Pragmatismo devolve tranquilidade
Se a selecção voltou às vitórias e se com estas regressou a tranquilidade – o mesmo é dizer que a esperança da qualificação continua a fazer sentido – muito se deve ao pragmatismo de Paulo Bento. Ao contrário do seu antecessor, do discurso à acção, o novo seleccionador foi eminentemente prático, pondo os melhores jogadores nos melhores lugares, face ao que tinha disponível, aproveitando para, no acto, corrigir algumas injustiças como por exemplo as ausências de João Pereira, Carlos Martins e até Patrício. E com decisões a revelar coragem, como por exemplo, sentar Bruno Alves, optando pela rotina dos centrais de Mourinho e do Real Madrid.
O resto fizeram os jogadores o que lhes competia, nem sempre bem, mas sempre com a atitude exigível a quem tem o privilégio de representar o País. Julgo não especular ao afirmar que este Bento tornou o ar mais respirável, quer no seio quer à volta da equipa que tem de ser de todos nós. Começar bem era o único caminho possível e Paulo Bento soube como o trilhar. Longe de ter tudo feito, longe de se vislumbrar magia, esse é um mérito que lhe deve ser reconhecido.
O resto fizeram os jogadores o que lhes competia, nem sempre bem, mas sempre com a atitude exigível a quem tem o privilégio de representar o País. Julgo não especular ao afirmar que este Bento tornou o ar mais respirável, quer no seio quer à volta da equipa que tem de ser de todos nós. Começar bem era o único caminho possível e Paulo Bento soube como o trilhar. Longe de ter tudo feito, longe de se vislumbrar magia, esse é um mérito que lhe deve ser reconhecido.
Como Sportinguista acho absolutamente lamentável ver jogadores como Martins e Moutinho, juntamente com Varela, serem titulares com todo mérito de quinas ao peito. E, ao contrário de Nani, Ronaldo ou Quaresma, não estarem no Sporting porque não lhes podemos pagar. As razões das suas saídas são diversas, mas em todas elas existe, no meu entender, motivos para desconfiar que o clube poderia ter feito mais e melhor, defendendo os seus interesses, quer desportivos quer económicos, com maior proficiência. Dá que pensar que Sporting poderíamos ter com os jogadores que formamos e perdemos. Os adeptos no entanto, na sua generalidade, parecem mais propensos a usar de maior paciência com Matias, Vukcevic, Zapater, Valdes e Torsiglieri do que com gente da casa.
P.S.- junto comunicado enviado pela A.A.S, para conhecimento (clique para aumentar):