Troféu 5 Violinos: orquestra curta e por afinar
Na apresentação aos sócios e adeptos em casa não houve alterações significativas na banda sonora desta pré-temporada: algumas boas indicações, melhorias aparentes e subsistência de algumas debilidades que, por tardarem a ser resolvidas, acabam por ditar mais um desfecho final negativo.
Se é típico da pré-epoca a desafinação, não deixa de ser preocupante que se mantenham erros da época passada. Onde isso continua a ser evidente é na quantidade de passes perdidos e a forma como se reage a essa contrariedade. De forma demasiado frequente mais de meia equipa está demasiado distante do centro do jogo, ficando assim exposta ao perigo. E isso é mais evidente e frequente à medida que o jogo decorre, como se viu no jogo com o Liverpool e ainda ontem.
Assinale-se um bom começo, com um golo monumental de Dost (acabado, hem?) rapidamente anulado por um golo sofrido na sequência de um livre em que a zona é mal defendida por Borja. Se não conhecia Kongobia devia, assim ficou apresentado. O Sporting não tremeu com o golo mas perdeu algum fulgor.
A equipa consegue ter bola mas a eficácia no ataque é incipiente. A qualidade do nosso jogo no último terço é muito reduzida e a bola praticamente não chega a zonas de finalização com qualidade ou simplesmente não chega. Bas Dost e Philyppe são quase corpos estranhos. A fraca participação e entrosamento de Vietto não pode desculpar tudo. Na prática jogamos apenas com um extremo - Raphinha - pouco fiável. Ontem esteve num plano razoável, mas no jogo anterior praticamente não se viu nada de assinável.
Seguramente que não melhoraremos com Diaby. Talvez seja necessário que alguém da estrutura faça um briefing prévio com Keizer. Não apenas para melhorar o seu cinzentismo nas conferências de imprensa, mas para lhe explicar o efeito contraproducente das suas teimosias. Não vale a pena falar novamente em Ilori, finalmente remetido à sua posição. Mas Diaby agora? Provavelmente é um excelente profissional, treinará como poucos, mas em campo a sua produção é quase sempre confrangedora. A sua entrada ontem é inexplicável com Plata e Jovane no banco. O custo da sua contratação, associado ao que se perde com sua presença e quanto ela impede a afirmação de outros jogadores é de difícil contabilização.
Do ponto de vista defensivo preocupa mais a articulação entre sectores do que propriamente a constituição nominal da defesa, pelo menos com os que são tido como titulares disponíveis.
Um parágrafo para o que habitualmente se designa por bolas paradas. Há muito trabalho por fazer neste capitulo, quer quando em trabalho ofensivo quer defensivo. Cantos para a molhada, sem qualquer proveito quando marcados por nós, é um desperdício demasiado dispendioso. No mínimo estranho que, tendo nós tantas torres para este xadrez, pareça que joguemos com minúsculos e inofensivos peões. Quando a defender, ai Jesus! O Outro, não esse...
Um parágrafo para o plantel. Não temos a disponibilidade do Valência, que ontem mudou praticamente uma equipa ao intervalo sem que isso quase tenha sido perceptível. Nós mudamos a defesa e sofremos logo um golo, com a tal mais de meia equipa completamente ausente da decisão do lance. Muito poderá mudar se Bruno Fernandes sair. Mas mesmo que fique parece faltar ainda alguma coisa na frente de ataque. Que pode vir da melhoria da forma de alguns jogadores, dos processos de jogo, das escolhas do treinador, mas também pela incorporação de mais talento, que parece curto para uma época longa e exigente.
Nota final para o lote dos equipamentos desta época, cuja escolha geral foi muito feliz.
Se é típico da pré-epoca a desafinação, não deixa de ser preocupante que se mantenham erros da época passada. Onde isso continua a ser evidente é na quantidade de passes perdidos e a forma como se reage a essa contrariedade. De forma demasiado frequente mais de meia equipa está demasiado distante do centro do jogo, ficando assim exposta ao perigo. E isso é mais evidente e frequente à medida que o jogo decorre, como se viu no jogo com o Liverpool e ainda ontem.
Assinale-se um bom começo, com um golo monumental de Dost (acabado, hem?) rapidamente anulado por um golo sofrido na sequência de um livre em que a zona é mal defendida por Borja. Se não conhecia Kongobia devia, assim ficou apresentado. O Sporting não tremeu com o golo mas perdeu algum fulgor.
A equipa consegue ter bola mas a eficácia no ataque é incipiente. A qualidade do nosso jogo no último terço é muito reduzida e a bola praticamente não chega a zonas de finalização com qualidade ou simplesmente não chega. Bas Dost e Philyppe são quase corpos estranhos. A fraca participação e entrosamento de Vietto não pode desculpar tudo. Na prática jogamos apenas com um extremo - Raphinha - pouco fiável. Ontem esteve num plano razoável, mas no jogo anterior praticamente não se viu nada de assinável.
Seguramente que não melhoraremos com Diaby. Talvez seja necessário que alguém da estrutura faça um briefing prévio com Keizer. Não apenas para melhorar o seu cinzentismo nas conferências de imprensa, mas para lhe explicar o efeito contraproducente das suas teimosias. Não vale a pena falar novamente em Ilori, finalmente remetido à sua posição. Mas Diaby agora? Provavelmente é um excelente profissional, treinará como poucos, mas em campo a sua produção é quase sempre confrangedora. A sua entrada ontem é inexplicável com Plata e Jovane no banco. O custo da sua contratação, associado ao que se perde com sua presença e quanto ela impede a afirmação de outros jogadores é de difícil contabilização.
Do ponto de vista defensivo preocupa mais a articulação entre sectores do que propriamente a constituição nominal da defesa, pelo menos com os que são tido como titulares disponíveis.
Um parágrafo para o que habitualmente se designa por bolas paradas. Há muito trabalho por fazer neste capitulo, quer quando em trabalho ofensivo quer defensivo. Cantos para a molhada, sem qualquer proveito quando marcados por nós, é um desperdício demasiado dispendioso. No mínimo estranho que, tendo nós tantas torres para este xadrez, pareça que joguemos com minúsculos e inofensivos peões. Quando a defender, ai Jesus! O Outro, não esse...
Um parágrafo para o plantel. Não temos a disponibilidade do Valência, que ontem mudou praticamente uma equipa ao intervalo sem que isso quase tenha sido perceptível. Nós mudamos a defesa e sofremos logo um golo, com a tal mais de meia equipa completamente ausente da decisão do lance. Muito poderá mudar se Bruno Fernandes sair. Mas mesmo que fique parece faltar ainda alguma coisa na frente de ataque. Que pode vir da melhoria da forma de alguns jogadores, dos processos de jogo, das escolhas do treinador, mas também pela incorporação de mais talento, que parece curto para uma época longa e exigente.
Nota final para o lote dos equipamentos desta época, cuja escolha geral foi muito feliz.