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domingo, 7 de julho de 2024
sexta-feira, 28 de junho de 2024
No futebol não há insubstituíveis
No futebol não há insubstituíveis. Sai um jogador e entra outro. As gerações sucedem-se. Foi assim com Manuel Fernandes, quando jogava, e com tantos outros que o precederam e sucederam.
Mas Manuel Fernandes deixou há muito o futebol, mas nunca deixou – ou deixará! – o Sporting Clube de Portugal. Não há substituição possível para ele, como não haverá para os fundadores, para os Cinco Violinos, Salazar Carreira, António Stromp, Moniz Pereira, Joaquim Agostinho, Damas e tantos outros cujo nome próprio se fundiu na nossa bandeira e escudo e, dessa forma, se tornaram imortais.
Obrigado, Manuel Fernandes! Um exemplo de Sportinguismo que conquistou várias gerações, marcou a minha, e perdurará para sempre na nossa história. À tristeza da tua partida fica o parco conforto de saberes o quão querido eras – és! – entre nós e que no próximo ano a camisola que tanto amavas e que te era sagrada voltará a exibir o titulo de campeão.
A foto que ilustra o post e que fui roubar ao Público, ilustra a forma como me lembrarei de ti: vestido com o equipamento que mais gosto, olhos na bola em direcção à baliza, carregando o símbolo do Sporting. Tanto Sporting que havia em ti, grande e eterno capitão!
À família e amigos votos sentidos de pesar.
quinta-feira, 27 de junho de 2024
Paulinho, olha o tapete da sala!
145 jogos, 53 golos, 21 assistências e quatro títulos (2 campeonatos, uma Taça da Liga e uma Supertaça) depois Paulinho deixa o Sporting.
Ainda mal refeito da minha surpresa, cometi o erro de ir ver o vídeo de despedida do João Paulo Dias Fernandes. Foi por pouco que o tapete da sala não ficou a fazer lembrar o relvado daquele célebre jogo com o Nacional da Madeira. Um homem aguenta o que pode, mas quando a primeira lágrima consegue romper a barragem erguida com tanto esforço, a apelar à indiferença – é só mais um jogador, zero ídolos, etc – as restantes bailaram nos olhos e escorreram, empurradas pelas do Paulinho.
É tão estranho. Esta é única parte deste artigo que será consensual: o Paulinho não é um super-craque mas deixa aquela que será a melhor adaptação musical a um cântico de apoio a um jogador do Sporting. O resto é a minha humilde opinião, de anónimo adepto de bancada.
A sua entrada no Sporting não o beneficiou pelo alto preço pago pelo respectivo passe, pela exclusividade de funções que lhe foi imposta por opção do treinador e pelas limitações orçamentais. A pressão que notoriamente acusou em alguns momentos, fez-se sentir.
As opiniões dividiram-se, mas Paulinho continuou inteiro, sem quebrar. Um dos capitães sem braçadeira, daqueles que enchem o balneário, quando o silêncio quer abrir o caminho à dúvida e a descrença. Acreditar no método, no processo, no rigor e na entrega total ao trabalho sempre. E coragem para não desistir e acreditar. Acreditar sempre. Foi sempre assim, não Paulinho?
É essa coragem que certamente o leva agora a atravessar o Atlântico à procura do contrato da vida curta de profissional de futebol, quando finalmente tinha encontrado na presença de Gyokeres o fermento necessário para levedar a sua melhor expressão. Agora, que finalmente havia conquistado o seu espaço com alguns golos importantes e outros mesmo determinantes para o nosso sucesso colectivo - como aquele da jornada inaugural, já com gongo prestes a soar - que ainda celebramos.
Não lhe foi oferecido o lugar que agora disfruta no seio dos Sportinguistas. Foi conquistado com perseverança e abnegação. Esforço, dedicação e devoção, não é Paulinho? Percebemos tão bem a dificuldade do afastamento, da voz embargada no dizer “até já”. Sim, porque sabemos que voltarás, e estarás entre nós, na tal cadeira ao lado da tua filha. E do Olimpo Verde e Branco onde certamente todos nos voltaremos a encontrar um dia, a verás passar este amor de geração em geração. Este amor que tanto arde como consola, que acontece pela primeira vez e depois fica para sempre. Voltamos a ver-nos em Alvalade.
quinta-feira, 20 de junho de 2024
A próxima AG deveria ser a primeira de muitas
Vão ser sujeitos a votação em sede de assembleia geral o orçamento para o próximo exercício 24/25, bem como as contas do período agora findo, 24/25. Julgo que ambos os documentos serão objecto de aprovação pacifica. Quer pela sua própria natureza quer, como acontece em momentos como o que o Sporting atravessa, de grande vitalidade e conquistas desportivas as contas, sejam boas ou más, “não interessam e ninguém”. Ou a muito poucos. Por isso este post não falará das contas, mas desta AG em particular e das AG’s em geral.
Começo por me referir às propostas apresentada por um grupo de sócios, que não li, mas cujo destaque dado a dois pontos nela insertos me leva a referir-me a elas.
Começo pela proposta de as votações voltarem a ser efectuadas em papel, abandonando o voto electrónico presencial actual. Não sei o que motiva a ideia, que considero no mínimo peregrina. Que razões poderiam motivar um pedido deste teor? Suspeitas, falta de fiabilidade no sistema? Bem, é verdade que estamos no tempo da pós-verdade e da desinformação, mas ate agora não surgiu nada com o mínimo de credibilidade, que possa por em causa o método em uso. Assim sendo, esta proposta vejo-a como se alguém agora nos viesse convencer que viajar entre Porto e Lisboa deveria voltar a ser efetuado de carruagem… puxado por pobres e estafados cavalos.
Outra das propostas, que vem na sequência da anterior, refere-se à descentralização da votação nos núcleos. É interessante reparar nas desconfianças sugeridas pelas tecnologias, que leva as pessoas a fugir da votação electronica que, devidamente elaborada e configurada tem muitos mais checks & balances que qualquer votação manual registada em papeis. Multiplicar mesas de voto por não sei quantos espaços longe de Alvalade, com deslocações de todo o material e respectivas recontagens seria o paraíso dos criadores de teorias conspirativas. Isto sem referir como é que as listas concorrentes conseguiriam acompanhar presencialmente todas as votações e os procedimentos subsequentes. Por outro lado que núcleos seriam escolhidos para o efeito e quais é que, ao dia de hoje, reúnem condições materiais e humanas e com dignidade para sediarem um evento desta natureza?
São mais ou menos estas as questões que foram colocadas pelo nosso Presidente da Mesa da Assembleia Geral, o que quer dizer, grosso modo, que estamos de acordo. Mas acontece que eu sou apenas um mero associado anónimo e ele ocupa um cargo que representa todos os associados do Sporting Clube de Portugal. Logo tem acrescidas obrigações. Desconheço se os associados subscritores das propostas desrespeitaram algum dos procedimentos previstos nos estatutos. Não o tendo feito, o PMAG, até pelo respeito que deve a todos os associados, e em particular aos que se dão ao trabalho de pensar no e sobre o clube, deveria sujeitar a proposta a discussão e votação. Porque se conta apenas a opinião do PMAG deixamos de fazer as AG’s e passamos a registar a sua opinião, que ele ufanamente fará publicar no jornal Record esquecendo-se, talvez como agora aconteceu, de a dar a conhecer no único órgão oficial que reconhecemos, o Jornal do Sporting.
Devo acrescentar que, por outro lado, reconheço que nós os Sportinguistas, fomos perdendo o direito de nos fazer ouvir em sede de AG. Uns porque não se comportaram como é devido, preferindo a baderna, o insulto, a ameaça verbal e até física. Outros porque, assistindo, nada fizeram, nada fizemos para tornar possível que as AG’s sejam de todos nós, como nunca deveria ter deixado de ser.
Essa pode ser uma próxima e muito interessante tarefa para todos nós. Reconquistar as Assembleias Gerais para todos os Sportinguistas. Para que, dessa forma, o PMAG, não tenha medo de nos ouvir. Nesse sentido era bom que a próxima AG fosse a primeira de muitas
segunda-feira, 17 de junho de 2024
Modalidades: revista da semana do TETRA!
Já na terça-feira tinham ido os leões do futsal a Braga para disputar o 2º jogo da final da Liga Placard de onde regressaram com uma vitória por 2-0, com 1-0 ao intervalo. Foi um jogo disputado com muito calculismo, com ambas as equipas a arriscarem pouco e pode-se dizer que praticamente não houve remates até ao sexto minuto de jogo, quando Sokolov fez o 1-0, após um contra-ataque em que o momento importante é uma brilhante finta de Tomás Paçó que leva dois bracarenses a chocar um com o outro, assistindo de seguida Sokolov para o golo. Até ao intervalo continuou o jogo muito equilibrado com algumas oportunidades para ambas as equipas mas sem conseguirem mais golos. Continuou na 2ª parte como terminou a 1ª, equipas muito fechadas, dando muito poucas oportunidades de contra ataques e de golos, também com excelentes defesas dos dois guarda-redes. Até que a cerca de seis minutos do final os senhores árbitros resolveram mostrar um segundo cartão amarelo, muito duvidoso, a Pany Varela o que fez os leões ficarem a jogar com menos um durante dois minutos, mas como defenderam muito bem conseguiram manter as redes invioladas. Quando os leões voltaram a jogar completos, os visitados passaram a jogar em 5x4, o que tinha acontecido “disfarçadamente” durante todo o jogo porque muitas vezes o seu guarda-redes jogava muito avançado. E o 5x4 funcionou, mas funcionou a favor da nossa equipa. A 6 segundos do final Wesley recuperou uma bola e avançando isolado para a baliza deserta fez o 2-0 final, garantindo a vitória leonina. Deste desafio resulta um dado curioso: desde o intervalo do 1º jogo desta final que o Braga não consegue obter um golo. São 60 minutos com a nossa equipa a não sofrer golos.
quarta-feira, 12 de junho de 2024
As principais aquisições do Sporting já estão asseguradas
As principais contratações para a época 24/25 estão já asseguradas. Não estou a falar do guarda-redes Kovacevic, do central Debast, cuja confirmação oficial e oficiosa, respectivamente, já tiveram lugar. Lá iremos.
Refiro-me concretamente à presença assegurada no próximo ano do triunvirato que gere o futebol do Sporting: Varandas, Viana e Amorim. As equipas que lideram já há muito que preparam a época que aí vem, como se pode concluir pela identificação dos alvos e consequentes aquisições. Dessa forma a outra aquisição importante está em vias de ser assegurada: a estabilidade.
Certamente que haverá ainda saídas e entradas para recompor o plantel, bem como para a realização das indispensáveis mais valias, mas os sinais que têm saído até agora de Alvalade apontam para um planeamento atempado da próxima época, que será longa e exigência acrescida pela subida à primeira divisão europeia que a participação na Liga dos Campeões representa.
Começando por Vladan Kovacevic, trata-se de um guarda-redes que chega no limiar do amadurecimento estimado para exigência da função: 26 anos. Com alguma experiência internacional ao nível de clubes, tendo a de selecções sido interrompida por via do imbróglio em que se viu envolvido, por já ter representado a selecção Bósnia e ter pretendido fazer o mesmo com a selecção sérvia. Essa é a razão pela qual o seu pecúlio de internacionalizações é reduzido e não, como alguns "especialistas" insinuaram, de falta de categoria para o fazer.
Senhor de uma estampa física que impressiona, serão as suas qualidades a parar os remates adversários que se pretende que tragam um upgrade às soluções conhecidas nas duas épocas anteriores. O jogo de mãos, as saídas a cruzamentos, a forma como orienta linha defensiva na sua área e o muito importante jogo com os pés serão também muito importantes.
terça-feira, 11 de junho de 2024
Modalidades: revista da semana
No domingo voltaram os portistas até ao Pavilhão João Rocha para a disputa do jogo 4 desta meia-final do Campeonato Placard tendo sido derrotados por 4-2, com 3-1 ao intervalo. Tal como no jogo anterior este também foi um jogo muito disputado, mas onde desta vez os leões foram mais eficazes no ataque e taparam melhor os caminhos da nossa baliza, além da excelente exibição de ngelo Girão. Aos 6 minutos de jogo, na transformação de um penalti, Nolito abriu o marcador. Continuou um jogo muito repartido com oportunidades para ambas as equipas e só dez minutos depois Rafa Bessa conseguiu o nosso segundo golo. Depois deste golo passaram os leões a controlar mais o jogo, mas mesmo assim João Souto, quando faltavam pouco mais de dois minutos para o intervalo, fez o 3-0, mas os adversários nunca baixaram os braços e conseguiram reduzir a 7 segundos do fim da 1ª parte. A 2ª parte começou com um jogo aberto e muito disputado, e quando estavam decorridos sete minutos e meio conseguiram os visitantes reduzir para 3-2, mas quatro minutos depois Ferran Font fez uma brilhante jogada, arrancando da nossa meia pista, passou por dois adversários, fintou, já dentro da área, outros dois concluindo com um excelente remate cruzado, fazendo o nosso quarto golo. A partir deste momento passaram os leões a controlar mais o jogo, evitando jogadas com poucas possibilidades de êxito e tentando só rematar pela certa, ou perto dos 45 segundos. Tentaram os visitantes dar a volta ao resultado através de potentes remates de longe, mas os nossos jogadores e Girão não permitiram alterações no marcador. Com esta vitória leonina ficou esta meia-final do Campeonato Placard empatada 2-2 em jogos. O desempate será no Dragão Caixa na quarta-feira 12, ficando aí definida qual das equipas disputará a Final.
No sábado iniciou-se no PJR a final da Liga Placard de futsal, disputada à melhor de cinco jogos com o SC Braga, tendo este 1º jogo terminado com a vitória dos nossos leões por 8-4, com 4-4 ao intervalo. Jogo muito disputado com uma 1ª parte de loucos, em que nos primeiros 40 segundos houve dois golos e nos dois minutos finais foram obtidos três. Na primeira posse de bola leonina, Henrique, a jogar subido no campo, faz um passe para Zicky, que este não consegue controlar e a bola é recuperada por um adversário que remata para a baliza deserta pondo os visitantes a vencerem por 0-1. Na jogada seguinte a bola chega a Tomás Paçó que remata de pronto, restabelecendo a igualdade a 1-1. Tudo isto com 40 segundos jogados. Continuou o jogo muito disputado e quase aos 10 minutos de jogo na marcação de um canto a bola ressalta no corpo de um jogador leonino e engana Henrique que fica sem qualquer possibilidade de a defender, pondo mais uma vez os minhotos em vantagem. Vantagem essa que cerca de três minutos depois aumenta para 1-3, desta vez graças a um bom remate. A 4 minutos do fim da 1ª parte Sokolov, com uma serie de remates, defesas e recargas na terceira vez conseguiu reduzir para 2-3. A 2 minutos do intervalo Zicky com um brilhante trabalho faz um excelente golo que dá de novo o empate. Tal como inicio, os últimos 30 segundos da 1ª parte proporcionaram dois golos. A 30 segundos do fim os visitantes conseguem ficar de novo na frente, para Pauleta, com uma excelente desmarcação, conseguir o empate a 4 segundos do intervalo. A 2ª parte começou bem melhor para os leões porque à passagem do primeiro minuto Merlim, arranca de meio campo, passa por um adversário que o empurra, mas somente o suficiente para Merlim ter ainda mais força para o potente remate que executa e que põe a nossa equipa pela primeira vez na frente do marcador. Cinco minutos depois Tomás Paçó bisa graças a uma excelente assistência de Zicky, e a partir deste momento os leões passaram a ter de defender muito, algumas vezes de qualquer maneira, passando a ter mais dificuldades na construção de ataques. A menos de seis minutos do fim Tomás Paçó, aproveitando ter-se libertado do adversário que o defendia, arrancou uma verdadeira bomba que se transformou no seu terceiro golo e colocou o resultado em 7-4. A partir deste momento os bracarenses passaram a jogar com o guarda-redes avançado o que de nada lhes serviu, pois não só não conseguiram diminuir a diferença no marcador, como até a viram aumentar quando Pany Varela fez uma intercepção e atirou de perto da sua área para a baliza deserta, fazendo o 8-4 final.
Pela primeira vez esta época os leões conseguiram ganhar ao SC Braga, pois nos três jogos já efectuados até aqui apenas tinham um empate, outro empate com a derrota no desempate e uma derrota. Esperemos que lhes tenha sabido bem esta vitória, de tal modo que vençam já outra vez esta terça-feira 11 na visita a Braga para o jogo 2 desta final, de modo a que o jogo 3 marcado para sábado 15, novamente no PJR, seja já o jogo do título.
Autor: 8
quinta-feira, 6 de junho de 2024
O estranho caso de Francisco Conceição
Eu não sou de intrigas mas a inclusão de uma cláusula como a que Francisco Conceição tem no seu contrato é motivo de grande interrogação. Há data da elaboração do contrato a convocação do jogador era muito pouco provável, pelo que é caso para perguntar se foi uma aposta bem sucedia ou alguém sabia mais do que o comum dos mortais.
quarta-feira, 5 de junho de 2024
Manel, esta é muito tua
Lembrar-te-emos sempre Grande Manel, há muito que a estás na galeria de imortais e o teu nome será lembrado de geração em geração.
Parabéns Grande Capitão. Esta taça, tão desejada, é muito tua!
terça-feira, 4 de junho de 2024
Modalidades: revista da semana
Tal como na passada semana, temos de começar por referir os leões do andebol, que conquistaram todas as competições nacionais desta época. Depois da Supertaça e da conquista no passado sábado do Campeonato Nacional, este fim-de-semana foi, no Pavilhão Multiusos de Viseu, a conquista da Taça de Portugal depois de nova vitória sobre o FC Porto, desta vez por 34-30, com 18-14 ao intervalo. O jogo começou com alguma vantagem portista tendo conseguido 2 golos de vantagem com 1-3 e 2-4, mas rapidamente o Sporting passou para a frente aos 6-5 e 7-6, consentindo os empates seguintes, mas depois dos 7-7 os leões arrancaram com 4 golos seguidos fazendo 11-7. Depois do 11º golo leonino o treinador dos nossos adversários pediu um desconto de tempo, mas que apenas serviu para reequilibrar o jogo, se bem que a nossa equipa ainda tenha aumentado a diferença para cinco golos aos 16-11, 17-12 e 18-13 que só não se manteve ao intervalo porque, já com o tempo esgotado, num livre, com todos os jogadores leoninos na barreira, a bola sofreu um desvio que enganou Leo Maciel, fazendo o resultado ao intervalo. A 2ª parte começou equilibrada, mantendo os leões a vantagem de 4 ou 5 golos até aos 23-18, quando estavam jogados 8 minutos e meio, e o Sporting tinha um jogador excluído, os senhores árbitros não assinalaram uma falta flagrante sobre Martim Costa que mereceu um veemente protesto deste, punido com dois minutos de suspensão, ao que que os senhores da mesa descobriram também protestos do banco leonino, que valeram outros dois minutos de exclusão para um jogador leonino, o que fez ficarmos a jogar com 4 jogadores por mais de um minuto, e com 5 no minuto restante o que permitiu a aproximação dos adversários até as 23-22. Conseguiram os leões equilibrarem-se e aos 25-23 os adversários passaram a atacar com os sete elementos, mas os nossos jogadores a defenderem muito bem conseguiram passar para 27-24, 29-25 e 31-26. Quando a 3 minutos do fim os leões venciam por 32-28 nova embrulhada sucedeu desta vez foi o FC Porto que ficou durante alguns segundos a jogar com quatro jogadores, mas com os leões já a gerirem o jogo e a prepararem-se para o levantar da Taça. Orri Porkelsson com 8 golos e Martim Costa e Jan Gurri ambos com 5 foram os nossos melhores marcadores, mas temos de salientar a enorme exibição de Leo Maciel, no seu último jogo de leão ao peito. Apesar de salientarmos estes elementos todos os jogadores merecem os nossos elogios pois formaram uma verdadeira equipa.
No sábado tinham os leões jogado as meias-finais defrontando o Belenenses a quem venceram por 28-20. Foi um jogo sempre dominado, e controlado, pela nossa equipa que passou por 3-1, 7-4, 9-5 e 14-8, chegando ao intervalo com 15-10. No começo da 2ª parte conseguiram os leões atingir 18-10, entrando depois num período de poupanças para evitar grande desgaste, atendendo a que no dia seguinte teriam o difícil jogo da Final. O Belenenses ainda conseguiu recuperar para 20-15, mas os leões não permitiram grandes esperanças aos azuis passando para 23-16 e 26-18 para terminarem nos 28-20. Os manos Costa, Martim com 7 e Kiko com 6 golos, foram os melhores marcadores dos leões neste jogo.
Os jogos deste fim-de-semana começaram na quinta-feira quando no Pavilhão João Rocha os nossos leões do futsal receberam os Leões de Porto Salvo no 2º jogo das meias-finais da Liga Placard, tendo vencido por 5-3, com 2-1 ao intervalo. Tal como já tinha sido no 1º jogo foi uma vitória muito difícil, tirada “a ferros”. Começaram bem os nossos jogadores, com Zicky a fazer o nosso primeiro golo logo aos 4 minutos de jogo. Mas mais não ia conseguindo a nossa equipa, muito devido, mais uma vez, à exibição do guarda-redes contrário. E foram os visitantes que a cinco minutos e meio do intervalo conseguiram empatar o jogo. Mas os nossos leões ainda conseguiram responder, mais uma vez por Zicky, a pouco mais de um minuto do intervalo. Na 2ª parte continuaram as dificuldades para a nossa equipa, que ainda aumentaram quando os homens da Linha conseguiram empatar, com cinco minutos e meio de jogo, passando mesmo para a frente no marcador com menos de nove minutos jogados. Não tendo conseguido dar a volta ao resultado, a pouco mais de 3 minutos do fim Nuno Dias colocou Tomás Paçó como guarda-redes avançado, e em boa hora o fez porque um minuto depois é o próprio Tomás Paçó que restabelece o empate 3-3. Com o empate alcançado volta Nuno Dias a ser feliz, recolocando Henrique na baliza e foi este que um minuto depois fez o 4-3, e que a 37 segundos do final defendeu um remate e vendo a baliza adversária vazia fez um golo de baliza a baliza estabelecendo o 5-3 final. Com esta segunda vitória a nossa equipa garantiu o acesso à final da Liga Placard, disputada com o Braga, à melhor de cinco jogos, e com o primeiro jogo a ser jogado no PJR no sábado 8.
Ainda no futsal não podemos deixar de referir o brilhante bicampeonato nacional dos sub-19 que venceram na final, à melhor de cinco, o Burinhosa por 3 jogos sem resposta, com os resultados sempre a aumentar com 6-1, 7-1 e no último jogo, neste domingo, por 8-1. É mais uma prova do brilhante trabalho que se vai fazendo no futsal leonino.
Também na quinta-feira se começou a disputar a meia-final do Campeonato Placard, campeonato nacional de hóquei em patins, onde os leões discutem com o FC Porto o acesso à final. E o primeiro jogo foi a visita dos leões ao Dragão Arena, de onde regressaram com uma derrota por 2-4, com 0-2 ao intervalo. Foi um jogo muito disputado onde o “poder de fogo” dos nortenhos se superiorizou aos leões. Na 1ª parte conseguiram os portistas dois golos em dois minutos, aos 9 e aos 11, não tendo os leões conseguido qualquer golo, mesmo beneficiando de um livre directo a 3 minutos do intervalo, mas João Souto não conseguiu bater o guarda-redes, nem a equipa nos dois minutos seguintes em que estivemos com mais um jogador em campo. A 2ª parte continuou muito disputada mas só com perto de 15 minutos jogados os visitados conseguiram aumentar para 0-3. No minuto seguinte ainda os nortenhos beneficiaram de um livre directo, resultante de uma falta inventada de Verona, mas também não conseguiram marcar nem no livre nem nos dois minutos seguintes. A cinco minutos do fim conseguiu Ferran Font fazer o primeiro golo do Sporting, e logo de seguida Rafael Bessa reduziu para 2-3. A menos de 3 minutos do fim novo livre directo contra o Sporting devido a um cartão azul a João Souto, por outra falta inventada, e mais uma vez Ângelo Girão conseguiu não ser batido. Um minuto depois foi a vez da nossa equipa beneficiar de um livre directo, mas mais uma vez não conseguimos converter, desta vez por Ferran Font. Segundos depois, a um minuto do final, com Girão fora da baliza conseguiram os locais fazer os 2-4 finais.
No domingo vieram os portistas até ao PJR para a disputa do 2º jogo desta meia-final do Campeonato Placard tendo saído derrotados por 6-3, com 3-0 ao intervalo. Começaram bem os leões perante uma arbitragem com uma dualidade de critérios enorme, muito especialmente um tal de João Catrapona, que só via faltas para um lado. Com 4 minutos e meio jogados saiu o primeiro cartão azul, injustificado, para Rafael Bessa, mas Ângelo Girão conseguiu defender e a equipa conseguiu não sofrer golos a jogar com menos um, para quando ficou completa conseguir fazer o 1-0 por Verona. Dois minutos depois, com 10 minutos jogados, João Souto fez o 2-0. A menos de 10 minutos do intervalo beneficiaram os leões de um penalti, Ferran Font não conseguiu transformar, mas um minuto depois Facundo Bridge fez o 3-0. De salientar que os três golos leoninos nesta primeira parte saíram todos de jogadas de contra ataque. Começaram bem os leões a 2ª parte e com 2 minutos e meio jogados Ferran Font aproveitou o ressalto de um remate de Verona para obter o 4º golo leonino. Reagiram os portistas que 3 minutos depois conseguiram o seu primeiro golo e nos dois minutos seguintes reduziram para 4-2. Continuou o Sporting a controlar o jogo e a menos de nove minutos do final Facundo Bridge aumenta para 5-2, para dois minutos e meio depois João Souto pôr o marcador em 6-2. A minuto e meio do fim os visitantes ainda conseguiram o seu terceiro golo, fazendo o resultado final. O próximo jogo desta meia-final será novamente em casa dos nossos adversários na próxima quinta-feira 6, voltando as equipas ao PJR no próximo domingo 9 para disputa do 4º jogo.
E vamos terminar com mais um título de Campeão Nacional. Desta vez é da equipa feminina de basquetebol que terminou a sua época desportiva só com vitórias. Ganhou a sua serie da Zona Sul, ganhou a final da Zona Sul onde defrontou o Belenenses e ganhou, no passado sábado, a Final nacional defrontando, nas Caldas da Rainha, o CD Póvoa que derrotou por 72-49, com os parciais de 13-12, 23-14, 15-17 e 21-6, tornando-se campeã nacional da 2ª divisão, o terceiro escalão do basquetebol feminino nacional. Para uma equipa que se formou esta época e é, portanto, o seu primeiro ano de trabalho é muito importante. Temos de apoiar para que esta equipa cresça para a próxima época, de modo a ter uma prestação condizente com o emblema que tem nas camisolas.
domingo, 2 de junho de 2024
O Triplete de uma equipa galáctica
Sem prejuízo de uma apreciação técnica mais demorada que, como habitualmente, será aqui feita na Revista da Semana das modalidades, aqui ficam os parabéns a todos os envolvidos neste trabalho fantástico, cujos resultados agora alcançados resultam de um trabalho perseverante e coerente, apesar dos respectivos proveitos não terem aparecido no imediato.
terça-feira, 28 de maio de 2024
Modalidades: revista da semana
Este fim-de-semana das modalidades teve como principal momento a conquista do Campeonato Nacional de Andebol, chamado de campeonato Placard, quando no sábado, no Pavilhão João Rocha, os leões do andebol venceram o FC Porto por 35-33. Esta conquista foi o corolário do valor da melhor equipa do andebol português, pois uma equipa que vence 27 dos seus 28 jogos do campeonato, só pode ser a melhor. Foi um jogo difícil, perante um adversário que faz todo o seu jogo baseado num poder físico, levado muitas vezes ao exagero com a complacência dos árbitros. O jogo começou com empates sucessivos até aos 4-4, sempre com os visitantes na frente, e nesta altura, com 7 minutos e meio jogados, o nosso jogador Porkelsson, quando cruza a defensiva portista, leva duas cotoveladas, uma nos pescoço e outra na face, ficando no chão, tendo sido assistido pela fisioterapeuta da equipa. Os árbitros foram ver ao vídeo e, surpresa das surpresas, quando regressaram puniram o nosso jogador com dois minutos de suspensão por simulação. Falta assinalar que os nossos adversários estavam a defender de tal modo que logo no quinto minuto de jogo tiveram um jogador expulso. No período em que os leões estiveram a jogar com menos um os portistas conseguiram passar a liderar por dois golos, mas por pouco tempo, porque os leões conseguiram empatar aos 7 e aos 8 para com 16 minutos jogados passarmos pela primeira vez para a frente aos 9-8. Ainda houve empate aos 9 mas a partir daí foi o arranque leonino para 12-9, 15-11, 17-12 chegando ao intervalo com 18-13. No início da 2ª parte ainda os leões conseguiram chegar aos 21-14, quando com quatro golos seguidos os visitantes conseguiram reduzir para 21-18. Reagiram os leões que voltaram a ter seis golos de diferença aos 29-23, e 31-25 quando estavam decorridos 19 minutos nesta parte. A partir daqui começaram a fazer-se sentir os efeitos da dureza da defesa portista, com Salvador e Martim a ficarem impossibilitados, com a diferença a ser reduzida para 31-28, 32-30 e 34-33, mas a 16 segundos do final os leões fizeram o 35-33 final. Depois deste golo assistimos, mais uma vez, a um comportamento sem classificação de alguns jogadores adversários, infelizmente comportamentos que já são normais nos representantes desse clube. O guarda-redes achava que a bola não tinha entrado, e teve um comportamento sobre os árbitros que só não se compreende porque não foi expulso. No meio de todo aquele histerismo resta enaltecer o comportamento de dois ou três internacionais portistas que aceitaram a derrota tristes, até com algum choro, mas com um comportamento correcto. Salvador com 9 golos e Martim com 7 foram os nossos melhores marcadores. Esta equipa inicia no sábado 1, no Pavilhão Multiusos de Viseu, a Final Four da Taça de Portugal defrontando o Belenenses, e caso vença defronta na Final, no domingo o vencedor do outro jogo entre o FC Porto e o Povoa.
O fim-de-semana das modalidades começou com os leões do hóquei que na quinta-feira foram a Tomar vencer o SC Tomar, no 2º jogo dos quartos-de-final, por 5-1, com 2-0 ao intervalo. Foi um jogo bem diferente do 1º jogo que se tinha disputado no PJR e tinha sido emocionante até aos últimos segundos. Desta vez Tony Pérez quando estavam passados 6 minutos e meio fez o 1-0, para à passagem do minuto 19 Rafael Bessa conseguir o 2-0. Temos estado a falar dos marcadores dos golos, mas não podemos esquecer ngelo Girão, que durante todo o jogo fez defesas que valeram como muitos golos. Na 2ª parte com o Sporting a gerir a sua posse de bola, obrigou os tomarenses a arriscarem mais o que acabou por facilitar a obtenção de mais golos, tendo com menos de cinco minutos jogados Henrique Magalhães feito o 3-0, e a meio da 2ª parte Facundo Bridge obteve o nosso quarto golo. A sete minutos do fim os tomarenses ainda reduziram para 4-1, mas minuto e meio depois Henrique Magalhães bisou e fez o resultado final. Com esta vitória os nossos hoquistas apuraram-se para a meia-final do Campeonato Placard, onde defrontaremos o FC Porto, à melhor de cinco jogos, e cujo 1º jogo já está marcado para quinta-feira 30 no Dragão.
Os leões do futsal foram no sábado até ao Pavilhão dos Lombos para disputarem com os Leões de Porto Salvo o 1º jogo das meias-finais da Liga Placard, tendo vencido por 5-1, com 0-0 ao intervalo. Foi um jogo muito difícil, em que graças à exibição do guarda-redes dos nossos adversários, se chegou sem golos ao intervalo. E se bem não estava ao intervalo, pior ficou quando aos 7 minutos da 2ª parte já perdíamos por 0-2. A reacção dos leões não se fez esperar e em pouco mais de quatro minutos, conseguimos 4 golos, sendo o primeiro por Zicky, o segundo um auto golo, o terceiro por Alex Merlim e o quarto por Tomás Paçó. Os nossos adversários ainda reduziram para 4-3 mas já no último minuto do desafio. O jogo da 2ª mão será no PJR na quinta-feira 30, e uma vitória nossa apura a nossa equipa para a Final, onde defrontaremos o vencedor da outra meia-final Braga /Benfica.
As leoas do basquetebol, depois de terem ganho o jogo da 1ª mão da Final da Zona Sul foram no sábado ao Pavilhão Acácio Rosa disputar o jogo da 2ª mão com o Belenenses voltando a vencer, desta vez por 60-55, com 31-27 ao intervalo. Cláudia Almeida com 12 pontos e Mariana Pires com 10 foram as nossas melhores marcadoras. O próximo jogo das meninas do basquetebol será a Final do CN2 no sábado 1 no Pavilhão D Leonor, nas Caldas da Rainha.
autor:8
segunda-feira, 27 de maio de 2024
Um gole amargo saiu da Taça
Foi amargo travo que saiu da Taça num Jamor pintado de festa e confiança verde-e-branca. O jogo haveria de confirmar que a confiança se justificava, não fossem os erros cometidos que colocaram o adversário numa posição de vantagem que lhes caiu do céu. A generosidade leonina não precisava de ter ido tão longe, a desilusão é grande e justifica-se porque somos melhores, mas não o conseguimos ser neste jogo em particular, dando de bandeja um troféu que coroaria uma época em cheio.
Obviamente que assumir os nossos erros não é escamotear ou ignorar o quanto o campo foi "verissimamente" inclinado. Mas ao fim de 40 anos disto já temos obrigação de incorporar na preparação dos jogos com o este adversário que ante eles temos que ser perfeitos e nunca jogamos apenas contra 11. Mais, olhando para o histórico dos últimos jogos só jogamos com 11 por muitos poucos minutos, no computo geral do somatório do tempo total do jogo.
Não vale a pena afirmar que não é justo, são as regras do nosso jogo e é com elas que temos que jogar e aprender a viver. Como Amorim disse no final, para nós é sempre mais difícil. Assim sendo, devemos saborear o que conquistamos, pois os nossos titulos, como foi o campeonato deste ano, não nos são concedidos, antes conquistados porque fomos de tal forma superiores que dos pinheiros e outros cepos atravessados no nosso caminho fizemos lenha para cozinhar a nossa vitória.
quinta-feira, 23 de maio de 2024
Modalidades: revista da semana
O fim-de-semana das modalidades começou na sexta-feira no Pavilhão João Rocha com os leões do futsal a receberem o Torreense no 2º jogo dos quartos-de-final dos play-off para apuramento do campeão da Liga Placard, tendo vencido por 7-0 com 3-0 ao intervalo. Depois de ter vencido o 1º jogo em Torres Vedras (4-1) bastava esta vitória aos leões para garantirem a passagem à meia-final da Liga. O jogo começou equilibrado e a nossa equipa só conseguiu abrir o marcador quando já havia 15 minutos de jogo, e logo com 3 golos em 3 minutos seguidos. Primeiro foi Pany Varela a fazer 1-0 no minuto 15, depois foi Sokolov, ao minuto 16 a fazer o 2-0, para Merlim conseguir o 3-0 no minuto 17. Na 2ª parte bisou Merlim logo no quarto minuto na transformação de um livre, quando os adversários passaram a jogar com o guarda-redes avançado, mas em nada os ajudou porque depois de passar metade da 2ª parte, Zicky, Tatinho e Pauleta ampliaram para os 7-0 finais. O nosso adversário nas meias-finais serão os Leões de Porto Salvo e o primeiro jogo será no Pavilhão dos Lombos no próximo sábado 25.
No sábado, após a paragem do campeonato devido à actividade da selecção nacional, foram os leões do andebol até ao pavilhão da Luz para defrontarem os anfitriões no jogo relativo à 5ª jornada do Campeonato Placard de onde regressaram com uma vitória por 41-32, com 22-15 ao intervalo. Foi um jogo onde só houve algum equilíbrio até aos 3-3, porque a partir desta altura os leões saltaram para 9-3, obtendo seis golos seguidos, mesmo com os encarnados pelo meio a usarem um time-out, que criaram um fosso que chegou aos oito golos nos 16-8, 19-11 ou 21-13, terminando com sete golos ao intervalo. No início da 2ª parte a diferença ainda chegou aos 9 golos, 25-16 e 26-17, mas seguiu-se uma reacção encarnada que reduziram para 28-24, mas os leões “acordaram” e voltaram a pôr a diferença nos 9 golos aos 36-27, chegando mesmo aos 10 golos de diferença, com 40-30 e 41-31, terminando o jogo com nove golos de diferença. Martim Costa com 10 golos foi o nosso melhor marcador neste encontro. O último desafio do Campeonato Placard, onde se decidirá o Campeão Nacional, e onde entramos com 2 pontos de avanço, será no próximo sábado 25 no PJR com a recepção ao FC Porto.
No domingo iniciou a nossa equipa de hóquei os play-off do Campeonato Placard recebendo no PJR o SC de Tomar no 1º jogo dos quartos-de-final e vencendo por 3-2, com 2-1 ao intervalo. Foi um jogo verdadeiramente espectacular e onde a actuação de ngelo Girão e do guarda-redes tomarense, com defesas “impossíveis” fizeram que o jogo se limitasse a ter apenas cinco golos. Começaram felizes os visitantes que com sete minutos e meio jogados conseguiram fazer 0-1 com um ressalto que enganou Girão. Menos de 2 minutos depois é mostrado um cartão azul a Facundo Bridge, que proporcionou aos visitantes a marcação de um livre directo, que não conseguiram converter, nem na transformação do livre nem nos 2 minutos seguintes em que jogávamos com um jogador a menos. A menos de 9 minutos do intervalo também um jogador tomarense viu um cartão azul, mas Nolito também não conseguiu bater o guardião, nem os leões nos dois minutos seguintes conseguiram o golo para empatar o jogo. Golo esse que só apareceu a 3 minutos e meio do intervalo com Nolito a terminar uma bonita jogada colectiva. Menos de um minuto depois foi Facundo Bridge, com um potente remate de longe, que pôs os leões na frente do marcador pela primeira vez. A 2ª parte foi jogada com os leões a controlarem o jogo, tentando não arriscar muito, mas auxiliados por uma arbitragem algo duvidosa, os adversários com pouco mais de 10 minutos jogados beneficiaram de um penalti que Girão defendeu, bem como, cinco minutos depois, o livre directo consequente à 10ª falta dos leões. Também João Souto, dois minutos depois, não conseguiu bater o guarda-redes nabantino no livre da 10ª falta da sua equipa. E o final do desafio foi improprio para cardíacos. A 1 minuto e dois segundos do fim é assinalado um penalti favorecendo o Tomar, que foi convertido e colocou o resultado com o empate a 2-2. E não é que a 2 segundos do final do desafio é assinalado novo penalti, desta vez a favor dos leões, que Nolito conseguiu transformar dando a vitória nos jogo aos leões. O próximo jogo destes quartos-de-final será na quinta-feira 23 em Tomar, bastando ao Sporting a vitória para garantir a passagem às meias-finais.
As leoas do basquetebol, depois de terem garantindo a vitória na sua serie e a subida de divisão, receberam no sábado no PJR o Belenenses, no jogo da 1ª mão da Final da Zona Sul, tendo vencido por 66-30, com 28-23 ao intervalo. Catarina Martins com 14 pontos e Maria Amaro com 13 foram as nossas melhores marcadoras. O jogo da 2ª mão será no sábado 25 no Pavilhão Acácio Rosa, casa do Belenenses.
Autor:8
quarta-feira, 22 de maio de 2024
O azar de Pote e Trincão
O argumento usado é lamentavelmente néscio. O caso de Pote ressalta acima de todos. Falamos de um jogador permanentemente ausente das convocatórias há cerca de três anos, apesar dos números que regista nesse período: 53 golos e 39 assistências. Além da regularidade na produção acresce uma época assinalada por 18 golos e 16 assistências.
A verdadeira face de Martinez, aparece quando lamenta a ausência de Ricardo Horta, o único a quem terá telefonado, para acrescentar mais tarde os lamentos por não poder contar com Toti (!), João Mário, Mateus Nunes (um jogador que representaria uma oferta de algo diferente ao que já existe), Bruma e, pasme-se, J. Silva.
Já vimos isto anteriormente com João Mário, William Carvalho, Adrien e Palhinha. Para chegar à selecção nacional ser do Sporting a folha de candidatura tem parâmetros mais exigentes que os demais e que ser acompanhada de cartas de recomendações e declarações abonatórias.
O azar de Pote e Trincão sabemos bem qual é.
terça-feira, 21 de maio de 2024
O Sporting é isto!
"Não há nada mais forte, mais aglutinador e inspirador do que vencer sob os nossos valores. O Sporting demonstra que é possível vencer com coragem, com dignidade, com integridade, sem a mancha de processos judiciais e sem qualquer guarda pretoriana paga. Apenas com o nosso sonho, com a nossa visão, com os nossos valores e com os nossos adeptos a caminharem lado a lado connosco apenas por amor ao nosso Sporting."
Frederico Varandas, presidente do Sporting Clube de Portugal.
domingo, 19 de maio de 2024
O epilogo da Liga: o jogo, o Neto, a camisola e a festa
Grande dia de festa e comunhão de Sportinguismo aquele que foi dado a viver no último jogo do campeonato 23/24.
Sobre o jogo há pouco a dizer mas há coisas importantes a reter:
- O ambiente era naturalmente de verdadeira festa e desde o "O Mundo sabe que...", passando pela pirotecnia e acabando nos festejo dos golos e incentivo aos jogadores tudo decorreu de forma quase perfeita.
- A equipa encarou o jogo com seriedade, honrando assim o seu estatuto de campeã e respeitando o público que acorreu à festa. Os efeitos dos festejos anteriores já parecem ter passado.
- Foram muitas as jogadas de elevado recorte técnico que mereciam a coroação e o resultado acabou por ser escasso, face ao que a equipa produziu.
- Dessa forma o recorde de pontos foi alcançado (90) e de vitórias (29), colocando uma fasquia muito alta para os vindouros.
- Com esta vitória por três golos o Sporting em casa, na segunda volta, só no derby não marcou pelo menos três golos, o que diz muito da fortaleza que Alvalade foi este ano para nós e um pesadelo para os que nos visitaram.
- O Sporting fecha o campeonato sem ceder um único ponto em casa.
- Há quarenta e dois jogos consecutivos que o Sporting marca na Liga e tornou-se ontem na primeira equipa a marcar em todos os jogos de um campeonato.
Adeus ou até já, Neto?
Um dos pontos altos do jogo foi o momento da substituição de Neto. Já antes, aquando do penalty, o seu nome foi invocado bem alto por uma maioria bastante sonora que se tornou unânime quando o seu número apareceu na placa das substituições. Foi um momento de muita emoção, em que muitos olhos brilharam e alguns rostos ficaram inundados de lágrimas. Neto deixa uma marca de elevado profissionalismo e no coração de muitos Sportinguistas. A sua presença marca um período de crescimento do Sporting, hoje é um Sporting bem melhor do que aquele que encontrou à chegada e o seu papel não sendo determinante no relvado foi reconhecidamente no balneário, sendo por isso um dos capitães e pertence à distinta lista dos que inauguraram o regresso aos títulos. Neto não tomou uma decisão sobre o seu futuro pelo que não surpreenderia ninguém vê-lo noutras funções ainda no Sporting. Aconteça o que acontecer, obrigado Neto!
A camisola
O último jogo serviu de apresentação da camisola principal da próxima época. Qualquer que seja a apreciação que legitimamente cada um pode fazer, a nota negativa vai direitinha para os assobios que se fizeram ouvir após o anúncio do speaker. Assobiar uma camisola com o nosso símbolo é inqualificável. Mas, como é óbvio, ninguém é obrigado a gostar e convenhamos que houve um elevado risco ao assumir a decisão de aceitar esta nova proposta dos fornecedores de equipamentos, a Nike. E por isso aqui vai a minha opinião:
Uma coisa é habituarmos-nos à ideia tão disruptiva e outra é reconhecer a camisola e identificarmos-nos com ela. A camisola é um dos pontos de maior identificação dos adeptos com o clube, aquele que quando olhamos reconhecemos imediatamente, seja qual for a modalidade, "olha, o Sporting está a jogar". Nesse sentido, eleger a que ontem nos foi revelada como camisola principal não foi uma escolha feliz. Vai ser demorado o período de habituação e os mais distraídos ou que seguem o Sporting com menor frequência ou atenção poderão até ser surpreendidos quando perceberem, numa imagem de jornal ou televisão vista de relance que aquele é "o seu Sporting". Sendo uma camisola que me agrada, depois de a ter visto ao vivo e depois na televisão, tenho muita dificuldade em aceitá-la como sendo o nosso equipamento principal. Quanto aos símbolos que regem a minha identificação com o meu Sporting "menos é mais" sempre. A Nike não faz nenhum esforço em saber do que nós gostamos e alimenta-se da paixão que temos pelo clube que tanto amamos.
A festa
Foi bonita a festa que se seguiu. O Sporting esmerou-se no espectáculo que preparou para presentear todos os que puderam comparecer em Alvalade. Foram vários os momentos que ficará na memória de todos que tiveram a sorte de o presenciar. Um momento de comunhão e fervor Sportinguista.
Não deixo contudo de fazer um reparo à forma como a Liga preparou a entrega do troféu. Além de uma demorada operação logística, que levou à montagem de três (!) palcos, o principal ficou de costas para uma das bancadas centrais e seguramente de má visibilidade de outras, quando o recomendável seria um simples palco no centro do relvado onde todos os adeptos estivessem em pé de igualdade. Acredito que alguns não tivessem tido oportunidade de ver nas condições que aquele momento solene impunha. Mas a Liga também não parece estar muito preocupada com o que os adeptos querem e gostam.
segunda-feira, 13 de maio de 2024
Modalidades: revista da semana especial
Os leões do hóquei sagraram-se Campeões Europeus da WSE, no domingo, no Pavilhão Rosa Mota, depois de vencerem na final a Oliveirense por 2-1, com 1-0 ao intervalo. Foi um jogo muito equilibrado, disputado com grande velocidade de parte a parte, mas com menos de quatro minutos jogados Nolito arrancou um fortíssimo remate que fez o 1-0. Nos mais de vinte e um minutos restantes até ao intervalo nenhuma das equipas conseguiu obter mais algum golo, muito graças às exibições de Angelo Girão e de Xano Edu, guarda-redes dos nossos adversários. A 2ª parte continuou com o mesmo ritmo, e com 10 minutos jogados a Oliveirense aproveitou o livre directo, resultante de um cartão azul mostrado a Platero, para conseguir empatar o desafio. Mas esse empate só durou dois minutos, pois a 13 minutos do final a Oliveirense cometeu a sua 10ª falta e João Souto na transformação do livre directo respectivo fez o segundo golo leonino. A oito minutos e meio do fim foi a vez de ser assinalada a 10ª falta aos leões, correndo-se o risco da obtenção de novo empate, mas mais uma vez Girão conseguiu defender, mantendo-se a vantagem leonina. Até ao fim grande pressão dos oliveirenses, mas sem conseguirem concretizar, e tendo inclusive dando possibilidades aos leões para aumentar a vantagem, mas também sem o conseguirem. No último minuto a Oliveirense jogou sem guarda-redes, mas o resultado não se alterou, conquistando os leões o seu quarto título de Campeões Europeus.
O jogo da meia-final disputado no sábado perante o anterior campeão, o FC Porto, foi um jogo muito disputado, mas onde os nossos hoquistas nunca estiveram em desvantagem, tendo vencido por 6-5, com 2-2 ao intervalo. Começaram bem os leões com Nolito, mais uma vez com um dos seus potentes remates, a fazer o 1-0 aos 7 minutos. Aos 11 minutos de jogo é mostrado um cartão azul a Ferran Font, mas os portistas não conseguem bater ngelo Girão, nem na transformação do livre directo nem nos dois minutos seguintes em que nos mantivemos em inferioridade numérica. E com 15 minutos e meio jogados Tony Perez faz o 2-0. Mas os nossos adversários conseguiram o empate, com 2 golos no espaço de 12 segundos, a quatro minutos do intervalo. Com 3 minutos jogados na 2ª parte Verona volta a pôr os leões na frente, e um minuto depois novo cartão azul e novo livre directo, novamente não convertido, e nem do período em que tivemos menos um jogador Girão foi batido. Aos 7 minutos e meio Henrique Magalhães conseguiu fazer o 4-2, e menos de um minuto depois Girão voltou a brilhar ao defender um penalti. A 6 minutos e 30 segundos do final do desafio conseguiram os nortenhos reduzir para 4-3, mas minuto e meio depois Magalhães bisou fazendo o 5-3, e outro minuto e meio depois, a pouco mais de 3 minutos do final, Rafael Bessa obteve o nosso sexto golo. A 2 minutos e 33 segundos do fim foi assinalada a 10ª falta aos leões tendo os locais, no livre directo respectivo, reduzido para 6-4. Um minuto depois ainda os portistas reduziram para 6-5, e a 1:19 do fim os adversários tiraram o guarda-redes da baliza para passarem a atacar com cinco, mas nem assim conseguiram inverter o resultado, tendo mesmo sido beneficiados mais de uma vez ao não lhes serem assinaladas faltas, que seriam a sua 10ª e que provocaria a marcação de um livre directo a favor da nossa equipa. O próximo jogo dos leões do hóquei será no domingo 19 a recepção ao SC Tomar no PJR.
O fim-de-semana das modalidades tinha começado sexta-feira no Pavilhão João Rocha quando a nossa equipa de basquetebol recebeu a Ovarense no 1º jogo dos quartos-de-final dos play-off da Liga Bectcic, tendo sido derrotada por 81-87, com 30-51 ao intervalo. Continuando apenas com 3 jogadores estrangeiros, e perante uma defesa demasiadamente agressiva, com a complacência da equipa de arbitragem, fizemos um 2º quarto verdadeiramente horrível, com um parcial 9(!!!)-26 que originou uma diferença de 21 pontos ao intervalo. Diferença que se tornava impossível de anular, como se verificou, apesar de termos vencido os dois quartos finais por 20-16 e por 31-20. Independentemente da oposição dos visitantes devemos lamentar as muitas asneiras feitas pelos nossos atletas, não só no desenvolvimento das jogadas como também ao nível de lançamentos, pois nos lançamentos de 2 pontos nem conseguimos atingir os 50% e nos de 3 pontos apenas conseguimos converter 7 em 20 tentados. Litos Cardoso com 20 pontos e Mike Moore com 17 foram os melhores marcadores leoninos neste desafio.
Na
segunda-feira foi a vez da nossa equipa ir até Ovar para o segundo jogo
desta eliminatória e só a vitória nos interessava, para evitar a
eliminação, e o consequente final da época. O que não conseguimos.
Perdemos por 91-93 após prolongamento. Depois de chegarmos ao intervalo a
perder por 42-46, conseguimos chegar ao fim do 3.o quarto a vencer por
69-65, e começámos bem o 4.º quarto onde estivemos a vencer, por mais de
uma vez, por nove pontos. Tudo isto até 2 minutos e meio após o início
do quarto, quando já tínhamos obtido 7 pontos, mas depois até ao fim do
quarto apenas marcámos mais dois pontos. O prolongamento foi equilibrado
mas sempre com os locais na frente. Mais uma vêz tivemos uma má
percentagem nos lançamentos de 2 pontos, abaixo do 50%, já não falando
nos lançamentos de 3 pontos, onde conseguimos 8 convertidos em 29
tentados, e se descontarmos os 4 em 10 de Marvin Clark, que foi o nosso
melhor marcador com 28 pontos, temos os constrangedores números de 4 em
19. Juntando a isto ainda temos de acrescentar os 15 lances livres
convertidos em 23 tentados, onde bastaria mais um convertido para
ganharmos o jogo. Outra causa para a nossa derrota voltaram a ser os
senhores árbitros com uma dualidade de critérios incrível permitindo aos
adversários uma agressividade ilegal, mas não devidamente punida, ao
contrário do que se verificava no nosso lado. Aos nossos jogadores foram
averbadas 28 faltas pessoais, contra apenas 20 aos jogadores da
Ovarense. E assim terminou a época da equipa sénior de basquetebol do
nosso Clube.
No domingo foram os leões do futsal até Torres Vedras para defrontarem o Torreense no 1º jogo dos quartos-de-final dos play-offs para apuramento do campeão, tendo vencido por 4-1, com 1-1 ao intervalo. Foi uma primeira parte muito equilibrada e só a 3 minutos do intervalo Taynan conseguiu abrir o marcador, mas no tempo restante ainda os locais conseguiram empatar. Na 2ª parte os leões foram mais assertivos e aos 5 minutos já estavam de novo a ganhar, e novamente por Taynan. Conseguiram os leões o 3-1 através de um potente remate de Wesley, e já nos minutos finais, quando os locais já jogavam sem guarda-redes, Pany Varela fez 4-1 final. Excelente inicio dos play-offs finais, e com esta vitória se ganharmos o próximo jogo, na sexta-feira 17 no PJR garantimos a passagem às meias- finais da Liga Placard.
autor: 8
domingo, 12 de maio de 2024
Festa em toda a linha
Com esta vitória o Sporting bate o seu record de pontos e de vitória e quase de certeza marcará em todos os jogos da Liga. Os cem golos é que estão agora mais longe de alcançar. Não sendo uma tarefa impossível e nem sequer inédita neste ano, convenhamos que será muito difícil fazer mais sete golos no jogo de consagração, ante o Chaves, na derradeira jornada.
Uma festa que prossegue em bom ritmo pelos estádios por este país fora onde joga o Sporting é o tiro ao Gyokeres, com o total beneplácito dos senhores do apito, que preferem proteger os caceteiros em desfavor do talento. O jogo ontem em muitos lances mais parecia tratar-se râguebi e não de futebol, embora até no raguebi haja limites que neste jogo e noutros foram completamente ultrapassados.
quinta-feira, 9 de maio de 2024
Sporting: as razões por trás do sucesso
Faltam ainda jogar duas jornadas para o final da presente Liga e o Sporting é já o campeão consagrado e com todo o mérito, como é reconhecido de forma praticamente unânime. A verdade é que o percurso do Sporting foi verdadeiramente demolidor para as pretensões e convicções dos concorrentes directos. Senão vejamos:
O Sporting, foi sempre líder, isolado ou ex aequo, do início ao fim da Liga
Perde os primeiros pontos na jornada 4, com o empate em Braga.
Depois da derrota em Guimarães, a segunda consecutiva em jogos fora, responde de forma categoria com a vitória no clássico, embalando a partir daí par coma o comando isolado que já não vai deixar até ao final da Liga.
Após um começo algo permissivo para os adversários, no que diz respeito concessão de golos, o Sporting recuperou de forma relativa aos seus adversários. Continua a ser a equipa mais batida dos três (29) mas a diferença é agora residual (27 SLB e 26 FCP). Quanto a golos marcados a diferença é abissal, em favor do Sporting.
Por trás desta superioridade do Sporting está a manutenção da estrutura em triunvirato – Varandas, Viana, Amorim -e o seu funcionamento aparentemente simbiótico e em circulo fechado dos seus elementos. As lições da época passada parecem terem sido compreendidas e assimiladas e a planificação da época resultou exemplar.
A época anterior havia sido dececionante e, ao invés do que tantas vezes aconteceu, o Sporting ao não enveredar por uma senda autodestrutiva, preferiu manter a boa mão do que baralhar e dar de novo.
O trabalho de scouting e o processo que finaliza com a contração de Gyokeres e Hujlmand não podiam ter resultado de forma mais feliz. Dois jogadores absolutamente determinantes, aparentemente caros, mas hoje considerados baratos por via do seu elevado desempenho.
Manutenção da estabilidade na formação do plantel, optando por apurar ao invés de revolucionar. Do actual plantel constam ainda onze jogadores do último campeonato: Adan, Coates, Neto, Inácio, Quaresma, Nuno Santos, Matheus Reis, Bragança, Paulinho, Pote e Essugo.
A estes factores é necessário acrescentar, mas de forma sublinhada, o comportamento dos adeptos desde o primeiro jogo, até ao preciso momento, coroado de forma imperial com entronização do novo campeão no Marquês de Pombal e um pouco por todo o país. Um momento magnifico de emoção, fervor clubístico e de uma riqueza cénica que perdurará para sempre na memória de todos nós. Para isso contribuiu também uma produção profissional do evento que contribuiu para elevar o nome do Sporting Clube de Portugal.
quarta-feira, 8 de maio de 2024
Modalidades: revista da semana
Este final de semana das modalidades começou na sexta-feira em Yerevan, na
Arménia, com a meia-final da UEFA Futsal Champions Leage, onde defrontámos o
Barcelona, num jogo renhidíssimo, mas acabando por perdemos por 4-5, com 3-3 ao
intervalo. Foi um jogo cheio de reviravoltas no marcador onde começámos bem pois
logo no primeiro minuto Tomás Paçó abriu o marcador e ficámos a ganhar 1-0. No
entanto os catalães marcaram por duas vezes pondo o resultado em 1-2. Mas mais
dois golos leoninos, marcados por Zicky Té e por Hugo Neves, este na recarga a um
penalti por si marcado, puseram de novo o Sporting no comando. Comando este que
não chegou ao intervalo pois os adversários conseguiram mais um golo que fez o
resultado com que se chegou ao intervalo. Começou melhor o Barcelona na 2ª parte
pois logo aos 2 minutos conseguiu adiantar-se no marcador, mas Tatinho ainda
conseguiu o empate a 4 golos. Continuava o jogo muito intenso, com oportunidades
para ambas as equipas, mas os catalães conseguiram o seu quinto golo a sete
minutos do final, não conseguindo os leões voltar a dar a volta ao marcador,
falhando assim o acesso à Final.
Relegados para a disputa dos 3º e 4º lugares defrontaram os leões no domingo a
equipa do Benfica, tendo sofrido uma derrota por 3-6, com 1-2 ao intervalo. Foi um
jogo muito disputado, com oportunidades para cada lado, mas onde os adversários
foram melhores na concretização, muito por culpa do seu guarda-redes, que fez uma
grande exibição. A meio da 1ª parte já os encarnados venciam por 0-2 e só a
segundos do intervalo o nosso guarda-redes, Henrique Rafagnin, a jogar subido na
quadra, conseguiu obter o nosso primeiro golo com um potente remate de longe. A
2ª parte teve um início emocionante mas que em nada nos favoreceu. O Benfica
conseguiu 1-3, Taynan reduz para 2-3, mas depois sofremos o 2-4. Tudo isto em cerca
de um minuto. Como não nos conseguíamos aproximar no marcador, Nuno Dias pôs
a equipa a jogar com o guarda-redes avançado mas aí a 3 minutos do fim foram os
adversários a conseguir aumentar a diferença, conseguindo o 2-5, tendo Zicky
reduzido para 3-5, mas já nos últimos momentos acabámos por sofrer o 3-6. Voltam
os leões do futsal à Liga Placard para se deslocarem a Torres Vedras defrontando, no
domingo 12, o Torreense no início dos play-offs para apuramento do campeão.
A equipa de basquetebol deslocou-se a Gondomar, para a disputa da Final Eight da
Taça Hugo dos Santos, tendo defrontado na meia-final o Benfica sendo derrotada por
66-73, com 32-46 ao intervalo. Muito fizeram os nossos jogadores neste jogo. Com 3
jogadores estrangeiros lesionados, 2 deles já sem condições de actuarem mais esta
época, e além de mais um dispensado também por problemas físicos, restaram
apenas dois jogadores estrangeiros na equipa, que juntando aos portugueses
tentaram fazer o melhor possível, defrontando uma equipa com cinco estrangeiros.
Os adversários dominaram os primeiros dois quartos, chegando ao intervalo a vencer
por 14 pontos, mas os leões recuperaram vencendo os dois quartos finais, e
colocando o resultado a apenas um ponto aos 66-67, a pouco tempo do fim. Mesmo
assim outra razão para a derrota pode-se encontrar na percentagem de lançamentos
de 3 pontos convertidos: 2 convertidos em 25 tentados. Não vai ser fácil o final da
época desta equipa. Os melhores marcadores neste desafio foram Rasaq Yussuf e
Marko Loncovic ambos com 13 pontos obtidos. O próximo jogo será na sexta-feira 10 no PJR para receber a Ovarense no 1º jogo dos quartos-de-final dos play-off da Liga
Bectcic.
As leoas do basquetebol, depois de terem garantindo a vitória na sua serie e a subida
de divisão, foram no domingo até ao Seixal para o último jogo desta fase tendo
vencido por 60-57, com 30-28 ao intervalo. Maria Cruz com 17 pontos e Ana Rua com
13 foram as nossas melhores marcadoras.
Os leões do voleibol foram no sábado ao pavilhão da Luz disputar com o Benfica o
jogo 5 (a negra) da final da Liga UNA Seguros tendo perdido por 1-3, com os parciais
de 21-25, 25-16, 15-25 e 23-25. Foi um jogo muito equilibrado, tirando o 2º e 3º sets
que foram desequilibrados, um para cada lado, e onde no 4º set estivemos na frente
até muito perto do fim, e com um bocadinho de sorte teríamos levado o jogo ao
quinto set que daria melhor ideia do equilíbrio entre as duas equipas e onde não
sabemos o que poderia ter acontecido. Lucas Vanberkel e Wagner Silva ambos com
13 pontos cada e Jan Galabov com 12 foram os principais anotadores deste desafio.
Os leões do hóquei foram no domingo a Barcelos, onde defrontaram o OC Barcelos
no jogo da última jornada desta fase do Campeonato Placard, tendo saído derrotados
por 3-4, com 0-3 ao intervalo. Foi um jogo em que a 1ª parte não nos correu bem,
tendo chegado ao intervalo sem conseguir obter golos e, antes pelo contrário a
sofrer três. Foi melhor a 2ª parte com Nolito a obter o 1º golo logo a abrir, e antes de
meio em apenas um minuto Rafael Bessa e Facundo Bridge restabeleceram a
igualdade. Não houve mais golos até ao minuto final, quando é mostrado cartão azul
a Nolito, Girão ainda consegue defender o livre directo respectivo, mas mesmo ao
cair do pano os visitados conseguiram o seu golo da vitória. Os leões do hóquei vão
disputar agora a meia-final da WSE Champions League com o FC Porto no sábado 11,
no Pavilhão Rosa Mota.
Os leões do andebol depois de um ciclo altamente exigente com os jogos dos
quartos-de-final da EHF European League intercalados com os do Campeonato
Placard, voltaram ao PJR para receberem o ABC em jogo da 4ª jornada e vencerem
por 37-23, com 20-13 ao intervalo. Foi um jogo em que Ricardo Costa deixou de fora
os irmãos Costa, demasiado utilizados e a acusarem algum desgaste físico, desgaste
esse que é de tal modo que ficaram dispensados da convocatória da selecção
nacional. Foi um jogo que começou com os leões a chegarem aos 6-0, e só depois
disso os bracarenses conseguiram o seu primeiro golo. Esta vantagem foi mantida e
aumentada até ao intervalo. A 2ª parte foi semelhante chegando ao fim com o dobro
da vantagem, 14 golos, que tínhamos ao intervalo que era de 7 golos. Este jogo
permitiu também a rotação de jogadores com menos minutos, o que se prova com
Jan Gurri a ser o melhor marcador com 7 golos, bem acompanhado por Salvador
Salvador, João Gomes e Orri Porkelsson todos a obterem seis golos. O próximo jogo
da equipa está previsto para o dia 18 no Pavilhão da Luz na visita ao Benfica em jogo
da 5ª jornada do Campeonato Placard.