quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Conselho de Disciplina entre a literatura de Saramago e as séries de televisão

A decisão do Conselho de Disciplina é simultaneamente uma revisitação do livro de José Saramago "o ensaio sobre a cegueira" (que o nosso Francisco Geraldes premonitoriamente trouxe ao centro das atenções, quiçá por outras razões...) e a temática dos mortos-vivos, que a série "walking dead" ajudou a popularizar.

A sabedoria popular também aqui se aplica com toda a propriedade: "não há pior cego do que aquele que não quer ver". Vasco Santos, que tinha a seu cargo as imagens proporcionadas pelo VAR, entendeu  que, "após ter visto o referido lance, através de diversas imagens que me foram disponibilizadas" entendeu que não se registou "qualquer agressão ou prática de jogo violento" por parte de Eliseu. 

A credibilidade deste árbitro para exercer a função vê assim passada uma certidão de óbito, a menos que estejamos na presença de alguma doença temporária ou permanente do foro oftalmológico. Em defesa da saúde do árbitro quer a  a APAF ou pelo Conselho de Arbitragem deveriam averiguar porque cataratas, ambliopia, belarites ou glaucomas são doenças que, quanto mais cedo tratadas, maiores são as possibilidades de êxito. Claro que se estivermos na presença de daltonismo, que apenas permite enxergar o vermelho com determinadas características a cura pode não ser possível... 

Sem esta matéria devidamente esclarecida Vasco Santos não deveria voltar a arbitrar. Vou até mais longe, deveria até estar impedido de sair de casa, porque se não consegue enxergar e ajuizar imagens a dois palmos do nariz e com direito a repetição como pode ele conduzir ou sequer apanhar os transportes públicos sem estar devidamente acompanhado? (Já agora que não seja o Rui Costa, que também parece ver muito pouco...).

Já o Conselho de Disciplina ao não querer ver mais que os ceguinhos ("o Conselho de Disciplina, para poder dar como verificada a infração disciplinar não pode nunca prescindir da apreciação que os agentes de arbitragem fazem dos 'lances de jogo), apesar das evidências e dos meios à disposição, não só se torna no tal "pior cego" acima aludido. Torna-se num morto ambulante, engrossando assim o lote numeroso de figuras, figurinhas e figurantes de "Walking Dead" do nosso futebolinho.

domingo, 27 de agosto de 2017

Sporting 2 - Estoril 1: de arrasar até arrastar quase dava empatar

Na recepção ao Estoril dois espectros pairaram no ar: a perspectiva de desperdício de uma vantagem, ante um adversário menos cotado, que tantas vezes nos penalizou os objectivos e o das consequências do esforço a que a equipa vai estar sujeita por via da sua participação nas competições europeias. 

Quanto a este aspecto deve ser salientada e até louvada a mudança de estratégia de JJ, relativamente ao ano passado. Não produzindo alterações de monta na estrutura da equipa principal não só se apresenta mais forte como vai fomentando as indispensáveis rotinas num onze que se apresenta com mais de metade dos jogadores como estreantes no clube.

Há ainda um terceiro espectro no ar: o VAR. Teria esta vitória sido possível sem ele? Na verdade, e atendendo ao percurso dos eventos teria, porque o golo de Bas Dost não teria sido anulado. Mas os lances finais não só dariam um bom argumento a um filme de suspense, servem para comprovar que a aposta na tecnologia como apoio à difícil tarefa de arbitrar faz todo sentido e peca apenas por tardia.

Quanto ao jogo propriamente dito, saliência para o regresso de Alan Ruiz mas ainda a acusar a ausência prolongada e a falta de pré-época. Bruno Fernandes (que livre, que golo!) é que não acusou o regresso à posição 8 e que nos deixa a sonhar com o caso sério que podia ser juntá-lo com William e Adrien em forma, agora que Gélson até já não apenas assiste mas também já marca em dois jogos consecutivos. Acuña trocou para já com ele o papel de assistente, com três em quatro jornadas. Lá atrás há um novo patrão: Mathieu. Fala francês e obriga os adversários a tocar pianinho.

Agora é esperar que a paragem para os jogos da selecção não nos retire o ritmo. É que contar vitórias por número de jogos jogados é coisa para me habituar...

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Liga dos Campeões: não podia ter sido melhor o sorteio!

Reclamar da sorte por ter que jogar com campeões europeus, na melhor competição mundial de clubes, onde pontuam as maiores estrelas do universo futebolístico, seria o mesmo que ir ao El Bulli, do grande Ferran Adriá e pedir um menu infantil ou um bife com batatas fritas. Estamos na Liga dos Campeões é para isto mesmo, venham de lá, carregados de estrelas a Juventus, o Barcelona e não menosprezemos o Olimpiakos, que está a meio do ranking da UEFA (28º). O nosso infelizmente é bem pior e oxalá quando esta época europeia se encerre esteja de melhor saúde. Não foi para as ver apenas na televisão que construímos um estádio "cinco estrelas UEFA".

Dizer que não somos favoritos é desnecessário, mas não é o mesmo que dizer que não há nada a fazer e que nos resta jogar para qualificação para a Liga Europa. A forma correcta de colocar as prioridades parece-me ser porém a de tudo fazer para contrariar o favoritismo de italianos e catalães e dessa forma amealhar os pontos suficientes para pelo menos continuar nas provas europeias. Não parece, mas não é a mesma coisa. Menos do que isso é melhor começar a pensar fica em casa, pois isto de andar a apenas a passear o nome e as camisolas é altamente corrosivo para a autoestima. Já é tempo de inverter a tendência e como Jesus é o próprio a afirmar - mas ainda está por realizar... - que veio para o Sporting para fazer o que não foi feito é de aproveitar.

É verdade que guardamos más recordações do Barcelona, quando os apanhamos no inicio da ascensão ao trono na era Guardiola. Ou, se quisermos recuar um pouco mais, ao tempo daquele golo do Roberto nos minutos finais... Porém, sem sabermos ainda o valor futebolístico actual do Barcelona e com a sua estrutura directiva a dar ares de "orquestra do Titanic", sabemos que, mesmo ferido,  o monstro catalão em aparente estertor é ainda capaz de provocar muitos estragos. Mas que bom seria para nós estar em crise e com Messi, Pique, Busquet, Iniesta e Suarez nos nossos quadros...

Temos ainda as estreias de Olimpiakos e Juventus em Alvalade. Os gregos vão-nos oferecer o regresso de um velho mal-amado (André Martins) e seria muito importante deixá-los de imediato em sentido, pontuando em Atenas. A Juventus é uma verdadeira chuva de estrelas, com Buffon; Chiellini, Sandro, Kedhira, Dybala, Mandukic, Bernardeschi, Douglas Costa e Higuain! O risco de encadeamento é enorme.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Steua 1 - Sporting 5: Na Liga dos milhões de... sonhos

Está já selada e arquivada a entrada na Liga dos Campeões e ainda por cima saltando de manita em manita. E com esta frase dou por encerrado todo e qualquer excesso que a retumbante vitória de ontem me tenha provocado.

Está já atingido o primeiro objectivo da época e como isso é importante para o Sporting! Este é pois o momento para voltar a encher os pulmões de ar e focar rapidamente no que é mais importante: no quanto de difícil está ainda por alcançar e sonhar - sonhar sempre! - que é possível fazer ainda melhor. 

Sonhar sem retirar os olhos do grande desígnio da época que é voltar finalmente a ser campeão, entendendo a importância da Liga dos Campeões numa estratégia de sustentabilidade financeira, importante para a consolidação do projecto desportivo e do indispensável prestigio do clube. 

O sonho de uma grande Liga dos Campeões parece-me ainda precoce e proibido sobretudo a partir da fase de grupos por uma UEFA cega pelo tilintilar dos milhões. Uma organização incapaz de perceber que as assimetrias que o "futebol moderno" vai acentuando acabarão por alienar a maior virtude desta modalidade: a incerteza dos resultados e a ideia de que tudo se decide apenas depois do jogo começar, independentemente do nome e do histórico dos contendores.

As diferentes fases do jogo de ontem, e até mesmo a forma como a equipa foi reagindo a elas, acentuam a impressão de que esta equipa, tendo dado já alguns passos certos na sua consolidação, está longe de ser uma "obra acabada". Não apenas do ponto de vista técnico-tático como também mental. Isso se depreende pela forma como abanou, sentindo o golo do empate, algo que dificilmente não terá consequências mais severas na fase de grupos, ante adversários poderosos. 

Para poder crescer ainda mais em todos os aspectos é importante ombrear com adversários que nos coloquem dificuldades, que nos obriguem a superar velhos constrangimentos e malapatas. Para lá do indispensável dinheiro é o que a Liga dos Campeões nos pode proporcionar. Dessa forma um Sporting mais forte e vencedor deixará de ser apenas um sonho.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Isto é mesmo "o da Joana"?

Definitivamente o bom senso é coisa que parece estar a escassear em Alvalade no que diz à elementar separação do que é a gestão do clube e a vida pessoal do presidente. A recente promoção da esposa a responsável do departamento de "Business, Management & Public Affairs do Sporting" é todo um compêndio senão de más práticas pelo menos de actuação pouco ética e totalmente desaconselhável. Mais lamentável só mesmo a necessidade de explicar que isto tem tudo para correr mal.

Nota ainda para o artigo publicado no Record, cujo artigo é mais um comunicado pro-bono que uma noticia. Até a descrição em inglês do cargo para dourar a pílula é infeliz, a atirar para esperteza saloia, como se os destinatários fossem pacóvios facilmente impressionáveis. Tão infeliz que ainda por cima a "noticia" aponta para "factos" que são desmentidos no seu perfil pessoal, reduzindo a sua "experiência" em funções semelhantes  a 4  anos (2011), embora a sua entrada reporte ao tempo de Godinho Lopes (2011).

Boa sorte então para a nova Directora de negócios, Gestão e Relações Públicas uma área que mais do que sorte tem carecido de bom trabalho, experiência e sobretudo competência.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Fernando Fernandes, um lugar cativo na galeria de imortais

Fernando Fernandes foi campeão nacional, ibérico, europeu, intercontinental e mundial numa vida desportiva dedicada ao Kickboxing. É um caso ímpar de sucesso desportivo. Prémio Stromp, um orgulho para qualquer atleta do nosso clube, concedeu-nos uma entrevista exclusiva na antecâmara da sua visita ao podcast Sporting160.

A primeira parte dessa entrevista em formato escrito foca os momentos enquanto atleta, na segunda feira à noite falaremos com ele sobre o que tem sido a sua vida enquanto treinador e como foi a experiência de escrever um livro.


O Kickboxing chegou à vida de Fernando Fernandes em 1983. De que forma? Já tinha praticado algum desporto antes?
Como já tive oportunidade de referir várias vezes, o filme Luta de Gigantes, protagonizado por Chuck Norris, teve um papel decisivo no meu início no KickBoxing. O filme era especial porque foi o primeiro que debateu o início da modalidade que tinha acabado de surgir. Para além deste impulso, comigo as coisas têm acontecido de forma bastante natural e não tenho dúvidas de que o espírito do desporto de combate já estava dentro de mim, e este filme apenas despoletou aquilo que eu andava à procura.
No meu início tenho de destacar o papel fundamental do Mestre Raúl Cerveira do Judo Clube de Portugal, em Outubro de 1980, pois foi com ele que comecei a treinar.

Entrou para o Sporting em 1992, como era a sua vida de Sportinguista antes disso? Com vivia o dia a dia do clube?
Era praticamente como hoje com a diferença que na altura estava do lado de fora e agora estou dentro de um sonho, o de estar dentro e a trabalhar no Sporting.

Desde pequeno seguia bastante o dia-a-dia do Sporting e o que fazia desde muito novo foi aumentando ao longo dos anos. Foi como amador que conquistou os seus primeiros títulos relevantes, campeão nacional de kickboxing em 90 e 91, campeão europeu e ibérico de full contact em 90. Que memórias guarda desses tempos?

Guardo o facto de ter sido o início e preparação de uma longa caminhada, mas guardo ainda mais que nessa fase era tudo muito baseado em ilusão e sonho, no querer fazer mais, ir mais além, era tudo uma descoberta, uma novidade e sobretudo ainda era tudo muito “puro”, ou seja, a forma como tudo era encarado ainda era com uma grande dose de juventude mas essencial para preparar as base da minha carreira.

Depois entrou no Sporting onde viria a conquistar os títulos mais importantes da sua carreira. Quer nos contar como foi a passagem para o Sporting?
A minha passagem para o Sporting deu-se num momento em que já tinha relevância no desporto, fruto dos títulos que já tinha conquistado, e a isto conciliou-se o facto de na altura o Sporting através do Carlos Rodrigues, que coordenava as modalidades de combate no clube ter decidido avançar com o KickBoxing e andar à procura da pessoa certa para criar e comandar a nova modalidade. 

Falaram comigo e chegámos à conclusão que tendo em conta os objetivos do clube e as minhas características, tudo junto se fundia na perfeição e que era a pessoa certa para fundar o KickBoxing.

Quais são os passos fundamentais para passar de Amador para Profissional, e que sacrifícios são necessários?
A passagem claro que é difícil mas considero que é sobretudo uma questão de aumentar o nível de treino e também o competitivo para um patamar muito mais duro. O nível passa a ter de ser superior em todos os aspetos, como a parte técnica e velocidade e potencia, que claro, passam a ser mais difíceis. 
Exemplo da mudança é que em amador utiliza-se capacete e em profissional não, parece algo simples mas reflete bem a grande diferença. 

Viveu um período incrível enquanto atleta profissional do Sporting nos anos de 92 a 94. Foi 3 vezes campeão nacional, 2 vezes campeão europeu, intercontinental e o célebre título de campeão mundial em 94. Foi o período mais áureo da sua carreira, sentia-se invencível? 
Nunca me senti invencível e acho que se o tivesse sentido não teria conquistado muitos dos títulos que conquistei, sentia sim com capacidade e preparação para enfrentar qualquer atleta, e que conseguia vencer qualquer um. Isto aliado ao trabalho e a minha vontade, foram os fatores decisivos para ir conquistando títulos. 

Quem foi a sua referência no KickBoxing? Tinha algum ídolo? 
A minha grande referência era/é o Jean-Yves Thériault. 

Em 1994 foi distinguido com o prémio mais importante que o Sporting pode atribuir, Stromp na categoria Especial Mundial. Um orgulho, certamente, o que nos pode contar sobre esse momento? 
Sempre foi para mim difícil descrever esse tipo de momentos mesmo sendo único como é o caso, mas a palavra que melhor descreve o que senti, é reconhecimento. No momento para além da muita alegria e orgulho, sentido muito reconhecimento. 

Fez 23 anos que o Fernando Fernandes foi campeão do mundo em Kickboxing. O encontro foi transmitido na SIC em directo, a Nave de Alvalade estava completamente cheia com 1.500 espectadores. Como foi esse dia, esse momento absolutamente histórico?
Sem dúvida um dos dias mais felizes da minha vida. Sinto que muito do que fiz durante a minha carreira foi para me preparar para aquele momento, um momento perfeito, foi em Portugal, foi em nossa casa, nave cheia com o apoio de quem melhor sabe apoiar, tudo. Todos os dias me recordo e me recordam aquele momento. 

Mais um momento que me deixa muito orgulhoso e feliz pois foi história e ficará para sempre na história.

Com este título, o Fernando Fernandes entrou para a restrita lista de campeões do mundo que foram atletas do Sporting, Carlos Lopes, Ramalhete, Rendeiro, Sobrinho, Xana, Livramento e Chambel. Como é ver o seu nome ao lado destes incríveis atletas?
É ser um atleta tão bom como eles mas numa modalidade diferente. É algo que me deixa muito orgulhoso porque está e ficará para sempre na história. 

A sua história enquanto treinador mistura-se com a de atleta, o Fernando é o grande responsável pela escola de formação do kickboxing do Sporting, onde em 2013 já tinham recebido mais de 10 mil atletas. Sente-se uma referência para tantos e tantos jovens que passaram pelas suas “mãos”? 
Nunca fui de falsas modéstias e respondo que sim, sobretudo porque felizmente o que fiz no passado e tenho feito não é esquecido e é constantemente reconhecido. Por exemplo, todos os dias há alguém que vem falar comigo por me conhecer ou também porque é pai de algum ex-atleta ou atleta ou também por já ter sido meu atleta. O que conquistei penso que me legitima para me poder sentir uma referência para os mais jovens, é algo normal, quando somos mais jovens e não só, temos as nossas referências e no desporto costumam ser aqueles que mais vencem, portanto acho natural eu sentir-me uma referência, mas é algo que gosto principalmente por me obrigar sempre a estar em alto nível em todas as áreas. 

Que conselhos pode dar a um jovem que quer seguir o KickBoxing? 
Os melhores conselhos que posso dar são o de escolher o treinador e a equipa que se identifiquem com ele, com os seus objetivos e com a sua forma de ser. Isto para mim é o principal, o resto, ambição, sacrifício, etc é algo basilar na vida.

domingo, 20 de agosto de 2017

Guimarães 0 - Sporting 5: manita cheia de vitaminas para Bucareste

Não podia ter corrido melhor a viagem ao "berço da nacionalidade". Uma exibição segura e autoritária fechada com goleada e mantendo a baliza ainda inviolada. Para tal sucedesse há que realçar o dedo do treinador na forma como rectificou posicionamentos e escolheu os jogadores. 

Mas também há que não esconder que o adversário é neste momento bastante débil, algo que já vinha demonstrando nos jogos anteriores. Não me lembro de um jogo tão fácil no castelo do Vitória. O próprio Jorge Jesus de alguma forma reconheceu isso na conferência de imprensa, quando afirmou que havemos de fazer jogos melhores e que este não teria nada de especial.

Certamente que as afirmações de Jorge Jesus não aconteceram por acaso. Ele melhor do que ninguém sabe que dificilmente encontraremos pelo caminho adversários tão permissivos e que deixem os nossos jogadores executar com à-vontade, expressando assim com relativa facilidade o indiscutível talento que alguns têm. 

Foi dessa forma que Bruno Fernandes (grande exibição!) começou logo nos minutos iniciais a sentenciar o jogo com um golo indefensável mas onde gozou de tempo e espaço para executar como quis. Algo que voltaria a repetir e em condições que dificilmente se conseguem num jogo, muito menos consecutivamente como foi o caso. O mesmo se aplica ao primeiro golo de Bas Dost. Quantas vezes gozará de tal liberdade no coração da área adversária?

Obviamente que não se pretende, pelo que é dito acima, menosprezar o resultado e exibição conseguidos. Até porque ela teve um mérito indiscutível e que infelizmente nem sempre ocorre, que foi tornar fácil aquilo que antecipadamente se sabia poder ser difícil. Aguardemos pois pelo jogo de Bucareste para perceber melhor o valor actual desta equipa, num jogo crucial para o desenvolvimento da época que agor começou.



terça-feira, 15 de agosto de 2017

Em que direcção vamos, mister?

Do jogo de hoje talvez o menos preocupante seja o resultado que, como sabemos, não foi grande coisa. Pior foi a exibição triste pela incapacidade de criar lances de perigo real e a equipa completamente perdida, sem ideias, sem saber o que fazer à bola, ao ponto de nem se notar quando o adversário ficou reduzido a dez jogadores.

Só faltava mesmo Jorge Jesus vir dizer que "fizemos um bom jogo" e que "jogamos com uma equipa ao nosso nível". Sabendo que o adversário na melhor das hipóteses é uma equipa de Liga Europa isso é admitir que esse é o nosso lugar? Se é para estar a este nível para que precisamos de gastar tanto dinheiro?

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Play-off da Liga dos Campeões, a alavanca da época do Sporting?


Play-off da Liga dos Campeões, o "ponto de Arquimedes" de toda uma época?

Arquimedes dizia que se lhe dessem um ponto de apoio ele conseguiria mover a Terra. É sob esse princípio que funcionam as alavancas. O nível de exigência da tarefa que Jorge Jesus tem pela frente não é tão grande, mas ninguém ignora a enorme importância do play-off da Liga dos Campeões na época do Sporting.

O cumprimento de um dos objectivos da época logo no seu início equivaleria a um importante reforço da confiança do grupo e dos adeptos. Tão importante como o prestígio ou o acesso a receitas extraordinárias que mais nenhuma competição permite. Poderia equivaler à alavancagem necessária para uma boa época.

O contrário equivalerá à formação de condições de instabilidade sempre desnecessárias, mais ainda num momento tão precoce da época. Não só pelo histórico de mingua de bons resultados, apesar do avolumar de investimentos, mas também por ter pela frente um adversário que, pelo menos no campo teórico, está perfeitamente ao seu alcance.

Sporting 2017 versão 1.0?

A importância do deste jogo é tal que é bem provável que algumas decisões finais sobre a constituição do plantel estejam ainda por tomar. É nesse enquadramento que estará o reforço da defesa, a possibilidade de partida de William e/ou Adrien e até mesmo o reforço do ataque. Provavelmente estamos ainda a ver a primeira versão da temporada, que durará pelo menos até à definição do futuro europeu do Sporting, ou até mesmo ao dia 31 deste mês.

O primeiro obstáculo, o Desportivo das Aves, foi ultrapassado sem brilhantismo, mas revelando já com alguma consistência. Na presença maciça de adeptos, o Sporting esteve num plano muito razoável a defender e, mesmo sem conseguir aproveitar a eficácia de Dost e sem nota artística elevada, facturou por duas vezes, mantendo intacta a baliza de Patrício.

A recepção ao Setúbal confirmou a solidez defensiva, algo que tinha deixado algumas notas de preocupação nos jogos de pré-época. Mas este segundo jogo mudou o foco das atenções para os sectores mais adiantados, deixando perceber que há ainda muito para afinar na construção do jogo ofensivo. Num cenário que se irá repetir a cada recepção, os oitenta e sete minutos que levou a conseguir desfazer o nulo justificam as dúvidas sobre o estado de prontidão da equipa para estes jogos com adversários muito preocupados em permanecer fechados atrás.


O que poderá mudar?

A disputa do play-off com os romenos do Steua de Bucareste representará outro tipo desafio bem diferente do que encontrou nas duas primeiras jornadas. E, independentemente do que aconteça na eliminatória, há retoques que continuam a parecer necessários a esta versão inicial. A classificação torna-os mais exequíveis do ponto de vista financeiro e quase obrigatórios para enfrentar o grau de exigência da Liga dos Campeões.

Mesmo considerando apenas o consumo interno, o reforço da defesa parece desde já inevitável. E ainda mais obrigatório se torna perante a intenção de JJ em jogar com três defesas. Se as primeiras opções pareceram estar à altura, as dúvidas são ainda muitas relativamente à capacidade atlética de enfrentar o elevado número de jogos e curto espaço de tempo e são ainda maiores relativamente às segundas linhas. Mathieu e Ceontrão estão na primeira linha das interrogações.

Tobias ainda precisa de crescer e dificilmente o conseguirá jogando pouco, sendo muito mais provável nessas condições de ir acumulando erros e hesitações quando for chamado. André Pinto tem ainda que provar que está à altura e que não sente a diferença do peso da camisola. As laterais estão fechadas, estando finalmente encontrada a concorrência para Piccini. Não falta aqui ninguém?...

À data de hoje a linha intermediária parece ser o sector que menos preocupações inspira. Os problemas sentidos o ano passado cada vez que Adrien se ausentou por lesão e o mesmo sucedia com a melhor forma de William parecem pertencer mesmo ao passado. Há pelo menos dois elementos por posição e em alguns casos (posição 6, p.ex.) até mais do que um. E de tal forma assim é que apenas a saída do segundo (William) significaria um ida obrigatória ao mercado, pela especificidade e importância das suas funções no colectivo de Jesus. As primeiras impressões revelam um Bruno Fernandes capacitado para ser o substituto de Adrien caso a partida se confirme.

Enquanto nos interrogamos se afinal Doumbia é parceiro ou alternativa a Bas Dost há outra dúvida que ressalta: pode o Sporting enfrentar a época com apenas estes dois pontas-de-lança? Depois é também claro que as soluções encontradas para servir para o holandês são pouco provásseis de funcionar com êxito com Doumbia. Uma possível ausência por lesão ou castigo de Dost representará sempre uma enorme contrariedade a que acrescerá a obrigatoriedade de alteração da forma de jogar. Basta até olhar para as soluções disponíveis em número e qualidade para os treinadores rivais para se perceber necessidade de existência de um terceiro "ultimo elemento", isto é, um "9".

Muitas destas dúvidas poderão ter na eliminatória com o Dínamo de Bucareste a resposta ou a solução. Como se dizia acima, começar a cumprir os objectivos da época logo no seu dealbar é um reforço de um dos pilares de uma boa época: a confiança. 

Nota: este artigo foi escrito para o site Fairplay

sábado, 12 de agosto de 2017

Sporting 1 - Setúbal 0: um bom treino para corações sofredores

Foi com extrema dificuldade que o Sporting levou de vencida o Vitória de Setúbal na estreia da equipa em Alvalade. E, ao contrário do que diz o ditado nem tudo está bem quando acaba bem. Mas sendo verdade que há muita coisa ainda a melhorar no nosso jogo também é verdade que já coisas boas a assinalar. Foi pela contradição de sentimentos que preferi deixar para hoje esta crónica, depois de deixar assentar algumas ideias. Aqui ficam as que sobreviveram ao final do jogo e à noite de descanso:

- O Sporting controlou o jogo de principio ao fim, o Setúbal foi apenas um fantasma com equipamentos esquisitos que passou em Alvalade.

- O que é dito acima não pretende desrespeitar o adversário (é bom lembrar as diferenças de meios...) antes sim quer dizer que a preocupação em bloquear o nosso jogo (conseguida durante 87 minutos) resultou numa equipa demasiado curta e encolhida para tentar outra sorte que não o empate.

- O começo estonteante, quase feérico, quase resolvia o jogo no seu inicio (Gélson decidiu mal a forma de finalizar o excelente passe de Acuña) mas rapidamente o adversário se ajustou o suficiente para não permitir oportunidades com condições de sucesso. A nossa primeira parte "acabou" aos sete minutos, o que é muito pouco.

- Para tal o Setúbal também pôde contar com a colaboração do Sporting, ao reduzir as suas opções ao mero carrilar do jogo pelas alas finalizados por cruzamentos.

- Se esta estratégia está longe de ser a mais indicada para desmontar autocarros (pelo contrário, beneficia-a) dois factos a condenaram ao insucesso: a ainda má forma de Dost, evidenciada em cabeçadas que normalmente resultariam em golo ou perigo, e a deficiente qualidade geral com que foram executados, Gélson incluído, salvando-se apenas Acunã da mediocridade. 

- Só na segunda parte o Sporting percebeu que, nestas condições, tem que chamar mais elementos a participar na construção do jogo, especialmente Bataglia. Adrien está longe da boa forma (ainda por cima não treinou toda a semana, por dificuldades musculares), Podence perdeu-se entre os defensores setubalenses e quase nunca baixou, ou se aproximou de Gélson (à esquerda) ou Acuña (à direita) tornando assim inexistente a progressão do nosso jogo pelo centro. Sempre muito longe de Dost e sem procurar a profundidade, facilitando assim a vida ao Setúbal.

- A entrada de Doumbia (precisa de marcar para repor os níveis de confiança) era mais do que necessária e veio tornar ainda mais clara uma evidência: para uma equipa com as nossas aspirações Dost e o marfinense são de menos. E se há um pequeno Doumbia (Gélson Dala), não há nem grande nem pequeno Dost para as ausências (fisicas ou de forma) do holandês. Uma outra ainda: é preciso quem dê mais profundidade ao nosso jogo. Uma ainda mais: a presença de Doumbia é importante para as segundas bolas que o jogo de Dost pode oferecer.

Conclusões: é preciso ser paciente, estamos ainda a começar. Mas para tal a equipa (as ideias do treinador) também têm de ajudar: é preciso perceber também que nem sempre correr muito e depressa é o caminho mais rápido para o golo. Paciência e  também inteligência, mas estas só surgem quando há confiança e para isso são tão necessários os resultados. Os dois primeiros estão no papo. Mas sem ilusões: há ainda muito para afinar e o caminho é muito longo.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Tem um VAR que é cego


Aquando do anúncio da introdução do VAR como ferramenta de apoio à decisão dos árbitros escrevi aqui oportunamente:


Como ontem se viu no jogo entre o SLB e o SCB a polémica vai continuar e essa deriva sobretudo da falta de confiança nas pessoas que aplicam as leis, por serem as mesmas que anteriormente revelaram uma estranha forma de cegueira selectiva, a que vê bem ou mal consoante as camisolas e os emblemas.

Já agora era importante perceber quem disponibilizou e como as imagens que o VAR teve acesso, tendo em conta que a realização é da responsabilidade do... SLB.
 
Como diria Jô Soares num dos muitos momentos de humor com que nos brindou, tem um VAR que mesmo com tantas câmaras é cego...



terça-feira, 8 de agosto de 2017

A grande entrevista de Bas Dost

Sem grande tempo para actualizar o blogue (peço desculpa pela ausência do post de análise à primeira jornada) encontrei na entrevista que Bas Dost concedeu hoje ao jornal "A Bola" uma boa oportunidade para interromper este hiato. Espero que seja do agrado dos leitores, devo dizer que esta é uma entrevista diferente do que estamos habituados, o que certamente estará directamente relacionado com a forma de ser e estar do nosso jogador.





quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Liga dos Campeões: agora é estar à altura do milagre!

Numa conjunção invulgar de resultados o Sporting conseguiu chegar a cabeça de série no próximo sorteio do play-off da Liga dos Campeões. Assim, o adversário para ultrapassar a derradeira fronteira que nos separa da mais importante competição de clubes do mundo sairá do pote onde se encontram Nice, Young Boys, Steaua Bucareste, Basaksehir e Hoffenheim. 

Desde a presença nas meias-finais com o Atlético de Bilbau, em 2012, que o Sporting se tem limitado praticamente a entrar nos sorteios e a sair após os primeiros jogos. Para inverter o plano inclinado em que se encontra desde então, o Sporting está obrigado a fazer melhor do que a figura de corpo presente nos próximos anos.

O estatuto de cabeça-de-série não pode ser entendido de outra forma que não um milagre ou um bambúrrio de sorte a que não estamos habituados nos sorteios, onde a normalidade tem sido "o pior é nosso". Agora é saber estar à altura desse milagre, não nos deixando cair no engano de pensar que o estatuto por si só garante alguma coisa. Até mesmo atendendo aos clubes eliminados pelos nossos possíveis adversários se pode constatar que não haverá espaço para sobrancerias, facilidades ou erros de avaliação.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Impera a mediocridade.

"A única coisa que vos peço para a próxima época é que me deixem em paz, que me deixem trabalhar como eu achar melhor para depois poderem viver as alegrias que tanto merecemos", escreveu Bruno Miguel, em Maio, no emocionante dia em que anunciou a sua saída do 'facebook'. Algum tempo passado (2 meses e 1/2) a Ivone está de regresso. Algumas das mais importantes palavras, como sempre, viram-se dirigidas aos seus fiéis e incondicionais adeptos. Depois de "estúpidos, burros e carneiros", Bruno de Carvalho apelida-os agora de "sportinguenses".
"Criei o meu Spotify ligado ao Facebook. Como nada percebo destas "tecnologias", vejo-me forçado a manter esta conta para poder aceder ao meu conjunto de músicas que, com a minha família, são as coisas que me acalmam nos momentos mais difíceis (e nesta vida que escolhi são tantos...). Assim cá estou de volta. Apenas manterei esta página pessoal pois esta não está contaminada por links colocados em blogues de Clubes rivais que inundam a página de comentários ao nível da sua pouca inteligência, e livre também de sportinguenses que, em vez de mostrarem militância, destilam azia e veneno."

Ficam assim os carneiros e os sportinguenses a par das músicas da família e dos momentos mais difíceis e do Spotify de Bruno de Carvalho. Tudo normal. A única parcela desagradável é a invasão de privacidade da publicação e o convite ao bota-abaixismo já que nenhum de nós se deveria intrometer nos temas domésticos e privados sobre os quais o presidente do Sporting escreve publicamente nas redes sociais.

A publicação na íntegra: "Criei o meu Spotify ligado ao Facebook. Como nada percebo destas "tecnologias", vejo-me forçado a manter esta conta para poder aceder ao meu conjunto de músicas que, com a minha família, são as coisas que me acalmam nos momentos mais difíceis (e nesta vida que escolhi são tantos...).
Assim cá estou de volta. Apenas manterei esta página pessoal pois esta não está contaminada por links colocados em blogues de Clubes rivais que inundam a página de comentários ao nível da sua pouca inteligência, e livre também de sportinguenses que, em vez de mostrarem militância, destilam azia e veneno.
Depois de uma pré-temporada, que alguns ainda não perceberam para que serve, mas que felizmente demonstrou uma Onda Verde tremenda na Suíça apesar dos resultados, e dois jogos em Alvalade com excelentes "casas" e ambientes fantásticos - associados a boas exibições e vitórias na apresentação e no Troféu 5 Violinos que, apesar de fazerem parte do tempo de treino são sempre jogos que gostamos de vencer e demonstrar a nossa qualidade -, estamos perto de iniciar um novo campeonato.
Uma nova "maratona" em que vamos precisar, mais do que nunca, do nosso 12° jogador, afinal o Sporting é feito deles, dos nossos Sócios e dos nossos Adeptos.Soubemos analisar o que se fez menos bem. Soubemos perceber qual o plantel que deveríamos ter para podermos lutar para cumprir os nossos objectivos.
Soubemos organizar esse plantel a tempo de terem uma preparação equilibrada, eficaz e eficiente. Soubemos interiorizar as palavras atitude e compromisso, como palavras de ordem desta época. Mas também, muito importante, mantemos todos a consciência que estamos aqui para servir o Sporting Clube de Portugal e os seus Sócios e Adeptos e não para o contrário.
A partir do próximo fim de semana, que no jogo contra o Desportivo das Aves o Estádio se encha e que nos façam sentir em casa como aconteceu nas últimas épocas. Que juntos possamos viver uma época de alegrias e que nunca nos esqueçamos de que temos sempre de fazer mais e melhor e de querer vencer mais do que todos os outros. Que juntos tenhamos uma atitude de campeões e que juntos consigamos manter e elevar ao máximo o nosso compromisso que é o de alcançar a Glória!E que este ano se concretizem os nossos sonhos de vencer em todas as modalidades. Para isso é preciso mais do que estádios, pavilhões, pistas ou piscinas cheios. Precisamos do Amor e Paixão de todos e de que, unidos, rumemos às conquistas que tanto merecemos. Assim teremos colaboradores, atletas, treinadores, dirigentes, sócios e adeptos numa corrente única de Vitória!
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