola Naval de Alcochete. Do árbitro a dúvida que me fica é se usaria o mesmo critério apertado caso os equipamentos fossem outros.

Foram precisamente os grumetes de Alcochete que tiveram que remar e retirar a balde a água que entrava a rodos nos rombos deixados pelos almirantes. O habitual na Marinha. E um hábito que parece querer instalar-se na frota verde e branca. É hoje realçado por muitos o facto de o Sporting ter terminado o jogo com uma maioria de jogadores oriundos da cantera, como se isso correspondesse a uma estratégia e não a factores casuísticos como o elevado número de lesionados e das expulsões aludidas.

Desmistifiquemos: apenas Moutinho e Veloso são apostas seguras. Patricio foi obrigado a crescer à pressa, nas circunstâncias sabidas,lançado numa fogueira onde se queima e nos chamusca de vez em quando. Ontem dividiu com Liedson as culpas da vitória. Carriço está muito bem, confirmando que o muito que dele se espera é mais do que justificado. Mas só lá está porque Tonel está de baixa. Adrien jogou ontem os primeiros minutos no campeonato e deixou evidente que precisa de confiança, coisa que não conseguirá sendo lançado apenas uns minutos e em fogueiras como a de ontem. Pereirinha está longe do miúdo franzino e tímido que apanhou o metro nos Olivais e chegou ao Campo Grande em Janeiro de 2007. Mas também só aparece quando parece não haver mais ninguém e assim, tal como a Adrien, será injusto pedir mais do que têm dado.

Seria injusto não destacar a forma como a equipa de uniu e não se afundou perante o infortúnio (a lesão de Abel) e o disparate (Derlei e Caneira). Assim como seria injusto não destacar entre todos a acção de Liedson, que, com 2 e por vezes 3 guardas a ocuparem-se dele em exclusivo, atenuou a inferioridade numérica em que havíamos caído. Um almirante dos pés à cabeça. Não fora ele e Patricio mais o colectivo na hora de entrincheirar, e estaria a escrever-vos uma história trágico-maritima.

Do resto um jogo pobre. Mais um em que poderia ter cabeceado de tédio no sofá não fora o tal critério apertado de um e falta dele de outros (2). Mais um jogo em que fico satisfeito por ter ganho e apreensivo com o que esperar do resto da época.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Intercalar para quê?

Quando sabemos que 1 jogador como Adrien ainda não tem qualquer minuto jogado na Liga Sagres, vendo que os outros 3 (!!!) guarda-redes mais Ronny e Tiuí se encontram nas mesmas condições, espantados com os 50 minutos de Vukcevic e somada a escassa utilização de Pereirinha, pergunto-me para que se inscreveu o Sporting na Liga Intercalar. Para rodar os juniores? Será legitimo esperar ou até exigir que estes jogadores, sem qualquer ritmo competitivo, respondam de forma competente a qualquer momento em que sejam chamados?

Eu julgava que a inscrição na Intercalar visava justamente dotar os jogadores menos utilizados de ritmo competitivo, para testar modelos colectivos ou experimentações individuais. Pelo que tem sucedido, estava enganado. Confesso que não me passou pela cabeça exigir vitórias nesta competição, mas via nela a utilidade acima aludida. O que vem sucedendo é uma apresentação de equipas mistas de juniores, uma outra vez de juvenis e seniores e até de jogadores não inscritos, com o Sporting a alcançar apenas hoje a primeira vitória. Assim visto, para que serve a Intercalar? Pensando melhor, quem dita a politica desportiva no Sporting?

domingo, 16 de novembro de 2008

Jogo da Glória: 3 casas atrás.

Lembro-me dos meus tempos de meninice das noites de verão no Alto-Minho, em que a canícula contra-indicava o contacto com os mais finos lençóis de cama, tornando-se assim uma aliada da pequenada na hora de recolher. Era o tempo em que as estações do ano eram facilmente identificadas, e ainda longe dos solitários jogos electrónicos, das infinitas emissões televisivas, da Internet, dos blogues. Um dos passatempos mais populares era o jogo da glória, jogado num tabuleiro, pinos de cores diferentes a representar cada jogador, ditando os dados o número de casas a avançar. O objectivo final era atingir a casa da glória. No percurso para lá chegar uma das casas mais temidas era a que nos fazia recuar a um determinado ponto do tabuleiro.

No seu caminho para a Glória neste campeonato o Sporting ontem tropeçou pela 2ª vez na casa que o faz andar 3 pontos para trás. A diferença entre o jogo da minha meninice e o jogo que o Sporting fez ontem é que no 1º contava exclusivamente a sorte ditada pelos dados. Ao contrário, nos jogos que o Sporting faz para ser campeão, conta mais a forma regular com que se exerce a competência colectiva e individual, a qualidade do jogo e a atitude com que se abordam os jogos. O factor sorte também conta, como em qualquer jogo. Ontem, em Alvalade, vimos uma equipa displicente porque jogou dando ares que “aquilo” mais tarde ou mais cedo se resolveria. Vimos uma equipa incompetente na hora de sentenciar a partida nos falhanços de Romagnoli, Postiga e até Carriço. E uma equipa sem sorte pela forma como, em 10 minutos, perdeu 2 jogadores por lesão.

E que fez o Leixões? Aguentou-se enquanto pode, sem se desagregar. Marcou um golo, oferecido a meias pela inépcia de Izmailov e Patricio, e voltou a saber sofrer mesmo que o Sporting não tenha sido um oponente particularmente sádico. José Mota pode ser considerado um verdadeiro destruidor de losangos!

Nas notas individuais tenho que falar 1º em Paulo Bento. Não tem a desculpa de ser um treinador estagiário ou inexperiente. Nas últimas décadas não há nenhum treinador que tenha tanta experiência de Sporting como ele e o período de estágio há muito terminou. Estranha-se por isso que ainda não tenha apostado numa alternativa ao seu mui estimado losango, porque aquela dos 3 centrais não pode ser considerada como tal. Estranha-se também que se despachem os extremos e se desaproveitem os que saem de Alcochete sem uma única oportunidade e, depois, na hora do aperto, se ponham jogadores como Djaló a fazer essa função. Por outro lado o guarda-redes: quanto mais nos vai custar a falta que faz um elemento com categoria e experiência naquele lugar? Quantos pontos ganham os bons guarda-redes numa equipa campeã? E que dizer de Romagnoli? Hoje por hoje deve ser um dos jogadores mais caros de sempre do clube se tivermos em conta o tempo em campo e a sua utilidade para a equipa.

A realidade é que, desde ontem, deixamos de depender de nós para sermos campeões, se os nossos vizinhos hoje ganharem. E se ainda dependêssemos de nós, desta equipa e treinador, como poderíamos nós confiar perante estes desempenhos?

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Mais uma medalha para Paulo Bento

A queixa da APAF promete apresentar na Liga contra Paulo Bento bem poderá ser considerada como uma medalha de mérito desportivo para a sua curta carreira.

Estamos a falar de uma organização de classe que durante décadas esteve calada perante a indigência moral de muitos dos seus associados, que optou pelo silêncio perante pressões, coacções e tentativas bem sucedidas ou não de corrupção. Que conviveu estreita e alegremente com os autores e mentores do regabofe contando com a aquiescência ou omissão dos órgãos federativose da Liga, da justiça comum e até da tutela governamental. Por isso qualquer queixa com origem numa organização com esta bandeira é como uma condecoração para o visado.

Nós, os sportinguistas do Norte sabemos bem do que fala Paulo Bento. A arbitragem mete nojo há muito tempo, mesmo que nos tenhamos habituados ao seu mau cheiro.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Da epifania ao hara-kiri

A sorte também protege os mais fracos
Devem estar satisfeitos os apologistas do futebol feio e desarticulado: ontem a eliminatória sorriu à pior equipa em campo e que em determinados momentos – toda a 1ª parte e em quase todos os momentos do jogo – esteve quase sempre dominada e controlada. Nem sequer se pode dizer que o FCP foi uma equipa calculista ou que tenha revelado qualquer audácia que merecesse a sorte que teve. Os azuis e brancos nunca quiseram evitar o prolongamento ou os penaltys, preferindo a lotaria à competência.

Da epifania ao hara-kiri
A melhor exibição da época revelou que esta equipa pode jogar muito melhor do que o vinha fazendo, embora o resultado final abra a porta aos cínicos que acham que uma equipa tem de abdicar do bom futebol para ganhar mais vezes. Ironicamente o único golo marcado resultou de uma oferta do adversário e não de uma das muitas boas jogadas que por inúmeras vezes o encostaram às cordas. Usando a sua qualidade de anfitriã simpática a equipa não quis ficar atrás e devolveu a oferta de forma quase ridícula. Como é possível marcar um canto atrasando uma bola para o meio-campo e da perda de bola sofrer um golo? Foi o espetar da lâmina que havia de ser enterrada até ao punho com a incompetência na hora de marcar os penaltys. Sim, porque não é azar perder praticamente todos os jogos que requerem este tipo de desempates: assim de cor vejo todas as últimas vezes que fomos eliminados na Taça (2 pelo FCP, 1 pelo SLB) e a final da Taça da Liga. Talvez não por acaso os falhanços foram dos jogadores que estiveram ligados ao pior do Sporting: Abel esteve desastrado em todo o jogo, sendo sempre pelo seu lado que o perigo surgiu. Rochemback atingiu o nível da anedota no lance do golo e marcou o penalty como marca os livres: fecha os olhos e remata.

A diferença esteve na experiência
Na hora dos penaltys faltou a Patricio o que sobrou a Helton: a experiência. Pelo menos 3 penaltys do FCP foram tão mal apontados que só entraram porque em todos eles Patricio se precipitou quando bastaria ter ficado no lugar. A mesma precipitação que o levou a empurrar Hulk num lance absurdo que ditaria a expulsão de Caneira. Pese a dificuldade para um guarda-redes neste tipo de lances, é estranho que vendo a bola entrar pelo centro da baliza mais que uma vez não tenha optado por esperar uma vez que fosse. São pormenores que, tendo em conta as circunstâncias, não deslustra a evolução deste miúdo num contexto muito adverso.

Paixão por arbitrar mal
A arbitragem de Paixão não me surpreendeu: esteve ao seu nível habitual. A expulsão de Caneira roçou o ridículo, mas aí o mal deve ser dividido pelo árbitro-auxiliar, que indicou ao árbitro um cartão injustificado, e pelo próprio Caneira, que já sabe o que a casa gasta: já foi assim que havia sido expulso na última meia-final com o FCP, no Dragão. Somos o único dos 3 grandes a quem os árbitros-auxiliares gostam de brindar com a sua incompetência. Por isso, de acordo com Paulo Bento.

sábado, 8 de novembro de 2008

Não é só Taça...


Encerramento da Cimeira Luso-Ucraniana
Poderia ser amanhã a final da recente cimeira luso-ucraniana, que juntou em jogos da Champions League as 2 melhores equipas dos últimos anos de cada país. Os caprichos de 2 sorteios diferentes decidiram juntar as 2 equipas, como que se de uma final se tratasse, após as recentes vitórias nos seus confrontos europeus.

Prova de aferição
Os jogos entre grandes têm uma tendência histórica de ganharem uma vida própria, indiferente aos momentos e tendências de qualquer das equipas em confronto. Mas o jogo de amanhã servirá pelo menos para 2 coisas: esclarecer se a recente vitória de Jesualdo em Alvalade, para o campeonato, encerrou ou não a sua propensão para perder com Paulo Bento e que repercussões tiveram as importantes vitórias europeias na confiança das equipas.

A importância das vitórias
Vencedor das úlltimas edições da competição em disputa, este Leão das Taças tem um estatuto a defender. Amanhã é por isso um dia de ganhar. Não só para assegurar a sua continuidade na prova, mas porque a equipa que o conseguir empurrará o adversário para o purgatório da dúvida sobre si própria, que ambas as equipas querem deixar após o jogo europeu. E poderá deixar lesões no ânimo que indiciava a retoma de ambos. Por isso é tão importante ganhar aos rivais: o bem que nos faz ao ego é-lhes inversamente proporcional e pode deixar marcas que nos ajudarão no campeonato. Por isso amanhã não é só Taça. E para um "Leão a Norte" as vitórias sobre o FCP têm um sabor especial e duradouro, prolongando-se pela semana fora.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Saber ler e escrever ainda melhor!

A história far-se-ia sempre. Ao alcançar a vitória que proporciona um momento inédito na história do clube, a equipa inaugurou um capítulo diferente. Um capítulo onde escolheu a função que nele quis desempenhar, sem ficar à espera dos papeis sobrantes ou das vagas de ocasião. Ontem a equipa soube ler e perceber a importância do momento e escreveu-o de forma ainda mais eficaz.

Independentemente do ranking circunstancial que as equipas possam ocupar, era para mim incontestável que os meios humanos à disposição de Lucescu tornariam os jogos com o campeão ucraniano uma tarefa árdua e difícil para o Sporting. Quantos dos jogadores do Shaktar não seriam titulares indiscutíveis no Sporting? As 2 vitórias alcançadas nos 2 jogos são por isso um feito assinalável e cujo mérito deve ser atribuído por inteiro antes de mais a Paulo Bento. A forma coerente com os seus princípios de jogo com que tem orientado a equipa começa a dar os seus frutos, um bocado contra a corrente generalizada de opinião e deste escriba em particular. Pelo que vi e li ainda não há a magia das exibições mas há um novo patamar alcançado, de onde se pode ver um clube com mais exposição internacional até Fevereiro. E, por inerência, com quase meio orçamento anual para a equipa de futebol já garantido. E como tenho dito, se a equipa e Paulo Bento podem ser criticados quando não jogam bem nem ganham, seria quase esquizofrénico zurzir-lhes por ganharem e seguirem em frente. Nem que o façam à pazada…

Obviamente que os jogadores não podem ser esquecidos. São sempre os protagonistas e desta vez o papel principal foi o da equipa. Parece que ontem todos devem ter sentido que o pontapé certeiro de Derlei foi de todos um pouco.

De fora do mérito não pode ficar a Administração da S.A.D., a escora de Paulo Bento em todos os momentos. Mesmo assim não isenta de críticas pela forma como tem gerido a comunicação interna e a intervenção mediática. Com todos os seus defeitos e virtudes, Paulo Bento e Filipe Soares Franco têm sido os únicos a aparecer em todos os momentos. Justiça seja feita a Ribeiro Telles e Barbosa que, quando ganham – sim, porque a vitória também é deles – não se põem em bico de pés. Ontem “ninguém os viu”. Mas, em termos mediáticos, para o interior e exterior, Bento e Franco não devem os únicos pontos de apoio de uma trave difícil de carregar.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Encontro com a história

Sem prenda
Quis o acaso que se juntasse ao dia do meu aniversário o dia em que o Sporting pode alcançar pela 1ª vez na sua história os oitavos de final da Champions League. A prenda que eu acho que bem merecia era ter a possibilidade de estar presente no apoio ao meu clube neste momento decisivo da sua vida e que pode ser um passo importante na afirmação do seu prestígio a nível internacional. Infelizmente o fascínio e o gozo de uma noite em Alvalade ficará reduzido aos resumos que possam ser visionados a partir das 10.30 p.m., hora a partir da qual ficarei livre de compromissos.

Dar para receber
Para mim, adepto de coração, e que não tenho que gerir a tesouraria, o prestigio e afirmação internacional do meu clube, é muito mais importante que o dinheiro que possa resultar de uma possível qualificação. Se quiserem oferecer-nos essa prenda, a nós adeptos, que mais dia menos dia celebramos a existência, não faltarão os momentos para retribuirmos com gratidão.

Atencipar-se aos deuses
Não deixar a decisão da qualificação para as calendas ou para a sempre imprevisível boa-disposição dos deuses é aquilo que se pede hoje à equipa. O cenário de hoje é o mesmo que em ocasiões anteriores, igualmente decisivas, nos ditou um encontro com a materialização dos nossos piores pesadelos. É também por isso importante que, com uma vitória, se esconjure o fatalismo que muitas vezes nos parece perseguir nos momentos decisivos.

Categoria
A classe e o carácter são qualidades imprescindíveis a quem quer vencer mais e mais vezes e, por norma, o melhor antídoto para a malapata. Porque se não há vencedores sem sorte, perder sistematicamente nos momentos decisivos não pode ser imputado apenas ao azar. Hoje far-se-á história. Que a equipa decida escrever por si a forma como quer ser lembrada. Ou outros o farão em seu lugar.

Mais vale tarde...
Finalmente parece ter chegado o bom-senso na politica de preços para os sócios. Cabe-nos agora corresponder ao desafio.

domingo, 2 de novembro de 2008

Missão cumprida


Destaque
Do jogo de ontem parece-me merecer nota de destaque o bom trabalho colectivo. O trabalho que foi feito na preparação deste jogo desde o gabinete técnico até ao relvado. Vi os jogos anteriores (via tv) do Rio Ave contra os nossos rivais e temia que a nossa equipa não se desse bem com os ares de Vila do Conde, tal como havia acontecido em Paços de Ferreira e por razões idênticas: a extrema combatividade da equipa, um meio-campo superpovoado, para contrapor à menor capacidade colectiva face aos adversários mais cotados.

Os alicerces sólidos da vitoria
Paulo Bento delineou bem a estratégia, anulando completamente o adversário. A equipa percebeu as indicações e executou-as com precisão, mas com excessiva lentidão. Tendo dominado o adversário, faltou-lhe uma execução mais rápida e maior exploração das alas para materializar em golos esse domínio. Esse é talvez o maior problema desta equipa e do seu futebol: exerce um domínio por vezes demasiado platónico, esquecendo-se que mesmo dominando não se consegue controlar a sorte e o azar inerentes ao jogo, ficando à mercê desse factor aleatório.

Sem aproveitar não há ganho
Uma nota de realce também para a execução dos pontapés de canto, que foram muitos ontem. Além da excessiva passividade com Rochemback se arrasta para a sua marcação, estes são normalmente mal executados e de forma inofensiva. Uma arma como esta não pode ser assim desperdiçada. Mesmo a ausência de Tonel não pode explicar tudo. O Rio Ave ontem percebendo que daí não vinha perigo fartou-se de enviar bolas pelo fundo sem cerimónias.

Os mais e os menos
Tendo sido uma vitória colectiva é de realçar a exibição segura e personalizada de Patrício, a quem se deve a manutenção da vitória, com uma estirada magnifica respondendo ao livre que havia ditado a expulsão de Derlei. O Ninja teve uma sombra do que foi e ainda por cima reincidiu numa atitude digna de um “rookie”. Não via que vantagem teria a sua inclusão no lugar de Postiga e vi confirmadas as minhas razões. Liedson é um caso à parte neste plantel em categoria e atitude. Várias foram as vezes que o vi protestar com os colegas por demorarem a executar os lances ou recolher as bolas.A entrada de Veloso e a saída de Romagnoli pecou por não ter sido logo no início do jogo. O argentino arrasta-se em campo e de jogo para jogo.

Estes devem ter jogado na dupla 1X...
A arbitragem foi vergonhosa e piorou na 2ª parte, sintomaticamente depois de terminarmos o 1º período a ganhar. O péssimo trabalho dos assistentes (se pudessem ter anulado o nosso golo tê-lo-iam feito), foi sempre sancionado por Jorge Sousa. O assistente colado ao banco deve ser guarda de passagem de nível de profissão: levantava a bandeira sempre que passava o ataque do Sporting. Ou então respondia às ordens do treinador do Rio Ave, sempre encostado a ele. Se considerarmos certa a expulsão de Derlei por pontapear a bola, na jogada a seguir o defesa-direito do Rio Ave fez igual e nada lhe aconteceu.

Adeus triste e frio
Em post a colocar amanhã darei conta de incidências que escaparam à transmissão televisiva. Mas deixo aqui já o meu protesto pela forma como a equipa saiu do relvado, com metade a ignorar os adeptos presentes, que nunca se calaram. Moutinho, o capitão, esteve presente num adeus distante e pouco consentâneo com o agradecimento que os sportinguistas mereciam. No entanto, dada a dispersão dos jogadores, quando Moutinho se virou já muitos se tinham ido. Se alguém deveria ter promovido esse contacto deveria ter sido Pedro Barbosa, que não está lá só para estar calado quando deve falar ou para levar os jogadores à linha para as substituições.

Missão cumprida em Vila do Conde, onde os adversários deixaram 2 pontos.

sábado, 1 de novembro de 2008

Viagem aos Arcos: redenção ou calvário?

Não é a altura de falar em pormenor da conferência de imprensa de ontem não posso deixar de referir o seguinte:

1) É urgente proteger Paulo Bento. Em primeiro lugar dele mesmo. O ridículo mata. E quando não o faz fere. Foi o que aconteceu ontem na conferência de imprensa. Saiu ferida a imagem de Paulo Bento e com ela a do clube.

2) Talvez fosse bom falar um pouco mais de futebol, de tácticas e da prestação de jogadores. Corremos o risco de ver as conferências de imprensa do nosso treinador principal confundidas com as do Ricardo Costa, da C.D. da Liga, tantos são os casos disciplinares. Ou ser levados a pensar que estas conversas são tidas com o propósito de afastar as perguntas que deveriam ser feitas como por exemplo: porque joga tão pouco e é tão perra a equipa? Ou porque em vez de evoluir em segurança e qualidade de jogo a equipa parece regredir. Ou se sente segurança para afirmar que, com este jogo, é possível ser campeão.

3) Porque fala tanto daquilo que não existe? Se o ambiente no balneário é bom, os jogadores são cumpridores e empenhados então porque se fala tanto no oposto? E porque tem de ser o treinador o intérprete de Moutinho, que até é português?

4) Paulo Bento pode sempre escolher. Se escolher perder e não mudar alguém o fará por ele.

Terei que voltar aqui um destes dias. Mas é evidente que, com a pressão a subir por via dos resultados – lembro que para o campeonato vimos de D-D-E, com 4 golos sofridos e apenas 1 marcado – e com o elevar do tom da contestação pelo decepcionante estado de coisas, é necessário que o treinador se concentre na sua principal tarefa que é por a equipa a jogar a um nível que seja mais fácil ganhar ou então a ganhar simplesmente.

Daqui a umas horas lá estarei no estádio dos Arcos. Provavelmente um dos mais desconfortáveis da I Liga, especialmente quando chove ou apenas venta. O jogo vem na melhor altura, se a equipa decidir rectificar a impressão que não é capaz de contrariar adversários menos dotados mas aguerridos. É que são muitas as semelhanças entre os jogos de Paços e de Vila do Conde. Já saímos de ambos os sítios com copiosas derrotas de 4-0. E virá na pior altura se a equipa persistir em contemplar o adversário.

Se se confirmarem as noticias, Hélder Postiga ficará no banco. Acho mal a intermitência na aposta, mas é evidente que Liedson gosta mais de Derlei a seu lado. Se tal acontecer, Postiga que explique aos jogadores como joga a equipa da sua terra: à imagem da maioria dos associados, homens que se não temem o mar, não temem jogar contra quem seja.

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